César Augusto Soares da Costa
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Com o advento da ciência1, surge no mundo moderno, um discurso sobre a morte de Deus que muitos profetas da humanidade anunciaram essa suposta morte, bem como o suposto fim da religião. Entre eles destacamos: Nietzshe, Freud, Feurbach e Karl Marx. Mas aos poucos, vemos aparecer um novo modo de pensar a vida e uma nova maneira de enxergar os problemas de maneira mais radical, que vão contradizer as arcaicas formas de pensar, do dizer e do fazer. O surgimento de um mundo novo (o mundo da ciência), como uma perspectiva autônoma e secular, fez como que entendêssemos que a natureza é previsível, manipulável e racional. Desfez-se assim, a intervenção de Deus como mediação para a explicação das realidades humanas. A realidade nesse momento histórico passou a ser explicativa, e a razão passava a ter agora, os instrumentos necessários para desvelar todos os enigmas. Aí, arma-se o jogo da secularização como um fenômeno que ganha a cada dia, mais adeptos intelectuais e uma aceitação tácita, com uma contínua provocação em torno do momento: Deus está morto!