Profª Dr.ª Marcela do Nascimento Padilha
Departamento de Turismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
marcelapadilha.uerj@gmail.com
Prof. Dr. Reinaldo Pacheco
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
repacheco@usp.br
RESUMO
“A praça é do povo como o céu é do condor!”, disse o grande poeta Castro Alves no século XIX. No entanto, no século XXI ainda é preciso que cidadãos reivindiquem o uso e a apropriação dos espaços públicos para o ócio e práticas de lazer. Na cidade de Teresópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, um dos seus principais espaços públicos se transforma em um dos pontos turísticos mais visitados nos fins de semana e feriados, quando a praça Higino da Silveira recebe a Feirarte, tradicional feira de artesanato da cidade. Isto não seria um problema não fosse o fato de que, de segunda a sexta-feira, os 20 mil metros quadrados da praça ficam praticamente vazios. Por quê? Por que o valor de uso foi superado pelo valor de troca? É possível que o espaço do cidadão seja também o espaço do consumo? São estas perguntas que tentamos responder ao longo deste artigo.
Palavras-chave: Feira de artesanato, praça pública, espaço público e espaço de consumo, cidadania, turismo em Teresópolis.
ABRSTRACT
“The square belongs to the people as the sky belongs to the condor!”, said the great poet Castro Alves in the 19th century. However, in the 21st century it is still necessary for citizens to demand the use and appropriation of public spaces for leisure practices. In the city of Teresópolis, in the mountainous region of the state of Rio de Janeiro, one of its main public spaces becomes one of the most visited tourist place on weekends and holidays, when Higino da Silveira square hosts Feirarte, a traditional city crafts. This would not be a problem were it not for the fact that from Monday to Friday, the square's 20,000 square meters are practically empty. Why? Why was the use value exceeded by the exchange value? Is it possible that the space of the citizen is also the space of consumption? These are the questions we try to answer throughout this article.
Key words: handicraft fair, public square, public space and space of consumption, citzenship, tourism in Teresópolis.
ESPACIO PUBLICO O ESPACIO DE CONSUMO?
EL CASO DE LA PRAA HIGINO DA SILVEIRA, UN LUGAR TURÍSTICO EN LA CIUDAD DE TERESÓPOLIS/RJ
RESUMEN
"¡La plaza pertenece a la gente como el cielo pertenece al cóndor!", dijo el gran poeta Castro Alves en el siglo XIX. Sin embargo, en el siglo XXI todavía es necesario que los ciudadanos exijan el uso y la apropiación de espacios públicos para el ocio y la recreación. En la ciudad de Teresópolis, en la región montañosa del estado de Río de Janeiro, uno de sus principales espacios públicos se convierte en uno de los lugares turísticos más visitados los fines de semana y días festivos, cuando la plaza Higino da Silveira alberga Feirarte, tradicional feria de artesanías de la ciudad. Esto no sería un problema si no fuera por el hecho de que, de lunes a viernes, los 20.000 metros cuadrados de la plaza están prácticamente vacíos. ¿Por qué? ¿Por qué el valor de cambio excedió el valor de uso? ¿Es posible que el espacio del ciudadano sea también el espacio del consumo? Estas són las preguntas que intentamos responder a lo largo de este artículo.
Palabras Clave: Feria de artesanía, plaza pública, espacio público y espacio de consumo, ciudadanía, turismo en Teresópolis.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Marcela do Nascimento Padilha y Reinaldo Pacheco (2020): “Espaço público ou espaço de consumo? o caso da Praça Higino da Silveira, um lugar turístico da cidade de TERESÓPOLIS/RJ”, Revista Turydes: Turismo y Desarrollo, n. 28 (junio/junho 2020). En línea:
https://www.eumed.net/rev/turydes/28/espaco-publico-consumo.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/turydes28espaco-publico-consumo