É a partir da década de 1990 e 2000 que autores como Hoffmam (1991, 1993, 1998), Luckesi (1995), Demo (1995), Souza (1995) e entre outros, vão elaborar uma nova forma de se avaliar o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Estes autores desenvolveram teorias pautadas nas dimensões políticas, social, além de abordarem a respeito da função e objetivo da avaliação.
Assim, antigamente o que se tinha era uma forma de avaliação tradicional, medidora e exclusiva, ou seja, alguns professores visavam optar por uma avaliação autoritarista, onde o poder é atribuído a ele sem refletir a conseqüência que ele pode representar para os alunos e para o processo de ensino aprendizagem. Além disso, ainda, temos a avaliação classificatória que visa a disputa entre os alunos dentro da sala de aula, tornando-se, assim estática, pois leva para a quantificação dos discentes.
Neste sentido, têm-se, então uma avaliação excludente, a qual se encaminha para um aspecto seletivo entre os alunos, apontando, assim, para o fracasso do processo de ensino aprendizagem como um fato presente na realidade escolar. Mas, a partir dos autores citados esses conceitos ultrapassados sobre avaliação são aos poucos sendo excluídos do processo de aprendizagem dos educandos.
Hodiernamente, temos, tipos de avaliação como, por exemplo: a diagnóstica, avaliação no processo, avaliação formativa, etc. Assim, Luckesi (1995), propõe que no lugar de uma avaliação classificatória e autoritária, o professor apresente uma avaliação diagnóstica, que seria:
“A avaliação assumida como instrumento de compreensão do estágio em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador, condições de compreensão do estágio”. (1995, p.)
Seguindo esta abordagem, o professor ao avaliar tem que ter um diagnóstico geral de sua turma. Mas de que forma ele vai fazer isso? Analisando, observando, conhecendo, fazendo relatórios de seus alunos ao longo do processo de ensino aprendizagem, para só, então se chegar a um prognóstico da turma a qual está trabalhando.
Já Perrenoud (1999), enfatiza a respeito da avaliação formativa, ou seja, aquela que está verdadeiramente a serviço do aluno, do seu desempenho cognitivo e crescimento intelectual. Para ele na avaliação formativa:
“Os erros e dificuldades são considerados “normais” durante o desenvolvimento do aprendizado, levando o professor a observar mais metodicamente os alunos, a procurar compreender melhor seu pensamento de modo a ajustar de maneira sistemática e individualizada suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe, na expectativa de otimizar as aprendizagens”. (1999, p.68)
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1647 - Investigaciones socioambientales, educativas y humanísticas para el medio rural Por: Miguel Ángel Sámano Rentería y Ramón Rivera Espinosa. (Coordinadores) Este libro es producto del trabajo desarrollado por un grupo interdisciplinario de investigadores integrantes del Instituto de Investigaciones Socioambientales, Educativas y Humanísticas para el Medio Rural (IISEHMER). Libro gratis |
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