Revista: Caribeña de Ciencias Sociales
ISSN: 2254-7630


O USO DOS CONECTIVOS: UM OLHAR CRÍTICO SOBRE AS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR GILBERTO MESTRINHO

Autores e infomación del artículo

Regiane Almeida de Oliveira*

Aluízio da Silva Ribeiro Neto**

Universidade do Estado do Amazonas, Brasil

Correo: regi.88.almeida@gmail.com.


RESUMO
O presente artigo teve como objetivo principal analisar o uso dos conectivos em produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. A escolha dessa turma, deu-se pela oportunidade em poder analisar a compreensão dos alunos acerca do uso dos conectivos em suas produções, suscitado pelo interesse de responder a seguinte pergunta-problema: Como são utilizados os conectivos nas relações lógico-semânticas das produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental?. A pesquisa realizada está vinculada a área de concentração da Linguística Textual (LT), pois entende-se que o texto deve ser considerado como célula central para o desenvolvimento das análises linguísticas pesquisadas. Para fundamentar o estudo dessa pesquisa, buscou-se teóricos que possuem relação estreita com o tema da pesquisa, Coesão Textual, tais como Koch (2018), Marcuschi (2008), Fiorin e Savioli (2003) e Azeredo (1997), dando-se ênfase maior em Koch. A metodologia empregada na referida pesquisa foi o método de abordagem qualitativa e, os procedimentos metodológicos foram de cunho bibliográfico, explicativa e de campo, uma vez que, para a análise de dados, foi feito uma síntese dos resultados alcançados, obtidos dos textos produzidos em sala de aula pelos alunos. O resultado apresentou como os alunos compreendem o conceito de coesão textual, mostrando as principais ocorrências de conectivos nas produções analisadas e por fim, um breve diagnóstico das causas do baixo entendimento acerca do uso dos conectivos.
Palavras-chave: Produção Textual. Conectivos. Coesão.

RESUMEN
El presente artículo tuvo como objetivo principal analizar el uso de los conectivos en producciones textuales de estudiantes de 9º grado de Primaria. La elección de este grupo se dio gracias a la oportunidad de analizar la comprensión de los estudiantes sobre el uso de los conectivos en sus producciones, motivada por el interés de responder a la siguiente pregunta: ¿Cómo se utilizan los conectivos en las relaciones lógico-semánticas de las producciones textuales? de alumnos de 9º de primaria? La investigación realizada está vinculada al área de concentración de Lingüística Textual (LT), ya que se entiende que el texto debe considerarse como la célula central para el desarrollo de los análisis lingüísticos investigados. Para basar el estudio de esta investigación, buscamos teóricos que tengan una relación cercana con el tema de la investigación, Cohesión textual, como Koch (2018), Marcuschi (2008), Fiorin y Savioli (2003) y Azeredo (1997) Hay un mayor énfasis en Koch. La metodología utilizada en esta investigación fue el método de enfoque cualitativo, y los procedimientos metodológicos fueron de naturaleza bibliográfica, explicativa y de campo, ya que para el análisis de datos se obtuvo una síntesis de los resultados obtenidos, obtenida de los textos producidos en estudiantes El resultado mostró cómo los estudiantes entienden el concepto de cohesión textual, mostrando las principales ocurrencias de conectivos en las producciones analizadas y, finalmente, un breve diagnóstico de las causas de la baja comprensión sobre el uso conectivo.

Palabras clave: Producción textual. Conectivo Cohesion

SUMMARY

The present article had as main objective to analyze the use of the connectives in textual productions of students of the 9th grade of Elementary School. The choice of this group was given by the opportunity to analyze the students' understanding of the use of connectives in their productions, prompted by the interest of answering the following question: How are connectives used in the logical-semantic relations of textual productions of students in the 9th year of elementary school ?. The research carried out is linked to the area of ​​concentration of Textual Linguistics (LT), since it is understood that the text should be considered as the central cell for the development of the linguistic analyzes researched. In order to base the study of this research, we sought theorists who have a close relationship with the research theme, Textual Cohesion, such as Koch (2018), Marcuschi (2008), Fiorin and Savioli (2003) and Azeredo (1997) there is greater emphasis on Koch. The methodology used in this research was the method of qualitative approach, and the methodological procedures were of a bibliographic, explanatory and field nature, since, for the data analysis, a synthesis of the obtained results was obtained, obtained from the texts produced in students. The result showed how the students understand the concept of textual cohesion, showing the main occurrences of connectives in the analyzed productions and, finally, a brief diagnosis of the causes of the low understanding about connective use.

Keywords: Textual Production. Connective. Cohesion.

Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Regiane Almeida de Oliveira y Aluízio da Silva Ribeiro Neto (2019): “O uso dos conectivos: um olhar crítico sobre as produções textuais dos alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Professor Gilberto Mestrinho”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (octubre 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2019/10/producoes-textuais-alunos.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1910producoes-textuais-alunos


INTRODUÇÃO

Um texto produzido com os adequados conectivos proporciona tanto semanticamente, quanto sintaticamente, qualidade de leitura para o leitor ao vislumbra-se com a leitura de um texto.
Um texto escrito circula entre inúmeras camadas sociais, da mais simples a mais exigente, por essa razão torna-se importante sua qualidade , em virtude da sua potencialidade como fator sócio-comunicativo.  Nessa condição, foi que esse trabalho desencadeou-se, no intuito de analisar o uso dos conectivos em produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, e, por esses alunos estarem cursarem o último ano do Ensino Fundamental, ou seja, estão a um passo da ascensão ao Ensino Médio.
Nesse contexto, fora durante o Estágio Supervisionado I, desenvolvido no Ensino Fundamental II, que pôde-se perceber que alunos de 9º ano possuíam significativas dificuldades em elaborar textos e, em sua grande maioria, esses textos não dispunham das relações lógico-semânticas em sua estrutura, sobretudo, ausência de conectivos entre as orações. A partir de então, observou-se melhor essas produções, e ocorreu o interesse de desenvolver uma pesquisa pautada nessa problemática. A importância dessa pesquisa para a comunidade local é a diagnóstico das principais ocorrências do inadequado uso dos conectivos nas produções textuais dos alunos.
Para isso, pensou-se objetivos específicos, o qual, favoreceram o desenvolvimento desse trabalho, sendo estes, a saber: identificar os usos dos conectivos em produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental; descrever como estão sendo utilizados os conectivos nas produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino fundamental; verificar se há compreensão dos alunos acerca dos sentidos produzidos nos textos ao utilizarem os conectivos.
O trabalho desenvolveu-se com a metodologia voltada para o Método de Pesquisa Indutivo, embasados nas autoras, Marconi e Lakatos (2003). O método de abordagem fora a Qualitativa para que fosse averiguado o problema pesquisado de maneira analítica e interpretativa dos dados, em conformidade com os estudos de Corrêa & Souza (2018, p. 77). Em relação aos procedimentos deu-se fez-se o levantamento bibliográfico, posteriormente de Campo, em virtude da necessidade de ir à sala de aula em busca de material produzido pelos alunos e de entrevista com o professor da turma. Em seguida, partiu-se para o procedimento explicativo dos dados coletados, para gerar à análise dos dados.
Este artigo está dividido em três seções, sendo a primeira intitulada A Linguística Textual, onde faz-se um trajeto histórico dessa vertente linguística, focando-se na origem e nos principais expoentes. A segunda nomeia-se A Relevância dos Conectivos em Produções Textuais, o qual tece-se a importância da utilização dos conectivos nos textos e por fim, a terceira e última seção A Coesão Textual que define-se o que Coesão Textual e sua relevância na construção sintática do texto. E feito ainda, uma subseção nomeada Resultados e Discussões que expõe-se os resultados concebidos e análise qualitativa feita por meio de uma síntese.

A LINGUÍSTICA TEXTUAL 

As concepções teórica de Ingedore Koch, que atua no ramo dos estudos linguísticos em sua obra,a Coesão Textual, aborda sobre os mecanismos constitutivos do texto e, a partir deles, examina as classes de palavras e sentenças, os conectivos, os processos de ordenação e de retomada do tema, os tempos verbais, entre outros fenômenos, a qual foi de extrema importância para o bom desenvolvimento desta pesquisa.
A Linguística Textual surgida na década de 1960, na Europa, onde ganhou projeção a partir dos anos 1970, teve inicialmente “preocupação de descrever os fenômenos sintático-semânticos ocorrentes entre enunciados ou sequências de enunciados, alguns deles, inclusive, semelhantes aos que já haviam sido estudados no nível da frase” (KOCH, 2018, p. 7). Este é o momento a que se denomina “análise transfrástica”, que buscaram, então, estudar os mecanismos interfrásticos - que compõem o sistemagramatical da língua -, cujo uso garantiria a duas ou mais sequências o estatuto de texto, nesse período, ainda não se faz distinção nítida entre fenômenos ligados uns à coesão, outros à coerência do texto.
No decorrer dos estudos em Linguística Textual, o que se modificou profundamente não foi a visão de texto como unidade de análise, para a qual se deve, necessariamente, considerar sua composição, sua “tessitura”, mas a extensão dos contextos efetivamente integrados à análise – englobando contexto verbal e não verbal, situação enunciativa, condições socioculturais, conhecimentos compartilhados, papel dos enunciadores etc.
Somente a partir de 1980, contudo, que ganham corpo as Teorias do Texto – no plural, já que, embora fundamentadas em pressupostos básicos comuns, chegam a diferir bastante umas das outras, conforme o enfoque predominante. Assim, em razão da amplitude do campo e da fluidez de limites entre as várias tendências, a Linguística Textual, tal como vem sendo entendida atualmente, apresenta diversas vertentes. Neste sentido, o foco, então, passa a ser “a constituição, o funcionamento, os processos de produção e recepção textuais [...] observando o texto em uso” (KARNOPP, 2006, p. 20), via contrária ao tratamento formal dos textos até então vigentes.
A Linguística Textual ganha uma nova dimensão: já não se trata de pesquisar a língua como sistema autônomo, mas sim o seu funcionamento nos processos comunicativos de uma sociedade concreta. Passam a interessar os “textos-em funções”. Isto é, os textos deixam de ser vistos como produtos acabados, que devem ser analisados sintática ou semanticamente, passando a ser considerados elementos constitutivos de uma atividade complexa, como instrumento de realização de intenções comunicativas e sociais do falante (Koch, 2006, p. 14).
A partir dessa nova concepção relacionada ao texto, a qual surgiu com as diversas mudanças no pensamento teórico-metodológico, nasce os fatores de textualidade que darão suporte para o desenvolvimento das camadas internas e externas do corpo do texto, possibilitando abordar com mais precisão os fatores essências que interligam as orações e expressam o resultado geral de coesão gerado por meio dos conectivos. Assim como nos aponta (Koch, 2006 p. 11):
A Linguística Textual toma, pois, como objeto particular de investigação não mais a palavra ou a frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e que existem diversos fenômenos linguísticos que só podem ser explicados no interior do texto. O texto é muito mais que a simples soma das frases (e palavras) que o compõem: a diferença entre frase e texto não é meramente de ordem quantitativa; é, sim, de ordem qualitativa.
Ao longo da exposição teórica, verificou-se o desenvolvimento da Linguística Textual, desde os anos 60, no seu surgimento, até mais recente. Na atualidade, já bem desenvolvida em nosso meio, sobretudo, com o advento de novas formas de representação do conhecimento ligados ao desenvolvimento da compreensão de textos, a Linguística Textual tem projetado alguns conceitos como relevância, linearização, tipicidade, coerência, coesão; verificando a “necessidade de desenvolver uma nova perspectiva de tratamento destes problemas textuais a fim de identificar princípios gerais adequados a esta nova forma textual” (MARCUSCHI, 2009, p. 07).

A RELEVÂNCIA DOS CONECTIVOS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS

A produção textual se dá através da escrita e de forma discursiva, buscando a transmissão de algum tipo de pensamento do autor que escreve, mas para que isso ocorra, é necessário que se tenha entendimento acerca das propriedades que se relacionam com a construção do texto. Nessa perspectiva, vale ressaltar a importância da escrita de qualidade em textos do uso cotidiano, uma vez que, “é por meio de textos que as pessoas se comunicam, por isso, todo texto é um “ato de comunicação”, o qual se processa por meio de um “contrato comunicativo”, ou seja, por meio de um código de condutas que regula o processo de interlocução” PAULIUKONIS & CAVALCANTE (2018, p. 6,) A mesma concepção é comungada por Antônio Marcuschi (2008, p. 71):
Todos nós sabemos que a comunicação linguística (e a produção discursiva em geral) não se dá em unidades isoladas, tais como fonemas, morfemas ou palavras soltas, mas sim em unidades maiores, ou seja, por textos. E os textos são, a rigor, o único material linguístico observável, como lembram outros autores. Isto quer dizer que não há um fenômeno linguístico (de caráter enunciativo e não meramente formal) que vai além da frase e constitui uma unidade de sentido.
A existência de texto não somente pela forma escrita, ele é também realizado na forma oral, seja está na condição do discurso, ou, ainda na manifestação linguística de um determinado grupo de pessoas, a exemplo, dos surdos. A ratificação dessa ideia, fundamenta-se na autora Costa Val, ao tecer o comentário acerca da compreensão do texto, haja visto, que a autora não considera texto somente o escrito, mas o oral também se integra essa concepção.  
Para compreender melhor o fenômeno da produção de textos escritos, importa entender previamente o que caracteriza o texto, escrito ou oral, unidade linguística comunicativa básica, já que o que as pessoas têm para dizer umas as outras não são palavras e nem frases isoladas, são textos. (COSTA VAL p. 3, 2006).
Para que compreendamos, a relação de sentido e organização sintática que decorre da boa produção de um texto, não é fruto do acaso, para que este possa chegar ao degrau de coerente e coeso, é necessário que seja pensado de forma minuciosa os operadores argumentativos que desempenham tal feito. Segundo Fiorin e Savioli (2003a, p. 271) essas “relações de sentido são manifestadas, sobretudo, por certa categoria de palavras, chamadas de conectivos ou elementos de coesão, cuja função no texto é pôr em evidência as várias relações de sentido que existem entre os enunciados”. Para Marcuschi, (2008, p. 72) “O texto pode ser tido como um tecido estruturado, uma entidade significativa, uma entidade de comunicação e um artefato sócio histórico.  Para compreender e produzir qualquer tipo de texto, afirma Koch (1997), “é necessário mobilizar conhecimentos, não apenas linguísticos, mas também todos os outros conhecimentos adquiridos com a convivência social, que nos informam e nos tornam aptos a agir nas diversas situações e eventos da vida cotidiana”.
De certo modo pode-se afirmar que o texto é uma (re) construção do mundo e não simples refração ou reflexo”. Segundo Azeredo (1997), os conectivos são a conexão entre palavras possibilitando que o locutor estabeleça relações semânticas entre sintagmas, orações, parágrafos, tornando seu texto mais fluido. Assim, são consideradas como elementos de coesão todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar relações entre segmentos do discurso tais como: então, portanto, já que, ora, assim, daí, dessa forma, isto é, embora e tantas outras.
É imprescindível que o conhecimento seja voltado para o sentido em aprender noções sobre pronomes ou classificar conjunções, saber o nome que elas têm, se não se sabe que tipos de relações semânticas elas estabelecem no ponto do texto onde aparecem. Desse modo, ampliar a competência verbal dos alunos é ampliar as possibilidades deles de criarem e receberem textos. Faz-se, desse modo, necessário que o aluno compreenda que todo texto é um encadeamento de ideias, em que cada parte se liga a outra, ligando cada segmento e não permitindo que nada fique solto; assim se sobressai a questão da coesão, sendo a “propriedade pela qual se cria e se sinaliza toda espécie de ligação, laço, que dá ao texto unidade de sentido ou unidade temática” (ANTUNES, 2005, p. 47).
Nessa perspectiva, o uso dos conectivos é salutar para a produção textual, sendo este responsável por estabelecer esse processo de comunicar de forma coerente e coesa. O apontamento acerca da inegável utilização dos mecanismos de coesão representa a eficiência dentro de um texto, isso, dá-se à medida que estes vão sendo delineados no decorrer da produção. A autora abaixo reforça esse pensamento.
É inegável a utilidade dos mecanismos de coesão como fatores de eficiência do discurso, além de tornar a superfície textual estável e econômica, na medida em que fornece possibilidades variadas de se promover a continuidade e progressão do texto, também permitem a explicação de relações que, implícitas, poderiam ser de difícil interpretação, sobretudo na escrita (COSTA VAL p. 8, 2006).
Neste sentido, é inquestionável pensar que quem escreve, escreve para ser lido, e a palavra escrita serve como um elo/laço entre quem fala e quem ouve; entre quem escreve e quem lê. Partindo dessa premissa, a ideia de organizar o elo entre as orações e, gradualmente, as diversas orações que compõem o texto é voltado ao uso dos conectivos.

A COESÃO TEXTUAL

Nos últimos anos, muitos estudos foram realizados em torno dos fatores de textualidade, entre os principais, está a Coesão Textual. Isso ocorre, principalmente, pela organização sintática frasal que envolve o conjunto das orações que formam o todo, ou seja, o texto. Com efeito, segundo Koch, fundado em Beaugrande e Dressler (1981), o conceito de coesão textual dizia respeito a todos os “processos de sequenciação que asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual” (VILELA; KOCH, 2001, p. 467) e a todos os processos que tinham por função remeter a outras entidades manifestadas no texto, cumprindo uma função coesiva referencial.
Os conectivos produzem um efeito de ligação entre as orações e, e por isso, os primeiros estão os pronomes anáforos, os artigos, a elipse, a correlação entre os tempos verbais, as conjunções, por exemplo. Todos os recursos expressam relações não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também entre as frases e a sequência de frases de um texto. A partir disso, é inevitável que se tenha conhecimento acerca de tais concepções linguísticas e semânticas, sobretudo, os fatores de intertextualidade que desempenham grande relevância na estrutura do texto. Para isso, a Coesão textual vem mostrando como é possível desenvolver um texto que forneça mecanismos de organização sintática frasal e posteriormente em toda tessitura do texto.
Como modalidades de coesão, Koch (2018) reconhece a reativação de referentes no texto (por anáfora e catáfora) e a sequênciação. No primeiro caso, ocorre a retomada de referentes, seja pela referenciação realizada por elementos gramaticais ou lexicais, seja por inferenciação, caso em que se constitui uma rede de associações semânticas entre os referentes e os elementos anafóricos e catafóricos. Entre os recursos gramaticais coesivos de referenciação, destacam-se os pronomes relativos, anafóricos complexos, que podem realizar tanto a retomada de referentes quanto a articulação de estruturas textuais. Marcuschi comunga da mesma concepção quando aborda os fatores de coesão.
Os fatores que regem a conexão referencial (realizada por aspectos mais especificamente semânticos) e a conexão sequencial (realizada mais por elementos conectivos) em especial no nível da cotextualidade (sic), geralmente conhecidos como coesão, formam parte dos critérios tidos como constitutivos da textualidade. Para muitos, a coesão é o critério mais importante da textualidade (MARCUSCHI, 2008, p. 99).
Para que o texto obtenha sua plenitude, é necessário que os fatores de intertextualidade sejam consideráveis e que estes sejam exercitados, mas a coesão se destaca ao pensarmos nesta como um “tecido”, a qual seja “costurado” para chegar-se a um determinado fim. Neste sentido, a autora Ingedore Koch, enfatiza que a coesão textual não é o fator mais importante quando pensamos na elaboração de um texto, mas por outro lado, a autora enfatiza sua importância. 
Se é verdade que a coesão textual não constitui a condição necessária nem suficiente para que um texto seja texto, não é menos verdade, também, que o uso de elementos coesivos dá ao texto maior legibilidade, explicitando os tipos de relações estabelecidas entre os elementos linguísticos que o compõem. Assim, em muitos tipos de textos- científicos, didáticos, expositivos, opinativos, por exemplo- a coesão é altamente desejável, como mecanismo de manifestação superficial da coerência (2018. p. 18). 
Para tanto, a coesão torna-se elemento fundamental no desenvolvimento da produção textual, uma vez, que esta é o elo de ligação entre as partes, formando uma espécie de tecido do todo. Podemos compreender a importância da coesão quando percebemos dentro de uma frase ou oração, a irregularidade de mecanismos que não expressam a ideia do autor, tornando o texto duvidoso, em ambiguidade. Esse processo de textualização é desencadeado no nível das sentenças. “Coesão textual diz respeito a todos os processos de sequencialização que asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual” (Op. Cit, p. 18).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O referido estudo a qual se desenvolveu essa pesquisa está no ramo da Linguística Textual, a subárea da linguística responsável por estudar as especificidades do texto. Por essa razão, foi escolhido abordar um tópico sobre esta corrente da Linguística moderna. 
O Método utilizado na pesquisa foi o indutivo, por este ser compatível com o tipo de pesquisa trabalhada, e, uma vez que parte dos fenômenos particulares para um meio mais extensivos. Conforme, Marconi e Lakatos (2003, p.85) apresentam o conceito de indução:
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam. 
Partindo dessa concepção indutiva, a referente pesquisa procedeu de acordo com as etapas constituintes desse tipo de abordagem, ou seja, considerou três elementos fundamentais para toda indução, a saber: observação dos fenômenos, descoberta da relação entre eles e generalização da relação. No primeiro passo, foi observado atentamente os fatos ou fenômenos, por meio da observação em sala de aula, realizada em três dias consecutivos.  Posteriormente, foi feito à classificação, isto é, agrupamento dos fatos ou fenômenos da mesma espécie, segundo a relação constante que se nota entre eles. Por fim, pretende-se chegar a uma classificação, fruto da generalização da relação observada. O método de abordagem escolhido para a realização da pesquisa foi a Qualitativa, no intuito de averiguar o problema da referida pesquisa, de maneira analítica, interpretativa dos dados fornecidos pelos envolvidos e observados de forma sistemática.
Os procedimentos metodológicos procederam-se da seguinte forma: primeiramente deu-se através do método bibliográfico, seguido da pesquisa de campo e por fim, o método explicativo para os procedimentos de análise dos resultados. Gil (2002, p. 42) “esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas”. Ressalta-se o bom êxito da pesquisa com a escolha dos métodos acima descritos. Em relação a pesquisa bibliográfica, para este estudo, escolheu-se como técnica a coleta de dados. Lakatos e Marconi (1991) afirmam que, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou técnica, nem somente os que se conhece, mas todos os que forem necessários ou apropriados para determinado caso, havendo uma combinação de dois ou mais, usados concomitantemente.
Foram seguidas as seguintes etapas: 1) Seleção de materiais didáticos (livros, artigos e gramáticas pedagógicas) e avaliação da abordagem que fazem dos conectivos, a fim de identificar as limitações em relação à abordagem desses elementos;  2) Pesquisa bibliográfica acerca dos conectivos (trabalhos e pesquisas científicas que apresentam uma abordagem desses elementos, que possa contribuir para sanar as limitações encontradas na etapa anterior); 3) Análise de uma produção escrita, conto psicológico, que serviu como diagnóstica, principalmente, observando-se o uso dos conectivos utilizados pelos alunos da turma de 9º ano.
As demais coletas de dados, formularam-se por meio de entrevistas, questionários e a observação.  Mas, sobretudo pela coleta de textos acima mencionados. Esses textos foram de fundamental importância para analisar o problema levantado pela pesquisa. O questionário, proposto foi produzido com dez perguntas abertas, destinada aos alunos da turma de 9º ano.
Relacionado à entrevista com o professor, foi produzido cinco perguntas através de um diálogo aberto e descontraído. As perguntas desenvolvidas para o professor, foram a saber: Os alunos do 9º Ano gostam de produzir textos?; 2-Os alunos desenvolvem com coesão seus textos?; 3- Os alunos utilizam os conectivos nas produções textuais?; 4-Quais as principais dificuldades dos alunos em produzirem textos utilizando os conectivos apropriados?; 5-Os alunos compreendem a importância dos conectivos na produção de textos?
Nessa perspectiva foi possível apreender ricas informações inerentes à produção de textos e a realidade da sala de aula, visando o interesse dos alunos quanto a questões textuais. Segundo, (MARCONI; LAKATOS, 2008, p. 80) “A entrevista é um encontro de duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversa de natureza profissional”. Foi necessário a observação do espaço escolar, de forma sistemática, objetivando compreender as especificidades inerentes a prática de produção textual.  
Por se tratar de uma pesquisa de abordagem qualitativa, a qual se destinou a interpretação do fenômeno que se observou anteriormente, nesse caso, o uso dos conectivos nas produções textuais dos alunos de 9º Ano. Foi considerado as informações descritas pelos alunos e professores por meio dos questionários, entrevistas e a análise das produções que realizadas no decorrer da observação direta na sala de aula.  De acordo com Gil, (2002, p. 133) a análise qualitativa depende de muitos fatores, tais como a natureza dos dados coletados, a extensão da amostra, os instrumentos de pesquisa e os pressupostos teóricos que nortearam a investigação.
Os processos de coleta dados, a análise e interpretação dos dados ocorreu da seguinte forma: primeiramente foi analisado os 20 textos dos alunos da turma de 9º ano, investigando os conectivos presentes em cada texto e, aqueles que não possuíam. Em seguida, passou-se para a etapa de análise das respostas obtidas através do questionário e da entrevista feita com o professor titular da turma. Passando- se das etapas anteriores, fez- se uma síntese dos resultados coletados. É importante ressaltar que a análise interpretativa foi desenvolvida de acordo com as teorias de Koch (2018) e Marcuschi (2008) que tratam sobre a Linguística Textual e Coesão Textual em seus estudos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A seguir são apresentados os resultados dos dados coletados na turma do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual “Professor Gilberto Mestrinho”, situada no município de Nhamundá-AM, através das observações de três aulas, visando coletar textos que pudessem ser analisados no que tange o uso dos conectivos na construção sintática dos mesmos. A coleta de dados se deu pela aplicação de um questionário que continha dez perguntas destinadas aos alunos e uma entrevista com o professor titular, a qual foi composta de cinco perguntas.
Como mencionado anteriormente, foram analisadas vinte produções textuais, tendo como gênero textual o Conto Psicológico. A questão norteadora dessa pesquisa frisa sobre o uso dos conectivos nas produções textuais dos alunos de 9º Ano. As conjunções presentes no texto foram as seguintes: e, porque, mas, pois, então, no entanto, assim como, no entanto, apesar de, enfim. O interessante percebido é que os alunos, apesar de compreenderem o sentido dos conectivos, escrevem erroneamente sua grafia, “mais” e “por que”, como nos recortes: “Foi uma grande festa por que meu aniversário é na véspera de natal”. (Redação aluno 20). “Eu esperava que ia ser legal como no dia passado, mais na verdade foi triste por que meu bisavô passou mal”. (Redação aluno 2).
Em conformidade com as respostas obtidas pelo questionário é predominante os alunos confundirem-se com os conceitos de Coesão e Coerência, sendo atribuído principalmente o conceito da Coerência, mas o que chamou a atenção na pesquisa foi o fato dos alunos afirmarem desconhecer a Coesão Textual, mas enfatizarem a importância dos conectivos nas produções textuais.
A análise dos dados deu-se de maneira minuciosa no que se predispôs a investigação do problema culminante pesquisa. Diante disso, constatou-se que os alunos usam minimamente os recursos lógicos-semânticos que interligam as orações e sentenças, haja vista, que nos textos dos alunos denominados A, B, C e D, foi utilizado o conectivo “e” repetidamente, sendo: quatro vezes, quatro vezes, uma vez e duas dentro do texto, respectivamente. Koch (2018. p. 18) salienta que “o uso de elementos coesivos dá ao texto maior legibilidade, explicitando os tipos de relações estabelecidas entre os elementos linguísticos que o compõe”. Isso, evidencia-se que os alunos não dispõem de alternativas sintáticas que promovam a coesão textual em suas produções. As informações coletadas por meio da entrevista obtida do Professor da turma, é considerável, uma vez que são convergentes com a realidade diagnosticada dos alunos da turma pesquisada. O trecho da entrevista feita ao professor da turma a seguir respalda a informação acima: Os alunos utilizam os conectivos nas produções textuais? “Sim, mas em alguns pontos de suas produções são empregados de formas incorretas, deixando o texto incoerente”.  
Em face dos resultados apresentados, pode-se perceber que os alunos possuem compreensão acerca da importância dos conectivos na construção de suas produções textuais, no entanto, há uma evidente dificuldade da assimilação de tais recursos na prática, pois dentre os textos analisados notou-se poucos textos que foram utilizados conectivos variados e grafados corretamente. O recurso da Coesão Textual deve ser intensificado no aluno, haja vista que conceituar o referido recurso textual foi de forma mínima, sendo este concebido à coerência. 
O trabalho desenvolvido por Beaugrande e Dressier (1981), autores que serviram de ponto de partida para muitos trabalhos nessa área, consideram constituírem a coesão e a coerência níveis diferentes de análise.
A coesão, manifestada no nível microtextual, refere-se aos modos como os componentes do universo textual, isto é, as palavras que ouvimos ou vemos, estão ligados entre si dentro de uma sequência. A coerência, por sua vez, manifestada em grande parte macrotextualmente, refere-se aos modos como os componentes do universo textual, isto é, os conceitos e as relações subjacentes ao texto de superfície, se unem numa configuração, de maneira reciprocamente acessível e relevante.
Os principais tipos de elementos conjuntivos são: advérbios e locuções adverbiais; conjunções coordenativas e subordinativas; locuções conjuntivas, preposições e locuções prepositivas. Para se obter a coesão, é importante a escolha de conectivo adequado para expressar as diversas relações semânticas; o mesmo conectivo pode expressar relações semânticas diferentes: é, pois, preciso saber reconhecê-las. As conjunções possuem importância fundamental nesses ligamentos entre as sentenças.

Os conectivos mais utilizados durante a pesquisa, porém, tiveram dois que se sobressaíram aos demais. Estes conectivos foram: “e” e “mas” para elucidar o sentido de “adição” e “contraste”, respectivamente entre as orações. Vale ressaltar que houve a utilização de outros, porém, estes foram os mais evidenciados, sendo, em muitos casos o texto produzido com muitas redundâncias, a qual compromete o recurso de coesão devido a constante repetição dos mesmos conectivos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trajeto deste artigo científico permitiu reflexões que evidenciaram a importância dos conectivos nas produções textuais de alunos de 9º ano, visando analisar se os referidos alunos compreendiam o sentido desses recursos, ou seja, os conectivos dentro dos textos. Durante a pesquisa foi identificado como são utilizados os conectivos em suas produções textuais.
Embora tenha-se consciência que os alunos possuem conhecimento relacionado a Coesão textual, mesmo que em sua maioria de forma genérica, essa afirmativa ainda é muito relativa, haja vista que conceito de coerência está agregado ao conceito de coesão, isto é, os alunos conceituam a coesão com as definições de coerência. No que se observou, o desempenho de produção textual possui um alto grau de dificuldade na organização sintática de seus textos, em virtude de muitas repetições de termos, deixando o texto desfavorecido sintaticamente, e por que não dizer semanticamente, já que os conectivos de forma inadequada assumem novos significados, mudando totalmente o sentido das frases onde são produzidos.
A concepção da relação lógico-semântica se percebe à medida que os alunos apresentam conhecimento mínimo no uso dos conectivos nas suas produções textuais. Talvez conheçam as regras sintáticas, mas não conseguem colocá-las em prática. No entanto, o ensino da coesão não depende somente de um fator linguístico, mas de todo um aparato educacional, uma vez que, a leitura, é de fundamental importância para aquisição de tais conhecimentos, o constante treino e prática do que se está aprendendo no ambiente escolar. Verificou-se que, o quantitativo de alunos que não demonstraram interesse pela produção de textos é muito maior, contudo, eles acreditam que a produção textual é importante em suas vidas, agregando o conhecimento linguístico e de mundo, uma vez que abordam questões que vão além da sala de aula.
Ainda em consonância com as respostas desses alunos, o que dificulta a produção de textos é o baixo conhecimento lexical e semântico da gramática normativa, pois, como se sabe, na escrita é recomendado que se use a linguagem culta da língua e, isto, incluem os conectivos que, em sua maioria são escassos na organização sintática.
Este trabalho conseguiu responder a questão-problema “Como são utilizados os conectivos nas relações lógico-semânticas das produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental?” e alcançou seus objetivos, os quais foram: geral, analisar o uso dos conectivos em produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental; e específicos,  identificar os usos dos conectivos em produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental que desencadeou essa pesquisa, descrever como estão sendo utilizados os conectivos nas produções textuais de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e verificar se há compreensão dos alunos acerca dos sentidos produzidos nos textos ao utilizarem os conectivos.
Dessa forma, a pesquisa respondeu suas inquietações iniciais, e pode ser recomendada para profissionais da educação, em especial da área de Letras - Língua Portuguesa e para outros profissionais, mas também a todos e qualquer interessado, pois propicia cada vez mais ganho educacional e aprendizado contínuo para elaboração correta e uso adequado de conectivos nas produções textuais de acordo com seus contextos.
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*Acadêmica do Curso de Letras mediado por Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas –UEA no Núcleo de Ensino Superior de Nhamundá. E-mail: regi.88.almeida@gmail.com.
** Docente do Curso de Letras mediado por Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas –UEA no Núcleo de Ensino Superior de Nhamundá. Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia – PPGSCA/UFAM. Especialista em Turismo e Desenvolvimento Local – UEA e Licenciado em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Literatura –UEA. E-mail.com: professoraluizioribeiro@gmail.com.

Recibido: 15/07/2019 Aceptado: 31/10/2019 Publicado: Octubre de 2019


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