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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO VI

 

DECISÕES PARA INVESTIR

 

 

            No que diz respeito á decisão de investir, o industrial depara-se com algum montante de lucros, do mesmo modo que um cidadão comum também pode deparar-se com alguns recursos e deve tomar alguma decisão de o que fazer com essa soma monetária. Assim sendo, estuda-se o mercado e deve optar pela decisão mais sensata para que os seus recursos sejam alocados eficientemente como mandam aos princípios econômicos, de acordo com as condições vigentes. Frente a isto o investidor encontra-se em frente de um mercado de bens e serviços, ou mercado de investimentos diretos; um mercado de capitais, ou de ações das empresas; de um mercado financeiro, ou de alguns títulos de curto prazo e de um mercado de câmbio. No entanto, é o mercado de capitais que determina a taxa de juros que servirá de parâmetro para o mercado de investimento direto e indireto. O mercado de investimento direto depara-se com a eficiência marginal do investimento ou de capital como elemento comparativo com a taxa de juros, para se verificar se há viabilidade ou não na aplicação desses investimentos que devem ser efetivados. 

            Em um levantamento intensivo quanto às atividades que envolvem investimento direto na produção, verifica-se em JOHNSON[1], de forma clara que,

analisa-se agora os determinantes da demanda de investimento industrial, que consiste simplesmente na demanda, pelas empresas industriais, de produção corrente para ser usada na produção de outros bens - recursos a serem usados para adições específicas á riqueza. A demanda de investimentos industriais pode ser dividida em duas categorias: (a) demanda de estoques adicionais e (b) demanda de planta e equipamentos adicionais.

Ao se fazer uma expansão desse princípio, observa-se que se consegue uma noção do termo investimento que serve não somente para o setor de transformação industrial, mas também para o setor produtivo agrícola e comercial de distribuição de uma economia que precisa crescer. Com isto, tem-se a importância dos investimentos numa economia, especialmente se ela é a industrial que transforma os produtos agrícolas in natura, num segundo, com configurações diferentes pelo processo de tecnologia industrial moderno e avançado.

            Desta forma, os determinantes de investimentos são, em primeiro lugar, a taxa de juros; em segundo o nível de consumo; em terceiro o nível de renda nacional; em quarto, as expectativas de demanda; em quinto os lucros que a indústria pode produtivamente gerar e em sexto, a estabilidade política e econômica em que a nação está submetida, daí, poder-se verificar a viabilidade dessas aplicações. Normalmente, a taxa de juros varia inversamente proporcional com o nível de investimento, tendo em vista que a taxa de juros alta, comumente, implica aplicação no mercado financeiro e taxa de juros baixos, significa decisão em investimento direto, coisa que não acontece com o nível de consumo que varia de maneira diretamente proporcional com os investimentos. Ás vezes um investimento é inviável do ponto de vista da taxa de juros, mas existem perspectivas de demanda no futuro indicando condições excelentes, induzindo ao investidor industrial a se aventurar ao risco e efetuar os investimentos necessários para aquela atividade que foi estudada com firmeza.

            Como se sabe, a indústria, no seu processo dinâmico de transformação industrial, envolve-se com uma capacidade ociosa provocada e necessária pelas precauções próprias de um mercado imperfeito, procurando aumentar a sua capacidade de produção de acordo com as exigências do mercado, traduzindo seus investimentos pelos lucros não distribuídos, ou retidos na empresa com objetivo de acumulação, isto é, reinvestimento. O efeito do nível de investimento na economia observa-se pelo multiplicador, que é a repercussão dos investimentos na renda nacional, pois do mesmo modo, pode-se verificar o nível de investimento frente ao consumo existente, isto significa dizer, maior consumo exige maior investimento, medido pelo acelerador da economia frente ao grau de demanda nacional. Finalmente, o empresário com alguns recursos, sente-se na obrigação de decidir onde vai aplicar seu dinheiro e a melhor maneira é observar as condições de mercado quanto aos determinantes que condicionam a melhor maneira de investir na economia quer esteja com estabilidade ou não.


 

[1] Dudley W. JOHNSON. Teoria Macroeconômica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científico S/A, 1980, pp. 223-224.


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