Revista: DELOS Desarrollo Local Sostenible
ISSN: 1988-5245


APLICACAO DA EDUCACAO AMBIENTAL COMO CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA INDUSTRIA

Autores e infomación del artículo

Vanessa Kerolin Araujo Meireles *
Adria Marinho da Silva **

UFAM, Brasil

vanessa_kerol@hotmail.com


Resumo

Diante dos diversos problemas ambientais aos quais hoje estamos expostos, a atuação das indústrias na aplicação da Educação Ambiental junto à sua força de trabalho tem incitado mudanças na realidade do ambiente industrial. Com o intuito de diminuir os impactos ambientais inerentes as atividades industriais, estão sendo desenvolvidos por indústrias privadas e públicas, projetos de aplicação da Educação Ambiental que buscam envolver as partes interessadas, direta e indiretamente, pelos impactos causados pela produção industrial. Entre os envolvidos são considerados: funcionários, populares das comunidades da área de influência e instituições acadêmicas. Este trabalho apresenta a Educação Ambiental como uma alternativa para o controle dos impactos ambientais causados pelo desenvolvimento industrial e considera o uso de Sistemas de Gerenciamento ambiental (como a ISO 14.001) como alternativas viáveis para o controle ambiental, assegurando a participação dos funcionários dentro e fora do ambiente de trabalho e como agentes ativos do processo de melhoria contínua do SGA. Os resultados apresentados são fruto de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa desenvolvida gestoras e educadoras que atuam diretamente na área ambiental.
Palavras chave: Educação Ambiental, Indústria, Impactos Ambientais, Resíduos, Produção Mais Limpa.

Resumen

A la vista de los diversos problemas ambientales que hoy están expuestos a, el rendimiento de las industrias en la implementación de la educación ambiental en su fuerza de trabajo ha provocado cambios en la realidad del entorno industrial. Con el fin de reducir los impactos ambientales inherentes a las actividades industriales, que están siendo desarrollados por empresas privadas y públicas, proyectos de educación ambiental para involucrar a las partes interesadas, directa e indirectamente, por los impactos causados ​​por la producción industrial. Entre los involucrados se consideran: el personal, las comunidades populares de la zona de influencia y las instituciones académicas. En este trabajo se presenta la educación ambiental como una alternativa para el control de los impactos ambientales causados ​​por el desarrollo industrial y considera el uso de sistemas de gestión ambiental (por ejemplo, ISO 14001) como alternativas viables para el control del medio ambiente, asegurando la participación de los empleados dentro y fuera escritorio y como sujetos activos de la mejora continua del proceso de EMS. Los resultados presentados son el resultado de una literatura y los administradores y educadores que trabajan directamente en el área ambiental cualitativos de investigación desarrollado.
Palabras Clave: Educación Ambiental - La Industria - Los Impactos Ambientales - Residuos, Producción Más Limpia.

Abstract

In the face of various environmental problems which today are exposed to, the performance of the industries in the implementation of environmental education at your workforce has spurred changes in the reality of the industrial environment. In order to reduce the environmental impacts inherent in industrial activities, they are being developed by private and public industries, Environmental Education application projects to involve stakeholders directly and indirectly, by the impacts caused by industrial production. Among those involved are considered: staff, popular communities of the area of ​​influence and academic institutions. This paper presents environmental education as an alternative for the control of environmental impacts caused by industrial development and considers the use of environmental management systems (such as ISO 14001) as viable alternatives for environmental control, ensuring the participation of employees in and out desktop and as active agents of the continuous improvement of the EMS process. The results presented are the result of a literature and qualitative research developed managers and educators who work directly in the environmental area

Keywords: Environmental Education - Industry - Environmental Impacts - Waste - Cleaner Production.


Para citar este articulo puede utilizar el siguiente formato:

Vanessa Kerolin Araujo Meireles y Adria Marinho da Silva (2016): "Aplicacao da educacao ambiental como controle de impactos ambientais na industria", Revista DELOS: Desarrollo Local Sostenible, n. 27 (octubre 2016). En linea:
http://www.eumed.net/rev/delos/27/industria.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/delos27industria


1.         Introdução

No atual contexto ambiental que nos encontramos a conscientização da população a cerca dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas é fundamental para se romper a barreira de ignorância, ignorância aqui tratada como falta de conhecimento, e percebermos que a relação do homem com o ambiente já está próxima de atingir níveis irreversíveis de impactos que modificam o ambiente e colocam em risco o desenvolvimento da sociedade tal como a conhecemos e a perpetuação humana.
Com a industrialização do processo produtivo e a descoberta de que o homem poderia dominar a natureza através do uso de maquinas e equipamentos que facilitassem e multiplicasse sua capacidade de produção, a relação de dependência humana do ambiente ficou prejudicada, pelo ingênuo, e porque não dizer infeliz, fato de o homem imaginar que pudesse controlar as ações da natureza sem avaliar que os danos causados iriam consequentemente afetar sua a capacidade de continuidade de vida, com padrões de qualidade aceitáveis, no planeta.
A conscientização social dos impactos ambientais causados pelo processo de industrialização do modo de vida humana vem evoluindo no decorrer dos anos, mas deve além de tornar cada pessoa consciente, dar a cada pessoa um papel ativo nesse processo de mudança.  
A problemática ambiental começa a aparecer no contexto das preocupações do homem moderno, a partir da década de setenta, com a advertência da extinção das espécies, os graves problemas da contaminação, a presença de resíduos tóxicos, os depósitos de metais pesados em arrecifes coralinos, a destruição de ecossistemas internos, etc. E é com isso, ao tomar consciência de que a natureza não é inacabável e infinita, que começa a constituir-se o primeiro campo de significações para desencadear um processo de mudança. (SANTOS 2001 apud GONZÁLES GAUDIANO, 1997)

Considerando esse contexto socioambiental e os grandes investimentos realizados na temática ambiental, ainda existem muitas dificuldades técnicas e estruturais na indústria, que impõe fragilidades a essa questão. Principalmente, pela dificuldade de aplicação de medidas pró-ativas de gerenciamento ambiental que envolva toda a força e trabalho, nos mais diversos níveis hierárquicos.
Com a implantação do modelo idealizado neste trabalho, deverão ser valorados indicadores ambientais, econômicos, sociais, culturais e institucionais que podem ser gerados pela aplicação da Educação Ambiental em qualquer indústria ou empreendimento.

2.         Educação ambiental como metodologia para gestão ambiental industrial

A Educação Ambiental surgiu em meados dos anos 60 como uma resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida em relação ao atual quadro de degradação ambiental identificado no planeta. Através da Educação Ambiental busca-se o comprometimento da sociedade, por meio da formação de sujeitos críticos e atuantes em prol do bem comum. Indústrias que se propõem a trabalhar tendo como base a Educação Ambiental comprometem-se a desenvolver políticas de incentivo a práticas que prezam pela minimização dos impactos ambientais, por meio do uso de tecnologias limpas, redução da geração de resíduos, controle das emissões atmosféricas e efluente, e incentivo a práticas de formação e conscientização de seus empregados
A aplicação da Educação Ambiental junto a sua força de trabalho no processo de implantação de Sistemas de Gestão Ambiental nas indústrias constituiu um imenso ganho na mudança na realidade do ambiente industrial. Com o intuito de diminuir os impactos ambientais inerentes as atividades industriais, estão sendo desenvolvidos, por indústrias privadas e públicas, projetos de Educação Ambiental, que alcancem todos os envolvidos direta e indiretamente pelos impactos gerados pelas empresas. Entre os envolvidos devem ser considerados: funcionários, populares das comunidades da área de influência, subcontratadas, órgãos de regulação, instituições acadêmicas, entre outros.
A Educação Ambiental é uma ferramenta de orientação para a tomada de consciência dos indivíduos frente aos problemas ambientais. É o processo pelo qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Para Reigota (1995), a prática de Educação Ambiental depende da concepção de meio ambiente que se tem, e essas concepções por sua vez, relacionam-se com os interesses científicos, artísticos, políticos, religiosos e profissionais de cada sujeito, por isso ao se trabalhar Educação Ambiental é necessário que se leve em consideração a interação de cada indivíduo com o meio.
Além de palestras, treinamentos e cursos individuais a Educação Ambiental deve ser uma prática. Devem ser geradas metas e resultados de desempenho, e a força de trabalho deve ser afetada positivamente ou negativamente pelo desempenho individual e geral da empresa. Devem-se desenvolver metodologias de trabalho baseadas na realidade do ambiente a ser trabalhado, com a produção de material didático condizente ao público que se deseja alcançar. A rotina de treinamentos, palestras e eventos deve ser contínuo e estimulante para que o processo de aprendizagem seja interessante também ao participante.
Para ação efetiva é importante que a Educação Ambiental seja trabalhada em todos os níveis hierárquicos do empreendimento e seja apoiada pela alta administração, principalmente na intervenção junto ao público externo. Devem ser desenvolvidas metodologias de trabalho baseadas na realidade do ambiente a ser trabalhado, com a produção de material didático condizente ao público que se deseja envolver.
O resultado de decisões de projetos de Educação Ambiental e metas devem ser participativo e ter o aval dos envolvidos para que estes se sintam parte do processo de construção de melhorias ambientais da empresa. Os projetos de Educação Ambiental devem ter em vistas ações de: biodiversidade, recursos hídricos, controle de riscos ambientais, impactos ambientais, consumo de água e energia, gestão da qualidade, gestão ambiental, coleta seletiva, geração de resíduos, entre outros.
De acordo com Kitzmann e Asmus (2002), a educação ambiental, no escopo da empresa, se concentra na realização de treinamento que as empresas utilizam com vistas à otimização de seus processos. Porém, ao invés de uma instrução superficial das práticas produtivas com a preocupação de suprir as exigências ambientais do mercado e do setor público, a educação ambiental deve ocorrer através da inserção das dimensões ambiental, social, cultural e política, despertando o empregado para a busca de soluções concretas para os problemas ambientais que ocorrem no seu local de trabalho, na execução das suas tarefas (VIEIRA, 2004).
Dentro da Gestão Ambiental a Educação Ambiental é um instrumento primordial na sensibilização dos atores envolvidos no processo. A atuação da Educação Ambiental permeia um vasto campo de conhecimento abordando sempre a complexidade das ações humanas relacionadas ao meio e promovendo a cidadania, pois é um processo político de construção de conhecimento.
Um dos pontos mais impactantes da relação do homem com o ambiente é a geração de resíduos. Os resíduos sejam eles, sólidos, líquidos ou gasosos, são inerentes a qualquer atividade humana e geram impactos danosos ao meio ambiente. Mesmo que um resíduo possa ser passivo de reciclagem o próprio processo da reciclagem consome energia e gera resíduo, tornando insustentável a atual geração de resíduos a nível mundial, por isso ações que levem a diminuição da geração de resíduos são primordiais para a melhoria da qualidade ambiental.
Apesar das medidas de controle a geração de resíduos sólidos, nos Estados Unidos, houve um aumento considerável entre as décadas de 1960 a 2000, a geração per capita evoluiu de 1,2 kg para quase 2,0 kg de resíduos sólidos domiciliares por pessoa por dia. (EPA, 2011a).
Segundo Sousa (2012) a pud Besen (2010), a geração de resíduos sólidos está diretamente relacionada a industrialização e ao consumo. O consumo cresce devido a melhorias nas condições socioeconômicas, a inovação tecnológica, a estímulos de campanhas publicitárias e a padrões de consumo adotados pela sociedade.
A atual economia de materiais empregada pelo processo de produção e consumo estabelecido mundialmente, pós-segunda guerra mundial, tem condicionado a sociedade moderna a consumir cada vez mais recursos naturais através da aquisição de mercadorias. O processo de extração, produção, distribuição e consumo praticado pelo mercado tem fomentado a produção industrial e o comercio, conseqüentemente aumentado à extração de recursos naturais, o consumo de energia e a produção de resíduos.
Segundo Georgescu-Roegen (1995) o consumo de recursos naturais para a produção de bens não duráveis diminui o numero de vidas humanas futuras. Talvez o atual modelo econômico de consumo desenfreado tenha sido benéfico para o desenvolvimento técnico e científico da humanidade, mas fere os princípios da sustentabilidade do planeta e mais do que isso ultrapassa os limites biológicos da vida.
Para que a Educação Ambiental seja uma realidade na rotina de empresas os envolvidos devem receber incentivos que funcionem como comando e controle, onde podem receber ou perder benefícios e que isso sirva de motivação para a continuidade dos programas.
Ações que podem servir de comando e controle para o programa de Educação Ambiental:

  1. Rotinas de inspeção em todos os setores valorizando os melhores na divulgação dos resultados;
  2. Aplicação de 5S nos setores ou gerências com controle semanal.
  3. Dia semanal de ordem, arrumação e limpeza dos setores
  4. Controle da coleta seletiva e premiação para os setores mais empenhados
  5. Programa de auditorias ambientais.
  6. Brigada ambiental, equipe treinada para conter acidentes e emergenciais ambientais.

Outras ações podem e devem ser englobadas pelo programa de educação Ambiental, o importante é que os envolvidos sempre recebam um feedback do decorrer do programa e dos resultados alcançados. Por exemplo, hoje muitas empresas possuem coleta seletiva, mas esses programas não são eficientes porque os funcionários não separam os resíduos corretamente nos coletores.  Porém muitos funcionários afirmam que mesmo separando os resíduos durante a coleta os resíduos são misturados, ou vão para a mesma destinação final. Práticas desse tipo desestimulam os envolvidos e impede que a empresa tenha ganhos com a reciclagem dos resíduo.
Diversos outros exemplos podem ser dados dentro de uma planta industrial, mas o que realmente deve ser feito e manter ações de controle dos impactos ambientais com a participação de todos.
A Educação Ambiental atrelada ao uso de tecnologias limpas e melhorias tecnológicas são o caminho para a melhoria dos Sistemas de Gestão Ambiental e consequentemente diminuição dos impactos ao meio ambiente.

3.         Ganhos econômicos e ambientais com a aplicação da educação ambiental

O principal foco da Educação Ambiental nos ambientes industriais é a diminuição do desperdício (de matérias primas, insumos, água, energia e horas homem) e da geração de resíduos. Junto a Educação Ambiental projetos de Produção Mais Limpa fazem o processo de Melhoria Contínua.
Segundo a UNIDO/UNEP, Produção Mais Limpa (PML ou P+L) é a aplicação continuada de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos para o homem e para meio ambiente.
A produção mais limpa utiliza estabelece inicialmente um diagnóstico da situação ambiental e um padrão inicial que permita comparar e determinar a eficiência e a eficácia das medidas propostas e implantadas ao longo do tempo.
A implantação de novas tecnologias envolvem custos que muitas vezes são elevados, por conta disso os projetos devem ser avaliados com base no custo benefício dos anos de usualidade, muitas vezes os ganhos ultrapassam os custos e esses investimentos mostram-se viáveis e eficientes. O uso de indicadores de desempenho ambiental facilitam o controle das ações e quantificam os ganhos com a implantação de novos projetos. Tais indicadores aliados a projetos de produção mais limpa têm a função de diminuir, controlar e quantificar os impactos ambientais causados pelas diversas atividades, baseados na legislação ambiental e no desempenho ambiental de cada empresa.
Na gestão dos resíduos uma das etapas mais importante é a destinação final, onde os diversos tipos de resíduos recebem o tratamento adequado: Reciclagem, coprocessamento, incineração, entre outros e cada tratamento reflete um custo ao orçamento da empresa e um impacto ambiental. Porém para que o tratamento seja eficiente é necessário que os resíduos estejam devidamente segregados, o que vai de encontro com a consciência ambiental do gerador do resíduo.
De acordo com a Coleta Seletiva, os resíduos gerados devem ser previamente segregados na fonte geradora, ou seja, quem produziu o resíduo é responsável pelo seu correto acondicionamento nos coletores. Para isso é necessário que cada gerador conheça o funcionamento da coleta seletiva, sua finalidade e principalmente o impacto causado pela não segregação.
Em 2010 foi promulgada Lei nº 12.305, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, baseada nos princípios da sustentabilidade, estabelecendo seus pilares nos seguintes princípios: 1. Não geração; 2. Redução; 3. Reutilização; e 4. Reciclagem. Considerando como variáveis questões ambientais, sociais, culturais, econômicas, tecnológicas e de saúde pública, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e da ecoeficiência.
Mesmo com todo trabalho de conscientização ambiental, muitas empresas consideram caro implantar o Sistema de Gestão Ambiental da ISO 14.001, mas a verdade é que desconhecem o ganho que podem ser obtidos com o gerenciamento e destinação adequada dos resíduos e com o combate ao desperdício.

O que muitas empresas não levam em consideração é que são obrigadas a dar o tratamento adequado para seus resíduos, mas se fizerem o gerenciamento adequando podem ter ganhos econômicos e ambientais com a reciclagem e com o combate ao desperdício.

O problema do desperdício advém da ocorrência de procedimentos inadequados nas mais diversas etapas da cadeia produtiva. A Agenda 21 (1997), propõe que, para atingir a qualidade ambiental e o desenvolvimento sustentável, são necessárias eficiência na produção e mudanças nos padrões de consumo, para dar prioridade ao uso ótimo dos recursos e à redução do desperdício. (SOUZA, 2012)
Os programas de produção mais limpa aliados a prática da Educação Ambiental geram uma modificação de cultura na empresa, envolvendo todos os funcionários no enfoque da racionalização do uso dos insumos, na minimização dos desperdícios, comprometendo-os como participantes íntimos do processo produtivo, com sua produtividade e lucratividade.

4.         Conclusão

O conflito existente entre a aplicação da temática ambiental e a sinergia com atividades potencialmente poluidoras é sempre um desafio para os profissionais que atuam no gerenciamento ambiental. A dicotomia entre as obrigações da indústria e a questão cultural embutida na força de trabalho, muitas vezes alheia as preocupações com o controle ambiental é um ponto extremamente sensível no processo de mudança e melhoria contínua de uma empresa que visa adequar-se aos requisitos ambientais hoje exigidos pela legislação ambiental e o mercado consumidor.
Em todo processo produtivo a geração de impactos ambientais é inevitável, uma vez que impacto é mudança do ambiente, seja ele natural, social ou cultural. Mas esses impactos podem e devem ser controlados para o controle da qualidade ambiental.
Diversos fatores contribuem para os ganhos reais da aplicação da Educação ambiental na indústria: Comprometimento e incentivo da alta administração da empresa, identificação dos impactos ambientais gerados pelo processo produtivo, busca de novas tecnologias, e o principal, a promoção da conscientização ambiental da força de trabalho por meio da Educação Ambiental que deve estar embutidas em todas as práticas do empreendimento.
Com controle eficaz do processo de produção da empresa, a implantação de processo de produção mais limpa e ações continuadas de Educação Ambiental é possível alcança-se a excelência ambiental.

5.         Referências bibliográficas

BERNA, Vilmar. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2001. 142 p
BRASIL. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, Brasília.
BRASIL. Lei Nº 12.305 de 2 de Agosto de 2010. Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Brasília
DIETZ, Lou Ann; TAMAIO, Irineu, Aprenda fazendo: apoio aos processos de educação ambiental / Brasília: WWF Brasil, 2000.386 p
PINOTT. Rafael. Educação Ambiental para o século XXI: No Brasil e no mundo. São Paulo. 1º  Ed.; Editora Blucher, 2010.
SOUSA, Cláudia Orsini Machado de. Política Nacional dos Resíduos Sólidos: uma busca pela a redução dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Revista de saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade. INTERFAC EHS. Volume7, número 3, 2012

* Mestre em Ciencias Ambientais e Sustentabilidade da Amazonia pela UFAM.

** Mestre em Ciencias Ambientais e Sustentabilidade da Amazonia pela UFAM.

Recibido: Octubre 2016 Aceptado: Octubre 2016 Publicado: Octubre 2016


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