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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

AVANÇO TECNOLÓGICO EM OLIGOPÓLIO

         

 

         O progresso tecnológico acontece de maneira dinâmica como é do conhecimento de todos, isto é, no transcorrer do tempo, com criatividade, capacidade de observação e aquisição de conhecimentos e pesquisa para conseguir novos produtos para a comunidade e novos processos produtivos para a indústria pode-se evoluir. O progresso tecnológico mais rápido, só acontece dentro de uma perspectiva de uma economia que esteja em competição imperfeita, cujas indústrias crescem de maneira diferenciadas, proporcionando algumas condições de gastos com esse avanço tecnológico, enquanto outras não as têm. Na competição perfeita, o progresso tecnológico é lento, devido aparecer de forma natural, sem a provocação daqueles que buscam sobressair e dominar a estrutura de poder que culmina com grandes conglomerados, os cartéis e trustes internacionais.

         Um grupo de economistas americanos expressou muito bem o significado real da mudança tecnológica na competição perfeita, quando lembraram que neste tipo de mercado, os recursos são muito poucos para serem aplicados na Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), enquanto na competição imperfeita, isto acontece totalmente ao contrário e segmentado. Um ponto importante nesta conversa, é que o lucro na competição perfeita é aparentemente zero no longo prazo, com plena utilização dos recursos, porém na competição imperfeita, especificamente no oligopólio, os lucros aparecem onde os fatores e insumos não estão plenamente empregados, dando condições a que um grande número de empresas busque a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para melhorar a sua participação no mercado. Desta forma, é que os competidores imperfeitos, ao longo do tempo, consigam melhores resultados econômicos do que os competidores perfeitos, como já foi demonstrado.

         Os defensores da competição perfeita, no caso de sua existência, colocam que não existem pressões para que as indústrias demandem inovar, tendo em vista que todos têm relativamente o mesmo tamanho e a tecnologia aparece pela suas condições naturais de necessidades momentâneas, num processo quase imperceptível. Contudo, a competição imperfeita no campo industrial impulsiona a criação de novas indústrias, com vistas a que o lucro algumas vezes excessivo no curto prazo e as próprias condições criadas pelo empresariado que trabalha pela sua participação no mercado, sobretudo a sua sobrevivência. Numa indústria em competição imperfeita existe a barreira, onde nem todos têm acesso ás mudanças da tecnologia que deveriam ser socializadas pelo bem comum da sociedade industrial, assim como dos consumidores, com o ganho concorrencial, que faz baixar o preço ao nível suportável pelos participantes.

Para melhor explicar a questão do progresso tecnológico frente á competição imperfeita, é importante mencionar ainda MANSFIELD[1] quando diz que

naturalmente, isto não significa que indústrias compostas apenas por firmas pequenas sejam necessariamente ótimas para a promoção e difusão de novas técnicas. Pelo contrário, parece haver vantagens consideráveis na diversidade dos tamanhos de firmas, sendo que um tamanho único de firma não é ótimo neste sentido. Além disto, o tamanho médio ótimo provavelmente está relacionado diretamente com o alto custo e o alcance das inovações que surgem. No entanto, em geral, esses fatores não tornam o gigantismo necessário.

Daí observa-se que uma economia industrial imperfeita, sem a necessidade de oligopólios concentrados, ou cartelizados, tem a sua importância para uma maior dinamização do progresso tecnológico, que a indústria necessita para poder participar de uma competição mais forte tanto interna como externamente ao país.


 

[1] MANSFIELD, Edwin. Microeconomia: teoria e aplicações. Rio de Janeiro, CAMPUS, 1978, p. 439.


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