Pedro Gonçalves Mota*
UFAC, Brasil
Correo: pedro.mota@ifac.edu.br
Resumo
Durante o processo de formação de professores nos cursos superiores das Licenciaturas de Matemática e Física no Instituto Federal do Acre, na cidade de Cruzeiro do Sul, optou-se por abordar nos PPCs das licenciaturas a algumas disciplinas de Filosofia. Acreditava-se que esta poderia oferecer uma reflexão analítica do que se pensa da educação inerente a abstração da essência educacional e seus desafios no processo do ensino/ aprendizagem, da socialização, da humanização, da educação formal e informal, da escolarização e da marginalidade que as tendências pedagógicas trazem na prática docente. Acredita-se que o papel da Filosofia na formação dos professores está em instrumentalizá-los para a cientificidade da prática pedagógica escolar. Deste ponto de vista a Filosofia contribui com os saberes necessários para pensar os problemas da escola a partir da perspectiva da investigação. É a Filosofia, então, instrumento para reflexão da ação, na ação e sobre a ação (SCHON, 2000). O capital cultural que a disciplina de Filosofia oferece a um curso de formação de professores extrapola o ambiente escolar, quebra o muro da ignorância política e adentra nas fronteiras epistemológicas do saber e de sua construção. Por conseguinte, quando nos deparamos com os alunos e alunas na sala de aula nas disciplinas filosóficas o que ouvimos dos discentes é: Por que de tantas disciplinas do eixo pedagógico? O que realmente a Filosofia pode oferecer para quem estuda licenciatura em Matemática e Física? Este artigo busca fazer as primeiras aproximações com esta temática.
Palavras – Chaves: Ensino de Filosofia; Formação de Professores; Filosofia da Formação de docentes
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Pedro Gonçalves Mota (2019): “O ensino de filosofia nos cursos de licenciatura do Instituto Federal do Acre - Campus Cruzeiro do sul: primeiras aproximações”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (septiembre 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2019/09/ensino-filosofia.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1909ensino-filosofia
Introdução
O capital cultural que a disciplina de Filosofia oferece a um curso de formação de professores extrapola o ambiente escolar, quebra o muro da ignorância política e adentra nas fronteiras epistemológicas do saber e de sua construção. Por conseguinte, quando nos deparamos com os alunos e alunas na sala de aula nas disciplinas filosóficas o que ouvimos dos discentes é: Por que de tantas disciplinas do eixo pedagógico? O que realmente a Filosofia pode oferecer para quem estuda licenciatura em Matemática e Física?
Embora esta já seja uma dimensão importante na formação, tornar-se professor exige politicidade da prática (FREIRE,2002). Destarte, sendo professor formador de sujeitos que construirão a sociabilidade e humanização/hominização, o saber filosófico capacita o professor para exercer com rigorosidade metódica a sua prática, julgando o que ensina atrelado ao projeto de sociedade que ele (professor) pensa em construir (MARX;ENGELS, 2011).
Diante, desses questionamentos surge a problemática: Qual a importância atribuída pelos educadores em formação em cursos em licenciatura em Matemática e Física paras as disciplinas do núcleo filosófico?
Nesta perspectiva, podemos tecer algumas hipóteses que nortearão esta pesquisa: Há recusa dos alunos e alunas em formação da disciplina filosófica nas licenciaturas, de Matemática e Física, por não compreenderem a importância deste Saber na sua formação docente.
Quiçá, os educadores em formação não reconheça a importância do ensino da Filosofia, esta tem muito oferecer no tocante a valorização do ser pensante. Por isso, a inserção na temática sobre a importância da disciplinas do núcleo filosófico na formação de professores na licenciatura de Matemática e Física do Instituto Federal do Acre, emergiu a partir da prática de docente com as disciplinas Filosofia da Educação; Ética; Educação, Sociedade e Trabalho; Ética, Política e Sociedade nos cursos superiores.
Contudo, a dialética proporciona reflexão de uma hipótese de tese para responder provisoriamente a problemática apresentada. Partimos do entendimento que: Embora não aja uma valorização atribuída pelos (as) alunos (as) nos cursos de licenciaturas em Matemática e Física para as disciplinas do núcleo filosófico, quando estes se tornam professores vão verificando na práxis que o saber filosófico é fundamental para a construção diária da sua profissão e da sua identidade.
As discussões sobre a importância das disciplinas do núcleo pedagógico e do núcleo comum nas aulas de licenciaturas de Matemática e Física possibilitam ouvir depoimentos acerca da participação, do envolvimento e, também, das dificuldades que encontram de se inserirem no universo de atividades e ações que as disciplinas filosóficas desenvolvem perante o ensino/aprendizagem dos futuros profissionais da educação – professores.
Esta pesquisa tem como pressuposto uma investigação fenomenológica da práxis docente onde serão observados tanto os educadores em processo de formação como os egressos dos cursos em Físicae Matemática. Daí a importância do Ensino de Filosofia nas licenciaturas de Matemática e de Física pois por meio da Filosofia perceber-se que, as correntes são quebráveis e a mesma possibilita abrir uma brecha onde um feixe de luz da crítica adentre na formação pedagógica dos futuros professores.
Contudo, com esta pesquisa esperamos encontrar uma possibilidade de construção para uma fundamentação de uma educação transformadora apresentando uma ideia que desamarre adualidade - não aceitação x necessidade da filosofia no processo formativo -onde aqueles que estão em formação vejam a importância das disciplinas de núcleo filosófico para sua vivência profissional.
Nos cursos de licenciatura em exatas como Matemática e Física se construiu um discurso científico, de fórmulas e equações onde o professor em formação visualiza que somente o domínio teórico do conteúdo específico seria o garantidor do desenvolvimento de sua atividade docente, desprestigiando a necessidade de uma formação critica cidadã. A maior motivação que justifica este objeto é que as Filosofias presentes na licenciatura contribuem para esclarecimento do senso comum, exigindo uma investigação mais autônoma do indivíduo objetivando a liberdade de ação no contexto sócio-histórico-cultural.
A metodologia pela qual optamos trabalhar tratou-se de uma pesquisa qualitativa, pois, a problemática é escolhida necessitou passar por uma verificação do contexto pedagógico, sócio-histórico e cultural em que se encontra inserida. Para identificar o relacionamento dos(as) licenciando(as) com a disciplina de Filosofia e de que maneira os alunos e as alunas valorizam ou não as aulas da disciplina em pauta e para verificar se após se tornarem professores, os egressos dos cursos em licenciatura em Matemática e Física atribuem a importância das disciplinas do núcleo filosófico de sua formação para sua práxis docente, opta-se por um Estudo de Caso.
O Estudo de Caso nesta pesquisa se faz necessário pois o objeto de investigação a pertinência teórica, as características e qualidade intrínseca do caso, a tipicidade e a exemplaridade, as possibilidades de aprender com o caso escolhido, seu interesse social e acessibilidade à pesquisa podem ser melhor compreendidos por esta abordagem de pesquisa(PIRES 2010).
O locus de estudo é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre/Campus Cruzeiro do Sul, com os discentes e egressos do Curso Superior em Licenciatura de Matemática e Física, bem como coordenadores de cursos e professores das disciplinas.
Análise dos dados seguiu a compreensão teórico metodológica da Fenomenologia porque consistiu em ir às coisas mesmas quando se pretende investigar um fenômeno, afastando-se dos critérios idealistas e realistas, estabelecendo, assim, um marco diferenciador entre as filosofias que se preocupam com a essência imutável das coisas e as filosofias que pretendem retornar ao âmbito onde a existência mesma se dá. É o método que pode conduzi-nos à estrutura ou a dinâmica em que o fluxo da vida acontece em sua cotidianidade. Nesse sentido é que se irá buscar aqui o método fenomenológico em seus três momentos constitutivos: a redução fenomenológica, a descrição dos vetores internos ao fenômeno e a explicitação das experiências.
3 O ensino de Filosofia em cursos de licenciatura
Somente na época atual a Filosofia e a pedagogia se definem como processos distintos. Na sua origem, a Filosofia é propriamente um projeto educativo; num segundo momento, a Filosofia fornece os fundamentos do projeto pedagógico e a pedagogia vira uma consequência do progresso filosófico; num terceiro momento, a Filosofia assume a tarefa crítica relativa às teorias educacionais (PAVIANI, 2008, p. 5-25).
Assim se promulga a importância da disciplina de Filosofia nas licenciatura de Matemática e Física porque como diz Aristóteles, “Todas as outras ciências serão mais necessárias do que esta, mas nenhuma lhe será superior”. Isto pelo fato de que a tarefa da Filosofia é uma tarefa essencialmente pedagógica: a produção do homem/ do humano. Como a paideia grega, é essa mistura reflexiva do filosofar e do ensinar, simultaneamente, que se manifesta em nós como atitude de agir e de raciocinar.
É até compreensível a não valorização da disciplina de Filosofia nas licenciaturas em Matemática e Física pelos alunos e alunas, porque hoje em dia o que impõe é justamente o interesse pelo imediatamente útil. Na abordagem pedagógica que permeia ainda os curso de formação de professores percebe-se a valorização da prática como elemento fundamente daquilo que poderia subsidiar o docente na sua tarefa educativa. Assim, as diversas epistemologias que envolvem a formação docente, na atualidade, estão centradas nos seus saberes, na sua prática e na possibilidade do professor como pesquisador do seu próprio fazer.
O discurso das competências, da qualidade total buscam ainda imprimir na formação docente que é preferível que ele – o professor em formação – domine sua disciplina como elemento norteador e definidor da qualidade de sua práxis. É a ênfase no docente como sujeito responsável pela qualidade dos sistemas de ensino. Para Pimenta (2002):
(...) a centralidade colocada nos professores traduziu-se na valorização do seu pensar, do seu sentir, de suas crenças e seus valores como aspectos importantes para se compreender o seu fazer, não apenas de sala de aula, pois os professores não se limitam a executar currículos, senão que também os elaboram, os defendem, os re-interpretam. Daí a prioridade de se realizar pesquisas para se compreender o exercício da docência, os processos de construção da identidade docente, de sua profissionalidade, o desenvolvimento da profissionalização, as condições em que trabalham, de status e de liderança (p. 36).
A Filosofia se propõe a mudar e fazer mudar a realidade. O ato de transformar não é em si mesmo ruim: com efeito, pode ser considerado um empenho político ou mesmo educativo (HÜHNE, 2006). Porém, o filósofo grego objetaria que tudo isso não pode ser o fim último da Filosofia. Quem filosofa tendo o útil como objetivo perde a liberdade.
4 Por que Filosofia na Formação de Professores?
Como é complexo e ao mesmo tempo unilateral essa ideia de utilidade, transformação da realidade e conhecimento sem interesse, na realidade concreta, observada empiricamente no IFAC, o que aluno procura é concluir uma faculdade que proporcione um emprego (utilidade) e, através desse emprego, transforma a realidade de si mesmo e de outrem por meio do conhecimento.
Concorda-se com Saviani (2004a, p. 10)que existência humana “apresenta um lado subjetivo e um lado objetivo, intimamente conexionados numa unidade dialética”. Por isso, enfatizamos em primeiro lugar a importância de se aprender a filosofar, do ato em si, da reflexão ser trabalhada pelos professores em sua prática pedagógica.
Na verdade existe uma enorme diferença nessa unidade dialética: entre o compreender a importância das disciplinas do núcleo filosófico pelos educadores em formação que seria a representação que eles possuem da Filosofia e o atribuir a importância das disciplinas do núcleo filosófico para sua práxis docente como egressos.
Furió Más (1994,p.190) ressalta que a inserção da história e a filosofia da ciência na formação dos docentes em Física é importante para propiciar:
a) uma melhor compreensão da natureza do conhecimento científico. b) um melhor entendimento dos conceitos e teorias da Física. c) um compreensão dos obstáculos e possíveis dificuldades dos alunos. d) uma concepção da ciência como empreendimento coletivo e histórico, e o entendimento das relações com a técnica, a cultura e a sociedade.
Esta abordagem preliminar aponta o quanto é importante a Filosofia para que os nossos educadores orientem sua prática pedagógica. Não apenas a disciplina Filosofia da Educação ou Introdução à Filosofia dentro do currículo da formação, mas o próprio ato de filosofar em sala de aula.
De acordo com Saviani (2004a), devemos fazer uma reflexão sobre os problemas e durante a prática pedagógica destes professores, esta reflexão deve ser direcionada para os problemas educacionais, mas não qualquer reflexão e sim uma que atenda aos requisitos da radicalidade, da rigorosidade e da globalidade.
A função da Filosofia da Educação não será “a priori” em fixar princípios e objetivos para a educação, nem se reduzir a uma teoria geral enquanto sistematização dos seus resultados: “sua função será acompanhar reflexiva e criticamente a atividade educacional de modo a explicitar os seus fundamentos, esclarecer a tarefa e a contribuição das diversas disciplinas pedagógicas e avaliar o significado das soluções escolhidas” (SAVIANI, 2004a, p.24).
Na perspectivas luckesina a Filosofia e educação são dois fenômenos indispensáveis para qualquer sociedade, e ambas se entrelaçam num contexto onde educando e educador caminham de mãos dadas.
Filosofia e Educação são dois fenômenos que estão presentes em todas as sociedades. Uma como interpretação teórica das aspirações, desejos e anseios de um grupo humano, a outra como instrumento de veiculação dessa interpretação”.[...] A Filosofia fornece à educação uma reflexão sobre a sociedade na qual está situada, sobre o educando, o educador e para onde esses elementos podem caminhar (LUCKESI,1994).
Muitos são os autores que enxergam a importância da Filosofia no ensino e com certeza os argumentos em prol da presença da Filosofia na formação do professor nas licenciaturas não esgotam por aqui, até porque a composição curricular dos cursos de formação de professores sempre é temática obrigatória na discussão das instituições educacionais. Escolher quais serão as diretrizes da formação, os conteúdos que serão privilegiados e a distribuição deles na grade curricular, quase sempre geram grandes discussões e está ligada a um projeto societário.
Neste sentido faz-se necessário resgatar a importância da presença da Filosofia na formação do educador, e, mais especificamente, na formação do professor de Matemática e Física. Barbosa discutindo o sentido da filosofia nas licenciaturas afirma que:
Parece que o ensino de filosofia da educação sofre de uma incompreensão fundamental da própria natureza da filosofia. Dessa forma, temos por um lado, a afirmação de que a filosofia é “o lugar crítico da razão”, em contrapartida, a prática real do ensino e do estudo da filosofia da educação, freqüentemente consiste na repetição de “fórmulas gastas”. É imprescindível, portanto, que os professores façam da filosofia da educação o que ela deve ser: um estudo vivo e estimulante, criativo e crítico (BARBOSA, s/a, p.9)
Assim, ao discutirmos essas dificuldades, que geralmente giram em torno de dúvidas sobre o que ensinar e como ensinar por que ao “contrário de outros ofícios que desenvolveram um corpus de saberes, o ensino tarda a refletir sobre si mesmo” (GAUTHIER, 1998). Contudo, partindo da perspectiva de uma educação revolucionária, o ensino de Filosofia é o único que possibilita fazer uma reflexão sobre ele mesmo. Não se restringindo apenas em transmitir saberes referentes ao conteúdo, à experiência e à cultura são essenciais no exercício da atividade docente.
Pereira e Velasco (2015) apontam que:
As possíveis justificativas para o ensino da Filosofia e o papel formativo desta no processo educacional, pelo exercício de atribuição de sentido às coisas, de maneira que o homem atinja sua condição verdadeiramente humana, exige uma alteração subjetiva em relação ao conhecimento e à aprendizagem. Alteração que tem como efeito a transformação das relações estabelecidas entre o sujeito que participa da apropriação do saber e o mundo – autoaprendizagem e conscientização como personagem social. Tal processo de emancipação requer investigação sobre o que a legislação vigente atesta quanto aos conteúdos e metodologias para o ensino de Filosofia em nossa sociedade, interpelando-a e problematizando, novamente, o domínio do ensino-aprendizagem (PEREIRA E VELASCO, 2015, p.47).
Por conseguinte, apesar de um certo consenso sobre a importância de se incluir a disciplina Filosofia da educação nos cursos de licenciatura, não são poucas as vezes que o professor dessa disciplina se depara com dificuldades referentes ao planejamento de seu ensino
Uglar (2014, p.208) conclui ao estudar a relação das disciplinas filosóficas no ensino de geografia que:
Assim, a integração promovida pelas disciplinas filosóficas não se reduz apenas aos aspectos epistemológicos, mas também àqueles voltados para a práxis pedagógica, proporcionando a articulação entre formação, currículo e atividade profissional, promovido a articulação de todo o processo formativo a partir da visão de unidade e totalidade. É dessa maneira que o trabalho filosófico possibilita a intencionalidade presente no projeto educacional de formação profissional, consequentemente, a constituição autônomos e emancipados.
Por isto, demonstra-se com clareza a necessidade e a essência do ensino de Filosofia nas licenciaturas de Matemática e Física melhorando a qualidade do ensinar e perpassando a ambiência profissional dos professores. Finalmente, considerando a relevância desta temática, no compreender dos discentes e na prática e no exercício da docência no campo do ensino de Filosofia.
5 Referências
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