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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO III

 

O MERCADO DE PRODUTOS

 

          A estrutura mercadológica em que a indústria está submetida, envolve cada vez mais concentração e centralização do poder de mercado, numa demarcação do território comercial e imposição de regras a seus participantes. Os oligopólios determinam preços, que é um problema que deixa os empresários preocupados e ao mesmo tempo, mais criativos e inovadores, tendo em vista a competição intensiva, como também a possibilidade que existe para o aumento de mais ofertantes no processo concorrencial. Em países subdesenvolvidos, a competição cresce assustadoramente, devido ao potencial das multinacionais e facilidades que os grupos têm em modernizar-se e adentrar mundo afora na busca de domínio e dependência. Daí, as desigualdades entre países, as diferenciações entre classes sociais que culminam com patologias sociais que são comuns em nações pobres que sobrevivem as intempéries do poder internacional.

          O poderio econômico externo ao país dar-se pela participação nas empresas locais e no mercado, via importação, quanto ao que se produz internamente, a sua quantidade frente às nacionais e a sua qualidade, que é uma condição de uma competição mais direta, de igual para igual com os participantes trustes e cartéis internacionais, que atrofiam os mercados nacionais. As economias industriais de países subdesenvolvidos não têm condições de altas tecnologias e quando as têm, é com uma defasagem de no mínimo 50 anos de atraso, pois isto dificulta muito uma produção em escala concorrencial mais forte, abrindo campo para os que veiculam novidades do exterior. Nos tempos atuais a diversificação é muito grande, oferecendo uma pauta de produtos novos que dificulta a atuação de pequenos e médios industriais, neste sistema de competição desigual, que já se torna desleal e atrasado para os nacionalistas que também querem participar da modernização em termos de tecnologia e de mercado.

          A economia industrial moderna aprimora-se cada vez mais pela produção em escala muito vasta para suprir mercados distantes, com grande demanda, ter condições de uma competição mais direta, frente àqueles que já estão estabelecidos no comércio, e já praticam preços e condições mercadológicas de maneira inigualáveis. Hoje em dia, século XX e XXI, a economia industrial já não se prende às fronteiras de um país, competindo com seus próprios irmãos de maneira voraz e avassaladora, porém se encontra com poderosos grupos internacionais para abrir as fronteiras de países subdesenvolvidos que buscam sobreviver a qualquer preço e com as condições locais de produção precárias. Na tentativa de coibir esses abusos, praticados pelos piratas dos novos tempos, é que surgem as corporações regionais, tipo MERCOSUL, NAFTA, MCE, e muitos outros que se unem tentando cooperarem-se entre si, e, organizando-se contra os trustes internacionais que não é de nenhum país, mas degrada a todos os produtores nacionalistas indefesos.

                                                                                                                      

          Com isto, objetiva-se estudar a produção e o preço num sistema industrial oligopolista que é o que impera no mundo moderno, inegavelmente com grande participação nos países de terceiro mundo, ou subdesenvolvidos, que se encontram com um atraso tecnológico, muito grande, em termos industriais, sem perspectiva de sua reversão, em favor de sua economia doméstica. Assim sendo, estudam-se normalmente os tipos de mercado industrial, tais como: competição perfeita, como modelo, e, imperfeita, mais real, que está subdividida em oligopólio industrial, competição industrial monopolista e algumas outras formas desconhecidas, pois a que prevalece é a oligopolização em seus diversos níveis de participação. O oligopólio pode ser homogêneo ou diferenciado, entretanto, nos tempos modernos, o que prevalece é o diferenciado, pelo processo de diversificação que é muito comum no mercado dinâmico e usurpador, fortemente criativo e inovador, tendo em vista a busca de sua sobrevivência ou dominação nos diversos recantos do mundo a que tenha acesso.


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