Revista académica de economía
con
el Número Internacional Normalizado de
Publicaciones Seriadas ISSN
1696-8352
Helio Rosetti Júnior (CV)
heliorosetti@terra.com.br
Gustavo Perini do Amaral (CV)
gustavogpa@bol.com.br
Juliano Schimiguel (CV)
schimiguel@gmail.com
Resumo
O presente artigo tem a finalidade de debater o endividamento dos indivíduos na Região Metropolitana da Grande Vitória, no estado do Espírito Santo, Brasil. Este trabalho utiliza como base os dados indiretos obtidos em pesquisas feitas por institutos da região, colocados à disposição do público nos meios de comunicação, no período de 2011 ao início de 2012. Os resultados dessas pesquisas apontam para dificuldades dos indivíduos no lidar com o dinheiro e um perigoso e crescente endividamento das famílias.
Palavras chave: Endividamento, Juros, Crédito, Dificuldades Financeiras, Finanças.
SOCIAL AND ECONOMIC ENVIRONMENT KNOWLEDGE / FINANCIALSTATUS OF THE POPULATION OF THE ESPÍRITO SANTO - BRASIL
Abstract
This article aims to discuss the indebtedness of individuals in the Metropolitan Region of Vitória, in Espírito Santo, Brasil. This work uses based on the indirect data obtained in research by institutes of the region, available to the public in the media in the period from 2011 to early 2012. The results of these studies show individuals' difficulties in dealing with money and a dangerous and growing household debt.
Keywords: Debt, Interest, Credit, Financial Difficulties, Finance.
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Rosetti Júnior, Perini do Amaral y Schimiguel: "Ambiente social e conhecimentos econômicos/financeiros da população do estado do Espírito Santo – Brasil", en Observatorio de la Economía Latinoamericana, Número 165, 2012. Texto completo en http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/
INTRODUÇÃO
Saber utilizar os recursos financeiros tem sido um desafio para a maioria da população brasileira nos últimos anos. Entretanto, uma grande parte dessa população tem apresentado despreparo no trato com o dinheiro, com perigosas conseqüências para suas vidas, trazendo desdobramentos sociais e comunitários para essas pessoas.
Este artigo tem por objetivo discutir a questão do endividamento das pessoas na Região Metropolitana da Grande Vitória, estado do Espírito Santo, Brasil. O presente trabalho utiliza dados indiretos de pesquisas feitas por institutos da região, divulgados nos meios de comunicação e na Internet, nos anos de 2011 e 2012. Os resultados dessas pesquisas, feitas com amostras expressivas da população da região, apontam para dificuldades dos indivíduos no lidar com o dinheiro, num momento mundial em que o controle financeiro das pessoas, grupos e economias tem sido muito debatido e exigido dos governos ações disciplinadoras no crédito.
Com a estabilização da economia e da inflação no Brasil, resultando na expansão econômica aumento da concorrência e da disputa pelo mercado consumidor, os preços dos produtos ficaram mais acessíveis ao conjunto da população, ampliando-se e facilitando-se o acesso ao crédito.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,5% em 2010, ante o ano anterior, segundo informou nesta quinta-feira 3 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acumulado do PIB em 2010 é o mais elevado desde 1986. Em 2009, a economia havia recuado 0,6%. O comportamento da atividade econômica brasileira no último trimestre de 2010 confirmou os prognósticos de leve desaquecimento. No quarto trimestre, a expansão do PIB foi de 0,7%, ante um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre, em linha com o estimado pelo mercado. (CARTA CAPITAL, 2012).
Esses fatores propiciaram a elevação do consumo, com elevação das dívidas pessoais, que ocorrem, muitas vezes, além dos orçamentos pessoais. A ausência de planejamento nesses gastos torna os sujeitos reféns do sistema de crédito com elevadas taxas de juros. Neste contexto, a formação educacional, muitas vezes, ao deixar de praticar uma Educação Matemática Financeira passa a formar sujeitos sem competências e habilidades para lidar com os conceitos em torno do dinheiro e suas conseqüências na vida da comunidade.
O resultado dessa falta de preparo para lidar com o dinheiro é o perigoso descontrole financeiro, como mostra recente pesquisa sobre endividamento das famílias em Vitória.
Neste mês de março, 83,4% das famílias residentes em Vitória estão endividadas. É recorde. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Fecomércio/ES, aponta acréscimo de 23,6 pontos percentuais em relação a março do ano passado. O cartão de crédito é o motivo de 90,3% das dívidas. Em segundo lugar, o carnê: 39,2%. (PASSOS, 2012).
Essa falta de capacitação em finanças pessoais foi detectada, ainda, com divisões, de acordo com o grau de endividamento, ou seja, é significativo o grau de endividamento.
O percentual de 83,4% de famílias em Vitória com dívidas tem divisões, considerando a renda mensal: muito endividadas, 15,2%; mais ou menos endividadas, 32,0%; e pouco endividadas, 36,3%. É retrato das circunstâncias ou de falta de planejamento orçamentário? Ou de ambos? (PASSOS, 2012).
Assim, orientar os indivíduos e as famílias da região acerca do uso correto do crédito tem sido um desafio da sociedade, tendo em vista os cenários de crise e descontrole financeiro no contexto internacional.
SIGNIFICADO DE DINHEIRO
Entender o real significado do dinheiro é muito importante para uma correta postura diante desse ativo e de suas possibilidades no mundo em que vivemos.
O dinheiro tem uma enorme influencia emocional no que se refere às escolhas dos indivíduos. O que os indivíduos buscam fazer tem uma estreita relação com as possibilidades econômicas, no contexto em que vivem. A grande falta de habilidade para entender os efeitos emocionais do dinheiro sobre as pessoas é o principal motivo de se tentar dar preço a tudo, sem saber exatamente seu o valor. O dinheiro tem uma profunda relação com a forma de vida dos indivíduos, ainda que na maioria das vezes possa ser a origem das frustrações. Em nível das vivências sociais, o dinheiro demonstra ser um inexorável vetor que influencia o custo do desenvolvimento pessoal e dos grupos.
O que é dinheiro? Uma visão simplista definiria dinheiro pelos objetos que o representam, como: moedas, notas, cheques, ouro, sal, títulos entre outras formas, mas procuramos defini-lo por suas qualidades simbólicas. Segundo Pilagallo (2000), “Dinheiro é uma metáfora, ou seja, uma coisa que significa outra coisa”. Visto que depende do consenso entre os membros de uma sociedade para que assuma um valor, logo, dinheiro é resultado de convenções sociais.
Dinheiro pode ser traduzido como uma “linguagem que permite traduzir o trabalho de um agricultor no de um barbeiro, médico ou encanador, o que reforça os laços de interdependência em uma comunidade”. (PILAGALLO, 2000).
O dinheiro não é apenas um medidor para todas as mercadorias, mas também um gerador de riquezas. O capitalismo, em seu sentido mais amplo, corresponde à acumulação desse dinheiro e seus desdobramentos. Para Karl Marx, o capitalismo surgiu por causa das condições históricas e econômicas durante a idade moderna e se desenvolveu por completo na revolução industrial.
A venda da força de trabalho aliena o trabalhador de sua capacidade criativa de produção, que não percebendo a alienação, não reconhece a exploração de que é vítima. Os conflitos entre as classes aparecem a partir do momento em que os trabalhadores percebem que estão trabalhando mais e, no entanto, estão cada dia mais miseráveis. ( MIRANDA, CASTILHO & CARDOSO, 2012).
Cabe lembrar, no sentido do seu significado explicito, que o dinheiro é, conforme (HOUAISS, 2004, p. 78):
(...) meio de troca convencional, na forma de moedas ou cédulas. Na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que pode emiti-lo e fixar o seu valor.
PESQUISAS NA RMGV
Duas pesquisas recentes, uma sobre a Educação Financeira e a outra o Endividamento Capixaba, realizadas na região metropolitana da Grande Vitória, no estado do Espírito Santo, Brasil, nos meses de janeiro e agosto de 2011, respectivamente, destacam a importância do planejamento financeiro, aqui no sentido mais amplo de controle financeiro pessoal, familiar ou de pequenos grupos de indivíduos.
Cabe destacar, para uma contextualização, que a região metropolitana da grande Vitória (RMGV), no estado do Espírito Santo, região Sudeste do Brasil, é integrada pelos municípios de Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória. Foi constituída pela Lei estadual N° 58, de 21.02.1995, quando era denominada como RMV - região metropolitana de Vitória e posteriormente modificada em 1999 e 2001, quando incorporou, respectivamente, os municípios de Guarapari e Fundão, passando a se chamar RMGV - região metropolitana da grande Vitória. Esses sete municípios reunem aproximadamente a metade da população total do Espírito Santo, com 46%, e 57% da população urbana do estado. Eles produzem 58% da riqueza do estado, com indústrias, portos, transportes, serviços e comercio, e consomem mais da metade (55%) da energia elétrica do Espírito Santo.
A primeira pesquisa, em uma de suas conclusões, aponta que os indivíduos com mais de 60 anos têm maior controle sobre as contas a pagar e a recebe e a faixa entre 16 a 19 anos de idade é a que tem o menor controle sobre os gastos. Diante dessa informação, percebemos que a prática financeira se dá por meio da experimentação, pelo método da tentativa e erro, e que com o passar dos anos os sujeitos adquirem um conhecimento perceptivo, tendo em vista que o conhecimento “(...) é tratado como uma imposição do mundo sensível ao sujeito que apenas o recebe e o assimila tal qual ele é”. (AGGIO, 2006, p. 89).
A segunda pesquisa aponta que 40% dos capixabas na região metropolitana da Grande Vitória, após honrar seus compromissos financeiros, conseguem fazer sobrar o salário no final do mês. Localizando os outros 60% em uma zona de risco, visto que o gasto e os ganhos são equivalentes e, portanto, estão a mercê do endividamento caso ocorra algum gasto emergencial.
O controle das finanças pessoais deve ser entendido como algo além daquilo que compramos e recebemos mês a mês, ou seja, a visão de curto prazo não deve ser o único caminho na hora de planejar as finanças. Contudo, projetar a vida financeira para o futuro parece ser algo que ainda não ocorre de maneira consolidada entre os capixabas, de acordo com a pesquisa realizada pela Futura Pesquisa e Consultoria, pois 68,9% afirmaram que se preocupam ou se preocuparam com a aposentadoria, mas apenas cerca da metade (49,8%) dos entrevistados planeja ou já planejou a vida financeira para depois que parar de trabalhar. (FUTURA, 2012)
Isso tem se refletido no controle financeiro das famílias. A falta de conhecimentos sobre como lidar com valores financeiros vem acarretando um crescente endividamento das pessoas. Isso acaba tendo reflexos no modo de vida dos grupos sociais, com dificuldade para convivência com o crédito mais acessível.
Ainda de acordo com a pesquisa, o porcentual médio de famílias endividadas em 2011 ficou em 62,2%, acima dos 59,1% apurado em 2010. Depois de três meses em baixa, o número de famílias com contas ou dívidas em atraso voltou a subir entre novembro e dezembro de 2011, passando de 20% para 21,2%. Em dezembro de 2010, o porcentual de famílias inadimplentes ficou em 23,5%. Segundo o estudo, o número que declarou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso ficou praticamente estável entre novembro e dezembro, passando de 7,3% para 7,2%. No mesmo período do ano passado, 8,3% das havia declarado não ter condições de pagar suas contas em atraso. (O ESTADO DE SÃO PAULO, 2012).
Com referência a aplicação financeira, percebe-se, conforme a pesquisa do Instituto futura que:
Na prática, do total dos entrevistados, 45% costumam aplicar as economias. Os homens são os principais aplicadores, pois entre esse público 51,3% costumam aplicar, enquanto que entre as mulheres esse percentual é de 39,2%. A relação com a renda também fica evidente, pois entre o público A/B 51,4% costumam aplicar, enquanto entre a classe D/E esse percentual é de 40,1%. O principal motivo das pessoas que não aplicam (54%) é o fato de não sobrar dinheiro (62,7%). Entre os moradores de Vila Velha, esse motivo chega a 73,3% das citações, além de que quanto menor a escolaridade e renda maior é o percentual de citações em relação à falta de dinheiro. (FUTURA, 2012).
Estes dados de aplicações financeiras indicam que o fato de “não sobrar dinheiro” para ser aplicado demonstra um descontrole no gerenciamento financeiro desses entrevistados.
Porém, como nossa limitada educação financeira faz do crédito um conceito vago e abstrato para a maioria das pessoas, é em torno do mau uso deste que as instituições financeiras montam sua estratégia e realizam seus lucros no Brasil. (CERBASI, 2009).
Dessa forma, não havendo critérios bem definidos para os gastos pessoais, fica evidente a impossibilidade de provisionar recursos para gastos futuros, com prejuízos para a poupança e suas conseqüências sociais e econômicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados das pesquisas observadas, nota-se que as pessoas, na RMGV, apresentam dificuldade com suas finanças pessoais, resultando em endividamentos.
Percebe-se que a maioria das famílias encontra-se endividada, sendo que uma significativa parcela dos endividados está com muitas dívidas. Isso aponta para possíveis dificuldades a serem enfrentadas por essas pessoas nos próximos anos, tendo em vista a necessidade de saldar esses compromissos financeiros.
A realidade da Grande Vitória, no estado do Espírito santo, não difere da realidade brasileira, onde o percentual médio de famílias endividadas está no patamar dos 62% no ano de 2011. Além disso, o total de endividados vem crescendo nos últimos anos. Com isso, o crédito facilitado vem propiciando um comprometimento dos orçamentos familiares com pagamento de juros ao sistema financeiro.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (28), a taxa de inadimplência das pessoas físicas, que mede o atraso de pagamento superior a noventa dias, iniciou o ano de 2012 em alta. Segundo o BC, a inadimplência das operações das pessoas físicas com os bancos atingiu 7,6% em janeiro deste ano, o maior índice desde dezembro de 2009 (7,7%). (ACHO.INFO, 2012)
Todo esse endividamento vem impedindo que as pessoas não consigam economizar seus recursos, impossibilitando a formação de poupança e de provisionamentos financeiros. Assim, por conta da facilidade no crédito, as famílias preferem se endividar para a aquisição de bens, pagando taxas de juros elevadas.
Os jovens são mais vulneráveis ao endividamento, acarretando comprometimento de seus orçamentos e suas vivências na comunidade e no mercado de trabalho.
O mundo do trabalho tem demandado habilidades financeiras dos estudantes, sinalizando para uma formação acadêmica que inclua o jovem no mundo das operações com ativos de finanças e entendimento dos códigos relacionados às moedas e seus desdobramentos (ROSETTI & SCHIMIGUEL, 2011).
A maioria dos endividados ocorre em operações com o cartão de crédito, o que sinaliza para uma perigosa situação financeira, devido aos elevados juros cobrados nesses cartões. Dessa forma, percebe-se que as pessoas com mais baixa renda possuem mais dívidas caras, com juros muito elevados, que comprometem suas vidas financeiras.
Nota-se que o endividamento é maior na medida em que a renda familiar diminui. Isto é, as pessoas com rendimentos mais modestos estão ficando mais endividados, piorando suas condições sociais. Assim, o crédito que poderia alavancar as vidas dessas pessoas na região, atua como um vetor de dificuldade no desenvolvimento financeiro das famílias.
Nesse contexto, e diante desse quadro de uso inadequado do crédito, a educação financeira com vistas ao planejamento financeiro devem ser tratados como prioridade nas políticas de governo, visando proporcionar capacidade às pessoas e às famílias no trato com o dinheiro.
REFERÊNCIAS
ACHO.INFO. Inadimplência de pessoa física dispara e atinge o maior nível desde dezembro de 2009. Disponível no endereço: http://ucho.info/inadimplencia-de-pessoa-fisica-dispara-e-atinge-o-maior-nivel-desde-dezembro-de-2009 , em 24 de março de 2012.
AGGIO, Juliana Ortegosa. Conhecimento perceptivo segundo Aristóteles. 118 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
CARTA CAPITAL. Economia brasileira registra expansão de 7,5% em 2010. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/economia/economia-brasileira-registra-expansao-de-75-em-2010/ . Acesso em: 11 de janeiro de 2012.
CERBASI, Gustavo. Como organizar sua vida financeira: inteligência financeira pessoal na prática. Rio de janeiro: Elsevier, 2009.
FUTURA. Finanças pessoais. Disponível no endereço: http://www.futuranet.ws/xpesquisas.asp?tb=semanal&id=109 , em 08 de janeiro de 2012.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Saraiva, 2004.
MIRANDA, Camila Maximiano; CASTILHO, Neuza Aparecida Novais e CARDOSO, Vanessa Cristina Carvalho. Movimentos sociais e participação popular: luta pela conquista dos direitos sociais. Disponível no endereço: http://www.catolicaonline.com.br/revistadacatolica/artigosv1n1/15_Movimentos_sociais.pdf , em 13 de janeiro de 2012.
O ESTADO DE S. PAULO. Total de famílias endividadas cai pelo 7º mês seguido, aponta CNC. Disponível no endereço: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,total-de-familias-endividadas-cai-pelo-7-mes-seguido-aponta-cnc,96616,0.htm , em 06 de janeiro de 2012.
PASSOS, A. Economia capixaba. Disponível no endereço: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/a_gazeta/economia/1164455-economia-capixaba.html , em 25 de março de 2012.
PILAGALLO, Oscar. A aventura do dinheiro: uma crônica da História da Moeda. 1ª. Edição, São Paulo, SP: Editora PUBLIFOLHA, 2000.
ROSETTI JUNIOR, Helio e SHIMIGUEL, Juliano. Características dos docentes que atuam na área de matemática financeira e finanças em cursos de graduação tecnológica na rede particular. Cuadernos de Educación y Desarrollo. Espanha, Vol 3, Nº 31, Setembro, 2011.