César Augusto Soares da Costa
csc193@hotmail.com
Resumo: O objeto de nosso estudo é darmos continuidade as relações já tratadas no artigo anterior, onde visamos sistematizar os aspectos filosóficos e teológicos da Teologia da Libertação na América Latina, discorrendo metodologicamente tais conceituações com vistas ao Magistério Católico.
Palavras-chave: América Latina, Magistério Católico, Teologia da Libertação.
1 Os Níveis da Libertação na Teologia Latino-americana
A libertação em sua integralidade constitui um processo único e global que abarca as distintas dimensões que se implicam de maneira mútua. “A reflexão teológica latino-americana acentua a idéia de libertação em seu sentido amplo e abrangente, considerando as diversas dimensões da existência humana” .
De acordo com Gustavo Gutiérrez podemos distinguir três níveis de significado do termo libertação: a) Nível da libertação econômica, social e política. O primeiro nível corresponde ao da racionalidade científica, que é o pressuposto para uma real e ação política transformadora. Este corresponde ao processo de transformação efetiva da sociedade; b) Nível da libertação do homem e da história. O segundo corresponde à utopia, enquanto denúncia da ordem vigente e anúncio de uma ordem das coisas oposta e de um novo homem. Neste nível alarga-se o horizonte da libertação econômica, social e política, enriquecida com um valor antropológico. Libertação diz respeito à construção de um homem novo numa nova sociedade, significando uma permanente revolução cultural e; c) Nível da libertação do pecado. O último nível situa-se a dimensão da fé, onde se explicita o significado teológico-salvífico da obra libertadora de Jesus de Nazaré. Neste nível, o caráter da redenção desvela-se, e a libertação vem considerada como obra de Jesus que rompe as barreiras do pecado, raiz de todas as alienações.
Segundo Faustino Teixeira, “Estes três níveis de libertação condicionam-se mutuamente sem com isto perderem sua identidade específíca. Não constituem processos paralelos ou cronologicamente sucessivos, mas estão mutuamente implicados” . Assim, fazem parte de um único processo cujo sentido final é instaurado na obra salvífica de Cristo. O processo de libertação significa uma exorcização do egoísmo e da negação do amor. A libertação política inclui, portanto no processo de libertação radical levada a cabo pelo agir salvífico de Deus. Na concepção de Gutiérrez , citada por Teixeira: “Todo o esforço por construir uma sociedade justa é libertador – de uma libertação que afeta por aproximações, mas efetivamente, a alienação fundamental -, já é obra salvadora, conquanto não seja toda a salvação”. Desse modo, a libertação consiste, neste processo único onde os três eixos acham-se ligados.
Também se salienta que a articulação entre o nível da libertação econômica e social com o nível da libertação do pecado não é realizada de modo direito, ma se dá mediante a utopia de um homem novo e de uma nova sociedade. A utopia constitui o lugar da criação permanente de um homem novo numa sociedade solidária. A face da libertação concreta, revelada pela utopia, é a luz da fé, reveladora de Deus. Ela favorece uma permanente atitude de abertura para o futuro.
No entendimento de Teixeira,
Deve-se salientar que a categoria de gratuidade é fundamental para uma adequada compreensão da noção salvação-libertação. Não há uma oposição entre o projeto humano e o dom de Deus, mas uma íntima implicação mútua. (. . .) É algo que marca profundamente a existência, envolvendo todo o empenho humano em favor da construção de uma realidade diferente. (. . .) Este dom de Deus não significa um chamado à passividade, como se o mesmo suprimisse a eficácia do projeto histórico. Ao contrário, esta última é uma exigência que decorre da vivência do dom gratuito de Deus. A gratuidade aprofunda e radicaliza o empenho libertador, conferindo-lhe o seu significado amplo. .
2 A Libertação na Teologia Latino-americana e suas mediações
A Teologia da libertação viu-se desde o início como um novo modo de fazer teologia . O discurso do método da teologia da libertação foi levado a termo por Clodovis Boff em um estudo sobre as relações entre Teologia e Prática (1978). Evidenciou-se neste estudo quatro elementos que estruturam os discurso da libertação, onde se supõe uma opção prévia e três mediações.
Por mediação se deve entender o conjunto dos meios que a teologia usa para alcançar seu objetivo. Ou, como afirma Jacques Dupuis sobre os critérios de mediação na Teologia da Libertação: “podemos dizer que a TL se constrói sobre a opção fundamental pelos pobres e sobre práxis libertadora, de um lado, e, de outro, sobre a articulação recíproca das três mediações: sócio-analítica, bíblico hermenêutica e prático-pastoral” . A elaboração da Teologia da Libertação pode ser dividida em três etapas que correspondem aos três tempos sucessivos que distinguem o trabalho pastoral: ver, julgar e agir.
A Teologia da libertação pressupõe uma prévia opção política, ética e evangélica em favor dos pobres ; refletindo teologicamente a partir de sua causa. Trata-se de uma opção política, pois situa o teólogo em determinado lugar social; ética porque nasce de uma indignação diante do escândalo da pobreza; e evangélica, porque encontra suas motivações mais radicais no evangelho de Jesus (Mt 25,35-46).
Para Rosino Gibellini,
Essa prévia opção determina o “lugar social”, de “onde” o teólogo faz teologia, e isso, por sua vez, “interfere” no “lugar epistemológico”, no “como” o teólogo faz teologia. A “interferência” exclui tanto a falta de relações entre teoria e prática como a existência de uma relação direta, pois a lógica da ciência não é a lógica da práxis; a interferência do lugar social no lugar epistemológico ou teórico indica uma relação indireta, no sentido de que o lugar social é que torna possível um discurso teológico correspondente: o “que fazer” torna-se objeto do “que pensar”. É por força dessa opção prévia, assim configura, que a teologia da libertação é teologia desde e sobre, a-partir-de e sobre a práxis, teologia entendida rigorosamente como ato segundo” .
A Teologia da libertação também utiliza a mediação socioanalítica. A teologia sempre se serviu em sua reflexão de instrumentais filosóficos: basta pensar no platonismo na época patrística, no aristotelismo no período escolástico, na teologia transcendental de Karl Rahner; a teologia da libertação, que parte da práxis e visa à práxis, usa o referencial das ciências sociais, privilegiando a mediação socioanalítica . Não se segue que a teologia da libertação exclua a mediação da filosofia. A Teologia da libertação é uma teologia segunda, que pressupõe uma teologia primeira; isto é, todo o discurso sobre a Revelação e salvação cristã, diversificada pelas mediações: filológica, histórica e filosófica, onde sua vinculação à práxis realiza-se por meio da mediação socioanalítica.
Tal teologia estabelece uma renovada utilização da mediação hermenêutica para interpretar a escritura e as fontes da tradição cristã não de maneira abstrata, mas a partir de uma situação política e social determinada, vista com mediação socioanalítica. É uma mediação hermenêutica em que a leitura da realidade social se transforma em uma leitura desta mesma realidade. Esta leitura baseia-se nos grandes temas do Antigo e do Novo Testamento que a ela se referem e a ela se prestam: Deus libertador do povo oprimido, do direito dos pobres, das exigências de justiças e o seu Reino; onde a missão da Igreja dá continuidade a tal ação. Segundo Juan Luis Segundo , citado por Gibellini,
Na teologia acadêmica não funcionaria o circulo hermenêutico. A teologia acadêmica extrai as respostas perenes a partir do conteúdo da revelação, considerando de um ponto de vista pastoral, e as aplica à situação do homem. A teologia da libertação, ao invés, volta a acionar o circulo hermenêutico: parte-se de uma situação concreta, da qual surgem interrogações atuais, e com essas interrogações é que se dirige à revelação. Da revelação, assim interrogada, vem uma resposta que ilumina a situação vital daquele que interroga.
A Teologia da libertação tende à práxis, exigindo uma mediação prático-pastoral conseqüente a análise socioanalítica realizada e à leitura teológica dada. A prévia assunção da mediação socioanalítica e da hermenêutica garante uma correta articulação da relação entre teologia e prática. Se somente utilizasse a mediação socioanalítica, haveria os riscos de um reducionismo sociológico; se utilizasse somente da hermenêutica, cairia para o perigo de teologismos; no caso de se utilizar apenas a mediação prático-pastoral, seria inevitável a queda no pragmatismo pastoral. As três mediações correspondem ao esquema tripartido: análise dos fatos (sócioanalítica), reflexão teológica (Hermenêutica) e sugestões pastorais (prático-pastoral). Sendo assim, pode-se afirmar que:
A teologia da libertação foi elaborada a partir da opção básica pelos pobres e na articulação mútua dessas três mediações. (. . .) a novidade da teologia da libertação consiste na assunção no interior do discurso teológico, a mediação socioanalítica; isto implica uma reestruturação da mediação hermenêutica e da mediação prático-pastoral, mediações já utilizadas no discurso teológico tradicional. Aliás, uma vez que a assunção da mediação socioanalítica depende de uma opção prévia em favor dos oprimidos e está voltada para uma práxis de libertação, privilegia-se uma análise social não-funcionalista (a sociedade é um todo orgânico), que levaria a uma prática reformista, melhor, dialética (a sociedade é um conjunto de forças em tensão), que leva a uma práxis de libertação .
Em tal contexto, o acesso da mediação socioanalítica comporta a utilização crítica de meios conceituais que podem ser elaborados a partir de uma tradição sociológica. Mas de acordo com tais conceitos, a palavra teológica relativa ao social não tem credibilidade a não ser na posição de palavra segunda, isto é, após tiver realizado justiça às condições decorrente do processo. Com isso, pode-se localizar um dos pontos problemáticos e controvertidos deste novo projeto teológico.
3 O Magistério e a Libertação
A Teologia da Libertação é uma teologia, um saber científico e próprio que tem por finalidade compreender o sentido da Revelação. Como qualquer ciência, tem um objetivo e precisa de liberdade de pesquisa. Sendo que este objeto da teologia é a Revelação divina transmitida, interpretada pela Igreja e acolhida pela fé. A sua transmissão e interpretação da Revelação divina se dão sob a autoridade do Magistério católico (Instrução sobre a vocação eclesial do teólogo, n. 2-12). No Magistério católico, existem dois documentos da maior relevância: a Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação (1984) e a Instrução sobre a liberdade cristã e a libertação (1986).
A Teologia da Libertação tem um espaço na tradição teológica da Igreja (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação, Introdução); cuja inspiração fundamental desta Teologia encontra-se na Revelação, ou seja, nas Escrituras e na Tradição (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação, I-V, Instrução sobre a liberdade cristã e a libertação, n. 43-70). Assim, há Teologias da libertação não aceitáveis, pois sua reflexão não pode mais ser considerada teológica (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação, VIII-X). Assim, a libertação e seu princípio no método são legítimos, desde que corresponda a certas exigências (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação, n. 70); onde a opção pelos pobres fundamenta-se na Revelação e na prática da Igreja. Trata-se de uma opção baseada em motivações evangélicas e bíblicas e que não pode ser exclusiva muito menos excludente, nem que se preze nas categorias sociais ou ideológicas (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação, n. 68). A Teologia da Libertação se compreendida de modo correto segundo os ditames do Magistério, tal teologia não é somente oportuna, mas também útil e necessária .
Da parte independente dos teólogos e filósofos, surgem críticas à fragilidade da base empírica da Teologia da Libertação e da sua deficiência de embasamentos filosóficos. A base empírica simplificaria uma leitura da realidade cada dia mais difícil de ser feita com apenas um instrumental . A busca de libertação não paga um preço algo? Ela não termina sendo ineficaz em vista de uma maior justiça social?
Libânio reflete desta maneira esta questão:
O próprio fracasso do socialismo real mostrou a sua insuficiência teórica e os seus erros programáticos. A TdL, segundo esses críticos, pagou e ainda paga um tributo excessivo a tal análise. A categoria filosófica de práxis, apesar de central na TdL, não tem sido trabalhada com rigor conceitual que permita uma estruturação mais consistente da TdL. Encerra muita ambigüidade .
Outra área de posições críticas toca ao seu caráter utópico e messiânico da libertação. Todo movimento com sua correspondência teórica pretende ser portador de uma revolução messiânica e utópica leva em si a semente do autoritarismo, do despotismo, da intransigência, sendo que em alguns casos, pode conduzir a focos de violência. Também tal teologia incorre na ilusão maniquéia de dissociar o cristianismo da história, ao criticar as alianças entre o cristianismo e o Ocidente dominador. Nas dicotomias de posições, há tendências em que se opõem de maneira radical ao socialismo e ao capitalismo, e se observam críticos sobre as algumas ideologias. Ou, podendo incorrer em algumas reflexões “o perigo de aprisionar a mensagem evangélica na ideologia marxista” . Do mesmo modo, não escapando de certo “imanentismo histórico” por deixar-se levar pelo pensamento marxista . Nesta leitura da história, são movidos por uma implacável luta classista entre o bem e o mal, rumo a uma sociedade sem classes.
Além disso, no pressuposto de toda a teologia reside uma antropologia. Tal concepção, fala de modo contínuo de uma nova sociedade, do homem novo, mas acaba faltando uma melhor elaboração antropológica que responda a sua leitura da Revelação. Assim, sua antropologia parece, de certo modo, incompatíveis com a fé, devido à sua visão prometéica deste homem novo. Por fim, constata-se que a libertação não tem conseguido responder as questões, sobretudo técnicas da sociedade moderna , ao somente se restringir às classes pobres ou para problemas sociais.
No entendimento de Libânio,
A classe média liberal, fundamental para uma transformação social, mão tem recebido a devida atenção. Assim as elites dirigentes tornam-se cada dia mais alheias não só à fé cristã, mas até mesmo aos verdadeiros interesses populares. E a desejada libertação dos pobres fica ainda mais distante. Questão que vem sendo levantada pelos próprios teólogos da libertação .
Abstract: The object of our study is the relation between theology and libertation. We analyze the matter of libertation in the vision systematics and historics in the realm of latin-american theology and of its contributions.
Key-words: Theology, libertation, evangelization, Latin America.
Referências bibliográficas
ANDRADE, Paulo Fernando. Novos paradigmas e Teologia Latino-americana. In: ANJOS, Márcio Fabri. (Org). Teologia e Novos Paradigmas. São Paulo: Soter/Loyola, 1996. p. 49-62.
BETTO, Frei. Fé e Política na perspectiva Latino-Americana. Disponível em: <htpp://www.brasil.terravista.pt/ipanema/2610/betto.htm> Acesso em: 30 de set. de 1999.
BOFF, Leonardo. A fé na periferia do mundo. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
______. O Caminhar da Igreja com os oprimidos. Petrópolis, Vozes, 1988.
______. Eclesiogênese. Petrópolis: Vozes, 1977.
______. Do lugar do pobre. Petrópolis: Vozes, 1985.
BOFF, L; MIRANDA, Márcia. Fé e Política: suas articulações. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: <http: //www.brasil.terravista.pt/ipanema/2610/boff.htm> Acesso em: 30 de set. de 1999.
______. Teologia e Prática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
______. Como vejo a teologia latino-americana trinta anos depois. In: SUSIN, Luiz Carlos. (Org.). O mar se abriu: Trinta anos de Teologia na América Latina. São Paulo: Loyola, 2000. pp. 79-85.
BOFF, Clodovis; BOFF, Leonardo. Como fazer Teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1986.
BUTTIGLIONE, Rocco. Ação política e libertação. Communio, Rio de Janeiro, v. VII, n. 50, p. 104-120, abr-jun. 1990.
CAMACHO, Ildefonso. Doutrina social da Igreja. São Paulo: Loyola, 1995.
______. Os sínodos de 1971 e 1974: A justiça no mundo e a Evangelli Nuntiandi. In: ______. A Doutrina social da Igreja. São Paulo: Loyola, 1995.
______. A Doutrina social da Igreja na América Latina: Medellin e Puebla. In: ______. Doutrina social da Igreja. São Paulo: Loyola, 1995. p. 455-485.
CÂMARA, Hélder. Mensagem de D. Hélder Câmara na Tomada de posse como Arcebispo de Olinda e Recife. Revista Eclesiástica Brasileira, Petrópolis, v. 24, fasc 2, p. 381-385, jun. 1964.
CARVALHEIRA et alli. O Sínodo de 1974. A evangelização no mundo contemporâneo: Reflexões teológico-pastorais. São Paulo: Loyola, 1975.
CECHINATO, Luiz. Puebla ao alcance de todos. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
CERESCO, Anthony. Introdução ao Antigo Testamento numa perspectiva libertadora. São Paulo: Paulus, 1996.
CODINA, Víctor. Para compreender a Eclesiologia a partir da América Latina. São Paulo: Paulinas, 1993.
COMBLIN, José. Evangelização e Libertação. Revista Eclesiástica Brasileira, Petrópolis, v. 37, fasc. 147, p. 569-597, set. 1977.
CONCLUSÕES DA II CONFERÊNCIA GERAL DO ESPISCOPADO LATINO-AMERICANO. A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1971.
CONCLUSÕES DA III CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO. Evangelização no presente e no futuro da América Latina. Puebla: conclusões. São Paulo: Paulinas, 1979.
CONCLUSÕES DA IV CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO. Nova evangelização, promoção humana e cultura cristã. Santo Domingo. Petrópolis: Vozes, 1992.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Comunidades eclesiais de base na Igreja do Brasil. São Paulo: Paulinas, 1982. (Série Documentos da CNBB 25).
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1984.
______. Instrução sobre a liberdade cristã e a libertação. Petrópolis: Vozes, 1986.
______. Instrução sobre a vocação eclesial do teólogo. 2 ed. São Paulo: Paulinas, 1999.
DUPUIS, Jacques. Da libertação. In: LATOURELLE, René; FISICHELA, Rino. (Dirs.). Dicionário de Teologia Fundamental. Petrópolis: Vozes, Aparecida: Santuário, 1994. p. 972-978.
______. Evangelização. In: LATOURELLE, René; FISICHELA, Rino. (Drs.). Dicionários de Teologia Fundamental. Petrópolis: Vozes, Aparecida: Santuário, 1994. p. 297-303.
______. Teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1999.
EICHER, Peter. Opção pelos pobres. In: ______. (Org.). Dicionário de conceitos fundamentais de teologia. São Paulo: Paulus, 1993. p. 598-609.
ENCHIRIDION VATICANUM. Documenti officiali della Santa Sede. 1971-1973. La Giustizia nel mondo. Bologna: Edizione Dehoniane, 1991. p. 801-839.
FELLER, Vitor Galdino. O Deus da Revelação: A dialética entre Revelação e Libertação na teologia latino-americana, da “Evangelii Nuntiandi” à “libertatis conscientia”. São Paulo: Loyola, 1988.
FORTE, Bruno. Jesus de Nazaré. História de Deus, Deus da História.2 ed. São Paulo: Paulinas, 1985.
______. A Igreja ícone da Trindade. Breve eclesiologia. São Paulo: Loyola, 1987.
FÚSSEL, Kuno. Teologia da Libertação. In: EICHER, Peter. (Org.). Dicionário de conceitos fundamentais de Teologia. São Paulo: Paulus, 1993. p. 865-870.
GARCIA-RUBIO, A. Teologia da Libertação. São Paulo: Loyola, 1983.
GIBELLINI, Rosino. A Teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998.
GONZÁLEZ, Carlo Ignácio. La Teologia de la Liberacción a la luz del Magistério de Juan Pablo II em América Latina. Gregorianum, Roma, v. 37, n. 1, p. 5-46, 1986.
GOPPEGUI, J. A. Ruiz de. Caminhos de libertação. Caminhos da Igreja. São Paulo: Loyola, 1973.
GUTIERREZ, Exequiel. De Leão XIII a João Paulo II: Cem anos de Doutrina social da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1995.
GUTIÉRREZ, Gustavo. O Deus da Vida. 2 ed. São Paulo: Loyola, 1992.
______. Teologia da Libertação. Perspectivas. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
______. Situação e tarefas da Teologia da Libertação. In: SUSIN, Luiz Carlos. (Org.). Sarça Ardente: Teologia na América Latina: prospectivas. São Paulo: Paulinas, 2000. p. 49-77.
HACKMANN, Geraldo Luiz Borges. A Amada Igreja de Jesus Cristo. Porto Alegre: Edipucrs, 2003.
JOÃO PAULO II. Carta encíclica Redemptoris Missio. Petrópolis: Vozes, 1991.
______. Carta encíclica Sollicitudo Rei Socialis.São Paulo: Paulinas, 2000.
______. Mensagem do Santo Padre ao Episcopado do Brasil. In: Instruções sobre a Teologia da Libertação. Edição coordenada pela CNBB. São Paulo: Loyola, 1986. p. 109-117.
______. Discurso inaugural do Santo Padre em Documento de Santo Domingo. In: III CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO, Puebla. A evangelização no presente e no futuro da América Latina. Petrópolis: Vozes, 1979. p. 15-34.
______. Discurso inaugural. In: IV CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO, Santo Domingo. Nova Evangelização, promoção humana e cultura cristã. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 7-30.
______. Concílio Vaticano II. 5.v. Petrópolis: Vozes, 1962.
______. Introdução geral aos Documentos do Concílio. In: VIER, Frederico. (Coord.). Compêndio do Vaticano II. 29 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 7-36.
______. A Igreja na América Latina após o Concílio Vaticano II. Sinais do Espírito e desafios. Communio, Rio de Janeiro, v. 52, ano VII, p. 289-298, out-dez. 1990.
______. A Eclesiologia do Vaticano II. Petrópolis: Vozes, 1971.
LIBÂNIO, João Batista. Cenários da Igreja. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2001.
LIBÂNIO, João Batista; ANTONIAZZI, Alberto. Vinte anos de teologia na América Latina e no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994.
______. Teologia da Libertação. Roteiro didático para um estudo. São Paulo: Loyola, 1987.
MELO, Antonio Alves. A Evangelização no Brasil: Dimensões teológicas e desafios pastorais. O debate teológico e eclesial (1952-1995). Roma: Editrice Pontificia Universitá Gregoriana, 1996.
MIFSUD, Tony. O Desenvolvimento de uma ética de libertação nos documentos da Igreja desde o Concílio Vaticano II. Concilium, Petrópolis, n. 192, p. 68-76, 1984/2.
MOLTMANN, Jurgen. Teologia Latino-americana. In: SUSIN, Luiz Carlos. (Org.). O mar se abriu: Trinta anos de Teologia na América Latina. São Paulo: Loyola, 2000. p. 225-231.
MUNOZ, Ronaldo. A Igreja no Povo. Petrópolis: Vozes, 1984.
PALÁCIO, Carlos. Trinta anos de teologia na América Latina. Um depoimento. In: SUSIN, Luiz Carlos (Org.). O mar se abriu: Trinta anos de Teologia na América Latina. São Paulo: Loyola, 2000. p. 51-64.
PASTOR, Félix. Inculturação e Libertação. Perspectiva Teológica, São Leopoldo, ano XI, n. 25, p. 281-202, set-dez, 1979.
______. Ortopraxis e Ortodoxia. El debate teológico sobre Iglesia y liberación em la perspectiva del Magistério eclesial. Gregorianum, Roma, vol. 70, n. 4, p. 689-739, 1989.
PAULO VI. Exortação apostólica Evangelii Nuntiandi. São Paulo: Paulinas, 1975.
______. Carta encíclica Populorum Progressio. Petrópolis: Vozes, 1967.
______. Carta encíclica Ecclesiam Suam. Petrópolis, Vozes, 1964.
______. Mensagem aos povos da América Latina. In: II CONCLUSÕES DA CONFERÊNCIA GERAL DO ESPISCOPADO LATINO-AMERICANO. A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 1971. p. 36-40.
______. Libertação/Liberdade. In: LÉON-DUFOUR, Xavier. (Dir.). Vocabulário de Teologia Bíblica. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 525-530.
SANDRINI, Marcos. Evangelizar hoje segundo a Teologia da Libertação de Hugo Assmann e de Leonardo Boff. 1977. 170f. Dissertação (Mestrado em teologia) – Faculdade de Teologia, Universitá Pontificia Salesiana, Roma, 1977.
SANTA ANA, Júlio. A Igreja e o desafio dos pobres. Petrópolis: Vozes, 1980.
______. A Igreja dos pobres. São Bernardo do Campo: Imprensa metodista, 1985.
SOBRINO, Jon. Ressurreição da verdadeira Igreja. São Paulo: Loyola, 1982.
TEIXEIRA, Faustino. Comunidades Eclesiais de Base. Petrópolis: Vozes, 1988.
______. A Gênese das CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1988.
______. A interpelação do diálogo inter-religioso para a teologia. In: SUSIN, Luiz Carlos. (Org.). Sarça Ardente: Teologia na América Latina: prospectivas. São Paulo: Paulinas, 2000. p. 415-434.
VAZ, Henrique Cláudio. Escritos de filosofia I: problemas de fronteira. São Paulo: Loyola, 1986.
VELASCO, Rufino. A Igreja de Jesus: Processo histórico da consciência eclesial. Petrópolis: Vozes, 1996.
VIER, Frederico. (Coord.). Compêndio Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 29 ed. Petrópolis, Vozes, 2000.
______. Possibilidades e limites da Libertação. Atualização. Revista de divulgação para o cristão de hoje, Belo Horizonte, v. 15, n. 169/170, p. 3-19, jan-fev, 1984.
|