POTENCIAL DE USO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Yvens Ely Martins Cordeiro

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS

O experimento foi conduzido em condições de campo no município de Igarapé-Açu (PA), (01 12’S, 47 36’W), Amazônia Oriental, no período de setembro de 2009 a dezembro de 2010.  O clima da região é megatérmico úmido, do tipo Am, segundo a classificação de Koppen, com temperatura máxima e mínima média, respectivamente em torno de 32,2 e 21,7ºC (Figura 1A e 1B). A precipitação anual é elevada e atinge 2499,3 mm (Figura 1C), com forte concentração de janeiro a junho e mais rara de julho a dezembro. O brilho solar anual permanece durante 2313,1 horas (Figura 1D) e a evaporação média anual em torno de 63,5 mm de H2O (Figura 1E). A umidade relativa do ar gira em torno de 84,33 % (Figura 1F).

Figura 1: Curso médio anual da temperatura máxima (A); temperatura mínima (B); precipitação pluviométrica (C), brilho solar (D), evaporação (E) e umidade relativa (F) no município de Igarapé-Açú, baseados na estação meteorológica da Embrapa Amazônia Oriental no período de 1994-2009.

Figura 2: Curso médio mensal da precipitação pluviométrica no município de Igarapé-Açú-PA, baseados na estação meteorológica da Embrapa Amazônia Oriental no ano de 2010.

Os dados de chuva foram fornecidos por um posto climatológico da Embrapa Amazônia Oriental, localizado a 800 m da área experimental. As maiores médias de precipitações pluviométricas no período chuvoso estiveram acima de 400 mm de H20 (Abril/2010), enquanto que as menores médias no período seco (outubro/2010) ficaram abaixo de 22 mm de H20 (Figura 2).

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