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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

A EXPANSÃO DAS EMPRESAS

 

 

O objetivo fundamental de qualquer empresa, ou indústria é o crescimento, desde as pequenas, como é óbvio para as grandes instituições têm uma tendência às monopolizações e a formação das quase empresas, que têm a premissa básica, o disseminar, ou crescer de maneira horizontal. Neste processo de crescimento, as empresas buscam as mais espúrias formas de tornar-se maior, ou as grandes poderem dominar as menores, visando a exploração e a subordinação, como fazem os empresários imperialistas, que não fazem outra coisa senão a busca da dependência dos mais fracos. Sem dúvida que o crescimento deve ser o objetivo maior dos industriais que participam de um sistema estrutural de indústria em qualquer parte do mundo desenvolvido, ou não.

            O conceito de crescimento econômico ou industrial, parte inicialmente, neste trabalho, pela percepção de PENROSE[1], que proporciona uma idéia mais nova e clara do que se entende por crescimento. Em sua lógica ela diz que

las economías de crecimiento son aquellas ventajas internas de las que puede aprovecharse una empresa particular que realiza una expansión beneficiosa en determinada dirección. Se derivan de ciertos servicios productivos especiales de que dispone la empresa, que le dan una ventaja con respecto a las demás para ofrecer en el mercado nuevos productos o mayores cantidades de los tradicionales[2].

Este conceito reflete uma situação em que o industrial investe seus recursos internos, todavia, existem condições de busca de recursos externos para suprir as dificuldades de crescimento que a empresa está objetivando conseguir.

            O processo de crescimento de uma indústria passa inicialmente pela busca do maior lucro, pois é dentro do processo de acumulação que a empresa começa a crescer, cujos recursos financeiros adquiridos com os lucros crescentes devem ser aplicados na produção. Um outro ponto importante é que quando não se consegue um lucro máximo, o caminho é tentar a maior venda possível, em especial, quando a economia se encontra num processo inflacionário, pois com maior turn over, maiores serão os rendimentos. Uma política de crescimento eficaz necessita de um empresário eficiente, audacioso e propenso ao risco, tendo em vista que num sistema competitivo, somente a persistência de um empresário criador, inventor dinamizará uma estrutura industrial acumuladora e progressista.

            Ainda quanto à estruturação industrial de um país ou região, pode-se verificar como o crescimento acontece, pois assim explicou ARIAS[3] que

convém agora analisar o comportamento da dinâmica de crescimento no setor manufatureiro em tanto que, nas análises de produtividade e desenvolvimento econômico se assinalou a importância do crescimento do setor industrial para a economia em geral. Com respeito, observou-se que existe uma relação positiva entre o crescimento da produtividade industrial e o crescimento da produtividade em geral, que é conhecida como a lei de Verdoorn e que se deve aos efeitos dinâmicos de novas tecnologias e produtos gerados no setor industrial (ver Khan, 1994, para uma versão atualizada deste argumento).

Isto explica que a produtividade leva ao desenvolvimento através do crescimento industrial, visto que o esforço físico com sua devida remuneração melhora o bem-estar de todos no sistema que cresce com a participação de todos seus habitantes.

O crescimento que uma empresa, ou uma indústria consegue tem algumas limitações que são importantes, por exemplo, as pequenas empresas lutam contra a burocracia estatal, para obter créditos subsidiados, ou até mesmo financiamento pessoal para conseguir dar alguns passos na sua sobrevivência. Já as grandes não têm esse problema, mas incorrem em alguns outros, talvez mais difíceis, isto é, a competição direta daqueles que concorrem de igual para igual e até mesmo usando sabotagem, para conseguir melhores fatias do mercado que, ás vezes, não são tão prósperas assim. Mesmo assim, é importante estudar a questão do crescimento industrial para viabilizar a dinâmica da criatividade e da inovação que a humanidade passa a todo instante.      


 

[1] Edith Tiltton PENROSE. Teoria del Crecimiento de la Empresa. Madrid, AGUILLAR, 1962, p. 110.

[2] As economias de crescimento são aquelas vantagens internas das quais pode aproveitar-se uma empresa particular que realiza uma expansão beneficiosa em determinada direção. Derivam-se de certos serviços especiais de que dispõe a empresa, que lhe dão uma vantagem com respeito aos demais para oferecer no mercado novos produtos ou maiores quantidade dos tradicionais.

[3] Adrían de León ARIAS. Patrones de Crecimiento Regional y su Impacto en la Productividad Mexicana. Revista El Mercado de Valores. Octubre 2000, p. 39.


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