Eliane Davila Dos Santos*
Universidade Feevale, Brasil
eliane.d@feevale.br
RESUMO
Este artigo procura refletir sobre a sociedade brasileira da época, contextualizado na Semana da Arte Moderna de 1922 e na obra Macunaíma de Mário de Andrade. A busca por traços da realidade da sociedade no livro Macunaíma surge a seguinte questão: de que forma a obra Macunaíma reflete, em seus traços irônicos, a sociedade da década de 1920? Primeiramente buscar-se-á uma contextualização sobre a Semana da Arte Moderna e após refletir-se-á sobre aspectos irônicos encontrados no livro, buscando responder a questão proposta neste artigo.
PALAVRAS CHAVES: Semana da Arte Moderna de 1922. Macunaíma. Movimento Modernista.
ABSTRACT
This article tries to reflect on the Brazilian society of the time, contextualized in the Week of Modern Art of 1922 and in the work Macunaíma of Mário de Andrade. The search for traces of the reality of society in the book Macunaíma raises the following question: How does Macunaíma's work reflect, in its ironic traits, the society of the 1920s? Firstly, a contextualization about the Week of Modern Art will be sought and after reflecting on the ironic aspects found in the book, seeking to answer the question proposed in this article.
KEY WORDS: Modern Art Week of 1922. Macunaíma. Modernist Movement
RESUMEN
Este artículo busca reflexionar sobre la sociedad brasileña de la época, contextualizado en la Semana del Arte Moderno de 1922 y en la obra Macunaíma de Mário de Andrade. La búsqueda por rasgos de la realidad de la sociedad en el libro Macunaíma surge la siguiente cuestión: ¿de qué forma la obra Macunaíma refleja, en sus rasgos irónicos, la sociedad de la década de 1920?. Primero se buscará una contextualización sobre la Semana del Arte Moderna y después se reflejará sobre aspectos irónicos encontrados en el libro, buscando responder la cuestión propuesta en este artículo.
PALABRAS CLAVES: Semana del Arte Moderno de 1922. Macunaíma. Movimiento Modernista
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Eliane Davila Dos Santos (2018): “Os prenúncios de uma nova ordem: reflexões sobre a década de 1920 e a obra de Macunaíma”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (julio 2018). En línea:
https://www.eumed.net/rev/cccss/2018/07/prenuncios-nova-ordem.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1807prenuncios-nova-ordem
INTRODUÇÃO
A metodologia utilizada propõe uma pesquisa bibliográfica seguindo Provanov e Freitas (2013) e aproxima os movimentos modernistas do início do século XX ao livro de Mário de Andrade chamado Macunaíma. A obra foi elaborada segundo os parâmetros da Semana da Arte Moderna de 1922 que reflete o pensamento artístico do autor.
Dentro do vasto universo da literatura brasileira, a escolha da obra recaiu sobre a produção poética de um momento muito importante da historiografia literária do país, uma produção que permite uma leitura de sua formação cultural: a estética modernista pós 1922. Ressalta-se que este artigo não procura esgotar todas as questões de uma obra literária, todavia, acredita-se colaborar para uma reflexão enriquecedora sobre o livro Macunaíma, do período da década de 1920.
Os principais referenciais teóricos deste estudo são: Mário de Andrade (1991, 2000), Renato Ortiz (2012), Darcy Ribeiro (1995) Aracy Amaral (1994), Francisco Alambert (1994) e Mendonsa Teles (1982).
CONTEXTUALIZANDO SOCIALMENTE A SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922
Os anos 20 do século XX presenciaram o auge da mais vertical e profunda ruptura na história cultural do Brasil: o Modernismo. Mais do que um movimento artístico, o Modernismo representou toda uma época na vida intelectual e política brasileira. Inscrito em um grande processo social e histórico, resultou em transformações que vão muito além dos seus limites estéticos.
Que é o espírito moderno? No ardente e perpétuo movimento da sensibilidade e da inteligência, como distinguir a expressão inequívoca do momento fugitivo, o propulsor espiritual, que nos separa do passado e nos arrebata para o futuro? Não será uma contradição pretender-se fixar o que só tem uma existência imaginária e só é abstração? Para o observador que assiste à fuga do tempo, nada é atual; o presente é uma ilusão. Como as águas de um rio, em cada instante que passa, o espírito do homem não é mais o mesmo. (TELES, 1982, p.311).
O espírito da modernidade estava provocando muitas mudanças no Brasil. A questão da urbanização e da industrialização aceleram. Uma classe proletariada urbana começa a ganhar espaço na sociedade. “O modernismo é considerado por muitos como um ponto de referência porque este movimento cultural trouxe consigo uma consciência histórica que até então se encontrava de maneira esparsa na sociedade”, conforme Ortiz (2012, p.40).
A Semana da Arte Moderna aconteceu de 13 a 17 de fevereiro de 1922. Entre seus principais protagonistas estavam: houve artistas como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Villa Lobos. No ano de 1922 o Brasil comemorava 100 anos da conquista da independência em relação a Portugal. Assim, esse período foi um momento de reflexão sobre a nação que se desejava construir nos anos seguintes e os artistas fizeram isso a seu próprio modo, segundo Alambert (1994).
É importante ressaltar que uma das propostas da Semana da Arte Moderna era e apresentar ao público uma produção artística e uma linguagem que lembrassem o cotidiano vivenciado pelo povo brasileiro, valorizando as práticas e aspectos culturais da época. Os autores recusaram as antigas práticas existentes até então, que se limitavam a reproduzir, aqui no Brasil, os estilos artísticos criados pelos europeus. Alambert (1994) ressalta que não havia uma recusa às produções europeias, mas desta vez, percebia-se a importância do uso de apropriações, ao invés de simples cópias das expressões artísticas estrangeiras. Os intelectuais e artistas dos anos 20 tentaram eliminar definitivamente da cultura brasileira qualquer vestígio da influência lusitana e colonizadora que porventura houvesse escapado à escola romântica do século XIX, que se havia proposto a criar conscientemente uma literatura eminentemente nacional.
A arte produzida e apresentada na Semana da Arte Moderna demonstrou a intenção de colocar holofotes sobre a cultura brasileira, valorizando a arte popular, o samba e o cotidiano. O evento pode ser considerado como um rompimento em relação a toda arte produzida no Brasil até aquele momento. Por ser considerado um movimento totalmente novo, a elite tradicional brasileira se recusou a chamar estas expressões de arte, com severas críticas. Segundo Alambert (1994), essa elite somente reconhecia como arte o que reproduzia os estilos europeus e se recusava a experimentar os estilos que pudessem mencionar a cultura africana ou indígena.
Segundo Alambert (1994), as revistas Estética, Klaxon e Antropofagia eram meios de comunicação entre os artistas e a sociedade. Do movimento modernista surgiu o Grupo dos Cinco, formado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Menotti Del Picchia e Anita Malfatti. O grupo buscou concretizar os ideais da Semana de Arte Moderna e desdobrou-os em diversas tendências.
O Brasil dominado pelos latifundiários, que dependia de uma economia agro exportadora e que tratava com violência as manifestações sociais; que aceitava as fraudes nas eleições; que mantinha a maioria da população no analfabetismo não podia ser considerado um país moderno. Era necessária a mudança, pois a república brasileira precisava de uma reformulação, uma vez que ela não atendia mais aos interesses da população. Esse movimento iria culminar no processo eleitoral de 1930 que traria consigo um golpe de estado, colocando fim à república velha e estabelecendo Getúlio Vargas no poder.
“E esse soterramento demográfico corresponde a uma europeização da mentalidade e dos hábitos" (RIBEIRO, 1995, p.406). No tocante a este ponto Ribeiro (1995) considera a ideia de que a europeização não havia acontecido somente nas artes. As contribuições vislumbradas pelos europeus na formação do movimento social brasileiro mostravam uma mentalidade de recusa do que era nacional, pois o que valia eram os costumes e hábitos europeus.
A Semana da Arte Moderna de 1922 caracterizou um movimento que buscava a identidade nacional. Com isso, buscava um distanciamento da dominação cultural estrangeira em troca de uma valorização da nacionalidade brasileira, (ALAMBERT, 1994).
O modernismo, portanto, vem do desejo de uma liberdade de expressar e de criar algo novo. O Brasil desejava conquistar a independência intelectual dos europeus e, com essa nova maneira de ver o mundo, os artistas acabaram utilizando a ironia e o humor em seus textos literários. Nessa vertente, Mário de Andrade lança Macunaíma em 1928.
MACUNAÍMA E O INÍCIO DE UMA NOVA MENTALIDADE BRASILEIRA
Macunaíma é uma das obras mais importantes da literatura brasileira do século XX. O significado geral da obra, como síntese de uma reflexão crítica sobre o homem brasileiro, a insere em nossa cultura, tornando-se parte fundamental da mesma, potencializando a compreensão da singularidade do Modernismo brasileiro e de seu autor. Macunaíma tornou-se a convergência de um processo estético e ideológico do Modernismo, vinculando o intelectual aos destinos da nacionalidade, que se converteu em um paradigma do autor sobre o pensamento da cultura brasileira, segundo Alambert (1994).
Mário de Andrade (1991) definiu a sua visão de brasilidade em seu personagem: Macunaíma, um herói que reuniu, ao mesmo tempo, as qualidades africanas, indígenas e europeias. A beleza da cultura brasileira estava justamente na multiplicidade de suas raízes. O Brasil, dentro do movimento antropofágico, que também partiu do propósito de repensar o país, acabou forjando a explicação de como se opera a fusão dos elementos culturais díspares, revelando a sociedade brasileira.
Frente aos movimentos do Modernismo já contextualizados, pensar o Brasil a partir da obra Macunaíma, é entender o país como uma mistura de mito da modernidade e folclore. A narrativa se mostra por meio do personagem principal, surgindo da rapsódia como uma contraposição do que se entendia como um sujeito novo: um sujeito moderno.
Mário de Andrade (1991) em sua obra Macunaíma, revelou uma dose de ironia que caracteriza o imaginário moderno. A “falta de caráter” do herói leva ao leitor o pensamento de que no, Brasil, a homogeneidade não existe e que o país ainda não estava formado e maduro. Não se pode deixar o negro e o índio à margem daquilo que se chama povo brasileiro. Macunaíma se transforma e o povo brasileiro moderniza suas raízes. Ortiz (2012), neste mesmo raciocínio entende que:
A identidade nacional é uma entidade abstrata e como tal não pode ser apreendida em sua essência. Ela não se situa junto à concretude do presente, mas se desvenda enquanto virtualidade, isto é, como projeto que se vincula às formas sociais que a sustentam (2012, p. 138).
Na obra Macunaíma, o índio é apresentado de forma distorcida. Macunaíma fala “Ai! Que preguiça!” (ANDRADE, 1991, p. 2), mostrando, assim, a posição do europeu, que acreditava que os índios brasileiros eram preguiçosos e não gostavam de trabalhar. “[…] feriado novo inventado para os brasileiros descansarem.” (ANDRADE, 1991, p. 69), de forma irônica o autor, deixa transparecer a apatia como sendo um sentimento de muitos brasileiros.
O próprio autor comenta: “Macunaíma é uma sátira mais universal ao homem contemporâneo, principalmente do ponto de vista desta sem-vontade itinerante, dessas noções morais criadas no momento de as realizar, que sinto e vejo também no homem de agora.” (ANDRADE, 2000, p. 473).
No que tange a questão da sexualidade, notamos que Mário de Andrade, em Macunaíma, remete seu olhar irônico e crítico a inúmeras narrativas do folclore brasileiro, inclusive à questão do carnaval. Entre tantas ações conscientes e premeditadas, o herói vive sua vida de acordo com sua própria vontade. Mente, “brinca”, dissimula, inventa coisas por bem ou por mal, simplesmente faz.
Filho do medo da noite, Macunaíma traz uma visão antropomorfista, um ser que pode fazer qualquer coisa. Ao narrar a saga do personagem Macunaíma em busca de seu muiraquitã, um amuleto com poderes, Mário de Andrade acaba nos remetendo às histórias míticas e às histórias do povo brasileiro que trafega por todo o Brasil, de norte a sul, experimentando o prazer de viver.
Ressaltar a passagem da formação do brasileiro, essa mistura que acompanha o mito fundador do Brasil foi uma das reflexões propostas por Mário de Andrade. Desde o primeiro capítulo se evidencia esse complexo, mas onde fica mais claro é na passagem do poço encantado. Macunaíma nasce índio “preto retinto e filho do medo da noite” (ANDRADE, 1991, p. 9), mas, por milagre, se transforma em “branco louro de olhos azuizinhos” (ANDRADE, 1991, p. 30) quando se banha na água encantada. Jiguê, seu irmão, que representa o negro, entra na água com o negrume do herói, porém não consegue ficar de todo branco. Maacana, que representa o índio, acaba molhando as mãos que ficam mais claras. Por meio de toda a retratação realizada por Andrade, em um clima de irmandade e pureza, estava a aspiração dos três irmãos pelo “branqueamento” do negro.
Ao falar da busca de identidade apresentada na obra Macunaíma, Amaral (1994) comenta que isso é visível no discurso modernista do autor Mário de Andrade, a partir de 1923. Mário de Andrade demonstrou desejo em assumir novas características, fossem elas de origem popular, afro-brasileiras ou regionais, para, com elas, construir uma contribuição cultural para o mundo.
Dentro dessa ideia de identidade, Andrade (1991) apresenta uma rapsódia cujo herói “sem nenhum caráter” é uma síntese da sociedade brasileira. Cabe lembrar que esse herói não é mau-caráter, mas desprovido de caráter, de identidade. É herói e anti-herói. É brasileiro. Com Macunaíma, Andrade (1991) propôs um nacionalismo literário fora do normal, ao contrário do que pregava o movimento romântico. Na estética modernista, as formas de arte e literatura não tinham formas rígidas. Pelo contrário, havia a intenção de gerar uma nova visão da realidade.
Para Ortiz, “A construção da identidade nacional necessita [...] desses mediadores que são os intelectuais. São eles que deslocam as manifestações culturais de sua esfera particular e as articulam a uma totalidade que as transcende” (ORTIZ, 2012, p.140).
Andrade colocou elementos fora do comum para a cultura brasileira em sua obra literária. O autor sabia da importância do mito em sua obra. Em Macunaíma, que é uma ficção mitopoética, buscou a alma brasileira e produziu o “herói sem nenhum caráter”, o “herói de nossa gente”, com as uma série de contradições.
Partindo do pressuposto das raças, destaca-se dentro desta figura desenhada por Andrade (1991), o personagem Macunaíma, umanova construção do brasileiro. Nascia mais uma face do herói: o malandro.
Conforme DaMatta,
O campo do malandro vai, numa gradação, da malandragem socialmente aprovada e vista entre nós como esperteza e vivacidade, ao ponto mais pesado do gesto francamente desonesto. É quando o malandro corre o risco de deixar de viver do jeito e do experiente para viver de golpes, virando então autêntico marginal ou bandido. (DAMATTA, 1997, p. 269)
Andrade (1991) representou esta malandragem de forma irreverente e, muitas vezes, cômica. A crença de que o conceito de liberdade que o modernismo trouxe para os escritores, foi ressaltado no famoso “jeitinho brasileiro”, discutido por vários autores como Ortiz (2012) e DaMatta (1997) . Macunaíma é a representação do arquétipo do brasileiro, com sua forma de lidar com a vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Andrade (1991) demonstrou o seu espírito artístico-literário para interpretar e fazer emergir os traços da sociedade brasileira. Visualiza-se na obra que o autor refletiu sobre a identidade do brasileiro submisso a uma elite oligárquica, muito conservadora, que buscava trazer dos conceitos europeus as explicações para problemas ideológicos e estéticos.
Segundo Ortiz (2012), ao refletir sobre a cultura brasileira e a identidade nacional, percebe-se, frente ao processo de internacionalização do capital, juntamente com o processo de modernização, que ambas passaram por diversas modificações em várias áreas das artes: teatro, artes plásticas, cinema, literatura e música. Em cada forma de expressão artística os artistas procuraram questionar o Brasil da época e desenvolver uma proposta do que poderia ser o Brasil no futuro.
Existe a presença dos ideais modernistas na construção da obra Macunaíma, pois, nela, a narrativa é voltada ideologicamente à reflexão do mito fundador do Brasil. Quem é esse “herói sem nenhum caráter” que uma hora é negro, noutra branco ou índio? Ele é mentiroso, preguiçoso, individualista irônico e “herói de nossa gente”.
Macunaíma questionou a década de 20 através de uma linguagem repleta de metáforas que permitiu ao leitor fazer a interpretação da obra. Tanto os aspectos sociais como étnicos foram retratados de forma bem-humorada pelo autor. Com Macunaíma, a literatura legitimou um desejo de ruptura social e étnica que continuou a aparecer nas obras literárias dos anos seguintes, assim como em movimentos artísticos da época, seguidos pelos movimentos brasileiros das décadas subsequentes.
Macunaíma é uma das obras que procurou refletir sobre a cultura brasileira. Uma obra que repensou o sistema cultural da época, trazendo uma nova organização de pensamento cultural do brasileiro. Macunaíma é uma representação de mutação; de continuidade e descontinuidade. Macunaíma é metamorfose. A obra Macunaíma é a busca da nacionalidade brasileira.
Como resposta a pergunta deste artigo, acreditamos que existem evidências da realidade de 1920 no livro Macunaíma. Por meio dos traços irônicos da obra, Mário de Andrade criticou a sociedade da época e propõe um novo olhar sobre o país.
REFERÊNCIAS
ALAMBERT, Francisco. A Semana de 22: a aventura modernista no Brasil. São Paulo, SP: Scipione, 1994.
AMARAL, Aracy A. A Imagem da Cidade Moderna: o cenário e seu avesso. In: FABRIS, Annateresa (org.). Modernidade e Modernismo no Brasil Campinas: Mercado das Letras, 1994. Pp. Brasil. 89-95
ANDRADE, Mário de. Macunaíma:o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Villa Rica, 1991.
_________Mário de. BANDEIRA, Manuel. Correspondência. Organização, introdução e notas de Marcos de Moraes. São Paulo, SP: Editora de Universidade de São Paulo, Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de São Paulo, 2000.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, SP: Brasiliense, 2012.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, Rs: Feevale, 2013. Disponível em: <http://docente.ifrn.edu.br/valcinetemacedo/disciplinas/metodologia-do-trabalho-cientifico/e-book-mtc>. Acesso em: 15 jul. 2014.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Vol. 6 Petrópolis. Editora Vozes, 1982.
*Doutoranda e Mestre em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale (2015); Especialista em Gestão de Serviços pela Unisinos (2003); Gestão de Pessoas pela Unisinos (2001) e Administradora de Empresas pela Feevale (1997). Trabalhou mais de vinte anos em instituições financeiras e atualmente é Bolsista de doutorado pela Prosup/Capes em Processos e Manifestações Culturais na Universidade Feevale, dedicando-se às pesquisas da linguagem, comunicação e análise do discurso. Está afiliada à linha de pesquisa de Linguagens e Processos Comunicacionais que focaliza o processo de comunicação e sua institucionalização sob o ângulo da cultura e de suas manifestações. Desde 2016 é integrante do projeto de pesquisa Cultura, Comunicação e Trabalho: práticas linguageiras e a construção do sujeito e da identidade em situação de trabalho, com o objetivo de abordar a atividade laboral mediante interface entre as noções de cultura, de comunicação e de linguagem e trabalho. https://orcid.org/0000-0002-8298-7464