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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IV

 

OS OBJETIVOS DOS SINDICATOS

 

 

            Principalmente nos tempos do emprego intensivo do marxismo os sindicatos estavam em pleno vapor, trabalhando constantemente pelo bem-estar dos seus associados, daí se perguntar: qual a natureza dos objetivos de um sindicato? O que é que ele pretende com sua política em defesa dos trabalhadores da indústria? Em resposta às perguntas levantadas, pode-se dizer que os sindicatos desejam, em primeira instância, manter todos os seus membros empregados; em segundo lugar, maximizar a renda de seus filiados; e, finalmente, buscar a maximização da taxa de salário de seus participantes, sujeita á condição de que um  determinado número de seus membros seja empregado. Observa-se que nem sempre o objetivo do sindicato é o aumento salarial de seus representados, mas algumas outras condições fundamentais a um trabalho eficiente, e, isto culmina com aumentos salariais, claro, não de forma direta, sem dúvida, em algum tempo do futuro.

            No gráfico a seguir, podem se ver as três condições que foram levantadas anteriormente, no caso de se adotar uma política de cada vez, isto é, a primeira, ou a segunda, ou a terceira, cada uma em seu momento próprio de negociação. No eixo vertical, vêem-se os valores significando salários dos trabalhadores da indústria ($) e no eixo horizontal, o número de trabalhadores dispostos ao trabalho (L), de acordo com o sindicato. A demanda por trabalhadores está denominada por (D), com sua respectiva receita marginal (RMg). Utilizando-se a hipótese primeira ao salário (W1), empregar-se-á (L1), mas com a hipótese segunda, o salário será (W2) empregando-se (L2), cuja receita marginal é zero. Entretanto, na hipótese terceira, o salário seria muito alto, isto é, (W3), todavia, a quantidade empregada seria (). Como se observa, as hipóteses segunda e terceira incorreriam num desemprego que acarretaria dificuldades para o sindicato no futuro.

            Entrementes, veja que os sindicatos, como qualquer órgão de reivindicação, devem adotar uma das três hipóteses levantadas no processo decisório de suas lideranças quando têm que escolher a melhor situação para os membros do sindicato em termos de ganhos associativos, e de perspectiva de sobrevivência na indústria. Os dirigentes sindicais devem ser os agentes mais políticos possíveis para que não haja transtornos para a categoria, não somente monetários, como também, quanto ás outras reivindicações que a categoria necessita para administrar a mão-de-obra sob seu comando gerencial. Uma política em diminuir ao máximo possível o número de desempregados na economia seria o ideal, entretanto, existem outras reivindicações que são fundamentais á associação levando a que haja alguns sacrifícios no processo de decisão para suprir outras condições que são essenciais ao grupo sindical.

            Cada sindicato tem uma peculiaridade, conseqüentemente, tática de atuação diferente, mesmo que politicamente, existam bandeiras que sejam de cunho partidário-nacionalista, ou até mesmo de defesa de seu sistema político que defende e isto é um complicador para se ter um sindicalismo puro, genuinamente trabalhista. Não se pode esquece, entretanto, que a atividade do sindicato depende também da atuação política governamental, cujos Deputados defensores das diversas estratificações sociais, da mesma forma, defendem os trabalhadores não sindicalizados como também os sindicalizados, pois todos pertencem á mesma sociedade. Portanto, sem um consenso das idéias dos trabalhadores dos diversos gêneros industriais, não se conseguirão os ganhos esperados pelos trabalhadores que precisam ter os seus direitos respeitados por quem tem o poder de monopolização industrial, mesmo que seja com medo dos riscos e da incerteza, próprios de uma economia oligopolizada.


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