Christian Q. Pinedo
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Zermelo
Zermelo nasceu em Berlin em 27 de Julho de 1871 e faleceu em Freiburg im Breisgau (Alemanha), em 21 de maio de 1953 . Estudou nas universidades de Berlin, Halle e Freiburg; recebeu aulas de Frobenius, Planck, Schmidt y Schwarz.
Formou-se doutor em 1894 na universidade de Berlim com um trabalho sobre as pesquisas de Weierstrass no c�lculo de varia��es. Zermelo permaneceu na universidade de Berlim, seu trabalho girava mais para �reas de matem�tica aplicada e, sob a orienta��o de Planck fez trabalhos sobre hidrodin�mica.
Em 1897 Zermelo foi a G�ttingen onde naquela �poca era o maior centro de pesquisa matem�tica no mundo, se interessou pela hip�tese o cont�nuo que havia adiantado Cantor ( cada subconjunto infinito do cont�nuo � enumer�vel ou tem a cardinalidade do cont�nuo).
Zermelo come�ou a trabalhar nos problemas da teoria de conjuntos, analisando a id�ia de Hilbert e direcionando para uma defini��o do problema da hip�tese do cont�nuo.
Em 1902, Zermelo publicou seu primeiro trabalho sobre teoria dos conjuntos. Tratava- se sobre a adi��o dos cardinais transfinitos. Em 1904 Zermelo demonstro que todo conjunto pode estar bem ordenado. A demonstra��o foi baseada no axioma de elei��o. Este resultado trouxe fama a Zermelo e proporcionando-lhe tamb�m um promo��o r�pida � professor, por�m muitos matem�ticos n�o aceitaram o tipo de provas que Zermelo utilizo.
Em 1908 , Zermelo publicou seu sistema axioma que contem sete axiomas apesar de sua falha para provar a consist�ncia. Zermelo indicou geralmente seus axiomas e teoremas em palavras melhor que com s�mbolos. Skolem e Fraenkel melhoraram independentemente este sistema. O sistema resultante, com 10 axiomas, � agora geralmente o mais usado para a teoria de conjuntos. Uma curiosidade de Zermelo � que n�o utilizava s�mbolos em seus desenvolvimentos.
Em 1910 Zermelo deixou G�ttingen ao receber uma proposta de trabalho da Universidade de Zurich. Em 1916 Zermelo renunciou a seu posto em Zurich e regressou a Alemanha onde viveu durante 10 anos.
4.1 OUTRAS CLASSES DE CONJUNTOS
Dizemos no capitulo anterior que C(x) s�o todos os elementos que pertencem, a uma mesma classe, e p(x) � a propriedade que satisfazem os elementos x de uma classe.
O axioma de especifica��o garante que, para cada propriedade (f�rmula) p(x) existe ao menos uma classe formada por todos os conjuntos que satisfazem a f�rmula p(x) . Lembre que, quando falamos de classe, seus elementos podem ser conjuntos ou elementos de um determinado conjunto.
Assim, para cada proposi��o p(x) existe somente uma classe dos conjuntos que verificam p(x). Este fato permite definir classes adicionais mediante que satisfazem a proposi��o p(x) , entre elas temos:
1. A classe par ordenado, ou bem, d�ada: (a, b) = { {a}, {a, b} }
2. A classe rela��o: R(A) ( x), ( x A ( a, b) (a, b) = x))
3. A classe dom�nio e contradom�nio de uma rela��o R :
Dom�nio: D(R) = { a /. b (a, b) R }
Contradom�nio: Im(R) = { b /. a (a, b) R }
4. A classe rela��o inversa de outra rela��o: R* = {(b, a) /. R (a, b) R }
5. A classe aplica��o: f(A) R(A) ( a, b, c ) ((a, b) R (a, c) R b = c))
6. A classe aplica��o Bijetiva:
Bi(f(A)) f(A) ( a, b, c)((a, b) f (c, b) f a = c)
7. As classes coorden�veis ou eq�ipolentes:
A B ( f(A)) (Bi(f(A)) D(f) = A Im(f) = B)
8. A classe de menor ou igual pot�ncia que outra:
A B ( S) (S B A S)
9. A classe estritamente de menor pot�ncia que outra:
o(A) < o(B) ( S) (S B ( b B-S) A S)
10. A classe infinita: Inf(A) ( X) (X A X A A X)
11. A classe finita: Fin(A) Inf(A)
12. A classe indutiva: Ind(A) A ( a A s(a) A)
13. A classe inclusiva: Inc(A) ( X) (X A X A)
14. A classe sucessor de outra classe: s(a) = a { a }
4.1.1 Propriedade definida sobre um conjunto.
Defini��o 4.1
Seja A um subconjunto do conjunto E, dizemos propriedade caracter�stica dos elementos do conjunto A , a todo crit�rio que permite decidir se qualquer elemento x de E , entre:
x A ou x A
Se p(x) � uma propriedade caracter�stica dos elementos de A, ent�o p(x) ser� uma propriedade caracter�stica dos elementos do CE(A) .
De p(x) dizemos que � uma propriedade definida sobre o conjunto E. Logo compre que:
� p(x) x A
� p(x) x CE(A) .
Podemos escrever ent�o:
A = { x E /. p(x) } ou CE(A)={ x E /. p(x) }
Exemplo 4.1
1. A = { x N /. x > 0 } ; aqui p(x): x>0 .
x>0 � uma propriedade caracter�stica dos elementos de A.
x > 0 � uma caracter�stica definida sobre Z.
2. B = { x N /. x < 10 } ; aqui p(x) x< 10 .
x < 10 � uma propriedade caracter�stica dos elementos de B.
x < 10 � uma caracter�stica definida sobre N.
3. Seja T o conjunto de todos os tri�ngulos do plano.
C = { x T /. x � is�sceles } .
�x � is�sceles� � uma propriedade caracter�stica dos elementos de C.
� x � is�sceles� � uma caracter�stica definida sobre T .
4.1.2 Quantificadores.
Seja E um subconjunto de um conjunto universal U , a proposi��o: �Para todo x de E , cumpre-se a propriedade p(x) �, escreve-se:
x E /. p(x)
se esta proposi��o for verdadeira, descrever� todo o conjunto E ; aqui p(x) � uma propriedade definida sobre E e a caracter�stica dos elementos de E . Conseq�entemente p(x) � uma propriedade caracter�stica dos elementos de CU(E) = ; isto significa que n�o existem elementos x E que cumpram a propriedade p(x) .
A proposi��o: �Existe algum elemento x de E que cumpra p(x)�, escreve-se
x E /. p(x)
e descreve o conjunto = CU(E).
Estabelecemos ent�o as seguintes equival�ncias:
[ x E /. p(x)] [ x E /. p(x) ]
ou o que � o mesmo:
[ x E /. p(x)] [ x E /. p(x) ]
se na primeira equival�ncia trocamos p(x) por q(x) resulta:
[ x E /. q(x)] [ x E /. q(x) ]
Em resumo:
[ x E /. p(x)] [ x E /. p(x) ]
[ x E /. p(x)] [ x E /. p(x) ]
Observa��o 4.1
Se p(x) � uma propriedade definida sobre E e � a caracter�stica dos elementos de A E , ent�o as proposi��es:
[ x E /. p(x) ] ; [ x E /. p(x) ] e [ x E /. p(x) ]
s�o equivalentes a A = E , A e A = .