BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales


FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Christian Q. Pinedo



Esta página muestra parte del texto pero sin formato.

Puede bajarse el libro completo en PDF comprimido ZIP (264 páginas, 1.49 Mb) pulsando aquí

 

 

1.2 UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA

1.2.1 Lógica Indutiva.

Útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada.

1.2.2 Lógica Dedutiva.

Que pode ser dividida em:

 Lógica Clássica: Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de “Cálculo de predicados de primeira ordem”' com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas. Três princípios (entre outros) regem a lógica clássica: Da identidade. Da contradição; e. Do terceiro excluído os quais serão abordados mais adiante.

 Lógicas Complementares da Clássica: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. Estas são: lógica modal, lógica deôntica, lógica epistêmica entre outras.

 Lógicas Não-clássicas: Assim caracterizadas por desconsiderar algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Sendo estas: lógica paracompleta e lógica intuicionista (desconsideram o princípio do terceiro excluído); lógica paraconsistente (desconsidera o princípio da contradição); lógica não-alética (desconsidera o terceiro excluído e o da contradição); lógica não-reflexiva (desconsidera o princípio da identidade); lógica probabilística, lógica polivalente, lógica fuzzy entre outras.

1.2.3 O que a lógica não é.

Vale fazer alguns comentários sobre o que a lógica não é.

Primeiro: A lógica não é uma lei absoluta que governa o universo. Muitas pessoas, no passado, concluíram que se algo era logicamente impossível (dada a ciência da época), então seria sempre literalmente impossível. Acreditava-se também que a geometria euclidiana era uma lei universal; afinal, era logicamente consistente. Mas sabemos que tais regras geométricas não são universais.

Segundo: A lógica não é um conjunto de regras que governa o comportamento humano. Pessoas podem possuir objetivos logicamente conflitantes. Por exemplo:

 Pedro quer falar com o Coordenador do Curso de Matemática.

 O Coordenador é Carlos.

 Logo, Pedro quer falar com Carlos.

Infelizmente, pode ser que Pedro também deseje, por outros motivos, evitar contato com Carlos, tornando seu objetivo conflitante. Isso significa que a resposta lógica nem sempre é praticável.

1.2.4 O que é a lógica matemática?

Tem-se tentado caracterizar a matemática ao longo dos tempos, quer quanto a seu conteúdo, ou a sua forma e métodos; acontece que a matemática constantemente está evoluindo com novas teorias, assim é mais proveitoso caracterizar estes conhecimentos matemáticos quanto à natureza de seus conteúdos.

No inicio do século XIX tentou-se caracterizar as matemáticas como uma ciência da quantidade, embora esta concepção ainda perdure na mente da maioria das pessoas esta errada. Com o desenvolvimento de novas teorias como, por exemplo: Teorias algébricas ou de ordens; estruturas topológicas, a moderna teoria da medida, a teoria dos conjuntos, etc. Todas estas novas teorias foram se impondo de modo natural, de modo que a fines do século XIX muitas disciplinas matemáticas são denominadas pela idéia de estrutura de tal modo que desde que N. Bourbaki começou a publicar seu tratado Éléments de Mathématique em 1939, a matemática é concebida como a ciência das estruturas.

Os lógicos profissionais preferem desenvolver e aplicar a lógica matemática a defini-la, mas, quando instados, encaram sua atividade como relativa essencialmente a um ou a outro dos aspectos seguintes:

Aspecto explicativo: A lógica matemática é um sofisticado instrumento da análise e ulterior formalização de fragmentos dos discursos coloquiais das ciências, em particular na matemática (competindo parcialmente com a lingüística geral).

Aspecto calculativo: A lógica matemática considerada como instrumento do cálculo formal destinado a substituir a argumentação indutiva e formal que consiste na:

a) Demonstração de uma proposição q a partir de certas hipóteses p?

b) Não demonstração de q a partir de p?

c) Indecibilidade do problema da demonstrabilidade de q a partir de p?

Os ramos da lógica matemática, organizam-se pelo seus aspectos em cinco ramos com suas especificações próprias interligados entre sim a saber: i) Teoria da demonstração; ii) Teoria dos conjuntos; iii) Teoria dos modelos; iv) Teoria da computabilidade; v) Lógica matemática intuicinista/construtivista.


 

Grupo EUMEDNET de la Universidad de Málaga Mensajes cristianos

Venta, Reparación y Liberación de Teléfonos Móviles
Enciclopedia Virtual
Biblioteca Virtual
Servicios