O Mapa de Pedologia apresenta a distribuição dos solos presentes na área de estudo e estes representam a base para a realização das atividades agrícolas e influenciam na adaptação e desenvolvimento das mesmas. Sendo importante ressaltar que além deste fator têm-se as condições climáticas que exercem grande influência sobre as culturas e seu desenvolvimento.
As classes representadas no mapa de pedologia são: neossolos quartzarênico (AQ6) ocupando 11,13%, latossolo vermelho-escuro distrófico (LE1) ocupando 18,02%, latossolo vermelho-escuro (LE2) ocupando 1,72%, latossolo vermelho-amarelo distrófico (LV1) ocupando 13,85%, latossolo vermelho-amarelo (LV2) ocupando 0,26%, o plintossolo pétrico concrecionário (SC5) ocupando 38,56%, o plintossolo pétrico concrecionário com B textural (SC9) ocupando 9,17%, o latossolo amarelo distrófico (LA1) ocupando 7,29%.
Em relação ao solo, a soja não exige muitos pré-requisitos podendo ser cultivada em todos os tipos de solo. A maioria das áreas destinadas ao cultivo desta cultura constitui-se de solos ácidos e deficientes em alguns nutrientes, por sua vez a correção da acidez ocorre através da calagem, ou seja, aplicação de calcário, e da adubação que adiciona enxofre, fósforo e potássio (EMBRAPA SOJA, 2006).
A cana-de-açúcar é cultivada em diversas regiões do País, utilizando áreas com diversos tipos de solos, tais como os latossolos, argissolos, nitossolos, cambissolos, neossolos, vertissolos, plintossolos, chernossolos e outros, desde que possua umidade e elementos assimiláveis em quantidades suficientes, e os mesmos devem ser férteis, drenados e com bom teor de matéria orgânica (MARIN, 2006; PRADO, 2008 apud LANDELL et al., 2010).
Neste município, através da sobreposição do mapa de culturas e o mapa pedológico, foi possível identificar em quais tipos de solos estão cultivadas a soja e a cana-de-açúcar, para tanto é necessário analisar as figuras 4.9 a 4.14, por meio destas é possível afirmar que a cana-de-açúcar está presente nos seguintes solos: neossolos quartzarênico (AQ6), plintossolo pétrico concrecionário (SC5), latossolo vermelho-escuro distrófico (LE1) e latossolo vermelho-amarelo distrófico (LV1), plintossolo pétrico concrecionário com B textural (SC9).
Já a soja está presente nos seguintes tipos de solos: latossolo vermelho-escuro distrófico (LE1), plintossolo pétrico concrecionário (SC5), latossolo vermelho-amarelo distrófico (LV1) e latossolo vermelho-escuro (LE2).
Através desta sobreposição, identifica-se o tipo de solo que determinada cultura ocupa, servindo de instrumento em estudos sobre a sua adaptação e desenvolvimento.
Além dos dados citados acima foi possível obter a estimativa de área plantada em porcentagem da cana-de-açúcar sobre os tipos de solo em que está cultivada sendo: 19,75% em solo tipo AQ6 (neossolo quartzarênico); 6,25% em solo tipo SC9 (plintossolo pétrico concrecionário com B textural); 24,19% em solo tipo LE1 (latossolo vermelho-escuro distrófico); 10,60% em solo tipo LV1 (latossolo vermelho-amarelo distrófico) e 60,75% em solo tipo SC5 (plintossolo pétrico concrecionário).
Para a cultura da soja a estimativa de área plantada em porcentagem da sobre os tipos de solos em que está sendo cultivada foi de: 18,03% em solo tipo LE1 (latossolo vermelho-escuro distrófico); 2,06% em solo tipo LE2 (latossolo vermelho-escuro); 28,46% em solo tipo LV1 (latossolo vermelho-amarelo distrófico) e 51,45% em solo tipo SC5 (plintossolo pétrico concrecionário).
Indica-se o trabalho de Collicchio (2008), para complementação destes dados do mapa pedológico, pois o mesmo apresenta os tipos de solos, suas características e os fatores limitantes para o cultivo da cana-de-açúcar, classificando-os como aptos ou não considerando suas características naturais para o desenvolvimento da cultura. A figura 4.8 apresenta o mapa pedológico da área de estudo elaborado pela autora a partir de dados cedidos pela SEPLAN (2000).
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