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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

OS GÊNEROS DO SETOR

 

 

            Ao trabalhar a estrutura industrial, é importante que se conheçam os gêneros que existem, pois cada divisão desta que foi levantada acima, têm características próprias e conseqüentemente agrupamentos diferenciados, denominados de gêneros industriais. A estrutura industrial é decomposta de 22 gêneros de empresas[1], como sendo; minerais não metálicos, metalúrgica, mecânica, material de transportes e comunicação, borracha, madeira, química, papel e papelão e alguns outros mais, porém o último é o gênero outros. Todos esses gêneros são agrupados obedecendo as semelhanças ou similaridades existentes entre os participantes, que formam a composição de cada grupo desse e em cada grupo existem os ramos que são as partes componentes, isto é necessário para se entender o próprio conceito de indústria.

            Como se sabe, o agrupamento de ramos de atividades de uma indústria é muito complicado; difícil de ser homogeneizado, dada a multiplicidade de diversificação que existe numa economia industrial e os tipos de produtos que são gerados no sistema econômico, para uma caracterização menos impura. Verifique que uma indústria que esteja em competição perfeita, há uma certa facilidade dessa agregação, tendo em vista que os produtos são homogêneos e não existem elementos mínimos que mostrem diferenciação entre eles, portanto é fácil essa junção. Num mercado totalmente imperfeito, onde impera a competição desleal e o poder dos oligopólios é quem comanda a dinâmica da economia, é muito complicado ter um conceito de indústria e nem tampouco de gênero industrial na economia.

            O que se pode ter nesse contexto, de tentar proporcionar uma solução para os problemas surgidos na economia industrial, é justamente o que foi feito quanto á junção de produtos semelhantes, ou mais ou menos similares, que resultou na formação de grupos de produtos. Na impossibilidade de trabalhar com um conceito de indústria, como foi denominado pela competição perfeita, utiliza-se o termo grupo para simbolizar uma indústria, já que, para quem não conhece o seu real significado, indústria pode até ser chamada de uma fábrica, ou uma empresa, coisa que não condiz com a verdade. O importante é que se tenha que indústria seja um conglomerado de empresas particulares, produzindo um produto homogêneo, ou produtos com certas semelhanças que possam ser agregadas num grupo só.

            A diversidade de produtos é fundamental porque acelera a competição no processo de venda e dinamiza a criatividade de todos aqueles que buscam uma oportunidade de participar do mercado com um produto diferenciado, ou com um novo produto, mesmo vindo da mesma raiz. Neste sentido, os gêneros são agrupados justamente para facilitar o emprego do termo indústria numa economia imperfeita, com a presença constante de conglomerados, que têm como objetivo principal sobreviver no mercado, cuja força ainda prepondera em todos os momentos. Com isto, têm-se os grupos industriais reunidos em seu gênero de afinidade, tal como explicou MARSHALL (1890), para caracterizar o seu conceito de indústria numa economia oligopolista, que tem capacidade ociosa e o seu preço muito acima dos custos marginais. 


 

[1] Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE). Censo Industrial. Rio de Janeiro, 1980, p. 10.


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