Observatorio Economía Latinoamericana. ISSN: 1696-8352


ANALISE DE MERCADO DO PESCADO NO MUNICÍPIO DE BELÉM EM 2018

Autores e infomación del artículo

Fabrini Quadros Borges*

Universidade da Amazônia – UNAMA; Brasil

fabrini.borges@gmail.com

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RESUMO: O artigo analisa o perfil dos consumidores de peixe no município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Os dados foram obtidos a partir de um formulário de pesquisa disponibilizado pela ferramenta Google Docs junto a uma rede de contatos constituída por trabalhadores e estudantes com diversos graus de formação e renda. Foram validados 200 questionários. Os resultados demonstram que 59% dos entrevistados afirmam não gastarem mais de 50 R$/mês com carne de pescado. O supermercado foi o local com maior preferência para compra do produto (66,5% dos consumidores). Com relação à verificação do frescor do peixe, 91% responderam que a aparência é um dos principais critérios na avaliação do peixe. Os consumidores com formação de nível médio e superior revelaram que o acesso a informações sobre a origem do peixe, qualidade e validade do produto favorecem suas decisões de compra. Em geral, o consumidor Belenense aprecia bastante a carne de peixe, principalmente em função de fatores culturais e pela abundância do produto na região, 58% dos questionados afirmam que consomem a carne de pescado pelo prazer de degustar a iguaria. O perfil do consumidor de peixe na região Belenense, ao longo dos anos, se tornou mais crítico e exigente com relação à qualidade do produto ofertado e quanto ao local de preferência para realizar suas compras que, agora, passou a ser o supermercado em detrimento da feira livre.

PALAVRAS-CHAVE: Belém; Consumidor; Mercado; Pescado.

This article analyzes the profile of fish consumers in the municipality of Belém, State of Pará, Brazil. The data were obtained from a search form provided by the Google Docs tool along with a network of contacts made up of workers and students with varying degrees of training and income. 200 questionnaires were validated. The results show that 59% of those interviewed say they do not spend more than 50 R $ / month on fish meat. The supermarket was the most preferred place to purchase the product (66.5% of consumers). Regarding the fish freshness check, 91% answered that the appearance is one of the main criteria in fish evaluation. Consumers with a high school education and higher education have shown that access to information on the origin of the fish, quality and validity of the product favors their purchasing decisions. In general, the Belenian consumer greatly appreciates fish meat, mainly due to cultural factors and the abundance of the product in the region, 58% of respondents say that they consume fish meat for the pleasure of tasting the delicacy. The profile of the fish consumer in the Belenense region over the years has become more critical and demanding regarding the quality of the product offered and the place of preference to carry out their purchases, which has now become the supermarket to the detriment of free fair

KEYWORDS: Belém; Consumer; Marketplace; Fish.

Para citar este artículo puede uitlizar el siguiente formato:

Fabrini Quadros Borges (2019): "Analise de mercado do pescado no município de Belém em 2018", Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, (febrero 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/oel/2019/02/mercado-pescado-belem.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/oel1902mercado-pescado-belem


  1. INTRODUÇÃO

O pescado é um alimento importante na dieta de inúmeros grupos populacionais, não apenas como fonte de proteínas de alta qualidade nutricional, mas ainda como reserva significativa de ácidos graxos poli-insaturados da série ômega 3 (ω-3), aos quais são atribuídos numerosos benefícios à saúde humana (RAMOS FILHO et al., 2008), por esta razão, aconselhável o consumo de pelo menos três refeições com peixe por semana.
Atualmente, existem alguns países, como o Chile, em que o pescado é uma fonte geradora de emprego e lucro, de forma que, a pesca e o comércio de pescado são atividades que representam, a muitos, sua principal fonte de renda. Ou seja, o pescado não só possui grandes benefícios comprovados à saúde, como também tem grande da importância econômica. Sendo assim, é importante a realização de estudos voltados para esse alimento.
Observa-se que na maioria dos trabalhos desenvolvidos sobre alimentos no Brasil privilegia a produção ou o abastecimento, sendo poucos os dados disponíveis sobre o consumo alimentar. Dessa forma, reforça-se a necessidade da realização de pesquisas sistemáticas que cuidem da observação direta dos vários agentes sociais, tendo o consumidor como objeto central da cadeia agroalimentar. As empresas precisam cada vez mais estudar esta área de comportamento, porque ao longo do tempo tudo muda, até as pessoas mudam e se adaptam aos novos ambientes. Segundo Engel et al. (2000), o comportamento do consumidor deve ser estudado para entender as atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos, sendo interessante incluir processos decisórios antes e após as ações.
Questionamentos sobre consumo, mudanças, percepções, representações, gostos e práticas, ou seja, sobre as estratégias alimentares, poderiam revelar os vários aspectos relacionados à alimentação para diferentes grupos socioeconômicos. Além disso, do ponto de vista da oferta, poderiam ser analisadas as estratégias da produção e da distribuição e sua   repercussão junto aos consumidores, assim como o papel das políticas no fenômeno de substituições alimentares e na introdução de novos hábitos de consumo.  
Diante deste contexto, este estudo pretende questionar: qual o perfil do consumidor Belenense e qual percepção de valor no setor de pescado pelos consumidores no município de Belém? A compreensão dessas questões irá auxiliar a determinação de aprimoramentos ao longo da cadeia, dessa forma, contribuir para aumentar a competitividade do setor.
Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral caracterizar o perfil do consumidor Belenense de pescado, com base na aplicação de questionários, levando em consideração fatores como: gênero, faixa etária, renda familiar, grau de escolaridade. Para isso tentou atender os objetivos específicos: investigar os hábitos de consumo do consumidor de pescado; analisar as preferências dos clientes e investigar as percepções dos consumidores sobre os atributos de qualidade do peixe.
O estudo é justificado pela necessidade de conhecer o comportamento do consumidor final de Belém, de maneira a favorecer possibilidades estratégicas para o setor de pescado nesse município paraense e pela utilidade em entender a dinâmica de percepção de valor neste segmento na intenção de fornecer aprimoramentos pontuais ao longo da cadeia e assim contribuir ao aumentar da competitividade do setor.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO;

2.1 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO MERCADO DE PEIXE.

Como esse estudo pretende caracterizar o perfil dos consumidores de peixe no município de Belém, no Estado do Pará, bem como identificar a preferência pelo local de compra e os fatores que determinam suas escolhas, esse tópico abordará a importância do estudo do comportamento do consumidor e a produção e consumo de pescado no Brasil.
Churchill e Peter (2007, p. 146), conceituam comportamento do consumidor como “os pensamentos, sentimentos e ações dos consumidores e as influências sobre eles que determinam mudanças”. Ou seja, esses fatores que influenciam os consumidores à efetuarem uma compra são bem variáveis e bastante complexos, pois não há um padrão de reação de cada consumidor diante de determinado produto ou serviço em que este consumidor está adquirindo e as influências que influenciam o consumidor a comprar podem ser pessoais, psicológicas, sociais e culturais, as quais também podem variar de acordo com o meio em que vive este consumidor.
De acordo com Sheth et al. (2001), estudar o comportamento do consumidor equivale a compreender as pessoas em seu papel de clientes, isto é, verificar que produtos elas compram, como elas os compram, como os pagam e qual sua experiência com eles. Essas perguntas determinam se o tipo de consumidor representado por uma pessoa estaria nas perspectivas do produto ou serviço ofertado pela organização, que tipo de alterações no projeto dos determinados produtos ou serviços poderiam atrair essa pessoa ou o tipo de clientes que ela representa, como esse produto ou serviço lhe poderia ser oferecido e ainda que valor o produto poderia possuir para ela.
Desta forma, a compreensão do comportamento do consumidor é função essencial do marketing, pois o resultado desta compreensão leva a cumprir plenamente os objetivos atingindo, de forma efetiva, o mercado de bens e serviços apropriados satisfazendo as necessidades e desejos dos consumidores, e, além disso, colaborando ao alcance do sucesso da empresa (SAMARA & MORSCH, 2005).
Para entender o perfil do consumidor, é necessário entender como acontece o processo de decisão de compra do consumidor e as suas etapas, e, então, os perfis dos consumidores. Menezes (2010) destaca que a tomada de decisão de compra é um momento muito importante para o consumidor e é através dela que os profissionais de marketing poderão entender como esses consumidores agem, pensam e o que influencia seu comportamento. Para o estudo do comportamento do consumidor, a tomada de decisão de compra refere-se à comparação entre marcas, preço, disponibilidade e a forma de conquistar o consumidor à compra daquele produto que visa satisfazer a sua necessidade.
O processo de decisão de compra inicia-se através de uma necessidade, que faz com que o consumidor chegue à conclusão de que ele realmente necessita fazer algo que satisfaça este estímulo percebido. A compreensão das necessidades do consumidor passa a ser fundamental na ampliação da possibilidade de acerto das mudanças pertinentes às relações de causa e efeito que gerenciam a mente humana para a compra de mercadorias, assim como, na ampliação da possibilidade de entendimento da educação desse consumidor ao longo do seu relacionamento com as empresas que comercializam produtos. Logo, em seu comportamento de compra é observado o que influenciará o processo de decisão desta compra. 
Em suma, o conhecimento dos meandros do comportamento do consumidor de pescado tende a possibilitar a construção de estratégicas na medida em que o comportamento do consumidor é resultado de estímulos de marketing introduzidos: por uma empresa - por meio das características produto, de preço, de promoção e propaganda e de estratégia de distribuição; e pelo ambiente - por meio de fatores econômicos, tecnológicos, políticos, culturais, sociais, pessoais e psicológicas do comprador. Destaca-se ainda que nos mercados de carne verifica-se frequentemente o efeito de substituição, seja entre carnes de espécies diferentes, ou entre cortes de uma mesma espécie (VINNARI, 2008), a questão de segurança do alimento, os impactos ambientais, as formas de produção, ao bem-estar animal e a procedência dos produtos (LATVALA et al., 2012), o que deixa mais desafiador ainda o estudo deste importante segmento de atividade econômica.

2.2. PRODUÇÃO E CONSUMO DE PESCADO NO BRASIL

O Brasil dispõe de condições naturais muito favoráveis à produção de pescados, pois apresenta uma extensa faixa costeira e, aproximadamente, 13% do total da reserva de água doce disponível no mundo (SIDONIO et al., 2012). Outros aspectos favoráveis são o clima propício para o crescimento de organismos cultivados e a diversidade de espécies existentes. Entretanto, alguns fatores como a falta de investimentos no setor pesqueiro, manejo inadequado dos estoques, degradação das áreas de reprodução, hábito alimentar da população, preço elevado do produto, entre outros, contribuem para o baixo consumo de pescado no país. Por isso, a produção aquícola nacional ainda apresenta números incipientes se comparada a dos maiores produtores mundiais, como a China, a Índia, o Vietnã e a Indonésia (FAO, 2014b)
Alguns Estados apresentam cadeias de produção em estágios mais avançados de estruturação, sendo autossustentáveis no que diz respeito aos insumos básicos e na capacidade de beneficiamento, enquanto outros são menos competitivos e necessitam de maiores investimentos. O estado do Pará se enquadra no segundo grupo, mesmo apresentando condições naturais privilegiadas para o desenvolvimento das mais diversas modalidades aquícolas (Brabo, 2014). A Região Norte é o grande destaque nacional no consumo de pescado, com ingestão per capita de 17,54 kg/hab./ano. O Estado do Amazonas é o maior consumidor per capita do país, com 30 kg/hab./ano e o Estado do Pará aparece com 18,69 kg/hab./ano (IBGE, 2013). Essa ênfase no consumo de pescado na região está associada a fatores culturais adquiridos dos povos indígenas, diversidade de espécies disponíveis e à variedade de receitas da gastronomia regional que tornam esse consumo maior que a média nacional.
Apesar das modificações culturais na alimentação familiar, os indivíduos do sexo feminino ainda são os responsáveis, na maioria das vezes, pela quantidade e qualidade dos alimentos contidos no lar familiar, bem como pelo tipo de preparação. Por isso são expostos com maior frequência que os homens às informações relacionadas aos alimentos, alimentação e nutrição, tendendo, portanto, a importar-se mais com a qualidade deste produto (SCHLINDWEIN; KASSOUF, 2007).
Embora não seja unanimidade entre os estudos com consumidores, nota-se que os indivíduos do sexo feminino tendem a se preocupar mais com a ingestão de alimentos saudáveis do que os homens (PIENIAK et al., 2010; VERBEKE; VACKIER, 2005). Ou seja, do mesmo modo que podem aumentar a frequência de consumo de frutas, legumes e verduras (FIGUEIREDO; JAIME; MONTEIRO, 2008), podem, inclusive, consumir com maior frequência as opções protéicas que tenham pouca quantidade de gordura saturada, colesterol e calorias, como é o caso do peixe.

PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR:
É importante ressaltar que quando se objetiva entender as diferenças de comportamento em um local de consumo para outro, deve-se levar em consideração o contexto do momento, que são situações específicas que podem ocorrer e influenciar na percepção do consumidor sobre os diferentes atributos da qualidade e consequentemente no consumo. Ou seja, de acordo com a situação momentânea, o indivíduo poderá ou não optar por um peixe (LEEK; MADDOCK;FOXALL, 2000). Pode-se tomar como exemplo o caso de um restaurante em que o indivíduo possua baixa confiança quanto aos aspectos higiênicos e sanitários.
Neste caso, a chance de se consumir alimentos que sejam pouco manipulados e que possuam menor perecibilidade é aumentada. Em um estabelecimento já conhecido ou que possua diversos pratos de peixe no cardápio, por exemplo, o sujeito pode se sentir mais confortável em consumir este alimento, devido a qualidade percebida neste contexto.
Os consumidores, de maneira geral, quando consomem peixe em restaurantes, atribuíram maior importância estatisticamente significativa para os atributos "risco à saúde" e "aspectos sensoriais" do que quando consomem este alimento no domicílio.
Quanto aos aspectos sensoriais, este resultado já era esperado, uma vez que, como supracitado em diversos pontos da presente discussão, as variáveis que compreendem o sabor, aroma, aparência e textura, tem se mostrado como de maior impacto na escolha por um prato de peixe. Este fato é observado em diversos estudos da área de comportamento do consumidor, independentemente do alimento estudado, onde o sabor apresenta-se como principal item sensorial. É interessante destacar o estudo de Paula e Dencker (2007) que ao avaliar o comportamento dos consumidores em restaurantes, identificou que o sabor foi um dos aspectos citados como de maior relevância durante uma refeição.
Além disso, há o fato de que, por se tratar de um alimento com alta perecibilidade e que apresenta maior risco de contaminação por diferentes fatores (origem duvidosa, manipulação incorreta, entre outros), os consumidores podem, inclusive, importar-se mais com os aspectos sensoriais deste alimento para verificar se o produto apresenta-se em boas condições, uma vez que alimentos estragados possuem modificações significativas nas suas características sensoriais, e dependendo do grau da contaminação estas são facilmente perceptíveis (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008).

  1. MÉTODO

Essa pesquisa pode ser classificada quanto aos fins e quanto aos meios de investigação. Quanto aos fins, esta investigação classifica-se como explicativa, pois objetiva esclarecer o perfil do comportamento do consumidor final de pescado do município de Belém, no estado do Pará. Para tal, também é descritiva, pois procura identificar aspectos pertinentes às características deste consumidor final. Quanto aos meios, esta investigação é classificada basicamente como pesquisa de campo na medida em que realizou um levantamento de dados junto a consumidores de peixe no município em pauta.
O método utilizado foi um levantamento do tipo survey não supervisionado (não há um entrevistador presente). As pesquisas desse tipo se caracterizam pela interrogação das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, fazer-se inferências a partir dos dados coletados. Foi elaborado um formulário contendo perguntas semiestruturadas visando obter dados sobre o perfil socioeconômico dos consumidores de peixe no município de Belém -PA, bem como quanto ao local de compra preferido, aspectos do seu consumo e percepção da qualidade do peixe adquirido pelos consumidores. O formulário foi disponibilizado pela ferramenta Google Docs, no período de 26 de março e 03 de abril de 2018, tendo sido apresentado na forma de link com uma mensagem introdutória explicando os propósitos da pesquisa e a forma de preenchimento do instrumento, assim como assegurando a não identificação individual de nenhuma resposta.
Inicialmente, os entrevistados foram interrogados quanto a dados pessoais, que permitissem caracterizá-lo de acordo com seu nível de renda, escolaridade e faixa etária. Em seguida, as indagações foram sobre o hábito de consumo de carnes, de forma geral, comparando frequências de consumo das carnes de frango, de peixe e bovina. Por fim, as questões concentraram-se na carne de pescado, incluindo, dentre outros, avaliação de preço, espécies preferidas, além de aspectos que influenciavam a compra, como fatores importantes na escolha do ponto de venda e na escolha do produto.
Os dados foram exportados para uma planilha eletrônica do Microsoft Excel© versão 2016. A partir do uso desse aplicativo, os dados foram analisados e, posteriormente, confeccionados gráficos e tabelas para apresentar os resultados da pesquisa.

  1. CONCLUSÃO

O consumidor de Belém aprecia bastante o pescado. Apesar disso, observou-se um baixo consumo do pescado, com 17, 5% dos que foram pesquisados, não consomem o pescado. E 55% consomem apenas 1 vez por semana. Isso pode ser justificado, pelo fato de a carne bovina ser a preferência de 62% das pessoas questionadas, enquanto que o pescado foi de 17,5%.
Em relação ao local, o supermercado e as feiras livres, foram os que tiveram maior escolha com respectivamente, 66,5% e 61%. Esses locais foram escolhidos por atender os requisitos principais na escolha do local, que foram, a qualidade dos produtos vendidos e higiene do ambiente.
E em relação ao pescado, o aspecto mais importante na hora da compra foi a aparência do produto, com 91%. Enquanto que a forma de preparo mais escolhida pelos entrevistados foi o frito (79%), seguido do assado com 72%.
Levando em consideração a relevância nutricional que a composição do peixe apresenta, o setor público pode estabelecer metas que visam esclarecer as principais informações associadas à este alimento, tais como aquelas relacionadas aos principais contaminantes e suas particularidades, e principalmente, realçar os benefícios de modo que o consumo seja estimulado da forma correta. De todo modo, é necessário criar ações, no Brasil, para mostrar ao consumidor a relevância de se verificar a procedência dos pescados. Outras decisões podem ser tomadas pelo setor público com base no que foi estudado neste trabalho, tais como o desenvolvimento de informes acessíveis que esclarecessem o consumidor quanto ao reconhecimento de um peixe próprio para o consumo, bem como um instrumento detalhado que ajude no preparo.

REFERÊNCIAS

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CHURCHILL JR., G. A. & Peter, J. P. (2007). Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva.

ENGEL, J. et al. Comportamento do consumidor. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

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FIGUEIREDO, I. C. R.; JAIME, P. C.; MONTEIRO, C. A. Fatores associados ao consumo de frutas, legumes e verduras em adultos da cidade de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 5, p. 777-785, 2008.

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SIDONIO, L.; CAVALCANTI, I.; CAPANEMA, L.; MORCH, R.; MAGALHÃES, G.; LIMA, J.; BURNS, V.; ALVES JÚNIOR, A. J.; MUNGIOLI, R. Panorama da aquicultura no Brasil: desafios e oportunidades. Rio de Janeiro: BNDES, 2012. (BNDES Setorial 35).

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*Doutorando em Administração pela UNAMA- Universidade da Amazônia, mestre em economia pela UNAMA- Universidade da Amazônia, fabrini.borges@gmail.com

Recibido: 25/10/2018 Aceptado: 25/02/2019 Publicado: Febrero de 2019

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