Tesis doctorales de Economía


ESTUDO COMPARATIVO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DE REVESTIMENTO VIA ÚMIDA NO BRASIL E NA ESPANHA

Yolanda Vieira de Abreu



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7. Conclusões e sugestões para futuros estudos

A conclusão geral final deste estudo parte do alcance obtido pelos objetivos específicos propostos quando do seu inicio. Tais objetivos são os seguintes:

• Descrever os principais focos de consumo energético no segmento industrial de cerâmica para revestimento via úmida.

• Desenvolver ou adaptar os indicadores de eficiência energética, mais compatíveis com os dados disponíveis nesse segmento industrial, tanto para o Brasil como para a Espanha.

• Utilizar os indicadores explanatórios e explicativos, para explicar os resultados e fazer considerações necessárias para melhor compreensão destes.

Neste estudo, os principais focos de consumo energético no segmento industrial de cerâmica para revestimento com processo via úmida foram detalhados minuciosamente nos Capítulos 3, 4 e 5. Por sua vez, os indicadores físico-termodinâmicos e os econômicos foram desenvolvidos nos Capítulos 5 e 6. Os indicadores explanatórios e explicativos permeiam todo o trabalho, uma vez servem para explicar, esclarecer, justificar e situar os demais resultados do trabalho no contexto teórico, econômico, social e político de sua época.

Pode-se observar no desenrolar do estudo que o conjunto de energéticos utilizados, pela maioria da ICRVU brasileira, para produzir a energia térmica até 1999 foi o seguinte: carvão mineral, gás liqüefeito de petróleo, óleo combustível, gás pobre de carvão e gás natural sendo que poucas empresas utilizaram somente gás natural. Por outro lado, a ICRVU espanhola utiliza praticamente somente de gás natural. É importante destacar que a ICRVU espanhola produz a eletricidade necessária para seu consumo através da cogeração com gás natural, enquanto a ICRVU brasileira a compra da concessionária.

Os principais resultados obtidos podem ser resumidos nos seguintes itens:

• Quando aplicados o Iee e o Iec, pode-se verificar que as empresas brasileiras até 1999 ao utilizarem várias fontes de energia, não incluindo o gás natural, obtinham como resultado um melhor desempenho na eficiência energética, uma vez que necessitavam de menos calorias por metro quadrado de produto do que a Espanha e também tinham um custo muito menor.

• A ICRVU brasileira que utiliza somente gás natural até 1999 consumia muito mais quilocalorias por metro quadrado produzido de cerâmica que a ICRVU espanhola. Em 2000 quando mais empresas brasileiras começam a utilizar o gás natural como principal energético, as quantidades em quilocalorias gastas para produzir um metro quadrado estão acima dos conseguidos pela ICRVU espanhola, porém estes estão se aproximando desta última.

• O fato de a ICRVU brasileira consumir mais GN por metro quadrado de produto final, muito provavelmente, é conseqüência das máquinas e dos equipamentos estarem adaptados para utilizar os energéticos locais disponíveis. Outro hipótese que complementa a anterior é o fato dos técnicos brasileiros estarem adaptando-se a essa nova tecnologia.

Enquanto o uso daquele conjunto de energéticos anteriores foi utilizado aproximadamente nos últimos quarenta anos, o gás natural é de expansão mais recente na matriz energética da ICRVU brasileira. Para essa alteração tecnológica faz-se necessário um tempo maior para o desenvolvimento de novos métodos que possam utilizar todo o seu poder calorífico desse energético. Faz parte, também, dessa fase de adaptação a perda de rendimento nas máquinas antigas, por estas estarem reguladas para utilizar outros energéticos. Além disso é importante adaptar a formulação da massa à nova situação.

• O indicador econômico mostra que a ICRVU brasileira tem menores custos com energéticos que a Espanha. Quando se compara o uso do gás natural na ICRVU espanhola e brasileira a diferença não é muito grande – chegam a serem parecidos – enquanto comparado com o uso de vários outros energéticos em conjunto, o custo da ICRVU brasileira é muito mais baixo.

• Quanto ao indicador de eficiência energética para a energia elétrica, não existem grandes diferenças quanto ao consumo. A maior diferença esta no custo desta fonte de energia.

Porém esta diferença nos preços não deverá se manter com a introdução, na matriz energética brasileira, da geração térmica à gás natural, que por sua vez tenderá a elevar a tarifa de energia elétrica.

• A vantagem da ICRVU espanhola está em relação ao meio ambiente e isso no curto prazo trará vantagens competitivas e menor custo de emissão de CO2. A ICRVU brasileira necessita adaptar-se à nova tecnologia e depois disso poderá vir a desenvolver técnicas que poderão proporcionar um uso mais eficiente do GN, como aconteceu com o conjunto de fonte de energia utilizado anteriormente.

Pode-se concluir que os indicadores de eficiência energética construídos para a indústria de cerâmica para revestimento com produção via úmida, corresponderam às expectativas de demonstrar de modo fácil e transparente a posição destas empresas em relação à eficiência energética e as implicações ambientais e econômicas que poderão vir a ocorrer dependendo da escolha do energético.

Sugestões para próximos estudos

Interessante seria daqui a algum tempo ser realizado um estudo sobre a evolução da eficiência energética após a implantação do GN na maioria das empresas brasileiras e comparálos novamente com a ICRVU espanhola.

A conclusão geral final deste estudo parte do alcance obtido pelos objetivos específicos propostos quando do seu inicio. Tais objetivos são os seguintes:


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