Contribuciones a las Ciencias Sociales
Octubre 2013

O MITO COMO ATIVIDADE DE RACIOCÍNIO



Roberto Carlos Amanajas Pena (CV)
robertoamanajas@yahoo.com.br
Maria do Livramento Amanajas Pena

Resumo
O artigo aborda os significados que evolvem a questão do mito, não se trata de um mito e sim de vários mitos, a importância que causou e seu múltiplo sentido na supremacia de controle, de dominação, de persuasão, de retórica como atributo para os deuses. Nesta definição, representou o começo de um pensar voltado para realidade, ou seja, percebe-se que o mito construía pela nossa consciência alicerces que moldaria a descrição de nossa realidade. Assim, o mito explica através das coisas presente na realidade o que a própria consciência humana deduzia, este era o método que a humanização adotou ao perceber que o mito, cada vez mais, se fortalecia com as nossas confianças e certezas, dar créditos para essa consciência lendária, fez com que o homem encontrasse algo permanente em que crê e acolher ao auxilio daquilo que realmente o agrada. Para reflexão espiritual o mito realça os valores que continham na alma, para o existencial os valores que condicionam sua pratica com-o-outro, para os valores materiais tendem a proporcionar uma abertura no campo objetivo. Para que, se conclua as noções de existência com as noções de espiritualidade, o mito consome a temeridade do homem e alcança estágio superior em nossa consciência. O mito deixa que, uma parte da história permeie suas ações por intermédio do homem e os laços que interligam em épocas passadas com o presente. Não basta racionalizar o mito, para que, o mito torne algo que se completa, ele busca nas perfeições do tempo desenvolver frutos imaginativos na memória dos homens, temos que salientar que este episódio épico não podia ter consciência racional e objetiva, somente fins de imaginação para á época, pois, devia ter uma passagem avaliativa que estava presente nos acontecimentos mundanos. O mito sobrevive pelas reminiscências do povo que cultua sua veracidade, por meio imaginária os próprios construtores de idéias absorveram essa realidade com o propósito de especular a si mesmo. Porém, as sociedades antigas turvaram o mecanismo do mito com outros acontecimentos para o momento como: a religião e a própria doutrina do ser – a ontologia. È claro que, muitos foram os especuladores das obras que iniciaram suas investigações diante do mito como: ilíada e odisséia de Homero; O Trabalho e os dias de Hesíodo; Eneida de Virgilio; Metamorfose de Ovídio, entre outras.  Isso ocasionou um despertar de inúmeros dramaturgos que iludiram a partir de um acontecimento mítico e o transformaram em realidade irreal, fazendo que o cidadão confiasse por meio de sua realeza memorial, fatos emergentes a respeito do mito e a clareza de sua autoridade discutida como maneira de organizar o caos. Uma ideologia para contornar e dar fixação ao poder do mito foi justamente, como interagir sua cosmogonia para depois calcificar sua demonstração no real. O mito foi à exigência, uma necessidade, um momento que o cidadão cosmopolita o converte sua mente em uma arma da própria consciência para dominar seu objetivo, que alias, se detém por meio de súplicas e de orações: o mito. Para que o homem antigo navegasse por rios obscuros era preciso uma teoria que o descrevesse como símbolo de uma causa de momento, refletir que o mito possuía sempre a perspectiva que levava ao homem um conteúdo para racionalizar as coisas materiais era evidenciar logicamente, um enunciado real, dá vida ao mito e seus fragmentos, era viver intensamente, a causa primeira. Em busca de esclarecimentos e elucidações sobre as coisa-em-si nossas percepções colocam determinados pontos para concretizar novas investigações que aceleram a maneira de lidar com o mito, em linhas gerais temos em apreciação da consciência mitológica para atrair ou condicionar uma relação com a existência que está sendo pertinente ao caso demonstrativo, essa relação é criada a partir de essências naturais e imaginativas, em papel norteador o mito realça com base numa imaginação secundária, o lado subjetivo da mente humana aplicado para criar o mito. Neste sentido, determinamos que o idealismo foi concomitante para sua formação, de condicionar o mito com o real.
Palavras – Chave: Mito; Religião; Ser; Conhecimento; Consciência.

Abstract
The article discusses the meanings evolve the question of myth, it is not a myth but a number of myths, importance and that caused his supremacy in the multiple sense of control, domination, persuasion, rhetoric as an attribute to the gods. In this definition, represented the beginning of a think back to reality, that is, you realize that the myth built by our awareness foundation that would shape the description of our reality. Thus, the myth explains this through things in reality that human consciousness itself deduced, this was the method adopted to realize the humanization that myth, increasing in strength with our trusts and certainties, give credit for that awareness legendary, made ​​man find something permanent that believeth and welcome to the assistance of what really pleases. For spiritual reflection myth emphasizes the values ​​contained in the soul, for the existential values ​​that influence their practices with - the-other, for material values ​​tend to provide an opening field goal. So that if complete notions of existence with the notions of spirituality, myth consumes the temerity of man and achieves higher stage in our consciousness. The myth leaves that part of the story permeates their actions through man and the ties that connect in times past to the present. Do not just rationalize the myth, that myth becomes something that is complete, he seeks perfection in time develop imaginative fruit in the memory of men, we must point out that this epic episode could not have rational consciousness and objective purposes only imagination to time will, therefore, should have a pass that was present in evaluative worldly events. The myth survives by reminiscences of the people who worship their truth through their own imaginary ideas builders acquitted this reality in order to speculate yourself. But ancient societies clouded the mechanism of myth with other events for the moment as the religion itself and the doctrine of being - ontology. It is clear that many of the works have been speculators who started their investigations on the myth as Homer's Iliad and Odyssey, Work and Days of Hesiod, Virgil 's Aeneid, Ovid's Metamorphoses, among others. This caused an awakening of countless playwrights who tricked from a mythical event and turned it into unreal reality, making the citizen trust through its royal memorial facts emerging about the myth and the clarity of his authority discussed as a way to organize chaos. An ideology to circumvent and give attachment to the power of myth was precisely how to interact their cosmogony and then calcify their demonstration in real. The myth was the requirement, a necessity, a moment that the cosmopolitan citizen converts his mind into a weapon of his own conscience to master your goal, that alias, stops by supplications and prayers: the myth. For ancient man sailed by shady rivers had to describe a theory that as a symbol of a cause of the moment, reflect that the myth has always had the perspective that led to the man content to streamline things material evidence was logically a real statement, gives life to the myth and its fragments, was to live intensely, the primary cause. In search of explanations and clarifications about the thing - in-itself our perceptions put some points to achieve further investigations that accelerate the way to deal with the myth in general have in assessing the mythological consciousness or condition to attract a relationship with the existence being relevant to the case statement, this relationship is created from natural essences and imaginative role in guiding the myth highlights based on secondary imagination, the subjective side of the human mind applied to create the myth. In this sense, we determine that idealism was concomitant to their training, conditioning the myth with reality.
Key - Words: Myth, Religion, Being, Knowledge, Consciousness.



Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Amanajas Pena, R. y Amanajas Pena, M.: "O mito como atividade de raciocínio", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Octubre 2013, www.eumed.net/rev/cccss/26/mito-religion.html
  1. INTRODUÇÃO

          O mito é realmente uma complexidade de interpretações, pois, causa uma série de nomenclaturas de entendimento que, nos leva a vários caminhos na sua dimensão no cenário filosófico. O mito é um estudo voltado para o raciocínio, é claro que, as vertentes que ocasionam o mito são fictícias e isto provoca um desacordo com episódios que resultam a perenidade dos fatos. Fatos cabíveis de investigação, e muita das vezes, repleto de dúvidas.
          Neste sentido, em linhas gerais, pontuaremos sobre sua cosmogonia e sua relação com a religião, pois, ocorrera como tendência em separar a fábula da crença, e as doutrinas politeístas e monoteístas. No segundo momento comentará a importância do mito na filosofia, e o aprofundamento da consciência mítica. Posteriormente, comentaremos sua transformação voltada para o logos, e um entendimento parcial do poetas mitológicos.
          Desse modo, a parcialidade do mito e sua relação com o divino ocasionará um despertar para o novo homem racional dado pela reflexão que o conhecimento representa para o seu entendimento construtivo na ética e moral. Se a causa primeira da humanidade, for exatamente, aquilo que possuímos dentro do eu interior, isto resulta na perseguição do homem na busca da veracidade do mundo, aliás, o mundo precisa do saber humano para ingerir não só a capacidade do sensível, mas sim, a capacidade de interpretar o supra-sensível como forma de atender ao aspecto inerente da própria consciência humana.   
          As cosmogonias são as primeiras composições literárias do homem para tentar fixar o pensamento com o real, a partir desse ilustrado momento, a humanidade ressurge com as determinadas projeções intelectuais para transformá-las em reais pretensões de explicação das causas primeiras. O objetivo central desta mudança na qualidade do pensar do homem é exatamente, o que condiciona para uma primitiva consciência à evolução, não só mentalmente, mas também, geneticamente à mudança do homem.     

  1.  AS COSMOGONIAS EXPLICAM A ORIGEM DO UNIVERSO ATRAVÉS DO MITO.

Para a lógica do cosmo, o homem representa um ser em estado de evolução, assim, a natureza, o tempo e o destino estão ao seu dispor, transformando-os em algo não em estado físico, mas em estágio de consciência. Essa estrutura utilizada pelo homem mostra a clareza de seu entendimento mundano, no entanto, não que dizer que, o pensamento humano não sofra as atribuições físicas na natureza, pois, está ligado e interagindo com o cosmo. Essas atribuições serão contextualizadas de formas literárias a explicar o mito nas suas determinadas formas. Assim comenta os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.:      

“Na antiguidade quando os Mitos eram explicados de uma forma convincente por meio dos deuses, exigia-se uma reflexão que estava sendo comunicado em uma narrativa, adotando uma persuasão que a cultura exigia para a época conservando os mecanismos de manipulação. Nesse campo, a crença cultuada era proporcionada para proteção da vida. Os males ocasionados pelo mito atingiam seguimentos populares, e criavam circunstancias baseadas à cultura coletiva. O que temos são apenas raciocínios em busca de nossa realidade, complexa, contraditória e o que mais perturba, é inexplicável. O que podemos considerar como principio é que as relações entre o desconhecido e o real ocasionam uma interpretação para a nossa existência, e sempre existe um propósito para o real.”1  

Observa-se com isso, que as próprias cosmogonias incluíam seus saberes em relação ao real, mas construíam seus diferentes modos de pensar. Isso nos leva, para uma generalização das consciências de cada lugar onde se desenvolvia os seus propósitos mais comuns. No Egito, por exemplo, era constituído um respeito à natureza mitológica, mas a prática racional de sobrevivência provinha do modo de produção escravista, isto é, sua acentuada idolatria fez com que o mito verdadeiramente, se torne um símbolo unido ao corpo e as coisas materiais, isso revela no seu interior, uma aproximação não pela divindade, mas pela idolatria de ídolos, concebida inicialmente, pelos rituais e orações oriundos dos seus hábitos e costumes, que seriam repassados pela forma comum a todos: a cultura popular.  
          A própria busca pela verdade fez com que o homem se curvasse ao mito, pois, sua dádiva era compartilhar seu propósito reservado com seu lado espiritual construindo com isso, fato concretizado. Essa tese foi mantida pela própria consciência humana, isto é, não apresentava uma tendência racional, ou seja, montou um sistema ou tratado de organização baseado no caos, esta mudança drástica que aprisionou o mito pela razão faz surgir as interpretações que até então para época era um pensamento do momento baseado apenas no irreal, em momento algum esta tendência migrou para o pensamento racional, afinal, cada época constrói seu próprio pensar.  
Assim comenta os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.:      

“As razões leva o individuo à busca da verdade é estritamente especulativa, que acontecem por via da dúvida é o que chamamos de método dedutivo, observa-se as informações baseando-se em uma interpretação nociva da realidade advinda da natureza imaginativa, com isso, as deduções estão no comportamento que a realidade é expressada para o momento, deduzir é criar através das nossas narrativas, conseqüências paralelas ao fato, essas interpretações são efeitos de um pensar não racional no convívio social, porém, essas deduções não apresentam clareza aos acontecimentos enunciados causando com isso, um dogma nas nossas reflexões”. 2 

Nesse ponto retrata-se a construção da consciência do homem criado sobre a consciência mítica, ou seja, a partir de uma cosmogonia, como definição à base intelectual que até então o mito proporcionava, essa ação mitológica faz com que a preocupação no mundo acelere seu contexto de nivelamento cultural, pois, esta é uma maneira de como educar o homem nos seus princípios fundamentais de entendimentos de mundo.  A partir desse sistema construtivo, determinamos as variantes da nomenclatura pratica, pois, o homem é esta vertente natural e transformadora do seu mundo, onde percorre um longo preparativo de sobrevivência memorial, para então se projetar terminantemente, no cenário social.

  1. A FUNDAÇÃO DA POLIS

          Com a fundação da polis o cidadão migrou para o âmago de o seu próprio saber, caracteriza por construir uma cadeia de pensamentos que originassem soluções, pois, precisava desenvolver suas habilidades intelectuais para sacramentar a tese do pensamento antigo, que sua evolução real e evidente concretizava mediante alternativas que o próprio logos se comprometia com a vida em agrupamentos. Isto é, provinha do amadurecimento do homem restituir o que aprendeu com o mito: obediência e ética no conviver social. A polis agora como instância fundadora da filosofia realiza-se a concretização do mito, criando alicerces agora para cidade, no âmbito econômico, político e social, tudo aquilo que a consciência humana produz ou alimenta e a própria cidade aspira, provem da inovação de valores nas diversas áreas do pensar social, e isto se o mito, que então a ter uma valorização como modo estético para a sociedade.

“Ao atribuir o conceito sobre a verdade, estamos alojando na mente que a realidade pode ser considerada como principio da verdade, para identificar a real circunstância do fato evidenciaremos que a terra está tão viva como nós, como fonte produtora para receber a semente da vida e transformá-la em fruto vivificado. No critério investigativo relacionando mito e realidade de maneira direta, tenta explicar de maneira coerente, expondo seus pensamentos e comprovando a realidade, ao passo em que, surgem novas realidades no nosso convívio social, e que essas verdades pode ser verdades provisórias, ao fato da realidade está contida na transformação da história, usa-se esse legado para arrogar o mecanismo do indivíduo formado pela relação social”. 3

Concretiza-se assim, o que a natureza humana conscientizou: a abertura de uma porta para o entendimento. Que a noção do mito era conceber ao homem um conhecimento preexistente para que o mesmo abordasse uma doutrina superior de consciência, valorizar o que a mente humana construiu foi obra da filosofia, que apreciou o que havia perdido em tempos passados, e elaborou seu legado em cima de tropeços que o homem proporcionou, desvinculando da real circunstancia do mito, e calcificando o lado pratica da vida humana.
  Porém, esses pensamentos são oriundos de uma lendária composição harmoniosa que, jamais o homem é capaz de compreender, e sim, de analisar. Em juízo crítico nas historias das filosofias, a própria filosofia é capaz de salientar que foi criada para servir ao pensamento, para servir a causa da interpretação do homem como paradigma de explicação da vida motora do cognitivo. Dessa maneira, o abismo mitológico recai sobre os pontos que a consciência mais preparada para o destino impõe: a razão. Todavia, seus fundamentos irreais era o que disponibilizavam para época, apenas a imaginação era o mecanismo de apreciação para os cosmogônicos, ao qual não utilizavam dos fatores científicos, quem sabe por um sinal de respeito aos deuses, ou por outra circunstancias existenciais.   

  1. DISTINÇÃO ENTRE MITO E RELIGIÃO

          A religião é confundida com o mito nas seguintes questões: Primeiro a questão da imaginação: O mito apresenta-se de maneira a resgatar todo um principio e postulado de deuses, pertinentes para cada causa do momento, os deuses mitológicos são referencias para todos os dizeres humanos, era verdade incondicional inserido com o propósito casual de cada um, para todo pensamento era trabalhado um deus, os deuses representavam a maioria das substâncias como elementos naturais. Neste ponto, a essência do mito realça nas verdades eternas, um posicionamento compensatório ao homem, quando se relata as palavras: verdade e pensamento. Essas duas palavras englobam um avanço tanto da consciência racional quanto espiritual, levando ao amadurecimento de um único caminho: a crença. O lado mítico como verdade primeira, subsiste até o ponto de não esclarecer mais justificativa de sua tese em questionamento. Causando impacto a uma religião de um único Deus – monoteísta; ou de vários deuses - politeístas. Não se trata de considerar o homem como de uma verdade definida, é sim criado por esta verdade.
Segunda a questão religiosa: é uma verdade, é um estudo sobre o real circunstanciado no sagrado, nota-se elevado grau de consciência para interpretação desses objetos que são muitas das vezes uma incógnita para a consciência e estudo do homem. É uma diferenciação para as teses mitológicas por apresentar um componente como principio: Deus. Deus no antigo testamento flui e se retrata como fonte geradora e criadora do todo  sistema universal, coloca-se o ser humano em segundo plano, notoriamente, percebe-se que sua natureza é misteriosa, enigmática e inexplicável para o ser humano. Trata-se nas diversas passagens do livro sagrado como: Eu sou o que Sou4 , Senhor dos exércitos5 , Emanuel (Deus conosco)6 .
          Desta maneira, temos o entendimento de superação dos modos que os questionamentos são relatados, tanto no mito, quanto na religião, observa-se uma diferenciação claramente, distorcida quando se comenta um novo entendimento a respeito do sagrado. Porém, a criação arcaica do homem em contribuir para o amadurecimento de sua razão levou a mitologia definir qual consideração a ser tomada por envio deste saber raro.     
Em linhas gerais, a razão então intitulada como serva da consciência, via no decorrer da criação subsídios que se apoderam de suas narrativas.  Que a teoria mitológica teria sido construída a partir de um momento histórico dos livros sagradas do Pentateuco? Que razões teriam em difundir a mitologia em forma tão apreciada como a bíblia dos hebreus? Seria apenas uma nomenclatura para distorcer o pensamento como sistema de posse, já que então aconteceu uma dúvida em reconhecer a filosofia com idéia genuinamente grega? Não, seria algo então ligado para gerar um conflito de esferas na produção mítica com a produção racional. Vestígios de uma construção racional levavam para uma revolução intelectual na Grécia e nos países que desenvolviam a moda da mitologia. Que, após perderem espaço devido ao surgimento da cosmologia ficaram dissipados em seus próprios mundos.  Segundo BULFINCH:

“1. Teoria Bíblica — De acordo com esta teoria, todas as lendas mitológicas têm sua origem nas narrativas das Escrituras, embora os fatos tenham sido distorcidos e alterados. Assim, Deucalião é apenas um outro nome de Noé, Hércules de Sansão, Árion de Jonas etc. "Sir Walter Raleigh, em sua História do Mundo, diz: Jubal, Tubal e Tubal Caim são Mercúrio, Vulcano e Apolo, inventores do pastoreio, da fundição e da música. O Dragão que guarda os pomos de ouro era a serpente que enganou Eva. A torre de Nemrod foi a tentativa dos Gigantes contra o Céu." Há, sem dúvida, muitas coincidências curiosas como estas, mas a teoria não pode ser exagerada até o ponto de explicar a maior parte das lendas, sem se cair no contra-senso.
2. Teoria Histórica — Por essa teoria, todas as personagens mencionadas na mitologia foram seres humanos reais e as lendas e tradições fabulosas a elas relativas são apenas acréscimos e embelezamentos, surgidos em épocas posteriores. Assim, a história de Éolo, rei e deus dos ventos, teria surgido do fato de Éolo ser o governante de alguma ilha do Mar Tirreno, onde reinou com justiça e piedade e ensinou aos nativos o uso da navegação a vela e como predizer, pelos sinais atmosféricos, as mudanças do tempo e dos ventos. Cadmo, que, segundo a lenda, semeou a terra com dentes de dragão, dos quais nasceu uma safra de homens armados, foi, na realidade, um emigrante vindo da Fenícia, que levou à Grécia o conhecimento das letras do alfabeto, ensinando-o aos naturais daquele país. Desses conhecimentos rudimentares, nasceu a civilização, que os poetas se mostraram sempre inclinados a apresentar como a decadência do estado primitivo do homem, a Idade do Ouro, em que imperavam a inocência e a simplicidade.
3. Teoria Alegórica — Segundo essa teoria, todos os mitos da antigüidade eram alegóricos e simbólicos, contendo alguma verdade moral, religiosa ou filosófica, ou algum fato histórico, sob a forma de alegoria, mas que, com o decorrer do tempo, passaram a ser entendidos literalmente. Assim, Saturno, que devora os próprios filhos, é a mesma divindade que os gregos chamavam de Cronos (Tempo), que, pode-se dizer, na verdade destrói tudo que ele próprio cria. A história de Io é interpretada de maneira semelhante. Io é a lua e Argos, o céu estrelado, que se mantém desperto para velar por ela. As fabulosas peregrinações de Io representam as contínuas revoluções da lua, que também sugeriram a Milton a mesma idéia:
4. Teoria Física — Para esta teoria, os elementos ar, fogo e água foram, originalmente, objeto de adoração religiosa, e as principais divindades eram personificações das forças da natureza. Foi fácil a transição da personificação dos elementos para a idéia de seres sobrenaturais dirigindo e governando os diferentes objetos da natureza. Os gregos, cuja imaginação era muito viva, povoaram toda a natureza de seres invisíveis, e supuseram que todos os objetos, desde o sol e o mar até a menor fonte ou riacho, estavam entregues aos cuidados de alguma divindade particular”.7

  1. PASSAGEM DA COSMOGONIA PARA A COSMOLOGIA.

O que foi comentado no capítulo anterior, foi ruptura que sofreu o efeito de transição do modo de penar do homem antigo, ou melhor, do homem mitológico para o homem racional, como ocorreu no período paleolítico para o período neolítico é lógico que esta transição ocorreu de forma gradual ao processo de consciência, e ainda está em fase de afinação com a era antiga. Esta inicial foi o ponto de origem para as turbulências que o próprio período desenvolveu. Afinal, o mito foi criado para inserir temeridade e respeito para os cidadãos, introduzir a ordem perante o caos e instaurar a sociedade numa conduta ética. Assim as soluções para esclarecimento do mito foram desenvolvidas pela filosofia, de modo, a demolir traços de uma dominação irreal desenvolvida na perspectiva primitiva.
 É notório pensar que o mito fixou-se e ao mesmo tempo fragmentou-se nos diversos países como: Egito, Grécia, China, Japão entre outros, uma forma de fragmentação ideário, ou seja, possibilitou que o mito desenvolvesse nas esferas sociais sua arte, impulsionado pela capacidade de cultuar esta tradição. E ocasionou uma interpretação pelo sistema de organização do mundo (cosmológico). Neste sentido, ocorreu uma organização cosmogonica ao qual, tem como fundamento uma composição de ordem, a filosofia por sua vez, nesse aspecto, retrata apenas que o mito comporta sua interpretação derivada de vários lugares. Contudo as perspectivas que o mito vislumbra são multidefinidas como as inúmeras convivências que originam sua performance no mundo. Segundo BULFINCH:

“Todas as teorias acima mencionadas são verdadeiras até certo ponto. Seria, portanto, mais correto dizer-se que a mitologia de uma nação vem de todas aquelas fontes combinadas, e não de uma só em particular. Podemos acrescentar, também, que há muitos mitos originados pelo desejo do homem de explicar fenômenos naturais que ele não pode compreender e que não poucos surgiram do desejo semelhante de explicar a origem de nomes de lugares e pessoas”. 8
 
          Para tanto, o lado fundamental da filosofia não foi ingerido pelas outras civilizações adulterando em si, uma doutrina migratória, sendo assim, a filosofia tende a operar uma cirurgia no âmbito da cultura grega em geral, por ser determinada para curar os problemas da pólis. Por outro lado, as circunstancias da filosofia era trabalhar a consciência propulsora como mecanismo da faculdade do pensar, a partir de uma realidade contrária as estrutura que o mito realçava, desse modo, se aplicaria uma maneira de ajudar a formação do homem, ou seja, a educação perante o mundo real com afinação com o mundo irreal.  
          A cosmogonia sempre terá um apreço no espaço da racional por via da dúvida, afinal, toda forma de consciência é válida a partir do momento em que concretiza as evidências dos fatos, neste caso a única maneira de visualizar a mito, e analisar por via do entendimento. Neste sentido, obras deixadas por Homero, Virgilio, Odílio são legados da consciência mítica, a partir do momento em que são submetidos para analises novos questionamentos possibilitarão a transição nas diversas escolas modernas.
     
“Eruditos modernos põem em dúvida o fato de os poemas de Homero serem obras da mesma pessoa, em vista da dificuldade de se acreditar que poemas tão grandes pudessem ser da época em que se supõe terem sido escritos, época essa anterior às mais antigas inscrições ou moedas existentes e quando os materiais capazes de conter tão longas produções ainda não existiam. Por outro lado, indaga-se como poemas tão longos poderiam ter chegado até nós, vindos de uma época em que só poderiam ter sido conservados pela memória. Esta última dúvida é explicada pelo fato de que havia, então, um corpo de profissionais, chamados rapsodos, que recitavam os poemas de outros e tinham por encargo decorar e declamar, a troco de pagamento, as lendas nacionais e patrióticas”. 9

  1. O MITO COMO RESULTADO RACIONAL PARA O HOMEM.

O mito contorce a natureza humana com seu ideário, a partir da idéia de cura, a consciência liberta o homem de suas angústias, e retira a fábula que corroi esta engrenagem selvagem da imaginação e pelo instinto, por acertos racionais de certeza provocada pela concretização da evidência. O sistema cosmológico abriu a porta do conhecimento guiada pelo caminho da razão, afinal, toda incerteza é curada por meio do cogito. Toda a incerteza construída por parte do mito torna-se uma combinação com meras linguagens e jogos de interpretação mediante a razão. Contudo, o mito pode possibilitar a abordagem ao homem por meio da retórica, da dialética e proteger os artifícios argumentativos com flexibilidade. Platão é um artista nesse cenário mítico para revelar o seu descontentamento político, social e também econômico do mundo grego. Inserindo por meio de vários mitos seu descontentamento perante a polis, sendo criado a partir do mito da caverna. Como explica os autores Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.:            

“A fábula esta no conhecimento dialético, ao imaginar o mito presente a pensamentos irreais, fictícios e ilusórios, constrói-se a base de uma organização perante aforismos criada em cima de argumentos, para dar vida e esse mito Platão utiliza da realidade subjetiva para aplicar sobre a lógica contraditória de suas aparências e reais aos desejos do mundo, Platão descobre que pontos contrários se atraem, logo idealiza, por exemplo: o mito da caverna. Cria-se uma conduta de libertação, e ao mesmo tempo, idealiza uma realidade advinda das aparências, onde os homens estão ao fundo da caverna, presos, acorrentados, e oprimidos a esse confuso lugar esquecido por todos irrealizado como homem, para esses homens a única realidade que eles conhecem é a própria caverna, os reflexos oriundos a uma luz que parte da extremidade da caverna, são respingos de um conhecimento para aqueles que permanecem a densa escuridão da caverna, a lógica por sua vez, é a fonte ideológica, e a única libertação, a contradição que esta presente no mundo das aparências e no mundo das idéias, a via da ilusão do dia-a-dia, das perturbações terrenas são as únicas realizações que contribui para o lado da compreensão de uma palavra cuja extensão é razoavelmente clara e trata-se de conferir uma certa finalidade teórica com essa dificuldade de interpretação advinda dos próprios  indivíduos que estão na caverna”.   

          Trata-se de um período de realizações e compromissos sociais, pois, está em questão à supremacia do poder da consciência, desse modo, os atributos artísticos são exaltados como forma de obtenção para evolução do caos, todo e qualquer império era revelador de um sistema único e controlador do mundo ideológico. A Caverna é uma falsa ilusão onde o homem possa indefinidamente, recorrer aos interesses da sociedade, nota-se que o termo sociedade veio acima de tudo clarear uma distinção de pessoas que até então se encontram na caverna. O estopim dessa tragédia é um conflito social intelectual que supera todos os estágios que a vida ocasiona. A Caverna é um mito na vida real proporciona ilusões e ao mesmo tempo racionalidade a quem procura. Ou seja, isso requer certa genialidade ao processar o mito em relação à vida real, adequando um litigioso grau obscuro.  Foi o que aconteceu ao mito, os homens iludiram sua própria insipiência como dose única para a loucura, que, aliás, tem fonte inesgotável de sanidade através da razão.
O estado que Platão definiu foi exatamente o que Sócrates teria enaltecido: a liberdade por meio do saber. São estas asas que o mito cria para o lado lógico racional, essas são as imaginações que por meio da dúvida concretizam o real. Seria impossível questionar o mito, sem tirar uma conclusão exaustiva do seu conteúdo primário. A partir do mito cria-se uma enorme difusão de valores éticos, intelectuais, sociais, observa-se a partir de então, a conduta do homem ao atingir patamares que serão atribuídos na permanente harmonia que os une a questão essencial do mito.

  1. OS POETAS DA MITOLOGIA

Para tanto, a mitologia desfrutou de um enriquecimento literário é um acervo extenso no que se refere aos deuses, propôs seus limiares no pensamento e na imaginação, atribuindo suas características momentâneas ou eternas para o saber arcaico. Homero por meio dos poemas Ilíada e Odisséia cuja participação dentro de literatura comporta uma das maiores contribuições para a mitologia grega, no que diz respeito ao caminho oriundo de passagem literária, cuja, sua identificação é permeada por andanças nas diversos continentes apreciando uma ocasião para contemplar sua literatura, Homero não é diferente dos autores contemporâneos buscava mesclar sua identidade junto à identidade natural, por isso, a natureza era tão requisitada no momento cosmológico.
Porém, esse modo natural e contemplativo de Homero perturba até os eruditos modernos, afinal, o mundo conceitual é composto de ramificações e oriundo de especulação proveniente de outras civilizações que emerge do legado, notoriamente, transpassados pelos gregos e outras civilizações que cultuavam essas características mitológicas. Como afirma BULFINCH em algumas considerações:

“Eruditos modernos põem em dúvida o fato de os poemas de Homero serem obras da mesma pessoa, em vista da dificuldade de se acreditar que poemas tão grandes pudessem ser da época em que se supõe terem sido escritos, época essa anterior às mais antigas inscrições ou moedas existentes e quando os materiais capazes de conter tão longas produções ainda não existiam. Por outro lado, indaga-se como poemas tão longos poderiam ter chegado até nós, vindos de uma época em que só poderiam ter sido conservados pela memória. Esta última dúvida é explicada pelo fato de que havia, então, um corpo de profissionais, chamados rapsodos, que recitavam os poemas de outros e tinham por encargo decorar e declamar, a troco de pagamento, as lendas nacionais e patrióticas. Atualmente, a opinião da maioria dos eruditos parece ser a de que o esboço e grande parte da estrutura dos poemas pertencem a Homero, mas que há muitos acréscimos feitos por outras mãos. Segundo Hérodoto, Homero viveu cerca de oito séculos e meio antes de Cristo”.10

      Virgílio construiu sua identificação preestabelecida na personalidade de Homero, é notório que os críticos da atualidade realcem suas atribuições sobre o percurso que Virgílio como poeta, afinal, somos imortalizados pelo que escrevemos em nossos ideários e não pelo que construímos em nossas ações. Assim confirma BULFINCH em algumas considerações:

“Virgílio, também chamado pelo seu sobrenome de Marão, e de cujo poema, "Eneida", tiramos a história de Enéias, foi um dos grandes poetas que tornaram o reinado do imperador romano Augusto tão célebre. Virgílio nasceu em Mântua, no ano de 70 a.C. Seu grande poema é considerado inferior apenas aos de Homero, no mais elevado gênero de composição poética, o épico. Virgílio é muito inferior a Homero em originalidade e invenção, mas superior em correção e elegância. Para os críticos de origem inglesa, somente Milton, entre os poetas modernos, parece digno de ser classificado entre aqueles ilustres antigos. Seu poema Paraíso Perdido, que citamos tantas vezes, é igual sob muitos aspectos, e superior, em alguns a qualquer uma das grandes obras da antigüidade”.11

Ovídio viveu no período helênico, em que Roma conheceu e construiu em cima dos escombros da obra humana suas muralhas e limitações, seus propósitos de racionalidade, e seus ideários de governo. Ovídio viveu o momento que compartilhava a opulência, construiu sua ilusão em cima de um papel em branco, e o vazio que apodera de sua alma na fase terminal de sua vida. As principais obras são a "Metamorfoses" e os "Fastos". São narrativas mitológicas. Ovídio contribuiu para a educação através da leitura, suas narrativas consumiam os jovens e os idosos.
Assim comenta BULFINCH em algumas considerações:
Assim eis terminada a minha obra
Que destruir não poderão jamais
A cólera de Jove, o ferro, o fogo
E a passagem do tempo. Quando o dia
Em que pereça a minha vida incerta
Chegar, o que em mim há de melhor
Não há de perecer. Subindo aos astros
Meu nome por si mesmo viverá.
Em toda a parte onde o poder de Roma
Se estende sobre as terras submissas,
Os homens me lerão, e minha fama
Há de viver, por séculos e séculos,
Se valem dos poetas os presságios.12

Ovídio foi banido de Roma por ter cometido um alto comentários sobra a corte romana, não se sabe o prólogo e a quem atingiu, notoriamente, suas obras fazem parte da história humana, epopéias ou poesias que valorizam o raciocínio e a imaginação dos compartilham suas denotações. Assim comenta BULFINCH:
  
“Quando contava cinqüenta anos de idade, Ovídio foi banido de Roma, recebendo ordem de ir viver em Tomi, à margem do Mar Negro. Ali, entre um povo bárbaro e sujeito a um clima severo, o poeta, que estava acostumado aos prazeres de uma luxuosa capital e ao convívio dos mais ilustres de seus contemporâneos, passou os últimos dez anos de sua vida devorado pelo sofrimento e pela ansiedade. Seu único consolo no exílio foi dirigir cartas, escritas em forma de poesia, à esposa e aos amigos. Embora esses poemas ("Os "Tristes" e as "Cartas do Ponto") não falassem em outra coisa a não ser nas mágoas do poeta, seu bom gosto e a habilidosa invenção livraram-nos da pecha de tediosos e são lidos com prazer e mesmo com simpatia”.13      

          Afinal, é preciso que o artista vislumbre seu lado real, e seus contos realcem a verdadeira fantasia que o adormece no tempo, suas verdades são impostas através de paródias, de títulos referentes a assuntos mitológicos, e sobremaneira sobre a cultura que permeia e recai na consciência racional do homem épico. Contudo, deve-se não somente ao conteúdo mitológico, mas também a inserção da racionalidade imposta para evidenciar as causas que impõe a realidade.

  1. CONSIDERAÇOES FINAIS

Em destarte, o mito é essa névoa que tempo não apaga, deixa cair nas linhas do esquecimento e jamais perdura ao legitimo umbrais das realezas imaginárias, percorre as águas eternas da léthe e as águas da Mnemosyne, sacramenta uma prática e idealiza nos constituintes éticos noções gerais para o ser. Diante de tais origens por excelência, o mito caracteriza-se por um complemento que estimula o modo racional para os questionamentos da vida. É claro, que os artistas que persuadiram o mundo com seus escritos imaginários, doaram antes de tudo, a sabedoria que provem da contemplação de seus pensamentos, as lógicas que iniciaram o entendimento humano, por via das críticas que ecoavam do povo mitológico. 
          Estas são as concordâncias prematuras que o mito realça, em si invade a consciência do homem para trabalhar o seu espírito com pensamentos oriundo e compromissais com o saber. Esta porta de acesso ilimitada ao homem concretiza os momentos inconvenientes causados pela descrença, ou seja, um momento em que o mito almeja sua própria fidelidade por parte da confiança fiduciária, logo, se caracteriza um acesso para despertá-lo de uma crença por excelência. Isso significa que, a abordagem feita pelas minuciosas paredes da investigação conclui a definição para os mitos subsistiram.
Para tanto, entender o mito é preciso uma consciência aberta para que o mesmo interligue seus propósitos e alçassem a necessária tese racional, ou seja, para delimitar o espaço que o mito reserva na consciência do homem. Porém é indispensável à cautela para que não ultrapasse o domínio em questão, e se transforme numa aquisição permanente de erros. A interação promove a consciência humana uma passava para o mundo irreal, é isso, que comenta Platão ao pronunciar o mito: “Aquele que se liberta das ilusões e se eleva à visão da realidade...que faz de sua sabedoria um instrumento de libertação de consciências e de justiça social.
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "A historicidade da verdade inserida no mundo", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/

Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W.: A angústia do homem: uma abordagem filosófica, en Contribuciones a las Ciencias Sociales, octubre 2011, www.eumed.net/rev/cccss/14/

MARCONDES, Danilo. Iniciação a História da Filosofia, editora Zahar, Rio de Janeiro, 2007.

MARIAS, Julián. História da Filosofia, editora Martins Fontes, São Paulo 2004.

BULFINCH, Thomas. Mitologia, HISTÓRIAS DE DEUSES E HERÓIS, Tradução David Jardim Júnior 26ª Edição, Editora Ediouro, Rio de Janeiro.

JAA Torrano, Hesíodo, Teogonia: a origem dos deuses, São Paulo, Iluminuras, 1991.

A.E. Pinheiro & J.R. Ferreira, Hesíodo. Teogonia / Trabalhos e Dias, Lisboa, Imprensa Nacional, 2005.

1  "A historicidade da verdade inserida no mundo", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/

2 Ibidem.

3 IBIDEM.

4 Êxodo. Capitulo 3.  Versículo 14.

5 Livro de Zacarias.  Capitulo 1. Versículo 3.

6 Mateus. Capitulo 1. Versículo 23.

7 BULFINCH. Pg. 353/354

8  IBIDEM. Pg. 355

9 IBIDEM. Pg. 359

10 IBIDEM Pág. 359

11 IBIDEM Pág. 359

12 IBIDEM Pág. 361

13 IBIDEM PAG. 360