Heriberto Wagner Amanajás Pena
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O comércio internacional tem revelado que nos últimos quinze anos a trajetória em busca de uma livre negociação não tem se traduzido numa melhora dos indicadores sociais dos países menos desenvolvidos, apesar do crescimento exponencial das exportações mundiais. Por um lado, o argumento neoclássico defensor do perfil laissez-faire num regime de comércio neutro conclui que a inserção junto ao mercado mundial ocorreu de forma eficiente para aqueles países que adotaram um regime não-intervencionista de promoção às exportações. De outro, a corrente estruturalista acredita que a intervenção estatal seria a saída para uma industrialização calçada na proteção das indústrias nascentes e dessa forma as economias estariam resguardadas da competição em seus estágios iniciais, pois o livre jogo das forças de mercado só tenderia a reforçar os problemas referentes ao balanço de pagamentos.