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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

O LEARNING BY DOING

 

 

         No processo de produção, a tecnologia, como se viu anteriormente é o estado da arte, isto é, o processo de manufatura de um produto, ou produtos e que o progresso tecnológico significa os avanços que a tecnologia vai dando ao longo de sua história, trazendo mais novidades em termos técnicos e que geram novos produtos e novas condições de vida. As tecnologias aparecem pelo uso do capital, do trabalho e aprendizado, no entanto, com o capital trazendo melhoramentos na produção conjuntamente com a mão-de-obra especializada, os ganhos dessa amalgamação tornam-se, cada vez maiores para a economia industrial e para a população consumidora. Dentro desse processo, existem ganhos que não são explicados pela aplicação do capital e do trabalho, mas algo exógeno faz surgir esse benefício suplementar que é denominado de learning by doing, ou aprender fazendo, na indústria, numa tradução não muito fiel.

         Um dos primeiros cientistas a trabalhar com esta questão foi T. P. WRIGHT (1961) e depois vieram HIRSCH (1966), LUNDBERG (1961, STUMEY e RAPPING), entre outros que mais trabalharam com essa questão do ponto de vista industrial, tentando mostrar que alguma coisa no processo produtivo não advém do trabalho mais o capital, porém da experiência no dia-a-dia da atividade de labuta na indústria. Com isto, esta experiência tem mostrado que o empirismo casual é um fator muito importante na dinâmica da produção da economia de qualquer setor, em especial, do setor industrial, onde a tecnologia da vida não tem condições de ser mostrada facilmente com dados concretos, tal como o trabalho e o capital, mas aparece como ganhos adicionais na produção. STUMEY e RAPPING descobriram que melhoramentos no desempenho industrial muitas vezes estão estritamente ligados com a experiência.

         O learning by doing está associado ao progresso tecnológico ao considerar que a taxa e o direcionamento da mudança na tecnologia dependem da estrutura e da natureza dos trabalhos em pesquisa e desenvolvimento e aqui se toma a pesquisa como sendo criação de novos produtos, ou novas técnicas de produção e desenvolvimento na transformação da pesquisa prática. Isto se justifica pelos trabalhos desenvolvidos por LUNDBERG, quando ele desenvolveu o efeito Horndal, ao demonstrar que na Suécia, num determinado lapso no tempo, não existiram investimentos e as mudanças ocorreram quanto ao aumento na produtividade do trabalho, utilizando-se dos mesmos níveis de capital físico. É aí onde entra a participação do aprender fazendo ou learning by doing que muitos economistas procuram entender com o ocorre e como quantificá-lo, nessa experiência.

Dentro desta nova visão de ver o progresso tecnológico, busca-se encontrar meios que mostrem os avanços na economia industrial, que surgem decorrentes não somente de uma formação profissional prática, mas como bem demonstrou Kenneth ARROW (1961), com os conhecimentos surgidos do aprender fazendo, experiência. Para melhor justificar este ponto de vista foi levantada a hipótese de que existem ganhos de produção adquiridos pela experiência dos trabalhadores quer sejam qualificados, ou não. Dentro desta ótica, pode-se verificar que o que se quer é determinar onde o learning from experience participa nas condições de produção da economia industrial. Frente a isto, existem alguns outros estudos que dão suporte e outros que fazem críticas fundamentais, que servem para o avanço deste método neoclássico que utiliza as funções de produção, normalmente a Cobb-Douglas, que podem ser utilizadas como metodologia para trabalhos modernos.


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