Roberto Carlos Amanajas Pena
Ana Cláudia Melo de Azevedo
Diôgo Viana da Costa
Silene Pessôa da Silva
robertoamanajas@yahoo.com.br
A Filosofia é o que fundamenta e interpreta a Educação, posto que, dispõe de reflexões com relação ao educando, ao educador e ao sistema educacional em sua totalidade. Esta pesquisa tem por objetivo, comentar o que alguns filósofos ponderam sobre educação, visto que, é notório que entre os pensamentos de alguns tenha certa afinidade decorrente de estudaram sobre a educação. Para os filósofos educacionais frisa sendo um alicerce para o estado de potencia que é a educação. Neste sentido, comentaremos suas perspectivas alçadas com o pensar crítico.
Entre eles está Paulo Freire que, explicita sua forma de ensino baseado na reflexão crítica na prática pedagógica, a filosofia da educação é a maneira como se alterna a dimensão educativa na sua totalidade. Porém, o que habilita o estudo feito entre os sujeitos são suas características marcantes pela ação comunicativa que. Deve ser alimentado pela questão do conhecimento.
Freire expõe seu letramento com humildade e persistência aonde chega por meio do diálogo e da comunicação ativa, também diz que é preciso escutar as pessoas, para cultivar a relação social entre professor-aluno baseada na autonomia do conhecimento, frisa que os homens precisam de liberdade para então sair da caverna que os prendem ao mundo, e com isso, provocar o processo de libertação do oprimido, através da valorização de sua experiência como ser. Esta valorização condiciona a vertente que a chamamos consciência alternativa um propósito que homens concebem pelo material que é filtrado pelo opressor. Cabendo unicamente, ao oprimido a libertação definitiva do cárcere do opressor.
Rousseau assim define sua pedagogia, como processo de autonomia em relação ensino-aprendizagem que os filósofos defendem em suas idéias, são críticas ao uso metódico e sistemático, contudo Rousseau, ao pronunciar a construção de valores morais que, viabiliza a educação infantil do indivíduo, promover os pilares condutores para suprir a necessidade do meio ao persuadir a criança, e com isso, corrompê-la pelo martírio de sua aceitação educativa em sociedade, precisa afastar-se e procurar o meio natural para evoluir, o meio, é o ponto que Rousseau frisa em sua filosofia pedagógica, ao diferenciar o modelo elaborado por Aristóteles, que separa as vertentes com que, o jovem seja educado por etapas, o pensamento Rousseau condiz com que a criança seja, uma autoconsciência de si mesma para adequar ao sistema lógico da sociedade. Porém este trabalho tem que ser executado a parte, pelo processo de inserção da criança ao meio natural, visando à contemplação do futuro membro de uma coletividade, mas o que Rousseau não atribuiu é que, o seu pensamento estava para sua época, é claro que, o sistema no qual o jovem é lançado ao mundo de maneira arbitrária, causando um impacto para a geração futurística.
Kant afirma que, a educação tem fundamentação na disciplina e liberdade para concretizar os projetos da razão, ou seja, ele vai contra a forma pedagógica mecânica e ultrapassada, que a educação tem valores e costumes que precisam ser acionados pela razão, Kant ao falar do imperativo categórico comenta que o conhecimento puro possui características e virtudes no dever e liberdade e que a educação também está voltada para as virtudes que o ser humano desenvolve no decorrer de sua existência. Porém Kant reforça que, a ética e a moral tem sua origem no modo racional de ser, concordando em parte com Sócrates em visualizar por meio do saber a condição educacional do homem. E essa noção educacional para de uma razão complementadora difusa em si mesmo.
John Locke defende que o ser é uma tabula rasa, mas nivela todo o seu conhecimento por meio da doutrinação de liberdade empírica, faz critica arduamente o inatismo, indexando a prática ao modo educacional, colocando as partes sensoriais como aprendizado para a percepção humana. Em Locke assim, como os demais empiristas concretizou um fluxo alternativo, uma válvula de escape para o conhecimento, a fraqueza do empirismo é duvidar do papel que a razão possui como fonte abstrata do conhecer.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia, Educação, Realidade, Aprendizado, Autonomia.
Philosophy is what establishes and interprets Education since, has reflections in relation to the student, the educator and the educational system in its entirety. This research aims, comment on what some philosophers ponder education, since it is well known that among some thoughts have a certain affinity due to studied about education. For educational philosophers stresses being a foundation for state power that is education. In this sense, comment on their prospects heave with critical thinking.
Among them is what Paulo Freire, explicit form of education based on critical reflection on teaching practice, philosophy of education is the way it switches the educational dimension in its entirety. But what enables the study subjects are among its hallmarks by which communicative action. Must be powered by the question of knowledge.
Freire exposes their literacy humbly wherever and persistence comes through dialogue and active communication also says you have to listen to people, to cultivate the social relationship between teacher-student based on the autonomy of knowledge, stresses that men need freedom and then exit the cave that bind to the world, and thereby cause the process of liberation of the oppressed, by valuing their experience be like. This value determines the aspect that we call alternative consciousness that men conceive a purpose for material that is filtered by the oppressor. Fitting only, the oppressed definitive liberation from prison of the oppressor.
Rousseau defines his pedagogy as well as a process of autonomy in teaching-learning relationship that philosophers argue for their ideas, are critical to using methodical and systematic, yet Rousseau, to pronounce the construction of moral values that enables the education of the individual child, promote the pillars drivers to meet the need to persuade the middle child, and with it, corrupt it by the martyrdom of their educational acceptance in society, need to depart from the natural environment and seek to evolve the way, is the point that Rousseau emphasizes in his teaching philosophy, to differentiate the model developed by Aristotle, separating the strands with which the young person is educated in stages, consistent with Rousseau thought that the child is, a self-consciousness of itself to suit the system's logical society. But this work has to be executed partly by the insertion process of the child to the natural environment in order to contemplate the future member of a collectivity, but that is not assigned to Rousseau, his thought was for its time, it is clear that The system in which the youth is released to the world arbitrarily, causing an impact to generate futuristic.
Kant says that education has grounding in discipline and freedom to implement the projects of reason, ie, it goes against the way teaching and outdated mechanics, that education has values and customs that need to be driven by reason, Kant to speak of categorical imperative says that pure knowledge has characteristics and virtues of duty and freedom, and that education is also facing the virtues that the human being develops in the course of its existence. But Kant reinforces that ethics and morality has its origin in a rational being, agreeing in part with Socrates on view through educational know the condition of man. And this notion of education for a reason complementing diffuse itself.
John Locke argues that being is a tabula rasa, but even all his knowledge through empirical indoctrination of freedom, makes the criticism hard innateness, indexing the way to educational practice, putting the parties sensory learning how to human perception. In Locke as well as other empiricists materialize an alternative flow, an outlet for the knowledge, the weakness of empiricism is doubting the role that reason has as a source of abstract knowledge.
KEYWORDS: Philosophy - Education - Reality - Learning - Autonomy.
Considera-se a Filosofia o meio pelo qual o homem torna-se crítico, haja vista que, é a partir do momento que passa a pensar e refletir, analisar os conceitos da sociedade como mecanismo de possibilidade de viver e alterar a estrutura igualitária. É somente assim que, consegue expor idéias novas e interagir no interior do meio em que está. Logo, não aceita-se isolamento o que é posto como certo a ser seguido. Dessa forma, quando se inicia a filosofar, começa-se, conseqüentemente, analisar a rotina que está em sua volta.
Segundo Vanessa Gomes da Silva (2008) em seu artigo intitulado A importância e a Contribuição da Filosofia para a Educação, Platão, discípulo de Sócrates, pode ser considerado o fundador da Teoria Educacional. Afirmava que somente é possível alcançar o conhecimento verdadeiro por intermédio do método que propôs: a dialética. Esta era uma forma de refutar as afirmações propostas durante um debate. Para ele, o verdadeiro conhecimento esta no mundo das ideias (mundo inteligível), que só é alcançado quando ocorre o desligamento com o mundo sensível (mundo sensorial). Platão acredita que o homem sábio é aquele que foi contemplado pela alma no mundo das ideias. Contrário a isto, Platão sugere uma educação visando à formação moral do homem perante o Estado.
Aristóteles possuía um ponto de vista bastante divergente ao de Sócrates e Platão, discordando do idealismo platônico, elaborou uma teoria enfatizando o real, segundo o qual, a finalidade da educação para o homem é a busca pela felicidade ou pelo bem, que estão no mais alto nível de funcionamento da natureza humana, a razão, que tem a função de orientar a conduta humana.
Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino aperfeiçoaram estas teorias. A platônica ficou a cargo da primeira e a aristotélica a cargo da segunda. Entretanto, é notável que ambos tendam à perspectiva na educação religiosa. É consenso entre dois pensadores que Deus seja o verdadeiro mestre que, ensina dentro de nossa alma a verdadeira e única educação, porém, requer a necessidade de ajuda exterior.
João Amós Comênio assim como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino também acreditava em Deus, mas inovou no pensamento filosófico-educacional frisando a didática, aspecto este que a educação medieval considerava irrelevante. Defendia o objetivo da educação ser conquistada pelo domínio de si mesmo, o qual é assegurado pelo conhecimento e de todas as praticas úteis.
Posteriormente, surge o Iluminismo, o movimento que travou uma guerra entre o obscuro e as luzes da razão, não se prendendo ao dogmatismo, mas à racionalidade. A educação iluminista, da mesma forma como a sua cientificidade, era livre de influências religiosas, permitia a liberdade de pensamento ao individuo e sua relação ao natural.
No ápice desse movimento, Jean-Jacques Rousseau, deu início a uma nova fase na educação. Foi o principal idealizador da Escola Nova, promovendo uma espécie de retomada à natureza, de modo que o aluno não precisava apenas ser instruído, “mas também caberia a ser, naturalmente livre, sem repressões, restringindo-se as experiências” (SILVA, 2008). Assim, ficava a cargo do professor conduzir o aluno pelo caminho correto a seguir, não devendo ensiná-lo, mas somente organizar as ideias e repassá-las, a fim de que os educandos aprendam.
Karl Marx e Friedrich Engels defendiam que a educação deve ser igual para todos, não diferenciando operários e burgueses.
A educação é uma espécie de exercício humano marcado pela preocupação com um objetivo a ser alcançado. A educação inserida na sociedade, da forma como lhe é peculiar, não apresenta como algo concluído em si próprio, independente. Manifesta-se aos moldes de um instrumento de manutenção ou transformação social. Dessa forma, é imprescindível a sua viabilidade para construir um alicerce voltado para as questões públicas, conceitos que consolidam e norteiam sua trajetória. A sociedade da qual faz parte deve fornecer os valores determinantes a sua prática.
Cipriano Luckesi (1994) aborda essa temática com excelência afirma que “não é nem pode ser a prática educacional que estabelece os seus fins. Quem o faz é a reflexão filosófica sobre a educação dentro de uma dada sociedade”. Ou seja, a prática educacional não é independente nem autônoma no processo educacional, pois o fator determinante é a reflexão filosófica acerca da educação, sendo esta inserida em contexto social. Indo além, a educação deve estar associada à realidade da qual faz parte e esta mesma realidade irá estabelecer os fins da educação.
Educação e Filosofia são duas vertentes interligadas e indissociáveis. A primeira está para a formação do indivíduo e das novas gerações que estão por vir e a segunda preocupa-se com a maneira como essa formação será efetivada.
As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase “naturais”. Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos jovens e das novas gerações de uma sociedade, a Filosofia é a reflexão sobre o que e como devem ser ou desenvolver estes jovens e esta sociedade. (LUCKESI, 1994. p. 31)
É importante frisar praticamente, todos os princípios filosóficos ocidentais em especial acuidade ao segmento educacional. Os pré-socráticos, os sofistas, Sócrates, Platão, interpretavam e refletiam aspirações da sociedade em que viveram, assumindo-se como mestres, sábios ou educadores.
Os pré-socráticos, pelo que se sabe através dos fragmentos que hoje temos acesso, buscavam a compreensão da origem do cosmos e também uma compreensão para a educação moral e espiritual dos homens. Os sofistas foram verdadeiramente educadores, inclusive, foram os primeiros a receberem remuneração pelos ensinamentos. Sócrates morreu em prol de um ideal educacional, visando à implantação de uma moralização da cidade de Atenas. Platão tentou dar ao filósofo o posto de rei (Luckesi, 1994), visando repassar aos jovens as ideias de bem, justiça, honestidade, entre outros conceitos que contribuem para formação político-social do cidadão.
“Da mesma maneira, se percorrermos a História da Filosofia e dos filósofos, vamos verificar que todos eles tiveram uma preocupação com a definição de uma cosmovisão que deveria ser divulgada através dos processos educacionais”, afirma Luckesi (1994).
Tanto a Educação quanto a Filosofia são elementos presentes e constituintes de toda e qualquer sociedade, está como interpretação teórica dos desejos e anseios de grupos humanos, é aquela como meio de veiculação dessa interpretação. A Filosofia é a base teórica norteadora da Educação, pois, dispõem de reflexões acerca do educando, do educador, do sistema educacional integrado em sua totalidade e, assim, pode fazer inferências aos caminhos a serem percorridos.
Em sua pedagogia moral, Kant fala de uma educação baseada na liberdade e disciplina, pois, é de suma importância a ação educativa seguir a experiência e os projetos da razão. Para o filósofo, o ensino Tradicional torna-se criticado, pois, a educação não pode ser utilizada de forma mecânica, decorativa e ultrapassada.
Para Kant, a educação visa formar cidadãos autônomos a unir a experiência e os projetos da razão. Pois, a autonomia se dá justamente quando o homem segue a lei universal que sua própria razão proporciona, sem findar as leis que outrem lhe impõe, ou seja, o homem é conduzido pela razão para chegar à liberdade.
Afirma ARANHA:
“Ao unir educação e liberdade, Kant redefina a relação pedagógica, reforçando a atividade do aluno, que deve aprender a “pensar por si mesmo”. O mesmo principio da conduta moral vale para o saber, também um ato de liberdade, por que nenhuma verdade vem de fora ( não é transmitida nem deve ser imposta), mas é construída pelo sujeito”. (ARANHA, 2006, pg. 210)
Ele diz que o homem nasce com uma moral pré-estabelecida, na qual possuímos uma essência que o entendimento pode perceber a priori. Com isso, o homem se torna livre, a partir de sua capacidade inteligível e perceptível de se orientar pela razão. O homem é livre e por isso ele pode ser educado moralmente, ao mesmo tempo em que, ele nasce com disposição para seguir impulsos, e abrolha uma moral dentro de si, desprendida de uma servilidade.
O indivíduo será autônomo ao guiar-se pela razão, por isso a educação deve visar à racionalidade, isso porque o sujeito racional pode promulgar a si a lei universal e, assim, ser autônomo. Kant propõe uma educação com exercício de regras que o sujeito dar a si próprio, sem depender de obrigações determinadas por outrem. Nesse sentido, a educação proporciona a formação da essência do indivíduo (caráter, moral, bondade). A educação também propõe disciplinar o ser para impedir a selvageria e animalidade, para que não prejudiquem a formação do caráter e constituição de sua essência, o homem alcança essa educação por essência como ser sensível e dotado de razão.
Kant também nos fala de uma educação que visa à disciplina para a obediência. Essa obediência é constituída por dois aspectos: a primeira é a obediência absoluta que é constituída pela obediência de uma moral imposta pela sociedade, ou seja, por um ser dominante que domina o ser, e a segunda é a obediência à vontade que o próprio indivíduo reconhece através da razão como deve agir por meio da percepção do que é bom para si. Por isso, a disciplina é de suma importância para que o homem aprenda a se guiar pela razão e se tornar autônomo a partir da constituição de sua essência através da educação. Nesse sentindo, quando a criança constitui sua essência através da disciplina e obediência proveniente das leis que o indivíduo dar a si próprio individualmente, surge a vontade, na qual não pode ser quebrada, pois, ocasiona um modo de pensar coagido.
Quando o homem pensa e é coagido no seu modo de pensar, falar e ler, ele não tem liberdade. Pois, não está formalizando suas leis e seu modo livre de pensar. Por isso a educação disciplina para a obediência, mas para obedecer às leis, e ao que é bom e justo para o homem, a partir do momento que ele constitui sua essência e aprende a guiar sua vontade racionalmente de forma educacional e autônoma na sociedade.
Quanto ao desenvolvimento do indivíduo, Kant distingue três períodos da educação: a educação do corpo ou física (educar o ser para que não sejam escravos das próprias inclinações e assim possam seguir a própria razão), a educação intelectual (ele considera o cultivo da memória necessário, já que o entendimento não acontece senão após impressões sensíveis, e cabe à memória guardá-las) e a educação moral (lançar fundamentos para a formação do caráter). Para Kant, a formação do caráter possui três traços essenciais: a obediência, a verdade e a sociabilidade. A obediência se dar quando o homem obedece suas próprias leis que, impõe a si próprio, como ser racional o homem tem a autonomia de escolher o que é bom e ruim para si. A verdade o filósofo nos diz que, é de suma seriedade, pois, ela demonstra o caráter de um ser, na qual o ser que fantasia vai contra ao seu próprio caráter. E a sociabilidade é a forma de empatia que cada indivíduo precisa para colocar no lugar do outro de forma racional e inteligente, sem coagir-lo.
A Filosofia prática de Kant tem o propósito de tornar os indivíduos autônomos, com sede de conhecimento. Esse conhecimento pode ser alcançado através das leis que a razão lhe impõe, individualmente, essa lei tem que emergir da interiorização do indivíduo, para que ele consiga tornar livre o momento em que constitui sua essência através da disciplina e obediência que o sujeito propõe a si próprio por meio da razão.
Paulo Freire contribuiu para uma reflexão do homem e do seu compromisso com a sociedade. Esta ação de ser homem é pensada no seu percurso reflexivo que permite ser objetivado enquanto é passível de atingir aos espaços de formação de educadores, tanto na formação inicial, quanto na formação em serviço, a fim de torná-los capazes de transformações necessárias ás praticas educativas e pedagógicas. Sendo assim, as ideias freireanas servem como direção para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando e reconhece a identidade cultural do outro.
Assegura os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.
“A dialética exercida no modo de ensinar de Paulo Freire, é influenciada com baseamento do pensar filosófico, alcança os alicerces do analfabetismo por meio de aplicações cognitivas, esta absorve toda a estrutura que o cidadão enraizado na grotesca comodidade social persiste, valendo com isso, uma relação que retrata sua posição no nivelamento social a que pertence. No ponto que Freire visualizou a composição ao comportamento social e econômico que o cidadão carrega consigo mesmo. Porém essa construção edificada parte de uma decisão primeiramente do “eu” para depois exercer sua afinidade na prática. Nesse sentido, o cidadão está comprometido com o seu percurso na socialização, o não-eu se caracteriza por pensar na recusa de informação, trata-se de um analfabeto que está sendo alfabetizado, isso, constrói um estigma na sua mudança cultural, isso é o que chamamos na ética existencialista de níveis de socialização”. (Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "Filosofia da libertação de Paulo Freire", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/).
Esta contribuição faz de Freire um pedagogo brasileiro de evidência. Não limitando-se a teorizar, mas empenhando-se para que estas questões tivessem repercussão positiva na sociedade, aos deveres humanos em geral, e no Brasil especificamente, que faz dele um homem profundamente comprometido com a coletividade, principalmente, com as classes populares. É por isso que Paulo Freire constitui um caminho seguro para a Educação brasileira.
Afirma os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.
“A Filosofia da Educação alcança essas interpretações nas responsabilidades morais que o saber impõe, e com isso, implanta novas possibilidades de aprendizagem. Verifica-se nas obras de Paulo Freire uma saída do homem iletrado pela educação, alcançar momentos que julgam a capacidade de liberdade do homem e coloca em conflito com ele o propósito utópico da vida, no sentido de escolha inerente às condições sociais, culturais e políticas, que auxiliam os fatores determinantes na sua posição prática no ambiente coletivo”. (Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "Filosofia da libertação de Paulo Freire", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/).
Atualmente, exige do educador uma postura alicerçada num processo permanente de reflexão que leve a efeitos inovadores no trato da educação. Sem dúvida que, as contribuições de Freire levam o educador a consciência de si enquanto ser histórico que continuamente educa no movimento dialético do mundo que o cerca. Não é, pois, acaso que as idéias freireanas se relacionam com os interesses em formação do educador, pois, não se perde de vista o caráter histórico do homem associado sempre à prática social.
A educação para Paulo Freire é o único instrumento libertador da condição de oprimido, faz com que o ser humano tome consciência de si e do mundo, fazendo dele um ser critico. Freire não se limitou a analisar como a pedagogia mostra uma proposição de ser compreendidas teoricamente e como se deve agir por meio de uma educação denominada Libertadora. Para ele, educação é um encontro entre interlocutores, que procuram no ato de conhecer a significação da realidade e na práxis o poder transformador.
Afirma os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.
“O opressor é aquele que aspira a consciência do oprimido, e este, está inerte a ação dos dominadores, inativo pelo tempo, pelo iletramento, pela conformidade, em aceitar essa exploração de um sistema defeituoso chamado “classes sociais”, provocando em parte a sua inexistência, a partir do momento em que os opressores geram suas idéias e passam a gerenciar todo um conjunto. A busca pela subjetividade liberta-o o homem de suas prisões, das amarras, que o prendem aos liames da história, conseqüentemente, introduz a verdadeira liberdade do seu “eu”, muitos cidadãos enraizados no aculturamento, não percebem que são libertos, e a liberdade do oprimido é um processo de maturidade gradual”. (Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "Filosofia da libertação de Paulo Freire", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/).
Entende-se por pedagogia em Freire, a ação que pode e deve ser muito mais que um processo de treinamento ou domesticação; um processo que nasce da observação e da reflexão e culmina na ação reformadora. Paulo Freire desnuda a concepção bancária de educação fazendo uma crítica à educação que existe no sistema capitalista. Nessa concepção:
“O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente”. (Freire, 2005. p.68).
Este desmembramento serve de premissa para visualizar o poder do educador sobre o educando e como conseqüência à possibilidade de formar sujeitos ativos, críticos e não domesticados. A Educação Bancária se alicerça nos princípios de dominação, de domesticação e alienação transferidas do educador para o aluno através do conhecimento dado, imposto, alienado.
De fato, nessa concepção, o conhecimento é algo que, por ser imposto, passa a ser absorvido passivamente:
“Na visão "bancária" da educação, o "saber" é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão - a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro”. (FREIRE, 2005. p. 67)
Diferentemente da educação libertadora, a percepção bancária de educação não exige a consciência crítica do educador e do educando, assim como o conhecimento não desvela as indagações que se pretende saber. Por que a educação bancária oprime, negando o dialogo nas relações entre os sujeitos e a realidade.
Divergindo à Educação Bancária, a educação, segundo Freire, é libertação. Neste entendimento, o conhecimento parte da realidade concreta do homem e este reconhece o seu caráter histórico e transformador. Freire ressalta a necessidade de o homem perceber sua vocação ontológica, como ponto de partida para se obter nessa análise uma consciência libertadora, isto é, o homem só chegará à consciência do seu contexto e do seu tempo na relação dialética com a realidade, pois só desta maneira terá criticidade para aprofundar seus conhecimentos e tomar atitudes frente a situações objetivas.
“O necessário é que, subordinado, embora, à prática “bancária“, o educando mantenha vivo em si o gosto da rebeldia que, aguçando sua curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se, de aventurar-se, de certa forma o “imuniza” contra o poder apassivador do “bancarismo”. (FREIRE, 2006. p. 25)
Este modelo de educação proposto por Paulo Freire diferencia da educação tradicional, pois, abomina dentre outras práticas a dependência dominadora, que inclui entre outras a relação de dominação do educador sobre o educando.
Na ação educativa libertadora, existe uma inclusão de troca horizontal entre educador e educando exigindo-se nesta troca, atitude de alteração da realidade conhecida. É por isso, que a educação libertadora é acima de tudo uma educação conscientizadora, na medida em que além de conhecer a realidade, busca transformá-la, ou seja, tanto o educador quanto o educando aprofundam seus conhecimentos em torno do mesmo objeto cognoscível para poder intervir sobre ele.
Neste sentido, quanto mais se articula o conhecimento frente ao mundo, mais os educandos se sentirão desafiados na buscar de respostas, e conseqüentemente quanto mais incitados, mais serão levados a um estado de consciência crítica e transformadora frente à realidade. Esta ação dialética é cada vez mais incorporada na medida em que, educadores e educandos se sujeitam a tal processo.
A educação para Rousseau trata-se de um processo que visa formar indivíduos independentes. Em que, desde sua infância deve ser estimulada a direcionar a busca pelo saber, e que a infância do individuo deve ser pensada, para que de fato venha assumir o respeito que a mesma necessita, pois se trata de uma fase em que o ensino- aprendizagem deve ser bem desenvolvida, para que logo nesses momentos inicias o mesmo possa estabelecer os alicerces de sua educação em si mesmo, e não pautada em atos de consumo e globalizantes.
De forma, a desencadear um saber triste e sem verdadeiros sucessos no que diz respeito a se tornar um ser critico de sua realidade, Rousseau acredita que nos primeiros anos de vida a criança deve ser educada para estabelecer-se de forma racional e livre, que busque desenvolver e pensar em si próprio para a liberdade na relação que o cerca.
Segundo Rousseau a necessidade de uma educação infantil designada como natural, está desvinculada da ação de um adulto que venha a querer sobrepor a realidade oposta vivenciada pela criança de acordo com sua faixa etária. Isso porque, para o filósofo esta educação denominada natural é de grande relevância que possa forma o sujeito humanamente ético e político, de fato o homem alcance tal status de desenvolvimento, os primeiros passos do ser na educação devem ser trabalhados desde cedo, tais assuntos como moral e liberdade, de maneira a desenvolver o cognitivo e a postura moral.
A criança na educação infantil deve ser educada para o pensar, pois, aprender apenas a reproduzir o que está a sua frente sem ao menos tentar compreender de fato apresenta diante de si, estará fadado a ser um individuo sem liberdade, já não terá participação ativa na realidade existente ao seu redor. Este fato segundo o filósofo é comumente realizado, pois, a criança no seu processo de ensino-aprendizagem acaba tornando-se habituada a reproduzir o que lhe perceptível, sem construir o ato de analisar.
Conclui ARANHA:
“O cidadão é ativo e soberano, capaz de autonomia, na qual a liberdade e a obediência são pólos complementares na vida do sujeito social e político. Por ai já podemos antever a importância que Rousseau deposita na educação, como preparadora dessa soberania popular. Costuma-se dizer que a educação provocou uma revolução copernicana da pedagogia: assim como Copérnico inverteu o modelo astronômico, retirando a terra do centro. Rousseau centralizou os interesses pedagógicos no aluno e não mais no professor” (ARANHA, 2006 pg. 209)
Para Rousseau, ajudar a criança a perceber e refletir sobre os conteúdos temáticas trabalhados durante a educação possibilitará que ela desperte desde cedo suas potencialidades, é proporcionar a esta a oportunidade atribuição de aprender o sentimento de prazer. Sendo este um sentimento grandioso nesta fase inicial, pois, é a partir do mesmo que a criança manter-se-á sempre interligado ao desejo de conhecer, a anciã de reter sempre mais conhecimento.
Afirma ARANHA:
“Até então, os fins da educação encontravam-se na formação do individuo para Deus ou para a vida em sociedade, mas Rousseau quer que o ser humano integral seja educado para si mesmo: “Quando sair de minhas mãos, ele não será magistrado, soldado, ele será, antes de tudo, um homem”. (ARANHA, 2006, pg. 209)
Para Rousseau o educador deve fornecer durante a educação infantil o suporte necessário para que a criança venha ser formada como senhora de suas próprias idéias e desejos. Mas, tal formação não significa que a mesma não receba limites em sua conduta, pois, segundo Rousseau tratar com amorosidade e respeito durante sua infância é inseri-la ao convívio social, para que isso, aconteça com êxito, o adulto deve perceber sua ação e disciplinar a criança progressivamente nos seus desejos, sem inserir a mesma uma doutrina que não possibilite ser independente. Mesmo porque se trata de um ser que necessita essencialmente desenvolver suas habilidades, ainda sim se fará necessário que esta receba de um adulto os cuidados para ter um ambiente saudável a desenvolver-se plenamente.
Pensar em educação infantil segundo Rousseau é integra-se ao mundo que, de fato o mesmo pertence, é construir valores morais que viabilize no individuo enquanto criança os pilares que lhe sejam norteadores de suas idéias. Mas, tal situação para que de fato seja concretizada, faz-se necessário segundo o filósofo que respeite o individuo, à criança em seu mundo, deixá-la sempre oportunidade de explorar seus limites e ações. Ou seja, Rousseau frisa que deve valorizar o mundo da criança à realidade vivenciada a partir de seu patamar de consciência, não pode inserir de maneira robusta e extrema assuntos que não envolva um meio comum à criança, pois, com tal atitude ela enquanto ser em processo inicial de educação corre o risco de torna-se apenas uma reprodutora de atos, sem ter a possibilidade de exercer o refletir sobre o que lhe foi mostrado, sendo então, sempre autora de reações passivas sem refutar o que existe ao seu redor.
Para Rousseau a necessidade de valorizar a educação infantil é dar a esta o respeito que a mesma merece, segundo as idéias do filósofo, tudo deve iniciar a partir do momento que o individuo nasce, pois, é nesse exato momento segundo Rousseau, há grande carência na formação do ser humano. É nessa fase antes de ser inseri-lo na sociedade como cidadão, faz-se necessário que este receba incentivo para compreender o mundo, sem interferências grotescas do amadurecimento do homem para moldar a interpretação da criança sobre a realidade. Até porque para Rousseau a criança deve ter a percepção de tudo que o cerca segundo seu mundo, desenvolver o pensamento cognitivo, e não simplesmente induzi - lá a reproduzir o que esta fora do seu contexto.
Afirma ARANHA:
“É, portanto, a função de professor na pedagogia rousseauniana. Se não deve impor o saber à criança, tampouco pode deixá-la no puro espontaneísmo. Afinal, ela deve apreender a lidar com os próprios desejos e a conhecer os limites para se tornar um individuo adulto dono de si mesmo. Aprendendo a controlar o mundo físico e nas relações com as pessoas, aos 15 anos começa para o jovem a educação moral propriamente dita”. (ARANHA, 2006 pg. 209).
Mesmo com a valorização desenvolvida pelo filósofo sobre o mundo da criança, este nos fala que, apreciar o círculo da criança não significa desvalorizar o externo a esse mundo, além disso, a criança deve aceitar e compreender primeiro o mundo, o que há de novo para conhecer em sua infância, e sempre desejar acessar a realidade externa. Pois, irá vivenciar cada etapa de sua evolução nos seus devidos momentos, e com isso acabará por ter facilidade em integrar-se ao mundo social segundo Rousseau.
O processo pedagógico formulado pelo filósofo é inteiramente ligado ao seu conceito de liberdade, o mesmo acredita na relação de amor existente entre adultos para com as crianças deve ser trabalhada. Segundo ele, os pais tendem a admirar seus filhos por aquilo que estes realizam, sendo traçado pelo ideal de um adulto, não deixando então a criança atingir o que ela realmente deseja, Rousseau defende que não pode atribuir à criança uma imagem de um mini-adulto, inserindo estes em contexto que não lhe dizem respeito.
John Locke nasceu em Wrington, no sudoeste da Inglaterra, em 1632. Aos 20 anos entrou para a Universidade de Oxford. Onde orientou os estudos para as ciências naturais e a medicina.
O pensamento educacional do Filósofo recebe uma importância na qual, Locke atribui a Educação Infantil. Para ele a criança sem uma educação está condenada à ignorância, segundo ele “os homens são bons ou maus, útil ou inútil, graças a sua educação”. O Locke via na mente das crianças, como se fosse uma tela em branco na qual o professor deveria preencher, através de informações e vivências. Adotava um desenvolvimento de um pensamento próprio pela criança.
No campo da educação o filósofo Locke desenvolveu uma série de preceitos sobre aprendizagem, assumindo um papel de destaque, que ele expressava da seguinte maneira:
“O preceptor não dever sem somente um homem bem educado: é preciso que conheça o mundo, os costumes, os gostos, as loucuras, as mentiras, à medida que este se capacita para compreendê-lo”. (LOCKE, 1986. p. 127).
Durante suas investigações sobre o conhecimento, John Locke (1986, p. 132) percebeu um aprendizado coerente, sendo expresso pela seguinte afirmação: “A mente humana é tabula rasa, expressão latina análoga à ideia de uma tela em branco. Ou seja, a razão inicialmente encontra-se em potência na criança”. Sendo assim para Locke o aprendizado, as vivências e experiências são fatores primordiais para criança desenvolver um aprendizado de modo previsível e passivo. É por isso que o aprendizado é desenvolvido de fora para dentro, ao contrário do que defenderam alguns pensadores idealistas. Para o filósofo “a leitura, a escrita, a instrução, tudo creio que seja necessário, mas não acredito que seja a parte principal da educação”. Assim a educação ganhava uma importância incontornável na formação da criança.
Apesar do valor que Locke dava à racionalidade no contexto de formação educacional, ele era cético quanto ao alcance da compreensão da mente. Onde seu objetivo principal foi tentar determinar quais foram os limites e mecanismos da capacidade que o homem tinha de apreensão do mundo. Segundo o filósofo, como todo conhecimento advêm, em ultima instância, dos sentidos, só pode captar as coisas e os fenômenos em sua superfície, sendo impossível chegar a suas causas primordiais.
Para ele, as crianças não são dotadas de motivação natural para o aprendizado. É necessário oferecer o conhecimento a elas de modo convidativo, mediante jogos e outras atividades. Como expresso na citação abaixo:
“O jogo, a utilidade prática, a persuasão racional, os métodos não constritivos e autogoverno são os instrumentos desta pedagogia, que objetiva não a variedade dos conhecimentos, mas a liberdade do pensamento”. (MANACORDA, 2006. p. 226)
O filósofo relata que "é possível levar, facilmente, a alma das crianças numa ou noutra direção, como a água". Desenvolvendo um aluno, sob o aspecto intelectual ou moral, resultado do profissional que estar ao seu lado como: pais e professores, reponsabilidade desse profissional de dar como exemplo de como pensar e se comportar. Para Locke, a educação ideal era desenvolvida em casa, pelos pais, que tem como papel o próprio desempenho dos filhos. “Locke pensou somente nos homens burgueses, destinados a ser os novos governantes, pois acreditava que por intermédio do exemplo dado por eles seriam educados”.
A educação para Locke provém da construção do hábito. Onde “Locke acreditava que as crianças vêm ao mundo sem nenhum conhecimento, mas já trazendo ivelinações e principalmente um temperamento (MARCIO, 2000. p.228)”. Assim conclui-se que o educador deveria observar as características emocionais do aluno para submetê-lo a diferentes métodos de aprendizado.
Em destarte, a filosofia sempre esteve presente na educação, de maneira a lhe oferecer direcionamento através de seus pressupostos e influenciando as práticas exercidas pelos professores. São os próprios pensadores da educação que, ao criticá-la, contribuem para que ela cresça no sentido de buscar a transformação da sociedade.
Este artigo possibilita a conclusão de que a educação necessita da Filosofia, pois, esta fornece as bases teóricas a ela. Assim, dentro do seu vasto campo de investigação, a Filosofia é a ciência que se detém a refletir sobre as problemáticas do atual sistema educacional e também de suas etapas ao longo da história, considerando que este é um problema estrutural de longa data.
Por isso, a filosofia se entende por si mesma abraçando os conceitos naturais e científicos para proporcionar um direcionamento na interpretação. Observa-se que a filosofia é um conjunto de meditações de vida e, essa experiência vivenciada faz-se gerar todos os momentos que a educação permite para o filósofo refletir suas ações temporais. Ao longo da história registra uma evolução dos conceitos de ensino que clarifica a essência do saber filosófico.
E nas considerações dos filósofos antigos, modernos e contemporâneos permanece a idéia que volta sempre a primeira colocação, a filosofia é a causa das concepções de adequação entre a experiência real e racional e a obscuridade do infinito. E a descoberta da verdadeira filosofia está em definir as causas primeiras das ciências.
______. Pedagogia do oprimido. 47ª. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2007.
______. Segundo Tratado sobre o Governo. 3. ed. São Paulo: Abril, 1983.
_____________. Friedrich Wihelm. Genealogia da Moral: Uma Polêmica; Tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza. - São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "Filosofia da libertação de Paulo Freire", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/ (ISSN 1988-7833)
ARANHA, M. L. A história da educação e da pedagogia: geral e do Brasil. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2006.
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 33ª. Ed. São Paulo, Paz e Terra, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21. ed. São Paulo: Loyola, 1985.
LOCKE, Jonh. Ensaios acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril, 1973.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
NIETZSCHE. Friedrich Wihelm. Além do Bem e do Mal;Tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza - São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
ROUSSEAU, J.J.Emílio. Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A, 1992.
SILVA, Vanessa Gomes da. A importância e a contribuição da Filosofia para a Educação. Disponível em: <http://www.ieps.org.br/ARTIGO-FILOSOFIA.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
ZATTI, Vicente. Autonomia e educação em Immanuel Kant e Paulo Freire. Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/online/autonomia/autonomia/autonomia.html>. Acesso em: 21 jun. 2012.