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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

EFICIÊNCIA E AVANÇO TECNOLÓGICO

 

 

         A problemática da eficiência diz respeito ao conceito pareteano, de que a TMgSP entre dois bens para um consumidor é a mesma para “n” consumidores, assim como a TMgST entre dois fatores para um produtor deve também ser a mesma para “n” produtores, que possuem a sua igualdade com a TMgT entre dois bens. Tudo isso acontece numa conjuntura onde a tecnologia não será alterada, bem como essas condições levam a uma maximização do bem-estar do consumidor, cujo mercado se encontra em competição perfeita no caso dos modelos tradicionais da microeconomia. Assim, pode-se dizer que a eficiência acontece quando ao melhorar as condições de um grupo social ou de um indivíduo, a posição dos demais piora, quer seja do grupo social ou do outro indivíduo que busca medir o ponto de eficiência industrial.

         Em primeiro lugar, pode-se verificar que a eficiência deve aparecer tanto na lógica da técnica, como da econômica, ao considerar que a eficiência na técnica sem uma eficiência econômica, não proporciona benefícios para a humanidade e nem tão pouco para o empresário que visa lucros para dinamizar o seu processo de acumulação e a empresa sobreviver ao progresso da economia como um todo.  O método de produção que tem por princípio o bem-estar sociedade deve estar pautado na lógica da eficiência como técnica como econômica e daí, advirá o progresso tecnológico que a economia industrial tanto necessita, pata uma boa convivência das pequenas com as grandes indústrias no contexto da produção e distribuição da mercadoria. Todavia, num mercado imperfeito, a eficiência técnico-econômica gera progresso tecnológico somente para as grandes empresas e nunca para os pequenos empreendimentos de maneira direta. 

É muito difícil fazer uma relação entre eficiência industrial com respeito ao progresso tecnológico, ao considerar-se que a eficiência é um conceito estático e progresso tecnológico industrial diz respeito a um sistema econômico dinâmico, pois, ao variar a tecnologia e, por conseguinte, a produtividade, não se consegue a eficiência industrial da economia. Ao levar em conta esta condição, alguns economistas norte-americanos chegaram a conclusão de que na economia livre ou perfeita, os resultados são inferiores do que a economia imperfeita, ou oligopolizada pela estrutura do poder que determina as suas regras e os caminhos de seu progresso tecnológico. Na competição perfeita a tecnologia flui de maneira tradicional enquanto na economia imperfeita, o primordial é a sobrevivência, portanto alguns crescem muito mais rapidamente do que outros em busca de dominação.

         Pelo exposto, pode-se exemplificar duas situações, onde existe uma situação de competição perfeita e uma outra de competição imperfeita, produzindo ambas uma produção industrial, com a mesma condição tecnológica e a mesma quantidade de insumos utilizados no processo produtivo. Tendo como taxa anual de produtividade de 5% para competição imperfeita e de 3% para competição perfeita, a função de produção será para o primeiro caso de  e para o segundo caso a seguinte: , sendo que a produção da competição imperfeita é , tem-se então, que: , portanto,  será maior do que a unidade e essa produção ultrapassará aquela da competição perfeita depois de dois anos, mesmo considerando a sua ineficiência do ponto de vista pareteano.


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