Durante muito tempo o que se teve como metodologia desenvolvida pelos professores, foi uma pratica onde ele explicava os conteúdos os alunos simplesmente absorviam sem nenhum questionamento com relação a disciplina junto ao professor e em seguida vinha a aplicação da prova que iria medir o conhecimento do aluno através daquele mecanismo de avaliação, essa forma de metodologia é típica de uma pratica tradicional.
Essa pratica desenvolvida por muitos profissionais tirava completamente a liberdade do aluno em questionar e até criticar tanto o desempenho do professor quanto os conteúdos. Pois assim como, o aluno faz parte de um processo de ensino aprendizagem o professor é ator de maior responsabilidade desse processo, tendo em vista que é ele que passa a segurança para os alunos. Se sua pratica é classificatória e excludente o aluno vai se sentir prejudicado com a mesma podendo até se evadir da escola, neste caso aqui da universidade.
Por este motivo, desde a instituição da LDB muitos questionamentos e discussões sobre o processo de aprendizagem e principalmente sobre a avaliação vem sendo foco de fóruns e debates. Em função dessas discussões muitos profissionais foram aos poucos mudando sua forma de trabalhar a avaliação dentro da sala de aula com os seus alunos. Atualmente busca-se não mais reprimir e punir os alunos na hora da prova como ocorria antigamente, claro que ainda existem casos a este respeito, mas hoje observa-se modos diferenciados de avaliação principalmente no que tange ao desenvolvimento do aluno no processo de ensino aprendizagem. É o que enfatiza Hoffmann com relação a essas discussões:
“Mas, sem duvida, esse não é um comportamento que se observa apenas nos professores, porque toda a sociedade vem se manifestando no mesmo sentido, ou seja, reagindo quando se fala em abolir o sistema tradicional de realização de provas obrigatórias e atribuição de notas e conceitos periodicamente, basicamente como “uma rede de segurança” que se constituiu sem se refletir exatamente por que”. (2003, p. 18)
Dessa forma, verifica-se que tanto a escola quanto a sociedade tem papéis fundamentais nesse processo de aprendizagem. Que as discussões são primordiais para o desempenho dos alunos e principalmente para a aprendizagem destes. Por este motivo, observa-se que dependendo do índice de reprovação dos alunos na avaliação aplicada o professor é capaz de mudar sua metodologia adequando-a de acordo com a necessidade dos discentes.
É o que se analisa no gráfico 02, onde 100% dos entrevistados, isto é, os alunos colocam que os professores estão mais aptos a mudanças no que tange a sua forma de avaliá-los, e se um grande número de acadêmicos tira nota baixa na avaliação o professor reflete sobre sua pratica e busca outros mecanismos para trabalhar com a turma.
O professor muda sua forma de avaliar a turma de acordo com o desempenho dos alunos buscando assim, segundos os educandos, outra alternativa para avaliá-los. Isso ocorre porque de acordo com o gráfico seguinte alguns alunos trabalham não tendo assim, muito tempo para se dedicar aos estudos daí a compreensão por parte do professor com relação a avaliação. A esse respeito enfatiza Hoffmann:
“Que a resistência dos professores em termos de mudar sua pratica, dar-se conta do prejuízo causado aos estudantes, precisa ser analisada do ponto de vista das concepções construídas por eles ao longo de sua vida enquanto estudantes e em termos das influencias teóricas sofridas. É preciso respeitar o professor em suas concepções, promover estudos e espaços de discussão nas escolas e universidades, porque é através do aprofundamento teórico que os professores poderão tomar consciência do significado de determinados procedimentos avaliativos. Não será através de normas e determinações que o professor irá mudar, mas tornando-se consciente do sentido de determinadas posturas avaliativas através de muitas leituras e discussões com outros educadores”. (2005, p. 72)
Assim, o professor coerente busca outras formas de avaliar a classe, fazendo também uma auto-avaliação de sua própria pratica educativa, pois se uma grande parte da turma tem um baixo rendimento na avaliação o docente tem a obrigação de rever sua metodologia, pois assim como, muitos professores não gostam de determinados alunos, ocorre também o contrario de muitos alunos não gostarem de determinados professores por apresentarem uma metodologia ultrapassada. É o que se configura no gráfico 03 onde 85% dos alunos admitem que os professores mudam sua metodologia dependendo do índice de reprovação da classe, buscando assim outros métodos avaliativos.
O professor muda sua metodologia para facilitar a aprendizagem do aluno contribuindo assim, para o processo de ensino aprendizagem. O professor elabora sua forma de avaliar de acordo com o desempenho dos alunos frente aos conteúdos para só então, alcançar seus objetivos com a turma. Assim de acordo com Libâneo:
“Boa parte dos professores de nossas escolas entende o trabalho docente como “passar” a matéria do programa, geralmente de acordo com o livro didático. É verdade que muitos livros didáticos já indicam a estruturação da aula, mas, ainda assim, o ensino permanece preso à seqüência da matéria (exposição verbal, exercícios, prova), como algo externo e isolado que não mobiliza a atividade mental dos alunos. A estruturação da aula deve refletir o entendimento que temos procurado trazer, sobre o processo de ensino: um trabalho ativo e conjunto do professor e dos alunos, sob a direção do professor, tendo em vista a assimilação consciente e solida de conhecimentos, habilidades e hábitos pelos alunos e, por esse motivo, o desenvolvimento de suas capacidades cognoscitivas”. (1994, p. 96)
Na atualidade a metodologia educacional está voltada para uma educação que atenda um plano dialético, em que o professor tem a competência para mudar sua pratica de acordo com a necessidade da turma, atendendo as capacidades cognoscitivas dos alunos como enfatiza o autor supracitado.
En eumed.net: |
1647 - Investigaciones socioambientales, educativas y humanísticas para el medio rural Por: Miguel Ángel Sámano Rentería y Ramón Rivera Espinosa. (Coordinadores) Este libro es producto del trabajo desarrollado por un grupo interdisciplinario de investigadores integrantes del Instituto de Investigaciones Socioambientales, Educativas y Humanísticas para el Medio Rural (IISEHMER). Libro gratis |
15 al 28 de febrero |
|
Desafíos de las empresas del siglo XXI | |
15 al 29 de marzo |
|
La Educación en el siglo XXI |