Francisco Rogerio Luz de Medeiros*
Hilbert Vasconcelos Evangelista**
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil
rogeriomedeiros@hotmail.com
RESUMO
Analfabetismo Funcional, um mal silencioso que dificulta o desenvolvimento brasileiro. Este trabalho busca criar uma base de ajustamento em analisar metodologias empregadas na atualidade do saber ler de forma adequada, não apenas decodificando os códigos da língua, mas interpretando as mensagens inseridas no texto. Utilizando-se da leitura e escrita, desenvolvendo um potencial lógico à implementação de novas técnicas, rompendo com a mitificação do ato criativo, interpretativo e funcional em processos evolutivos de um aluno. Acrescentando a interpretação sensorial e emocional ao fato de estabelecer uma ponte entre o leitor e o conhecimento, a reflexão e a reordenação do mundo objetivo, possibilitando-lhe atribuir significados e erradicando o analfabetismo funcional, que é a principal problemática existente no desenvolvimento cognitivo de um estudante. Trazendo ainda reflexões sobre o problema do analfabetismo funcional no Brasil e sua estreita relação com a exclusão social. O número assustador de jovens analfabetos e analfabetos funcionais demonstra que muito se tem a fazer para que o Brasil possa superar as desigualdades sociais através de investimento em políticas públicas de educação de qualidade, saúde e assistência social. Eis a minha grande preocupação do momento, pois estamos enfrentando uma grande dificuldade de falta de profissionais e governantes competentes que podem provocar uma ampla estagnação da economia no país.
Palavras-chave: Analfabetismo; alfabetismo funcional; interpretação; desenvolvimento; letramento – inclusão social – linguagem – texto
ABSTRACT
Functional illiteracy, a silent evil that hinders the Brazilian development. This job search create an adjustment basis to analyze methodologies employed in actuality of knowing how to read properly, not just decoding language codes, but interpreting the messages inserted in the text. Using reading and writing, developing a logical potential implementation of new techniques, breaking with the mythologizing of the creative act, interpretive and functional in evolutionary processes of a student. Thesensory and emotional interpretation in fact establish a bridge between the reader and the knowledge, reflection and reordering of the objective world, enabling you to assign meanings and eradicating the functional illiteracy, which is the main existing issues in cognitive development of a student. Bringing even reflections on the problem of functional illiteracy in Brazil and its close relationship with social exclusion. The scary number of young illiterates and functional illiterates shows that much has to be done to that Brazil can overcome social inequalities through investment in public policies of quality education, health and social assistance. Here's my big concern, because we are facing a great difficulty of lack of professionals and competent rulers which can cause a wide stagnation of the economy in the country.
Keywords for this page: Illiteracy; functional literacy; interpretation; development; literacy; social inclusion; language; text.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Francisco Rogerio Luz de Medeiros y Hilbert Vasconcelos Evangelista (2019): “Algumas considerações sobre a questão do analfabetismo funcional”, Revista Atlante: Cuadernos de Educación y Desarrollo (octubre 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/atlante/2019/10/consideracoes-analfabetismo-funcional.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/atlante1910consideracoes-analfabetismo-funcional
1 INTRODUÇÃO
Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. Também é determinado como analfabeto funcional o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos, embora essa definição não seja muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.
O Analfabetismo Funcional constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. Elas sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a palavra escrita. Bons livros, artigos e crônicas, nem pensar! Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. Elas preferem ouvir explicações da boca de colegas. Entretanto, diante do chefe - isso quando ele é mesmo um chefe - fingem entender tudo, para depois sair perguntando aos outros o que e como deve ser realizado tal serviço. E quase sempre agem por tentativa e erro.
Compreensão envolve muito mais que decodificação. De nada adianta saber a fórmula que se utiliza para resolver determinado problema se não se sabe como solucioná-lo. É preciso, primeiramente, compreender o que se pede, montar o problema, utilizando as devidas fórmulas, para finalmente se chegar a resposta. Do mesmo modo, não basta saber ler para entender o que está sendo lido. Mas o que será que está acontecendo? O sistema educacional brasileiro não está conseguindo alfabetizar de maneira adequada à sua população?
Segundo dados de 2005 do IBOPE, no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população. Somados esses 68% de analfabetos funcionais com os 7% da população que é totalmente analfabeta, resulta que 75% da população não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas, ou seja, apenas 1 de cada 4 brasileiros (25% da população) são plenamente alfabetizadas, isto é, estão no nível 3 de alfabetização funcional.
Faz quase uma década que as habilidades para ler, escrever e fazer cálculos são avaliadas no Brasil e o analfabetismo funcional persiste entre os mais jovens. Ele já foi 22% (2001). Hoje, ainda soma 15% (2009). A julgar pelo ritmo, a batalha para erradicá-lo será longa. No Brasil, uma grande parcela da população é funcionalmente analfabeta, ou seja, além dos considerados "analfabetos", incapazes até mesmo de assinar o próprio nome, existem os que mesmo com a capacidade de decodificar letras e números, não possuem a habilidade de interpretar textos e de fazer operações matemáticas.
Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem aproximadamente 70% da população economicamente ativa. No mundo todo há entre 800 e 900 milhões deles. São pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar, também, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas! Elas não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculo para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco da vida sociocultural.
Esses índices tão altos de analfabetismo funcional no Brasil devem-se à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao baixo salário dos professores, à desvalorização e desmotivação dos professores, à progressão continuada (ou aprovação automática), à falta de infraestrutura das instituições de ensino (principalmente as públicas) e à falta de hábito e interesse de leitura do brasileiro. Em alguns países desenvolvidos e/ou com um sistema educacional mais eficiente, esse índice é inferior a 10%, como na Suécia, por exemplo.
Para que o analfabetismo funcional se erradique só existe uma saída: educar e treinar para a qualidade. E qualidade não tem custo; é investimento. O custo da qualidade é a despesa do trabalho errado, mal feito, incompleto, sem profissionalismo. É o custo do analfabetismo funcional!
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Níveis de Alfabetização Funcional
Existem três níveis distintos de alfabetização funcional, a saber:
Somente o nível pleno é considerado satisfatório, pois, permite que a pessoa possa utilizar com autonomia a leitura como meio de informação e aprendizagem, tornando-se um elemento independente dentro da sociedade e de qualquer grupo, já que têm meios suficientes para argumentar, questionar, reivindicar e até mesmo para se informar sobre determinado assunto.
Para ser eficaz comunicativamente, não basta, portanto, saber apenas as regras específicas da gramática, das diferentes classes de palavras, suas flexões, suas combinações possíveis, a ordem de sua colocação nas frases, seus casos de concordância, entre outras. Tudo isso é necessário, mas não é suficiente (ANTUNES, 2009, p. 41).
Consequentemente, espera - se que as formas alternativas de falar e de escrever sejam também consideradas legítimas, e que sua análise e descrição sejam aceitas sem o menor preconceito.
2.1 Problemáticas Profissionais e Pessoais
É sensível no mundo contemporâneo a importância da comunicação escrita no dia a dia. Não é nenhum segredo que as melhores posições – em todas as profissões – são dadas aos melhores comunicadores. Para estar sempre à frente é preciso falar, e principalmente escrever bem.
O estudante ou profissional, seja ele de qualquer área, precisa conhecer bem o seu idioma e as normas de escrita para que assim possa compreender textos concisos e bem estruturados que transmitem de forma conceitual seu objetivo, ponto de vista ou intenção.
A queda da produtividade provocada pela deficiência em habilidades básicas resulta em perdas e danos da ordem de US$ 6 bilhões por ano no mundo inteiro. Por quê? Porque são pessoas que não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de higiene e segurança do trabalho, orientações sobre processo produtivo, procedimentos de normas técnicas da qualidade de serviços e negligência dos valores da organização empresarial.
Eis aí o "Calcanhar de Aquiles" de tantas organizações: Declaração e Prática de Valores. E o que são esses Valores? São crenças e princípios que orientam as atividades e intervenções de uma empresa, independente de seu porte ou ramo de atividade. Seus dirigentes devem mostrar, na prática, que os sistemas, procedimentos e atitudes comportamentais são respeitados e coerentes com os valores estabelecidos em função de seus clientes e da ética dos negócios. Se não for assim, os resultados serão desastrosos.
Quem não se lembra de manchetes de jornais aludindo "problemas inesperados" que abalaram a imagem de tantas empresas? Um defeito no chip Pentium da Intel levou-a a substituir o produto no mercado. Um número desconhecido de cápsulas de Tylenol contaminado com cianureto mata oito pessoas nos Estados Unidos; a Johnson & Johnson retira todos os frascos do mercado americano e tem um prejuízo de US$ 100 milhões! Alguém tem dúvida de que tais exemplos, entre tantos, não sejam efeitos da ignorância?
A esse fato está ligado uma série de fatores: a baixa qualidade de ensino ofertada nas escolas (tanto pública quanto privada); o baixo salário e a desvalorização dos professores, o que acaba desmotivando-os; a aprovação automática; a falta de hábito de leitura da população, entre outros.
2.2 A Importância da Comunicação
Veja os animais irracionais, qual seria a razão eles não evoluem tão rápido como os homens? Não progridem, pois lhes falta a comunicação. Todo esse conjunto de sinais e falas, gestos e escritas diferentes desenvolvidos pelos seres humanos. Mesmo entre os homens, existem raças mais desenvolvidas que outras justamente em virtude dos meios de comunicação de que uma e outra raça são possuidoras. Os nossos selvagens (índios) são um bom exemplo disso, se os índios tivessem meios de comunicação mais eficientes do que os nossos, eles é que seriam civilizados e nós estaríamos buscando o progresso mais lentamente.
Todo meio de comunicação conta para a evolução de uma pessoa ou de um país, veja o exemplo da tecnologia, os países de primeiro mundo são os que têm esse meio de comunicação mais adiantado. Dessa simples observação decorre necessidade da leitura. Quanto mais uma pessoa lê, mais desenvolve sua capacidade de se comunicar e esse simples fato faz com que a pessoa que lê progrida em todos os campos, pessoal, social e profissional.
Por isso, não tenha dúvida, o hábito da leitura é muito importante para você, e sua vida, e todos os que o cercam, acostume-se a ler e dentro em pouco será outra pessoa.
2.3 Difícil Missão
Em todos os tempos houve sempre um questionamento relativo ao papel de quem, exclusivamente, deveria recair a função do Alfabetizador Funcional em uma escola, sem determinação por área disciplinar.
Porém, ler e escrever são empreitadas de toda a escola, demandas para todas as áreas, uma vez que são habilidades imprescindíveis para a formação de um educando, que é um encargo da escola, pois ensinar é oferecer condições ao aluno para que ele se aproprie do conhecimento historicamente estabelecido e se coloque nessa construção como elaborador de conhecimento.
Entretanto, todos esses fatores giram em torno de um único elemento: O professor, afinal é esse profissional que recebe a difícil missão de educar, e que, de certa forma, pode mudar essa realidade. O papel de alfabetizar funcionalmente, apesar de professores de todas as áreas (Física, Matemática, Biologia) poderem contribuir, é quase sempre atribuído ao professor de Português, já que este trabalha diretamente com a questão da leitura e escrita. A diferença maior entre este e os demais professores está no meio e nos instrumentos utilizados para chegar a isso.
O estudo da linguagem, baseado na leitura, produção e interpretação de textos, no conhecimento de aspectos gramaticais e de funcionamento da língua é o meio que dispõe o professor de português na formação do aluno. Consequentemente, o seu instrumento de trabalho são os materiais escritos - textos, poesias, crônicas e a tão temida gramática.
O fato é que nem sempre esses professores fazem uso de tais recursos de maneira apropriada, ao invés de abordarem metodologias de incentivo à leitura, limitam-se a reproduzir o que está contido no livro didático, enchem seus alunos com regras de concordância, crase, listas de exercícios sobre sintaxe e por aí vai. Mas, isso não quer dizer que os professores sejam os únicos e verdadeiros responsáveis pelo mau desempenho do aluno. Ao contrário disso, estes também padecem as consequências de uma má qualificação, reforçada pela visão estigmatizada do ensino de português voltado para exploração da gramática.
Sob um ponto de vista elementar, ensinar a ler e escrever é alfabetizar, conduzir o aluno ao domínio do código escrito. Desde já, deve-se rever a mítica de que o processo de alfabetização não é apenas transpor o que o aluno fala para o papel, sendo uma questão inverossímil aqui no Brasil. Os estudos de nossa língua falada, impelidos a efeito por vários pesquisadores, dentre eles uma grande coligação de linguistas de todo o Brasil reunidos no Projeto de Gramática do Português Falado, estão mostrando não só que há uma grande variação linguística (geográfica e social) dentro de nosso país, antagônico ao que sempre disse o mito da integração linguísticas brasileira. Mas, além disso, que a língua que falamos difere extremamente da língua falada em Portugal, a qual deu origem ao português escrito. De fato, hoje em dia podemos proferir que falamos uma língua e temos de aprender a ler e escrever em outra língua.
Sendo assim, falamos muito mau o português, não pela taxação de que o brasileiro seja desleixado e inábil como muitos pensam a nosso respeito. Contudo, porque falamos muito bem, tão bem quanto qualquer povo do mundo sabe falar outra língua, parecida com o português, com a qual somos aptos de dar conta de nossas necessidades expressivas.
Nós falamos uma língua somente parecida com o português e, por questões de política cultural, temos de aprender a ler e escrever em português.
Porque, inicialmente, nunca nos culpemos de não termos aprendido a ler e escrever direito na escola, pois esta tentou doutrinarmos a ler e escrever em português como se fôssemos falantes de uma língua com normas inadequadas ao usual em nosso território. Doravante, agora podemos colocar a responsabilidade na escola, que não nos instruiu direito e nos acusou por não termos aprendido.
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos (BRASIL, 1997, p. 23).
No entanto, apesar de todas essas deficiências, é possível sim melhorar o nível de leitura, escrita, interpretação e o desempenho do aluno de um modo geral. Para isso, caberia ao professor adotar algumas medidas como:
[...] é interessante estimular nas aulas de língua materna um conhecimento cada vez maior e melhor das variedades sociolinguísticas para que o espaço de sala de aula deixe de ser o local para estudo exclusivo das variedades de maior prestígio social e se transforme num laboratório vivo de pesquisa do idioma em sua multiplicidade de formas e usos (BAGNO, 2002, p. 134).
Porém, antes de tudo isso, é preciso entender que não se pode exigir do aluno o hábito da leitura, nem a sua total compreensão, se o próprio professor não os estimula e não oferece subsídios para a aquisição deste costume.
Consequentemente, sob esta perspectiva, predomina uma única alternativa. Onde o professor crie uma postura de conduta de não mais culpar os alunos por sua falta de leitura e busque incutir o prazer de ler na mente destes jovens, para que com isto, crie não somente melhores leitores, mas, também, pessoas capazes a interpretação e criação textual.
3 METODOLOGIA
Para se conduzir o processo de investigação desenvolveu-se uma pesquisa do tipo bibliográfica procurando explicações amparadas nas opiniões de autores que tratam do tema. Para tanto foram analisadas fontes da literatura especializada composta de livros, revistas, publicações científicas e imprensa escrita de forma geral. Também se estudou documentos como projetos, estudos de caso, procedimentos, normas, resoluções e, também, desenvolveu-se pesquisas on-line.
Enfim, foram estabelecidas diversas linhas de pesquisas para que as opiniões aqui estabelecidas possam estar respaldadas na maior quantidade de fontes confiáveis possíveis.
Com relação à tipologia da pesquisa esta deverá ser caracterizada como pura, já que a primeira finalidade desta investigação será aumentar o conhecimento do pesquisador para que novas tomadas de posição venham a surgir durante o desenrolar do procedimento investigativo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Erradicação do Analfabetismo Funcional abrange muito mais que decodificação. De nada adianta saber o procedimento que se utiliza para resolver determinado problema se não se sabe como solucioná-lo. É preciso, primeiramente, compreender o que se solicita, montar o problema, utilizando as devidas fórmulas, para finalmente se chegar a resposta. Do mesmo modo, não basta saber ler para entender o que está sendo lido, tem-se que buscar, muitas vezes, as mensagens implícitas dentro das palavras agrupadas em um texto e, de fato, tirar sua legítima interpretação.
Além disso, propiciando reflexões sobre o ato da interpretação textual, de forma coerente, hábil e confiante. Desenvolvendo pesquisas sobre as principais estratégias didático-metodológicas para elencar os primordiais elementos reflexivos norteadores da leitura, implementando-as nas escolas e simplificando seu desenvolvimento em conceitos metodológico-práticos.
Portanto, através de uma reflexão conceitual e prática, um homem, somente irá desenvolver-se verdadeiramente em sua vida profissional, social e pessoal, com a ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO FUNCIONAL.
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