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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

OPORTUNIDADES PARA INVESTIMENTOS

 

 

            As indústrias nascem pelo desejo ou a vontade de um plano de um fulano de tal querer iniciar um negócio, isto é, tem alguns recursos financeiros e quer aplicar em alguma coisa que lhe renda mais, porque não teria sentido uma aplicação financeira sem os seus devidos retornos. O momento onde mais nascem empresas é o de crise, em que um país se envolve, por questões internas, ou simplesmente por problemas econômicos internacionais e isto leva a que empresas desempreguem uma boa parte de seu pessoal que imediatamente criam seu próprio negócio conhecido como empresa de fundo de quintal. Essa empresa poderá crescer, pois quando a economia se estabilizar esse pessoal envolvido, volta ao mercado de trabalho para continuar a sua vida de operário onde sua preocupação com as crises é inexistente.

            Reportando sobre a questão do investimento no setor de transformação industrial, é importante o que assegura STEINDL[1], quanto o equilíbrio e as formas de investimentos, ao explicar que,

o investimento, mais uma vez, é igual a soma da acumulação interna com as poupanças externas. A maneira pela qual as poupanças se ajustam ao investimento, contudo, é mais complicada. Com um aumento no investimento, a renda nacional aumentará de modo a produzir maiores lucros, e com isso maiores poupanças, por meio dos lucros. Ao mesmo tempo, a poupança externa aumentará em decorrência do aumento da renda nacional. A renda nacional deverá aumentar o suficiente para conduzir as poupanças das duas fontes, externa e interna, ao nível de investimento.

Este conceito condiz com a definição normal de investimento para a economia, tendo em vista que um aumenta a acumulação nacional, e o outro a da economia industrial, isto é de um setor exclusivo, porém tem o mesmo sentido convencional.    

            Com respeito a esta questão, existem regiões pobres e regiões ricas, todavia, o governo tem a preocupação de uma melhor alocação dos recursos financeiros nacionais, ao nível global, nunca setorizado, e quando existe a diferenciação regional, o jeito é planejar priorização. Com isto se quer colocar que no caso brasileiro, o norte e o nordeste são as duas regiões mais pobres do país, onde nenhum empresário privado quer arriscar seus recursos nestas regiões, cujo retorno é de longo prazo. Neste contexto é que o governo federal cria órgãos de apoio a uma industrialização na região, como é ocaso da criação da SUDENE para o Nordeste e a SUDAN para o Norte, que infelizmente não cumpriram a contento os objetivos propostos em seu programa industrial.

            A atuação desses órgãos diz respeito a conceber alguns incentivos, ou subsídios para uma dinamização de indústria nessas regiões, concedendo isenção de impostos de renda, empréstimos subsidiados, diminuição de alíquota de importação, doação de terrenos, assim como isenção de impostos estaduais e alguns outros benefícios aos investidores. Somente desta forma é que se consegue uma boa dinamização da economia industrial dessas regiões, que vivem praticamente da agricultura. O setor industrial é incipiente e totalmente enfermo pela falta de administração, de criatividade e de inovação no processo industrial. Somente investimento intensivo é que fará o desenvolvimento regional e conseguirá atenuar a desigualdade entre regiões ricas e regiões pobres no país.

Em resumo, a questão dos investimentos é muito complicada, porque não depende da imposição governamental, mas da opção do empresário em arriscar em tal inversão. Para facilitar este processo DURÁN[2] mostra que

com o fim de promover um ambiente positivo para o investimento, alguns estados estabeleceram uma instância de coordenação da promoção econômica, cujas funções são diferentes das tarefas tradicionais dos ministérios de planejamento ou desenvolvimento, cuja visão preserva uma linha centralista de desenvolvimento. Naqueles casos onde este processo foi bem sucedido desenvolveram-se diálogos entre produtores e estabelecidas regras para facilitar a abertura de novos negócios. Nesta perspectiva impulsionou-se a desregulação que em algumas regiões foi sumamente bem sucedida, reduzindo o número de dias que são necessários para abrir um negócio. Os estados exploraram uma política mais ativa, não tão só coordenando novos diálogos, senão também desenvolvendo novos instrumentos para enfrentar os atrasos existentes na região; muitos dos estados inclusive têm desenvolvido uma rede de financiamento em apoio aos pequenos negócios.

Desta forma a possibilidade de aplicação das inversões fica bem mais fácil, com diminuição dos riscos, cuja participação democrática rejeita a investida de quem aponta o capital como a derrocadas do sistema econômico.


 

[1] Josef  STEINDL. Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. São Paulo, NOVA CULTURAL, 1986, p. 230.

[2] Clemente Ruiz DURÁN. Mejores Prácticas para el Desarrollo Industrial Local. Revista El Mercado de Valores. Octubre 2000, p. 28.


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