J�lio Fernando Seara Sequeira da Mota Lob�o
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No que diz respeito � metodologia adoptada, ser�o realizados v�rios testes, considerando tanto os dados que comp�em todo o per�odo da amostra, como os dados que se referem a momentos particulares, identificados como per�odos de crise, ocorridos entre os anos de 1993 e 2004.
3.2.1 Testes de Correla��o
Proceder-se-� ao c�lculo das correla��es existentes entre as rendibilidades dos v�rios mercados. Com estes elementos pretende-se, em primeiro lugar, testar se as correla��es encontradas s�o, quer individualmente quer em conjunto, diferentes de zero utilizando para o efeito, respectivamente, o teste de signific�ncia estat�stica do coeficiente de correla��o de Pearson e o r�cio de verosimilhan�a (RV) (Pindyck e Rotemberg, 1990). Em segundo lugar, averigua-se se se pode identificar alguma tend�ncia nas correla��es calculadas ano a ano uma vez que este tipo de an�lise em sub-amostras possibilita um estudo mais detalhado da evolu��o do respectivo indicador. Por fim, estudam-se as correla��es no sentido de perceber se os valores encontrados s�o significativamente superiores nos per�odos de crise face aos que se observam nos per�odos tranquilos. Utilizaremos, para este efeito, o teste t de heterocedasticidade em duas sub-amostras proposto por Forbes e Rigobon (2002).
Como complemento do coeficiente de correla��o convencional utilizar-se-�o ainda dois outros indicadores. Primeiro, faremos o c�mputo do indicador de correla��o proposto por Erb et al. (1998), calculado a partir da maior frac��o de pa�ses que evidenciam varia��es de rendibilidade de id�ntico sinal (positivo ou negativo). Em seguida, faremos uso do c�lculo das correla��es entre as volatilidades medidas pelo desvio-padr�o das rendibilidades dos diversos mercados.
O coeficiente de correla��o � a medida mais intuitiva de cont�gio captando os comovimentos de curto prazo entre os mercados. Se as correla��es aumentarem significativamente, existem motivos para acreditar que os mercados se afastaram das rela��es ditadas pelos movimentos habituais dos fundamentais. Se, ao contr�rio, as correla��es n�o aumentarem de forma significativa, ent�o os mercados estar�o simplesmente a reagir a choques comuns.
No ap�ndice D referimo-nos mais desenvolvidamente aos testes de signific�ncia dos coeficientes de correla��o adoptados.
3.2.2 Testes de Kolmogorov-Smirnov
Procederemos � realiza��o dos testes de Kolmogorov-Smirnov com o objectivo de aferir se as caracter�sticas estat�sticas da fun��o da distribui��o da amostra se alteram, significativamente, no per�odo de crise face a um per�odo considerado tranquilo. Como forma de aumentar a robustez do teste levamos ainda a cabo o seu c�lculo comparando as caracter�sticas estat�sticas da distribui��o de probabilidade da s�rie no per�odo de crise face a todo o per�odo da amostra.
Uma altera��o significativa nas caracter�sticas estat�sticas das s�ries da amostra constitui uma indica��o de que o processo de gera��o dos dados se alterou, o que configura a exist�ncia de cont�gio nesta acep��o.
Pela sua natureza, os testes de igualdade das distribui��es de Kolmogorov-Smirnov ser�o apenas aplicados aos per�odos de crise seleccionados e n�o a todo o per�odo da amostra.