¿Buscas otro libro?
Buscalo aquí:
Amazon Logo





 

 

Pulse aquí para acceder al índice general del libro.

Esta página muestra solo parte del texto, y puede carecer de formato, notas, fórmulas, esquemas, tablas o gráficos.
Pulse aquí para bajarse el libro completo en formato DOC (270 páginas, 1600 Kb)

Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS

 

 

            Já que se conhecem a divisão do setor industrial e os gêneros componentes dessa divisão, é necessário que se saibam os tipos de indústrias que participam da economia nacional, ao considerar a questão tecnológica e a quantidade de máquinas envolvidas em todo processo de produção, que está sendo trabalhado. Existem indústrias que exigem mão-de-obra, não como fuga do alto custo das máquinas, mas como necessidade mesma da própria atividade em que o setor está envolvido intensivamente. Por outro lado, existem indústrias que as suas atividades têm maior produtividade total com a utilização do capital físico, mais intensivamente. Por conseguinte, deve obedecer a uma diferenciação, quanto a estes dois tipos de indústrias quais sejam mais manuseáveis, ou mais mecanizadas, com uso intensivo das máquinas.

            Para melhor caracterização dos tipos de indústria pelos órgãos do Estado, verifica-se, de maior importância a divisão feita por BACHA[1], em seu trabalho Os mitos de uma década, ao explicitar que

as indústrias tradicionais - madeira, mobiliário, couros e peles, têxtil, vestuário, produtos alimentares, bebidas, fumo, editorial e gráfica. Já as indústrias dinâmicas foram divididas em dois tipos (classes): tipo A - minerais não metálicos, metalúrgica, papel e papelão, borracha e química, tipo B - mecânica, material elétrico e de comunicação e material de transporte.

Na verdade, numa visão mais geral, talvez não fosse preciso esta segunda divisão, já que todas envolvem capital intensivo, uns mais, outros menos. Contudo deve-se deixar claro que todos esses gêneros são mecanizados e muito sensíveis á transformação.

            A mecanização que é desempenhada num país, numa região, ou num Estado, bem como num município, é de fundamental importância, para que a produtividade total seja cada vez mais aumentada, todavia, sem trazer ao contexto econômico industrial, algum desajuste com prejuízos ao bem-estar da população. Deve haver sempre um crescimento equilibrado entre a mecanização e a mão-de-obra existente, em especial, observando a qualidade dessa oferta de trabalhadores, que participa da economia em andamento. É interessante observar a questão do tradicionalismo, ou o progresso tecnológico, para sentir a real alocação dos avanços que a economia mundial está recebendo e como alocar dentro de um sistema econômico que vive em grande conflito entre o novo e o velho, o manual e o mecanizado.

            A economia industrial como um todo, está decomposta naqueles gêneros que têm intensidade de maquinaria pesada, com alta tecnologia mecânica e aqueles que o uso da máquina é bom, mas não é tão forte, quanto ao uso de instrumento de engenharia com tanta intensidade como alguns gêneros comportam. Como se sabe, alguns outros gêneros industriais, têm máquinas na sua atividade cotidiana, porém, o uso de tais instrumentos é pequeno e o que é intensivo é a utilização da mão-de-obra que também avança tecnologicamente dentro do princípio da manufatura. É neste sentido que se emprega o tradicionalismo e o dinamismo dentro da economia industrial, que tem progresso tecnológico bem mais rápido do que na agricultura, cujos incentivos são mínimos, que o diferencial entre ambos seja mínimo.

 


 

[1] Edmar Lisboa BACHA. Os Mitos de uma Década: Ensaios de Economia Brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975, pp. 75/76. 


Volver al ÍNDICE

Volver a LIBROS GRATIS DE ECONOMÍA

Volver a la ENCICLOPEDIA DE ECONOMÍA EMVI

Google
 
Web eumed.net