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Métodos de Cálculo de Risco de Crédito: Standard / Ratings Internos
Um projeto de gestão do risco operacional, além dos aspectos regulamentares, permite: a) conhecer os riscos: definir os índices dos riscos chave e agir para diminuir os fatores de risco, reduzindo assim as perdas; b) criar uma cultura de controle e métrica, analisando a performance (rentabilidade/risco) das atividades; e, c) proteger o patrimônio líquido, através de uma análise quantitativa e qualitativa dos riscos.
O acordo de Basiléia II introduziu a utilização de três métodos para calcular o risco de crédito: o método standard, método dos ratings internos versão simplificada (foundation) e avançada (advanced). O método standard é aceito como o mais simples de implementar. É semelhante ao estabelecido no acordo de capital de Basiléia I. Buscou-se acrescentar ao mesmo apenas uma maior sensibilidade ao risco dos ativos de crédito, ou seja, introduziu ponderações de risco mais diferenciadas através de recurso aos ratings de agências de notação reconhecidas. O método dos ratings internos, na versão foundation e na advanced, é percebido como um método inovador, na medida em que permite, em certas condições e sob vigilância das entidades de supervisão, que sejam os próprios bancos a “classificar” os seus clientes de acordo com o risco de crédito que representam. Permite, desta forma, alguma margem de manobra à alocação de fundos próprios, obtendo, assim, potenciais poupanças (rácio fundos próprios / ativos ponderados inferior a 8 por cento, sendo que o ponderador para crédito a particulares pode ir até aos 75 por cento, contra os atuais 100).
O Comitê de Basiléia, entretanto, define alguns critérios para a utilização do método dos ratings internos. No novo acordo de capitais, entre outras normas, fica estabelecido o reconhecimento pelas autoridades de supervisão nacionais dos métodos, sistemas e processos internos de atribuição de rating e de quantificação do risco de crédito; a avaliação independente, mesmo que realizada internamente pelo banco, da atribuição dos ratings, no mínimo anualmente; e procedimentos de stress testing quanto à adequação de capital pelo banco, como por exemplo, como é que o banco reagiria em cenários de crise econômica ou setorial.
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enero 2005
"Contribuciones a la Economía" es una revista
académica con el
Número Internacional Normalizado
de Publicaciones Seriadas
ISSN 16968360
José Matias-Pereira
Gestão do Risco Operacional
Uma Avaliação do
Novo Acordo de Capitais- Basiléia