A sala de aula é um momento privilegiado entre alunos e professores, principalmente quando essa sala é a da Universidade, onde o que se tem são trocas de experiências, ou seja, docentes e acadêmicos fazendo ciência dentro da academia. Isto significa que há uma relação de cumplicidade entre educadores e educandos no que tange ao processo de ensino aprendizagem.
Esta relação se pauta em o professor repassar o conhecimento que sabe para o aluno de maneira que este venha somar com suas experiencias em sala de aula. Para que isto ocorra é fundamental o papel do professor como agente reflexivo sobre sua pratica educativa e principalmente sobre os métodos avaliativos que irá desenvolver com os seus alunos ao longo do semestre ou ano. A esse respeito propõe Moretto que:
“A perspectiva construtivista sociointeracionista propõe uma nova relação entre o professor, o aluno e o conhecimento. Ela parte do principio de que o aluno não é um simples acumulador de informações, ou seja, um mero receptor-repetidor. Ele é o construtor do próprio conhecimento. Essa construção se dá com a mediação do professor, numa ação do aluno que estabelece a relação entre suas concepções previas e o objeto de conhecimento proposto pela escola. Assim, fica claro que a construção do conhecimento é um processo interior do sujeito da aprendizagem, estimulado por condições exteriores criadas pelo professor”. (2005, p. 87)
É a partir desta relação em sala de aula que através dos trabalhos realizados com a turma se saberá o rendimento da classe com relação a metodologia do professor. Se o método trabalhado esta agradando ou não os alunos, se não cabe ao professor mudar essa pratica, buscando outras alternativas de ensino. Assim, se durante determinada avaliação mais de 50% da turma tira nota baixa na prova de quem é a culpa? Do professor ou dos alunos? O sexto gráfico mostrou que ambos tem culpa, tanto alunos quanto professores.
Isso ocorre porque em muitos casos os próprios alunos acabam não se interessando pela disciplina do professor, levando esses alunos ao descaso. Mas, outra alternativa pode ser também a marcação do professor com a turma, daí a aplicação de uma prova punidora. Esses não são os únicos motivos há ainda, que os alunos não conseguiram compreender e/ou assimilar com coesão os conteúdos transmitidos pelos professores, daí o baixo rendimento na avaliação. Neste sentido, de acordo com Libâneo:
“Para superar criativamente essa aparente ambigüidade entre o objetivo e o subjetivo, o professor precisa ter convicções éticas, pedagógicas e sociais. Ao fazer a apreciação qualitativa dos resultados escolares, levará em conta os seus propósitos educativos. O fato de o aluno ser pobre não justifica tolerância com um desempenho escolar fraco, pois o professor deve exigir de todos uma solida assimilação de conhecimentos. Por outro lado não é democrático estabelecer objetivos cujo alcance esteja acima das reais possibilidades dos alunos. Nem por isso, postos determinados objetivos, devem-se rebaixar as exigências em termos de rendimento escolar”. (1994, p. 203)
Assim, mais de 60% dos entrevistados entendem que tanto professor quanto alunos são responsáveis pelo baixo rendimento dos alunos na hora da avaliação, como dito anteriormente isto ocorre por existir em muitos casos alunos desinteressados pela disciplina e professores com pratica pedagógica ultrapassada, métodos tradicionais inadequados para trabalhar em sala de aula.
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