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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa
CAPÍTULO IV
MONOPÓLIO VERSUS MONOPSÔNIO
Frente a isto, numa indústria existem casos em que aparecem, de um lado, os monopólios, ou grupos que individualmente dominam determinados produtos, ou insumos e, por outro lado, os monopsônios que dominam uma situação de compra de determinado insumo, produto, cujos casos são conhecidos normalmente como sendo um mercado que está em situação de monopólio bilateral. O monopólio ao confeccionar o seu produto, encara os vendedores dos insumos que ele necessita como sendo competição perfeita, cujo preço entre os fatores é determinado pela lei da oferta e da procura. O monopsonista maximiza seus lucros quando a sua receita do produto marginal deve ser igual ao gasto marginal com o insumo, isto significa dizer que ele sempre emprega um insumo (L) qualquer, até onde o produto da receita marginal for maior do que os gastos marginais com o insumo (L) utilizado.
No gráfico a seguir, verifica-se que no eixo vertical ficam os valores denominados por ($) e no eixo horizontal as quantidades de insumo (L). Já que se está utilizando somente um insumo produtivo nesta configuração. A reta (R) designa a demanda do monopsonista e (S) e (GMg), a oferta e os gastos ou despesas marginais com o insumo (L) em consideração. Numa situação de competição perfeita, o preço do insumo seria determinado em (W*), correspondendo á quantidade de (L*), entretanto, numa situação negociada entre o monopsonista e o monopólio, o preço de (L) passa a ser (
), com uma quantidade de (
), ao invés de (L*). Isto está demonstrado pela igualdade existente entre RMg = S, caracterizado pelo ponto (A) neste quadro. Daí, verifica-se que a condição de equilíbrio para o monopsonista é RMg = GMg, cujo preço de L em competição perfeita (A) é menor do que no monopsonismo.
Assim sendo, observe que o mesmo modo que uma estrutura de mercado que esteja em exploração monopolista obedece á mesma estrutura de metodologia de análise do monopolista e o princípio de exploração é e será sempre o mesmo, tanto de um lado, como de outro, cuja negociação ambos abdicam de algo, favorecendo a todos. Pela mesma ótica que um industrial vende seu produto determinando o seu preço monopolista de dominação e exploração mercadológica, o monopsonista age da mesma maneira, ditando as suas normas nas compras de seus insumos para uma melhor viabilidade de seus produtos que utilizam tais insumos. Hoje, é muito comum o processo de barganha entre monopólio de um lado e monopsônio de um outro, cuja solução econômica fica muito difícil de previsão de resultado, aparecendo assim uma solução política, onde os acordos devem ser a tônica mais comum na dinâmica da sobrevivência mercadológica.
Como é bastante conhecido, não existe monopólio e nem tão pouco monopsônio de forma pura, mas existe situação em que se pode caracterizar tal comportamento, isto quando se fala de sindicatos se defrontando frente a frente, para tentar dar solução a determinado problema, como o caso do sindicato dos trabalhadores frente ao dos patrões em suas negociações salariais. O único meio de pressão que os trabalhadores possuem é na criação de um sindicato que é uma forma de monopsônio, que negocia com o sindicato dos empresários tudo que diz respeito a sua categoria, e, nisto entram em cena os dois comerciantes um de compra e o outro de venda. É desta forma que funciona a dinâmica da relação monopólio e monopsônio, cujo economista, com a sua eficiência não tem condições de opinar nem por um lado, nem pelo outro, deixando o bom censo agir a quem tiver mais habilidade na técnica de negociar.
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