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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 



INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo fundamental proporcionar ao estudante e interessado pela economia industrial um panorama de como funcionam as indústrias de transformação e de beneficiamento de um país, de uma região, ou de um município, que as tem como a maior fonte de emprego e de renda social, assim como a geração de produção para a sociedade. Os setores essenciais da economia são: o primário (agricultura, pecuária e extração vegetal); o terciário (o setor de serviços em geral); e, o secundário (as indústrias propriamente ditas), acionados pelas respectivas participações de trabalho, capital fixo e recursos naturais, acionados pela tecnologia que implementa o processo de produção da economia. Tudo isto constitui um sistema, que entrelaça as relações existentes entre todos que influenciam a dinamização econômica e social, ao proporcionar, inicialmente a produção, emprego e renda; depois, o crescimento com o desenvolvimento sócio-econômico; por conseqüência, o bem-estar aos membros da sociedade, quer ocupados, economicamente ativos ou desocupados.
Em uma economia industrial, o primeiro ponto que deve ser abordado é a estrutura sistêmica, ou a interconexão que existe entre as diversas partes da economia, na qual a economia de transformação e beneficiamento está interligada, devido às necessidades que existem de matérias-primas e insumos, assim como as técnicas de comercialização que estão no setor serviços de um país. Daí, parte-se para o entendimento do conceito de indústria em sua adversidade para que se possam caracterizar os componentes participantes da economia industrial. Este setor de transformação está dividido em gêneros, com a sua subdivisão em ramos industriais que estão caracterizados como dinâmicos e tradicionais devido ao seu nível de utilização de capital intensivo, ou mão-de-obra intensiva. A indústria está decomposta em tamanhos de empresa, isto é, ser pequena, média ou grande empreendimento industrial. Um outro fator importante quanto à estrutura industrial é a influência da localização, do mercado, da tecnologia, e das oportunidades de investimentos como fundamentais ao desenvolvimento do sistema econômico.
Um segundo ponto a ser abordado neste trabalho é quanto às estratégias e objetivos industriais, isto significa dizer a situação como os industriais estão se relacionando uns para com os outros, e os objetivos que eles almejam para conseguir a sua sobrevivência na confrontação de uma competição fortemente acirrada. Os objetivos industriais são a preferência pelo lucro; a busca das receitas máximas; a obtenção da meta dos ganhos de escala; o objetivo crescimento conjugado, e alguns outros elementos que são importantes para participação ativa da competição industrial no mundo moderno, em qualquer parte do planeta. Quanto à questão da atuação do industrial neste processo concorrencial, o importante é a participação gerencial; o comportamento empresarial; os riscos e as incertezas; e, os conflitos interindustriais que indicam as estratégias e as formas como cada industrial se movimenta dentro de uma relação de competitividade dentro da economia que atua de forma livre, como se fosse a invisible hand ajustando o seu processo de participação no mercado.
Um terceiro assunto neste trabalho é quanto o mercado de produtos ou de bens, onde se investiga a imperfeição do mercado, visto que o mercado perfeito não existe em sua essência; a interdependência industrial, dada uma competição mais direta; a dinâmica da concorrência, por conta das mudanças constantes que aparecem; as formas de concorrência, cujo dia a dia elas são bastante mutáveis; a concentração e diversificação, por conta do poder de monopólio ser uma tendência; os acordos industriais, devido à formação de cartéis, trustes, conluios, e muitas outras formas de barrar a concorrência; a formação dos preços, este ponto é importante frente aos ganhos da indústria; o comportamento dos preços, por conta da necessidade de competir no mercado; a discriminação de preços, para poder conseguir os nichos mercadológicos; a atuação dos custos, para se ter preços mais competitivos; a capacidade ociosa, para um aumento da produção no mercado a baixos custos e sobrevivência de mais produtores para inclusão de mais consumidores nas feiras; e as restrições à concorrência, como os limites a uma atuação eficaz.
Um quarto tema que este trabalho enfoca é quanto ao mercado de fatores e insumos, tendo em vista que o mercado de produtos necessita de fatores de produção, matérias-primas e insumos em seu processo produtivo; portanto, estudar-se-á a relação oligopólio e oligopsônio; a utilização de um insumo na produção; a utilização de dois insumos; a mão-de-obra e tecnologia; a mão-de-obra e o capital; a qualidade dos insumos; o caso do monopsônio; a oferta e os gastos adicionais; o monopólio versus o monopsônio; a atuação dos sindicatos; os objetivos dos sindicatos; as técnicas de negociação; as mudanças com sindicatos; e, a prática da terceirização. Com isto, tem-se uma visão global da atuação na economia industrial quanto ao mercado de fatores e insumos necessários para a dinâmica da produção para uma competição mais eficaz e uma sobrevivência com problemas administráveis no médio prazo, pois somente uma pesquisa detalhada da situação da indústria, é que se proporá solução a um comportamento industrial dentro de sua faze de crescimento com desenvolvimento sócio-econômico.
Um quinto capítulo tratará da tecnologia na indústria, e seus efeitos dentro do sistema como um todo; pois, a tecnologia no setor industrial, tratará de uma investigação sobre a sua estática e sua dinâmica; sobre os determinantes do progresso tecnológico; do learning by doing; da caracterização do progresso tecnológico; dos tipos de progresso tecnológico; das mudanças na técnica; do avanço tecnológico no aumento da produção; das técnicas paralelas; da inovação e difusão de tecnologias; da eficiência e progresso tecnológico; do progresso tecnológico em oligopólio; e, do sistema de patentes. Com esta visão, podem-se compreender os efeitos da tecnologia em uma economia industrial, e como esta tecnologia pode influir no processo competitivo que assegure uma sobrevivência de todos os participantes do sistema econômico, tanto no que respeita ao setor primário como o secundário da economia como um todo.
Já no sexto capítulo de trabalho, irão se tratar os assuntos que dizem respeito aos investimentos industriais, enfocando os seguintes pontos a serem investigados nesta parte, tais como: as decisões para investir; a função do financiamento; a capacidade para expandir; a falta de tecnologia; os nichos no mercado; melhora no empresariado; as potencialidades regionais. Os investimentos são fundamentais numa economia, porque eles dizem respeito aos recursos que a indústria necessita para poner en marcha o parque industrial, o cluster, e até mesmo as pequenas economias industriais que precisam de recursos para fazer face ao financiamento que a dinâmica necessita. Sem investimentos não há como crescer o número de industriais, nem tão pouco a produção interna para suprir a procura da população que vai de encontro aos produtos que satisfaçam as suas necessidades mais diretas, em seu consumo cotidiano de bens industriais, ou de transformação.
O sétimo capítulo versará sobre a questão do crescimento industrial, ao considerar que a dinâmica da produção e seus acessórios direcionarão a economia industrial para a formatação de seu crescimento econômico e social, numa abordagem dos seguintes pontos: a necessidade do crescimento; formas de crescimento; a diversificação; a integração vertical; a pesquisa e desenvolvimento; as aquisições e fusões; a influência da competição; as economias de escala; as economias externas; a habilidade gerencial; a dinâmica da tecnologia; o curto e o longo prazo; a atuação do investimento; as limitações ao crescimento. Além do mais, o crescimento industrial pode ser encarado por duas vertentes, tais como a primeira quanto ao crescimento da produção industrial devido ao crescimento da população; e, quanto ao crescimento da produção industrial individual, que é para fazer face ao processo competitivo e sobressair, frente aos competidores da economia industrial.
No oitavo capítulo se abordará a questão da avaliação de desempenho industrial, que tem como meta fazer uma investigação como funciona a economia industrial de qualquer país, no que diz respeito ao comportamento da capacidade industrial; a capacidade e lucratividade; a lucratividade frente aos investimentos; o investimento na região; a demanda potencial dos consumidores de produtos industriais; a terceirização como parcimônia na estrutura da indústria; a tecnologia e o tamanho de cada instituição de transformação; a concentração como eficiência econômica; e, o crescimento via rentabilidade. Depois desta análise, é fácil observar se a economia industrial está se comportando bem, e a possibilidade de melhora, ao considerar os resultados dos índices que forem investigados neste processo de avaliação de desempenho industrial.
No último capítulo deste trabalho, abordar-se-á a problemática de como confeccionar uma proposta de política industrial, ao considerar os seguintes pontos participativos do processo de organização de uma política industrial, por isso, investigar-se-ão os seguintes pontos: a produção; a mão-de-obra e o capital; a política tecnológica; a organizar da concorrência; a implementação do crédito e do financiamento; o fazer uma distribuição do consumo; a atuação do governo na produção e organização industrial; as relações com respeito ao exterior; a busca do crescimento no setor de transformação; e, o bem-estar econômico e social da população que consome os produtos da indústria. Este capítulo é de fundamental importância para a dinamização de uma Nação; devido ser a forma como se deve orientar a elaboração de política industrial, que pone en marcha eficientemente o processo de industrialização de um País, com respeito às perdas mínimas para com aqueles que não têm condições de sobrevivência na produção e comercialização, especificamente os pequenos industriais de um sistema econômico.
Finalmente, pretende-se aqui proporcionar condições a que os estudantes e pesquisadores da economia industrial possam ter uma base mínima de compreensão de todos os elementos econômicos que estão interligados na estrutura técnica e social do setor de transformação industrial, que também participa das relações sociais com o mundo exterior através das importações e exportações de mercadorias. Como se sabe, os desajustes existentes em um país estão direta, ou indiretamente ligados com todas as mudanças que são promovidas dentro de uma nação, cujo nível de essencialidade internacional exerce uma grande influência nas economias industriais por mais distantes que pareçam, com desempregos, inflação, decrescimento interno, e muitas outras formas de desajustes econômicos e sociais. Portanto, ainda se faz necessário um reajustamento das teorias até hoje desenvolvidas para que se possa compreender com bastante precisão os efeitos que acontecem entre todos os fatores da economia industrial, tendo em vista que normalmente se estuda a questão da formação da industrialização, e nunca o comportamento da indústria, em seu aspecto técnico, que exerce uma atuação bem mais próxima de todos aqueles que estão envolvidos neste processo.


 


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