Tesis doctorales de Economía


ESTUDO COMPARATIVO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DE REVESTIMENTO VIA ÚMIDA NO BRASIL E NA ESPANHA

Yolanda Vieira de Abreu



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6.2. Indicador econômico-físico-termodinâmico de eficiência energética (IEFTEE ou Iecee) para energia elétrica

O indicador econômico-físico-termodinâmico de eficiência energética (Ieeee) será construído utilizando-se os valores de consumo de energia elétrica, entre 1998 a 2000 para a ICRVU brasileira e espanhola.

O cálculo dos preços de energia elétrica brasileira foram calculados pela tarifa média para as indústrias em dólares/kWh. O valor do dólar utilizado para o Brasil foi a valor médio anual e para a Espanha o valor foi cedido em dólar para o kWh pelo ITC/Castellón. A diferença dos valores em dólares por metro quadrado entre as ICRVU brasileira e espanhola é de aproximadamente 26,31% para o ano 2000. Essa diferença apresentada tem que ser considerada também a partir da fonte de energia utilizada para a produção da energia elétrica, que no caso da Espanha é o GN importado da Argélia, enquanto no Brasil essa energia é produzida por energia hidráulica, que tem um custo muito inferior ao GN.

A energia elétrica no Brasil mesmo sendo de origem hidráulica, não chega a ser muito mais barata do que a energia provinda do GN, porque a formação da tarifa básica brasileira atual do kWh leva em consideração a introdução das termoelétricas à GN na matriz elétrica brasileira.

Portanto, o valor do kWh da energia elétrica brasileira, chega a ser mais barato, devido muito a variação do valor do Real em relação ao dólar, isso pode ser observado pelo valor em US$ee/kWh para os diferentes anos. Enquanto o kWh em dólar para a ICVRU espanhola se mantém durante os anos estudados.

6.3. Algumas comparações entre o Iee e o Iec para a energia térmica e elétrica

A Tabela 24 mostra os resultados dos Ieeee com os Iecee, para as ICRVU brasileira e espanhola para os anos entre 1998 e 2000. Esta mostra que para o ano 2000, quando o valor monetário da energia elétrica diminui, o consumo da mesma sobre para a ICRVU brasileira.

Porem, para a ICRVU espanhola o consumo da energia elétrica aumentou mesmo com o preço da energia subindo. Para a ICRVU espanhola tal comportamento pode ser justificado pelo aumento das vendas e pelo aumento da intensidade energética entre 1999 para 2000.

Na Tabela 25 mostra que para o ano 2000 o consumo de energia térmica por metro quadrado de produto na ICRVU brasileira diminuiu e o preço aumentou e a ICRVU espanhola se comportou da mesma forma. Porém, quando se analise o ano de 1999, verifica-se que mesmo o preço mantendo-se o mesmo de 1998, o consumo de energia aumenta na ICRVU brasileira e com referencia a ICRVU espanhola o preço diminui e o consumo também.

A Tabela 26 mostra os valores de consumo e preço em US$ do GN/m2, tanto para a ICRVU brasileira como para a espanhola nos anos de 1998 e 1999. Essa tabela foi construída para mostrar que quando se compara o consumo de GN/m2 da ICRVU brasileira e da espanhola, não existe uma grande diferença no consumo, como acontece quando se incluem os valores de preço e consumo dos outros energéticos utilizados na matriz energética da ICRVU brasileira. Um outro dado importante é que a tarifa estipulada para o GN no Brasil é mais baixa que na Espanha, esse dado leva as empresas brasileiras, mesmo gastando mais GN/m2, ter um custo menor que uma ICRVU espanhola. O consumo em kcal/m2 em 1999 aumenta em relação a 1998 é seu custo abaixa, em relação a 1998, enquanto que na ICRVU espanhola o consumo diminui e o custo aumenta. As empresas brasileiras começam após 1999 a utilizar o GN, porém de todas as empresas pesquisadas, somente uma utiliza este energético, as outras mesmo após 2000, continuavam utilizando outros energéticos junto com o GN. A maioria das empresas pertencente a ICRVU brasileira que esta utilizando o GN, trocou o uso do GLP por GN, mas não aboliu completamente o uso de outros energéticos na produção. Tal procedimento faz com que uma das empresas pesquisadas consiga um valor de 17 kcal/m2 em 2000, individualmente, o que é um indicador físico-termodinâmico de eficiência energética excelente para esta indústria e para 2000.

Embora essa empresa tenha afirmado que a partir de 2002, usaria somente o GN, o que com certeza aumentará esse valor de consumo.

No próximo capitulo, será realizada a conclusão desse trabalho.


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