Matheus Guimarães Lima *
Edima Aranha Silva**
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Brasil
mgl.geopp@gmail.comRESUMO: A cidade do Rio de Janeiro é composta por diversos espaços diferentes que lhe conferem características territoriais singulares. Os diferentes sujeitos que se apropriam dos espaços e as características destes, acabam por se refletir na caracterização territorial da cidade de acordo com a dimensão temporal. Alguns espaços durante o dia tem uma função e uso e passam a ter outra finalidade distinta no período noturno, além disso há uma análise quanto à: exclusão social, mercado imobiliário, circuitos econômicos e às práticas de ensino na Geografia.
PALAVRAS-CHAVE: Urbano; urbanização; território; territorialização; espaço.
RESUMEN: La ciudad de Río de Janeiro es composta por diversos espacios diferentes que confieren características territoriales singulares. Los diferentes sujetos que se apropian de los espacios y las características de estos, terminan por reflejar en la caracterización territorial de la ciudad de acuerdo con la dimensión temporal. Algunos espacios durante el día tienen un uso y otra finalidad distinta no período de la noche, además hay una evaluación a: la exclusión social, el mercado inmobiliario, los circuitos económicos y las prácticas de enseñanza en la Geografía.
PALABRAS-CLAVE: Urbano; urbanización; territorio; territorialización; espacio.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Matheus Guimarães Lima y Edima Aranha Silva (2017): “Análise das dinâmicas territoriais urbanas do Rio de Janeiro sob perspectiva geográfica”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (julio-septiembre 2017). En línea:
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/03/dinamicas-territoriais.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1703dinamicas-territoriais
INTRODUÇÃO
Tem sido constante o desafio enfrentado pelos professores – partindo desde o ensino básico até os programas de pós graduação – ao transmitir conhecimentos de forma concreta, indo além das fontes bibliográficas que constituem base teórica em sala de aula.
No ensino da Geografia especificamente, esses desafios e obstáculos são constantes, devido à multiplicidade e complexidade dos conteúdos abrangidos, diante desse desafio e dos múltiplos recursos no ensino da Geografia temos o trabalho de campo como um recurso que possibilita o encontro entre a esfera teórica e a esfera prática de forma articulada e cooperativa. Segundo Alentejano e Rocha Leão:
Fazer trabalho de campo representa, portanto, um momento do processo de produção do conhecimento que não pode prescindir da teoria, sob pena de tornar-se vazio de conteúdo, incapaz de contribuir para revelar a essência dos fenômenos geográficos. Neste sentido, trabalho de campo não pode ser mero exercício de observação da paisagem, mas partir desta para compreender a dinâmica do espaço geográfico, num processo mediado pelos conceitos geográficos (ALENTEJANO; ROCHA-LEÃO, 2006, p. 57)
Nessa perspectiva, fica evidente o papel auxiliar ou até fundamental do trabalho de campo no ensino da Geografia, de acordo com o aspecto específico que é abordado, se configurando como objeto de estudo.
Já partindo da premissa de que o trabalho de campo é um recurso didático seja no ensino básico ou superior, esse artigo irá relatar a experiência do trabalho de campo realizado por mestrandos do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Três Lagoas.
O trabalho de campo foi parte da disciplina “Espaços urbanos e as múltiplas territorialidades na cidade”, ministrada pela Profª Dr. Édima Aranha Silva. O trabalho de campo ocorreu entre os dias 25 e 29 de maio de 2016 e foi de grande valia na assimilação pelos alunos dos conceitos territoriais associados às dinâmicas urbanas.
O CAMPO E OBSERVAÇÕES ACERCA DO ESPAÇO E TERRITÓRIOS
Saímos do Campus II da UFMS por volta das 17 horas do dia 25 de maio, além da Profª Dr. Edima Aranha Silva, nos acompanhou também o Profº Dr. Francisco José Avelino. Cruzamos o estado de São Paulo durante a noite, chegando à cidade do Rio de Janeiro por volta de 13 horas do dia 26. Ficamos hospedados no Hotel Monte Alegre, localizado na Rua Riachuelo, Lapa, o que se mostrou muito oportuno devido as múltiplas territorialidades que se fazem presentes na rua Riachuelo e na região, nos arredores na Lapa; isso possibilitou que os alunos pudessem verificar “in loco” algumas das considerações debatidas em sala de aula acerca da temática.
Tivemos o primeiro dia livre, dessa forma pudemos explorar as redondezas do hotel, na rua Riachuelo foram identificadas características de centralidade, que de acordo com Milani e Aranha-Silva (2009):
O que define uma centralidade é o movimento pelas vias - os fluxos - ou seja, a circulação contínua de consumidores, trabalhadores, automóveis, mercadorias, informações e ideias; a presença desses elementos e suas dinâmicas dão função aos espaços e definem territórios (MILANI; ARANHA-SILVA, 2009, p. 2)
Tal consideração é validada, no sentido em que a rua Riachuelo possui uma quantidade considerável de linhas de ônibus que a ligam à outras áreas do Rio de Janeiro e apresenta fluxo intenso de veículos mesmo se tratando de um feriado. Bem do outro lado da rua, em frente ao hotel Monte Alegre o supermercado Mundial é um ponto que concentra grande fluxo de pessoas o dia todo, desde a manhã até o seu fechamento às 22 horas. Ao longo da rua Riachuelo e adjacências existem serviços diversos como bancos, lojas de roupas, farmácias e estabelecimentos de serviços, existem ainda muitos bares, lanchonetes e restaurantes que atraem muitas pessoas, sendo esses parte do mercado formal. Foi identificado também o comércio informal, inserido no circuito inferior da economia urbana e que tem em moradores de rua e/ou vendedores ambulantes de nível econômico baixo, os seus atores. Estes atores, estendem toalhas ou panos no chão das calçadas das ruas, sobre os quais expõem seus produtos das mais diversas origens e finalidades, à venda. De acordo com Milton Santos (2004), a economia urbana tem em sua composição dois circuitos, um inferior e outro superior; ao passo que “a diferença fundamental entre as atividade do circuito inferior e as do circuito superior está baseada nas diferenças de tecnologia e de organização” (SANTOS, 2004, p. 33)
Dessa forma, todo esse comércio informal, perpetrado, seja por ambulantes ou mesmo por moradores de rua, está inserido no circuito inferior da economia urbana, sendo estes desprovidos de acesso ao capital e tecnologia que permita organização e formalização das atividades comerciais que desenvolvem nas calçadas da Lapa; sendo essas atividades desenvolvidas paralelamente e simultaneamente às atividades do mercado formal (Ver Figura 1).
É notória também a expressão cultural bastante forte na área, por meio de grafite e artes visuais em muros, paredes e portas de estabelecimentos; sendo essas expressões contemporâneas de arte que passam a coabitar com expressões mais antigas, simbolizadas por quantidade considerável de prédios e construções anteriores ao período republicano; tomaremos como exemplo dessas construções os Arcos da Lapa – Aqueduto da Carioca – construídos no século XVIII e que constitui o centro de uma área que durante a noite se configura em um espaço de lazer e sociabilidade, adquirindo características de especialização, além de se configurar como uma mancha de lazer, como abordaremos mais adiante.
Outro lugar que é a materialização da apropriação do espaço, bem como da refuncionalização é a Escadaria Selarón, formada por vistosos mosaicos que transformaram a escada que era apenas local de passagem em ponto turístico urbano na cidade do Rio de Janeiro, recebendoatenção midiática internacional; há especialização por parte dos ambulantes que lá trabalham visando atender o fluxo de turistas, pudemos presenciar vendedores ambulantes falando inglês fluente com turistas estrangeiros durante as negociações (Ver
A ponte inaugurada em 1969 é ainda hoje uma das mais pujantes obras de engenharia no país e tem papel fundamental no fluxo de pessoas no trajeto Rio de Janeiro-Niterói e outras cidades da região metropolitana do Grande Rio.
Em Niterói nos dirigimos ao Museu de Arte Contemporânea, projetado por Oscar Niemeyer e cartão postal da cidade devido a seu formato de cálice e pela vasta coleção que abriga, principalmente de arte nacional contemporânea. Em seguida retornamos à cidade do Rio de Janeiro onde fomos até o Museu do Amanhã, localizado no Píer Mauá e que faz parte do projeto que tem o nome de Porto Maravilha, projeto que tem como intuito revitalizar e refuncionalizar a decadente região portuária por meio da demolição do antigo Elevado da Perimetral e a instalação do VLT que promoverá mobilidade.
Um ponto bastante positivo é que a entrada no museu tem o valor de R$ 10,00, sendo acessível à maioria dos cidadãos, prevenindo um possível caso de segregação social de cunho econômico; nota-se ainda que estudantes da rede pública de ensino do Rio de Janeiro pagam apenas metade do valor, sendo notável a grande presença desse público.
O museu é dotado de diversos recursos audiovisuais interativos, sendo que o foco é o meio-ambiente de maneira geral e as transformações perpetradas na Terra por motivo da ação antrópica, destacando as mudanças climáticas supostamente causadas pelo excesso de emissão de gases carbonados na atmosfera, um tópico que embora esteja muito em voga nos últimos anos ainda divide opiniões de cientistas (Ver Figura 4).
No dia 27 de noite, a turma saiu em grupo rumo a região da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, onde o professor Dr. João Batista, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro nos guiou por uma caminhada que percorreu alguns pontos das redondezas, passando-nos informações à respeito da dinâmica de ocupação da área ao longo dos anos.
De acordo com cada período histórico das construções, pudemos notar as rugosidades representadas pelos prédios mais antigos ao meio de prédios de arquitetura moderna – sedes de grandes companhias – o que nos possibilitou um entendimento mais minucioso sobre a urbanização do centro do Rio de Janeiro e as dinâmicas territoriais presentes no espaço, bem como sobre a refuncionalização de vários prédios na área, como por exemplo o Centro Cultural Banco do Brasil que no passado foi uma agência bancária que recebia grande fluxo de pessoas. Após o fechamento da agência bancária o prédio suntuoso, viu-se ocioso, tendo sido a instalação do centro cultural fundamental para sua refuncionalização, sendo atualmente lugar dedicado às artes e responsável por atrair pessoas ao centro da cidade no período noturno
É notável a Praça XV de Novembro, construída após sucessivos aterros onde antes era o Largo do Paço – onde desembarcou a Corte Portuguesa em 1808 – e o Cais do Valongo, principal porta de entrada para os escravos trazidos para o Brasil. Pudemos ainda verificar a territorialização do consulado dos Estados Unidos, em um prédio que ocupa um quarteirão inteiro e que conta com segurança reforçada; as calçadas ao seu redor possuem grades que dificultam a passagem das pessoas, e ao passarmos pelas calçadas fomos vigiados de perto por seguranças. Seguimos por algumas quadras e terminamos em frente ao famoso bar Amarelinho.
Na manhã do dia 28 saímos pela manhã para visitar o Cristo Redentor, seguimos até o Largo do Machado onde há um ponto de onde as vans saem rumo ao Cristo pela estrada do Corcovado por uma estreita e íngreme estrada. O largo estava esparsamente ocupado, sendo os ocupantes majoritariamente turistas ou vendedores ambulantes inseridos no circuito inferior da economia cujos produtos são basicamente suvenires relacionados ao Cristo, havendo nesse sentido especialização quanto as práticas de comércio ali desenvolvidas.
Na base do Cristo há algumas lojas de suvenires – com preços mais altos que os oferecidos por ambulantes no Largo do Machado – e lanchonete; para chegar até o Cristo o acesso final é feito por escadas e escadas rolantes. A visibilidade não era das melhores porém ainda assim foi possível observar a cidade de cima, tomando noção da segregação espacial entre os abastados bairros na orla e as comunidades na parte de atrás, subindo os morros.
A segregação mostra que os segmentos da sociedade com maior poder financeiro – capital – encontram-se nas áreas de maior valor – o bairro do Leblon tem o m² de maior valor na América Latina – ao passo que a população de baixa renda acaba sendo “empurrada” para áreas periféricas, os enclaves de exclusão (Ver Figura 6). Segundo Villaça (2001):
A segregação é um processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentes regiões gerais ou conjuntos de bairros da metrópole (VILLAÇA, 2001, p. 142)
Bastante peculiar no Rio de Janeiro é o fato de principalmente na zona sul a lógica de segregação contrariar a noção do autor; esses enclaves se encontrarem muito próximos às áreas valorizadas, citemos como exemplo a Comunidade do Vidigal, onde vive grande número de pessoas de baixa renda e que está localizada no bairro do Leblon, bem de frente para o mar.
Quanto a segregação Maricato (2001) afirma que:
É impossível esperar que uma sociedade como a nossa, radicalmente desigual e autoritária, baseada em relações de privilégio e arbitrariedade, possa produzir cidades que não tenham essas características (MARICATO, 2001, p. 51)
Nesse sentido o próprio Villaça (2001) ressalta ainda que no Brasil a dinâmica de segregação por vezes segue a seguinte lógica: “os bairros das camadas de mais alta renda tendem a se segregar (os próprios bairros) numa mesma região geral da cidade, e não a se espalhar aleatoriamente por toda a cidade” (VILLAÇA, 2001, p. 150). Como pode ser visto na Figura 7.
A noção de segregação sócio espacial também pode ser verificada no próprio Cristo, partindo do valor cobrado pela visita – R$ 65,00 – pouco convidativo ou acessível para grande parte da população, valor que é mais exagerado se posto em contraste com o valor da visita ao Museu do Amanhã. No Cristo havia muitos estrangeiros, sendo um território apropriado pelos turistas por meio do capital e que acaba sendo excludente com os próprios cidadãos da cidade que não possuem recursos.
Na noite do dia 28, seguimos para explorar a noite na Lapa. Em contraste com o período diurno, há distinções na dinâmica de ocupação do espaço; se durante o dia a informalidade é altamente presente e a região adjacente à Rua Riachuelo apresenta características de centralidade e coesão devido a multiplicidade de serviços que atraem fluxos de pessoas, sendo um espaço compreendido pelos circuitos inferiores e superiores da economia urbana, durante a noite os fluxos e atores que ocupam a área são outros, adquirindo novas características de territorialidade.
Durante a noite a Lapa se transforma, há um elevado número de bares, casas de show, restaurantes que abrem suas portas somente no período noturno, sendo direcionados à diversão e entretenimento noturno. Nesse sentido há coesão espacial e especialização, de forma que as calçadas – que durante o dia são ocupadas por ambulantes e moradores de ruas com suas “lojas” improvisadas em cima de toalhas – são ocupadas por mesas e pessoas aglomeradas em frente aos estabelecimentos (Ver Figura 8).
Há múltiplas opções, desde casas que tocam ritmos musicais específicos à restaurantes dedicados à uma ou outra especialidade; adquirindo a área contígua, características comuns que a credenciam como uma mancha de lazer. Segundo Magnani (1996) mancha de lazer é:
Área contígua do espaço urbano dotada de equipamentos que marcam seus limites e viabilizam – cada qual com sua especificidade, competindo ou complementando - uma atividade ou prática predominante. Numa mancha de lazer os equipamentos podem ser bares, restaurantes, cinemas, teatros, o café da esquina etc., os quais, seja por competição ou complementação, concorrem para o mesmo efeito: constituem pontos de referência para a prática de determinadas atividades (MAGNANI,1996, p. 40)
A reterritorialização na escala temporal fica evidente pelo número de pessoas que ocupam o espaço diante e embaixo dos Arcos da Lapa durante o período noturno; se durante o dia havia muitos moradores de rua, durante a noite há grupos sociais diversos, com destaque para uma roda de capoeira e manifestações culturais afro-brasileiras que se apropriam daquele espaço, à poucos metros do Circo Voador, tradicional berço da cultura alternativa no Rio de Janeiro e onde fazia show na noite a banda pernambucana Nação Zumbi, com ingresso no valor de R$100,00. Na área da Lapa há serviços para todos os bolsos, ainda em baixo dos Arcos há uma feira com vários trailers e barracas que servem várias opções de refeições rápidas à preços mais acessíveis que os dos bares e restaurantes próximos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do trabalho de campo se mostrou de grande valor para a validação de toda teoria desenvolvida em sala de aula ao longo da disciplina nas aulas da Profª Dr. Edima Aranha Silva. O entendimento da multiplicidade de aspectos do meio urbano bem como das caracterizações do espaço e suas territorialidades ocorreu de maneira mais ampla e concreta, pois a saída à campo possibilita esse contato mais palpável com o objeto de estudo. A visita guiada pelo Profº Dr. João Batista foi muito importante, já que pudemos conhecer mais sobre a região central do Rio de Janeiro sob a perspectiva de um nativo e estudioso do tema. O trabalho de campo permitiu que tivéssemos contato “in loco” com aspectos primordiais ao estudo da Geografia Urbana relacionados à produção e especialização do espaço, apropriação e territorializações de diferentes gêneros; além de exclusão sócio espacial, centralidade, rugosidades e hierarquização dos circuitos econômicos inferiores e superiores, além do contato com manifestações culturais tipicamente urbanas.
De certo a saída à campo foi muito produtiva e agregou muito em conhecimento aos alunos da turma de mestrado do programa de pós graduação em Geografia da UFMS-CPTL, tendo sido possível fazer a ponte entre a teoria e a prática no estudo das questões pertinentes ao urbano de uma maneira que talvez não tivesse sido possível caso tivéssemos nos atido apenas à sala de aulas.
BIBLIOGRAFIA
ALENTEJANO, Paulo Roberto Raposo; ROCHA-LEÃO Otávio Miguez da. Trabalho de campo: uma ferramenta essencial para os Geógrafos ou um instrumento banalizado? Boletim Paulista de Geografia, N. 84, São Paulo SP, 2006.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole. In: MAGNANI, José Guilherme Cantor; TORRES, Lilian de Lucca (org.). Na metrópole: fazendo antropologia urbana. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 1996
MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.
MILANI, Patrícia. Helena; ARANHA SILVA, Edima. Centralidade urbana: um estudo do centro principal de Três Lagoas - MS. Geografia em Atos (UNESP. Impresso), v. 1, p. 1, 2009.
SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. São Paulo: EDUSP, 2004.
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, 2001.
** Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1976) e em Pedagogia - FECLU (1981). Mestrado em Geografia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e Doutorado em Geografia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Professora Efetiva, Classe Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus Três Lagoas (PPGEO/UFMS) e coordenadora do Laboratório de Estudos Urbanos e do Território – LETUR.
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