Manuel Kamuenho Alberto*
Universidade Cuito Cuanavale, Brasil
manuelkamuenho@hotmail.com
Resumo
Este estudo foi desenvolvido na Província do Cuando Cubango, em Angola, uma região com grande potencial turístico, sendo uma actividade extremamente sensível a um conjunto de factores exógenos, mas que quando convenientemente planeado, pode gerar efeitos positivos nos planos económico, social, patrimonial e territorial. O presente artigo tem como Objectivo geral analisar a evolução e as implicações do turismo ambiental em função do escoamento de águas fluviais e das ravinas para a promoção do turismo local. A coleta de dados foi feita pelo autor, tomando como base da investigação o turismo em áreas naturais. Foram levantadas informações relativas aos recursos turísticos associados ao aproveitamento do solo e a diversificação da flora e fauna. Foi feito um levantamento das microbacias que envolvem a Província do Cuando Cubango no âmbito dos Sistemas de Ordenamento e Planejamento Espacial para um turismo sustentável local.
Palavras-chave: Escoamento, Ravinas, Turismo ambiental, Sustentável.
Abstract
This study was developed in the province of Cuando Cubango in Angola, a region with great tourist potential, being an extremely sensitive activity to a set of exogenous factors, but when properly planned, can generate positive effects in economic, social, patrimonial and territorial. The general objective was to analyze the evolution and implications of environmental tourism due to the flow of river waters and ravines to the promotion of local tourism. The data collection was made by the author, based on the investigation of tourism in natural areas. Information was collected on tourist resources associated with land use and the diversification of flora and fauna. A survey was made of the microbasins that surrounds the Province of Cuando Cubango in the scope of Spatial Planning and Planning Systems for a local sustainable tourism.
Key words: Drainage, Ravines, Environmental tourism, Sustainable
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Manuel Kamuenho Alberto (2019): “Escoamento de águas fluviais e ravinas, suas implicações no turismo ambiental do cuando Cubango”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (febrero 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2019/02/turismo-ambiental-cubango.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1902turismo-ambiental-cubango
INTRODUÇÃO
O turismo é hoje uma importante actividade económica e assim como diversas outras infligem danos ao meio ambiente. O uso dos recursos naturais; o trânsito intenso de pessoas; a ocupação de áreas de protecção ambiental para a construção de segundas residências, moradias e equipamentos turísticos (como hotéis, bares, restaurantes e ressortes); a ausência de esgotamento sanitário adequado, o aumento dos resíduos sólidos; a contaminação das águas dos rios e mares em função do despejo do esgoto não tratado; o aumento da utilização da água não potável; do tráfego de veículos; a alteração da paisagem por conta da construção de edifícios e equipamentos inadequados é factores que tem gerado agressões ao meio ambiente a partir da inserção da actividade turística nos espaços receptores.
Um outro factor de grande impacto ao meio ambiente é a urbanização decorrente da implantação de obras de infra-estrutura para a adequação dos espaços para o funcionamento da actividade turística, estas causam diversos impactos negativos como a abertura de estradas que ocasionam o atropelamento de animais que vivem aos arredores, pavimentação de vias que dificultam o escoamento da água para o subsolo, aterros para a realização de construções, instalação de equipamentos turísticos dentre outros.
A urbanização é uma tendência para as áreas turísticas principalmente nos litorâneos, isto porque na actualidade os interesses do poder público e das entidades privadas estão voltados para essas áreas que dispõem de um vasto potencial de recursos naturais. Desse modo, o que se busca é adequação desses lugares para o turismo que é visto como uma actividade favorável ao crescimento económico.
No entanto é importante ressaltar que a actividade turística quando realizada de forma predatória sem o devido controle e Planejamento pode gerar impactos sobre o meio ambiente, nessa perspectiva é necessário buscar o equilíbrio entre os interesses económicos, sociais e ambientais. As áreas estudadas passaram a ter um intenso processo de urbanização e de construções anárquicas ou desorientadas, a partir de investimentos do poder público e privado, as acções realizadas contribuíram para a valorização desses espaços para o turismo, bem como, influenciaram a ocupação dessas áreas e o surgimento de problemas ambientais.
O Turismo e o Meio Ambiente possuem uma estreita relação de dependência. Toda actividade turística necessita de um ambiente para acontecer, e esse ambiente seja ele natural ou não, sofre um processo de descaracterização em seu cenário natural pela acção humana.
Como afirma (Cooper et.al., 2007 p. 210) " Assim que a actividade turística ocorre, o ambiente é inevitavelmente modificado, seja para facilitar o turismo, seja através do processo de produção do turismo". A natureza é essencial para o desenvolvimento da actividade turística, e sem dúvida desperta fascínio nas pessoas, que buscam no contacto com a mesma, recuperar suas energias e aliviar as tensões do dia a dia.
De acordo com (Cruz, 2003) com o grande aumento da indústria turística, houve a necessidade de aumentar e instalar a infra-estrutura; como os meios de hospedagens, restaurantes, saneamento básico, etc., de forma inadequada sem saber os seus efeitos sobre o ambiente local.
De acordo com (Dias, 2003) A estreita relação entre os projectos turísticos e a qualidade do meio ambiente faz com que os impactos ambientais negativos destes empreendimentos causem a degradação dos mesmos ambientes, dos quais depende o êxito dos projectos, reduzindo os seus benefícios.
O meio ambiente é praticamente a base do turismo, pois é baseado nos atractivos naturais, na busca pelo desconhecido, da aventura, de novas culturas, que o homem sente a necessidade de deslocar-se para outros lugares, utilizando- se do ambiente natural, o que leva ao processo de degradação do mesmo. É nesse momento que surge o conceito de Turismo Sustentável.
Desse modo, esta pesquisa teve por objectivo geral analisar a evolução e as implicações do turismo ambiental em função do escoamento de águas fluviais e das ravinas para a promoção do turismo local na província Cuando Cubango em Angola, com o correspondente impacto na prática e a factibilidade de sua extensão a outros contextos.
Materiais e Métodos
Fez-se uma sistematização teórica, a partir da utilização de métodos próprios do nível teórico de conhecimento, como o analítico-sintético, indutivo-dedutivo e o enfoque de sistema, para valorar informação obtida das fontes fundamentais consultadas e dos dados registrados na prática.
Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico para a construção do enlaçamento teórico que norteou o desenvolvimento do trabalho. Em seguida em gabinete foi efectivado a coleta de dados secundários através de revistas, teses, dissertações, artigos, sites e materiais existentes no banco de dados do Grupo de Pesquisa em Espaço Turismo e Meio Ambiente (GETAM).
Como próximo passo para o desenvolvimento da pesquisa, foi feita a coleta de imagens espontâneas no decurso de actividades turísticas e pesquisas de trabalhos extracurriculares dos anos de 2016 e 2017, elas foram utilizadas para especializar as áreas de pressão ambiental nas localidades estudadas, Como não houve a realização das visitas de campo para identificar as áreas que vem sofrendo pressão ambiental nas localidades estudas e os agentes que tem promovido tal situação, utilizou-se dados que foram colectados durante outras visitas de campo realizadas nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Após a coleta dos dados e informações realizou-se a sistematização e a produção dos resultados finais da pesquisa.
Localização geográfica da Província do Cuando Cubango
A Província do Cuando Cubango, situa-se no sudeste angolano fazendo fronteira a norte com as províncias do Bié e do Moxico, a Oeste com as províncias da Huila e do Cunene, a Sul com a Namíbia, a Leste com a Zâmbia e com a província do Moxico.A província do Cuando Cubango, com uma superfície de 199 335 Km2, cerca de 15,9% da extensão Nacional, segunda maior província do País está a uma altitude média de 1.500m.
A província do Cuando Cubango tem como a capital a cidade de Menongue.
Administrativamente é dividida em 9 municípios e 30 comunas conforme o quadro.A sua população é estimada em 714 826 habitantes e tem uma densidade populacional de 3 hab/Km2. O Município de Menongue tem uma população estimada em 235 515 habitantes o que faz dele, o maior centro da população da província.
Escoamento de águas fluviais
O escoamento de águas pluviais é a precipitação não absorvida pelo solo. Esse é uma das maiores ameaças à qualidade da água em grande parte do mundo industrializado. Quando a água escorre dos quintais, ruas e estacionamentos para esgotos ou directamente para cursos de água (vias fluviais), ela carrega consigo sedimentos que obstruem córregos e reduzem seu oxigénio, bem como produtos químicos que poluem os ecossistemas aquáticos e podem torná-la a imprópria para o consumo.
O escoamento também contribui para as inundações, e por não reabastecer as águas subterrâneas, acaba agravando a escassez de água em muitas áreas. À medida que mais e mais pessoas se mudam para as cidades e vilas, o problema de escoamento da água da chuva se agrava, porque as superfícies planas e impermeáveis e a falta de vegetação natural nesses ambientes impedem que a precipitação seja absorvida no solo. Visto que o escoamento é um problema de grande escala, você pode tomar uma série de medidas simples para reduzi-lo em sua propriedade.
Recursos hídricos
Os rios Cuvango, Cutato, Cuchi, Cuelei, Cueve, Cueio, Luassingua, Longa, Cuito, Cuanavale, Lomba, Cuzúmbia, Cuando, Cunjamba, Matungu, Muhondo e Capembe constituem os recursos hídricos de maior importância para o desenvolvimento económico da região.
Recursos florestais
A província caracteriza-se por três grandes zonas de vegetação, maioritariamente compostas por floresta densa seca, savana com arbustos e árvores na metade setentrional, quadrante noroeste. No sudoeste, pode-se destacar a reserva parcial de Luiana caracterizada por madeira preciosa espécies de mussivi, girassonde, mumué, mupanda, muinga, entre outros.
Recursos faunísticos
Das espécies de animais que habitam no território do Cuando Cubango destacam-se as seguintes:
Palanca real, elefante, rinoceronte, hipopótamo, jacaré, nguelengue, ngunga, leão, leopardo, hiena, onça, pacaça, javali, mabeco, cágado, e avestruz, palanca preta vulgar caeni, pangolim, tanto como uma diversidade de aves e répteis.
Recursos minerais
O diamante, o ferro, o mercúrio, o ouro, o quartzo, o urânio, cobre, a, prata, as borrachas constituem o potencial dos recursos minerais do subsolo ainda não explorados. O diamante, ferro e mercúrio são explorados de maneira artesanal. Esse tipo de exploração está eivado de inúmeras violações de Direitos Humanos e adversidades jurídico institucionais.
A Direcção Provincial de Indústria, Geologia e Minas registou 14 Empresas de exploração Mineira, das quais 3 com licença provisória (Geomineira, CSC, Manjopoia), aguardando pelo Alvará de Exploração Nacional. As três Empresas já realizam a exploração nos Municípios de Mavinga (Lomba, Capembe, Luangundo e Matungo), Menongue (Nascente do rio Cuebe e Cuatir) e Rivungo (Neriquinha).
Ravinas
Entendemos que as ravinas são provocadas pela erosão dos solos e das rochas resultante de processos naturais, devido a acção combinada da gravidade com a água, ventos e desvegetação, e as valas de drenagem consistem, num sistema geométrico construído que permite a condução das águas pluviais ou de acumulação em áreas sistematizadas para o uso urbano ou rural e é útil para resolver problemas causados pela acumulação de água estagnada e, evitar enchentes.
Turismo ambiental
Ecoturismo é o segmento da actividade turística que utiliza, de forma sustentável, o património natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”. (Marcos Conceituais.
Este segmento é caracterizado pelo contacto com ambientes naturais, pela realização de actividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela protecção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé: interpretação, conservação e sustentabilidade. Assim, o ecoturismo pode ser entendido como as actividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental.
Deste modo, o Ecoturismo está directamente relacionado com o conceito de turismo sustentável, que relaciona as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo e fortalecendo oportunidades para o futuro. Contempla a gestão dos recursos económicos e sociais e necessidades estéticas, mantendo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de suporte à vida.
O ambiente tem tido com o turismo uma relação ambígua. Identifica idealmente convergentes, e potencialmente solidários, revelam-se frequentemente situações em que o ambiente e turismo se situam em extremos opostos de opções políticas e de desenvolvimento, como se de contraste se tratassem. No final resulta uma situação paradoxal, difícil de explicar e de entender, é como uma hipoteca de um bem insubstituível. Pouco valor é reconhecido ao bem hipotecado, que afinal é a base de uma imagem de marca que se quer promover.
Factores de atracção do turismo, os recursos naturais têm sido uma componente da oferta turística sem valor económico. Até ao momento em que se tornam recursos escassos, ou até ao momento em que o turismo deixou de ser motivado pelos recursos naturais e culturais dos destinos turísticos, e passou a ser motivado pela oferta de infra-estruturas e pela animação turística, independentemente do destino em que se encontrem. E, nesse caso, recursos ambientais naturais, como a água ou a energia, ganham um valor económico extraordinário por serem indispensáveis ao modelo urbano desse turismo, baseado numa animação e infra-estruturação estereotipada, de igual padrão e conteúdo em destinos diferentes, largamente desligada de um contexto cultural ou territorial.
A nova procura associada aos novos modelos de consumo, na procura por novos estilos de Vida (Partidário, Vicente & Belchior, 2010), vai criar novas linhas de força. A imagem dos destinos e das empresas tem já um peso crescente neste panorama e a procura por um novo modelo de desenvolvimento, centrando nos mais elevados padrões de sustentabilidade, vai impor novas dinâmicas de mercado.
Já em 2004, numa reunião internacional da OMT sobre a criação de um Quadro para uma Política de Turismo e de Gestão de Destinos, as questões de governação (política, estratégia, conhecimento e integração governamental) que dominaram a agenda para o futuro são:
A experiência internacional oferece-nos pistas, sobretudo na forma de princípios de acção, baseados no conhecimento e na avaliação dos desempenhos ambiental, social e económico, na cooperação intergovernamental entre parceiros, na gestão do conhecimento, na coerência de acções integradas, ou seja, os novos princípios de governança. As ferramentas incluem estratégias direccionadas para objectivos e metas comuns e a gestão da informação em relatórios que exprimem níveis de desempenho, e cujo objectivo é sobretudo o controlo periódico e a melhoria dos processos de desenvolvimento, orientados por critérios integrados de qualidade.
As abordagens mais estratégicas ao ambiente permitem novas oportunidades organizacionais, e permitem também a integração do ambiente e da sustentabilidade no cerne da estratégia de investimentos turísticos, tratando-se de políticas públicas ou de estratégias empresariais. Actuando pro-activamente, e de modo global, o negócio turístico tem a capacidade de antecipar oportunidades criadas por valências ambientais, que, sendo integradas mais cedo na estratégia da empresa, possibilitam mais-valias bem significativas, para a empresa e para o ambiente, do que uma actuação apenas a nível da gestão ambiental de produtos (por ecoeficiências). As abordagens estratégicas à sustentabilidade (Partidário, 2007; Partidário et al., 2010) e instrumentos, como avaliação ambiental estratégica ou avaliação de sustentabilidade, são abordagens recentes que incentivam práticas holísticas e integradas ao nível de políticas e planeamento, e uma gestão estratégica ambiental motivada por objectivos de sustentabilidade.
Caminhos coerentes capazes de criar mais-valias para o ambiente e para o turismo passam pela adopção de práticas de diálogo e de envolvimento de agentes, numa abordagem colaborativa, em contextos de governança, onde o estabelecimento de prioridades, o exercício de responsabilidades, a legitimidade das decisões e a responsabilidade sobre as suas consequências determinem práticas de planeamento e gestão do turismo que tenham já internalizado a dimensão ambiental. A sustentabilidade do turismo não pode ser confundida com a eco-eficiência ambiental, ou com a responsabilidade social da empresa. É fundamental que os caminhos da sustentabilidade revelem a integração de todas as dimensões usuais triple-bottomline, não apenas pela presença, mas pelo seu cruzamento e acção conjugada como factores de decisão. Então o turismo poderá tornar-se uma força motriz da valorização do ambiente.
Proposta para resolução do problema
As sedes municipais e algumas comunas do Cuando Cubango, apresentam uma ocupação urbana e rural antiga e progressiva que ocorre de forma não planejada, isto é: ausência de Planos Directores Municipais (PDM), Comunais ou de Cidades e Sistemas de Ordenamento e Planejamento Espacial (SOPE), provocando diversos problemas ambientais e dificultando assim o turismo ambiental e consequentemente a sustentabilidade sócio-económico da província.
Resultados e discussões
Para analisar as alterações turísticas ambientais ocasionadas pela acção do escoamento das águas fluviais e das ravinas nas localidades estudadas, utilizou-se nesse trabalho os indicadores ambientais, a partir deles é possível identificar e descrever as pressões exercidas sobre os recursos naturais.
O modelo “PER”Pressão-Estado-Resposta tem sido amplamente utilizado na produção de estudos acerca da degradação ambiental, a pressão corresponde as actividades humanas que causam a destruição do meio ambiente, o estado mostra as condições do ambiente que está sofrendo pressão ambiental e a resposta consiste nas medidas implementadas para reduzir ou sanar a degradação. Esse modelo conceitual apresenta vantagens por conta da sua simplicidade e eficácia para o monitoramento das pressões sobre o turismo ambiental.
O desenvolvimento da actividade turística (ecoturismo) influenciou a expansão urbana em algumas localidades da Província, isso porque a localidades tornaram-se mais atractivas para pessoas que desejam praticar o lazer em seu tempo livre.
Durante o desenvolvimento da pesquisa foi possível identificar alguns pontos de pressão ambiental, que são o reflexo da ocupação não planejada, percebe-se que muitos indivíduos ocuparam áreas ambientalmente frágeis ex: valas de drenagem, leitos dos rios e zonas erosivas, ocasionando desequilíbrios ambientais.
Outro problema observado é o descarte de lixo nos terrenos baldios o que compromete o solo, ausência do esgotamento sanitário e despejo de esgoto sem tratamento nas áreas ribeirinhas.
A ausência do esgotamento sanitário na maior parte das localidades, a expansão urbana tem gerado a poluição dos recursos hídricos como os rios Cuvango, Cutato, Cuchi, Cuelei, Cueve, Lauca, Cueio, Luessinga, Longa, Cuito Cuanavale, Lomba, Cuzimbia, Curiambo, Matungo, Mulondo, Capembe, que são um dos principais atractivos destas localidades.
É importante que uma atenção maior seja dada para essas problemáticas ambientais uma vez que os principais atractivos turísticos da localidade acabam ficando ameaçados o que pode comprometer o funcionamento da actividade turística e a perca da qualidade de vida da comunidade local.
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFÍA