Quando os rebentos formados na fase de proliferação (2-3 cm) foram isolados (Fig. 15a) e transferidos para meio MS sem reguladores de crescimento observou-se a formação de raízes (Fig. 15b). As raízes começaram a aparecer 2-3 semanas após a transferência para este meio MS e, em geral, 2-3 raízes eram produzidas em cada rebento (Fig. 15b). O enraizamento, que variou entre 46% e 60%, não foi afetado pelas concentrações de BA utilizadas na fase de proliferação (Tabela 14). Além disso, a taxa de formação de raízes não aumentou na presença de IBA (dados não apresentados). Após enraizamento, as plântulas foram transferidas para vasos e cobertas com plástico para reduzir a perda de água (Fig. 15c) e mantidas no fitotrão.
Tabela 14: Enraizamento em meio base MS de rebentos caulinares de D. carota subsp. halophilus produzidos in vitro em diferentes concentrações de BA.
BA (mg/L) - meio de proliferação onde se formaram os rebentos a enraizar em meio MS |
Explantes inoculados em meio base MS |
Nº de explantes enraizados |
Enraizamento (%) |
0,1 |
285 |
132 |
45,7 ± 5,6 a |
0,2 |
303 |
193 |
59,7 ± 5,8 a |
0,5 |
752 |
447 |
59,3 ± 2,5 a |
1 |
615 |
311 |
54,1 ± 7,8 a |
2 |
456 |
223 |
55,6 ± 4,4 a |
Cada valor é a média com erro padrão de três réplicas. Valores nas colunas seguidos pela mesma letra não são significativamente diferentes (Teste de Tukey, P < 0,05).
A percentagem de aclimatação foi de cerca de 95%. Das 37 plantas envasadas 35 plantas foram plantadas com sucesso nos viveiros do Jardim Botânico (Fig. 15d), onde produziram raízes carnudas (Fig. 15e) e flores (Fig. 15f), sem alterações morfológicas.
Na instalação in situ de Daucus e após um período de 3-6 meses nos viveiros do JBUC 6 plantas foram instaladas no Cabo S. Vicente, Algarve, em fevereiro, sendo 2 maiores (tendo vegetado um ano em viveiro) e 4 menores (instaladas em viveiro durante um mês). Foram monitorizadas em abril e mantiveram-se em boas condições onde cresceram normalmente (Fig. 15g).
No ano seguinte, visitadas em finais de maio, as duas plantas maiores puderam completar o ciclo, florir e produzir sementes (Fig.15h), que se revelaram viáveis, após testes de germinação. A mesma situação foi verificada com as restantes plantas, no ano seguinte.
Todas as plantas foram colhidas e elaboradas folhas de herbário que foram depositadas no Herbário COI.
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