Revista: Atlante. Cuadernos de Educación y Desarrollo
ISSN: 1989-4155


POTENCIALIZANDO AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM UMA ESCOLA DO CAMPO: A CONTRIBUIÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS

Autores e infomación del artículo

Danila da Cunha Prates Oliveira*

Joice Rejane Pardo Maurell**

César Augusto Soares da Costa***

FURG

danilaprates@gmail.com

RESUMO:
O contexto da Educação no Meio Rural, marcado por precariedades no acesso às Tecnologias, nos leva a pensar numa educação diferenciada desde o início, na Educação Infantil, apropriando-se de processos de linguagens, coordenação motora e conceitos das tecnologias digitais, como forma de potencializar o aprendizado e as práticas pedagógicas. Visando compreender as necessidades e a falta do uso das TICs, foi desencadeada uma pesquisa junto a uma turma de Jardim, da Educação Infantil no meio Rural de Santo Antonio da Patrulha/RS, com relatos dos alunos através de desenhos criados a partir do uso de Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVA). A partir dessa experiência pode-se concluir o quanto é importante o uso das tecnologias digitais para a alfabetização, desde a Educação Infantil, independente de ser uma escola de zona urbana ou rural.
PALAVRAS – CHAVE: Tecnologias Digitais, Objetos Virtuais de Aprendizagem, Práticas Pedagógicas.



Para citar este artículo puede uitlizar el siguiente formato:

Danila da Cunha Prates Oliveira, Joice Rejane Pardo Maurell y César Augusto Soares da Costa (2015): “Potencializando as práticas pedagógicas em uma escola do campo: a contribuição das tecnologias digitais”, Revista Atlante: Cuadernos de Educación y Desarrollo (julio 2015). En línea: https://www.eumed.net/rev/atlante/07/pedagogia.html


INTRODUÇÃO

         O objetivo deste artigo foi analisar a inclusão digital no meio rural, procurando potencializar as práticas pedagógicas no meio rural, construído e aplicado no curso Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC EDU) – FURG na modalidade EAD ofertado no Polo Universitário de Santo Antonio da Patrulha/RS. Procurou-se dar ênfase a problematização acerca da falta de recursos para uma inserção adequada das tecnologias no meio rural. A partir da aplicação do Projeto de Ação na Escola (PAE) será feito o relato e a análise das experiências vivenciadas durante todo processo de aplicação do referido projeto, que culminou na escrita do TCC, produção necessária para a conclusão do curso.
         O tema abordado, “Potencializando as práticas pedagógicas no meio rural” tem como objetivo geral a Inclusão das TIC na alfabetização, desde a Educação Infantil. Durante a aplicação da última versão do PAE, foi possível perceber a importância desta Inclusão, principalmente quando se trata de Educação no meio Rural, onde tudo demora um pouco mais para chegar.
         Para esta análise de experiência, foi adotada a referência metodológica da pesquisa descritiva. Tal pesquisa exigiu do pesquisador uma série de informações sobre o que desejava pesquisar, onde nosso estudo pretendia descrever os fatos e fenômenos a partir da realidade vivenciada (GERHARDT E SILVEIRA, 2009).
         Com as oportunidades que o curso veio nos proporcionando consegui aos poucos aplicar os novos conhecimentos em sala de aula. Primeiro foi a criação de um Blog, que a escola ainda não tinha, junto com a turma criamos e passamos a postar nossos momentos lá, depois criamos uma página numa rede social1 e começamos fazer o mesmo. Como são criança de 04 e 05 anos, quem curti nossas postagens são alguns pais que já possuem acesso a internet e computador em casa. Por ser uma comunidade muito humilde são raros os que já possuem estes recursos. Nas aplicações do PAE, busquei explorar o uso dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVA) e da ferramenta Paint como ferramenta auxiliar por se tratarem de recursos que atendiam as necessidades do público-alvo naquele momento, tais como a exploração de números, vogais, coordenação motora e desenhos geométricos. Como seguimos a linha construtivista, as ferramentas eram mostradas aos alunos e a partir dali, eles passavam a explorar sozinhos, construindo seus conhecimentos.
          Diante desta perspectiva, incluiu se no presente os Objetos Virtuais de Aprendizagens (OVA), fazendo com que as expectativas com relação a Inclusão se tornem ainda maiores.
          Diante de tais fundamentos, verifica se que o uso dos OVA vem sendo utilizado desde meados dos anos 2006 e hoje já é bem conhecido em nosso cotidiano, enquanto docentes.
          Como se trata de educação no Campo, que se mostra ainda muito precária, tem-se uma falta de acesso demonstrado pela pesquisa realizada com as crianças da Educação Infantil.
          É importante ressaltar que políticas públicas serão necessárias para que haja viabilização Educação no meio Rural para que as práticas pedagógicas sejam possíveis por uma Educação melhor. Em tratando- se de práticas pedagógicas, as TICs são utilizadas em processos de gestão escolar, em projetos educativos, nomeadamente na relação da escola com a comunidade e a família.
          Diante das colocações acima, e estando à pesquisadora preocupada e engajada com o ensino e aprendizagem que se constituiu o presente artigo, o qual está estruturado em três itens. No primeiro, traz argumentos o panorama da sociedade da informação na esfera da educação. O segundo apresenta o referencial teórico que foi embasado este estudo, onde destacamos a centralidade da alfabetização e sua inserção no meio rural. No terceiro, visei analisar a contribuição do OVA Mueve la mano e seu potencial pedagógico junto a experiência realizada com os alunos. Por fim, finalizei o presente artigo com as considerações finais.

         Aprendendo na Sociedade da Informação

         O que seria “aprendendo a aprender” em uma sociedade da informação? Para essa e outras respostas, Assmann (1998) indica que: “A sociedade da informação é a sociedade que está atualmente a constituir-se, na qual são amplamente utilizadas tecnologias de armazenamento e transmissão de dados e informação de baixo custo.” (p. 8).
          Com essa introdução de Assmann (1998), pode se perceber que a sociedade está aprendendo a aprender com a inclusão constante de novas tecnologias, fazendo que haja uma troca de dados entre um todo da sociedade contemporânea e para isso é importante que seja levado em conta o principio igualitário, que todos tenham acesso as novas informações.
            Pressupomos que aprender numa sociedade da informação é um processo gradativo, no qual a Inclusão Digital seja aplicada desde a educação Infantil até séries finais, seja ela no meio rural seja no meio urbano. Isto vem apontando, que com advento da sociedade da informação podemos tentar conseguir chegar numa sociedade do conhecimento, mas esse processo pode não ser garantia de se chegar ao conhecimento, pois a construção do mesmo implica em articulações para que novas informações se concretizem em um saber relevante.
            Questões Educacionais da sociedade contemporânea não podem ser analisadas sem considerar a efetiva construção da cidadania. Esta forma de aprender na sociedade da informação implica uma maior exigência de autonomia, iniciativa e interesse para buscar mais informações para resolução de problemas digitais.
            Conforme ressalta Pais:
“tendo em vista a presença ostensiva da tecnologia no mundo atual, é praticamente impossível imaginar qualquer retorno a uma sociedade organizada somente com os saberes primitivos. Mesmo nas comunidades mais isoladas, é sempre possível encontrar produtos e benefícios resultantes do avanço tecnológico” (2002, p.98).

            A tecnologia não deve ser precipitadamente classificada entre boa ou ruim, uma vez que é de grande importância o retorno de uma sociedade da informação que esta aprendendo a aprender.

             A Alfabetização e o Papel da Inclusão no Meio Rural

            A Alfabetização em sua conceituação é definida pelo processo a qual o ser humano passa a ter capacidade de ler e escrever, uma forma lhe permitir a comunicação com outros seres humanos.
          Com essa perspectiva de comunicação com outros seres, Moran afirma que:
“Cada um pode escolher o método que mais se adapta à sua personalidade: aprender sozinho, aprender com colegas, aprender com alguém mais experiente; aprender lendo, vendo, ouvindo, fazendo, debatendo; aprender estando física e virtualmente com outros ou não; aprender de forma mais intencional ou livre, mais formal ou informal, mais imediata ou mediata”. (2013, p. 27-29).
            Na fala do autor ele menciona que quando se quer aprender algo, isso se dá de qualquer forma, com ajuda ou sozinha, mas quando se fala de alfabetização, não restam duvidas que o papel do professor é muito importante para a construção do conhecimento. A alfabetização é um processo iniciado na Educação Infantil introduzindo-se objetos, cores e formas como maneiras de iniciação na aprendizagem. Conforme pude perceber na pesquisa realizada na Educação Infantil, foi possível a introdução da Alfabetização através do uso de imagens, cores, formas, letras e números através do uso das tecnologias digitais, para que as crianças, a partir daí, pudessem usar os jogos dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVA).
            A introdução da alfabetização no meio Rural se dá de forma igualitária a um aluno de Escola urbana. Porém não há uma metodologia diferenciada dos demais, apenas se diferencia pela situação de miserabilidade e precariedade social em que ainda são expostos nas escolas e que caem no esquecimento dos governantes.
Assim, o papel da alfabetização nos processos de produção do conhecimento e de construção da cidadania são fundamentais, tanto no meio Rural quanto na Zona Urbana. Isso se dá pelo fato que esses processos requerem uma reflexão e pensamento do que pode ser feito para que a inserção das TIC sejam complementares a Alfabetização das crianças, pois “o acesso igualitário vai além da superação da pobreza e da desigualdade social através de medidas compensatórias; representa legitimação de direitos humanos, muitas vezes negados aos sujeitos sociais, especialmente aos sujeitos do campo” (BONILLA e HALMANN, 2011, p. 290).
Percebe-se assim, que as classes econômicas desta comunidade contribuem para o alto desenvolvimento da criança, ou seja, aqueles que já possuem computador e internet em casa passa a ser mais desenvolvidos do que aqueles que não possuem a tecnologia ao seu dispor.
Infelizmente o analfabetismo digital ainda predomina no meio Rural, mais precisamente a qual foi acometida a pesquisa, e juntando o binômio pobreza + analfabetismo digital, intensifica- se mais o trabalho para que essa realidade seja superada, mesmo com poucos recursos disponíveis.
O que é importante nesse contexto é a força de vontade, tanto do aluno quanto do professor e fazer a inserção das TIC, mesmo em uma comunidade pobre, que ainda não se tem acesso a tantas informações e recursos.
A Inclusão Digital, neste artigo, foi inserida como estimulante à formação individual e coletiva dos cidadãos de uma determinada comunidade, tendo como objetivo a inserção das tecnologias na Alfabetização, possibilitando uma produção e compartilhamento de conhecimentos.
Neste contexto, as tecnologias da informação e comunicação surgem como facilitadores para uma sociedade globalizada, fazendo com que aqueles que não têm acesso aos conhecimentos técnicos e científicos fiquem para traz, não conseguindo fazer um acompanhamento igualitário.
Com isso, para Barros et al:
“É em meio a este processo de globalização, caracterizado pela anulação das fronteiras físicas e pela alteração da noção espaço-temporal, em que o espaço cibernético da informática propicia a rapidez dos fluxos, que existem milhares de pessoas, moradores das zonas rurais, totalmente excluídos do acesso aos principais meios de comunicação da pós-modernidade: o computador e a internet.” (2008, p.02).

Para essas pessoas esta cada vez mais distante a riqueza tecnológica, e se a inclusão for cada vez mais difícil mais distante ficará. Assim, Barros menciona um aspecto importante quando aponta que: “O acesso ao mundo digital vai proporcionar ao indivíduo o direito básico à informação e à liberdade de opinião e expressão, garantido pela Constituição Federal, além de contribuir para o seu desenvolvimento intelectual, social, econômico e político (BARROS et al, 2008, p.03).”
            A inclusão digital traz com ela desafios que devem ser superados aos poucos, pois a tecnologia não pode se tornar uma dificuldade na vida das pessoas, ela deve ser acessível e de baixo custo, sonho esse que se luta para ser real. Assim, a tecnologia precisa chegar a todos sem preconceito para que seja adquirido pela sociedade da informação.

         Analisando a Experiência Realizada: O Uso Pedagógico do OVA “Mueve La Mano”
No primeiro dia do PAE, começamos a sondagem, fazendo correlações ao que tínhamos disponíveis em sala de aula, como a televisão, e que o temos em casa, na grande maioria ou talvez a totalidade não tivesse, por exemplo, um computador, já a televisão acredito que tenham pelo menos uma. No diálogo, todos conheciam as formas geométricas, letras, números, cores, animais, confundiam-se um pouco, mas conseguiam identificar. Depois apresentei o Notebook a todos, uns ficaram surpresos, outros já tinham visto ao vivo ou na TV.
Aos poucos fomos abordando o assunto, iniciando o computador, mostrando os passos e dialogando com eles. Após, todos poderiam “mexer” um pouco, uns foram além, outros ficaram só olhando.
Depois em duplas, deixamos que cada um pudesse usar o mouse, clicar onde queriam....então apresentei a cada um deles, o Paint e lhes disse o que cada um poderia construir naquela tela com apenas alguns cliques. Então, devagar, com muitas dificuldades, começaram a tentar desenhar. Com a situação, resolvi a apresentar-lhes as ferramentas em que continham o desenho do quadrado, circulo e triangulo. A partir daí, as dificuldades eram com relação à coordenação motora, dificuldades em clicar no lugar correto, em escolher as cores para pintar, às vezes escolhiam uma cor para um determinado desenho, e acabava por pintar o todo. E isso foi fundamental para o avanço da aprendizagem, fez com que o aluno interagisse e tivesse ali na sua frente uma serie de possibilidades que podem tornar a escola um ambiente mais desafiador e interessante.
 Após, a segunda aula já estavam mais adaptados, mais desinibidos, pude então deixar criar seus desenhos mais livremente, mas sempre trabalhamos em grupo com a supervisão da professora.
Na terceira aula, já apresentei o blog2 da Escola com suas fotografias de trabalhos realizados durante as aplicações. Também pude apresentar a eles o OVA, o Mueve La mano, que serviu de base para introdução da próxima aplicação.
Por fim na ultima aplicação, já pude dividir a turma em dois grupos, as quais um explorava o jogos do OVA e os demais desenhavam livremente o que já haviam explorado. As atividades foram registradas e algumas imagens foram anexadas ao final deste artigo, para que se possa diagnosticar os resultados obtidos durante a aplicação do PAE.
Sendo assim, a problematização da alfabetização junto a educação infantil no meu PAE, partiu da premissa da inserção das tecnologias digitais no plano pedagógico, de forma inicial. Portanto, lendo-se livros e artigos que abordam o assunto é possível diagnosticar que a proliferação de tecnologias vem aos poucos se inserindo a realidade da educação, com muitas dificuldades ainda, mas com ótimos resultados.
Segundo Candau,
Esse deve ser o grande desafio em qualquer projeto de inovação tecnológica educacional. Sabemos que, se a tecnologia não recebe o tratamento educacional necessário, o alcance do projeto tende a ser efêmero, não alterando o cotidiano de professores e alunos nem trazendo contribuições ao processo de ensino-aprendizagem (1991, p. 14-23).

            Contudo far-se-à necessário a aplicação de um plano pedagógico elaborado, para que a aplicação seja correta para que não haja frustração no processo de ensino aprendizagem. Neste certame cabe ao Professor planejar e usar de métodos de ensino que são capazes de juntar a realidade histórica e social com o aprendizado. Para Moll, “O construtivismo propõe que o conhecimento não é nem um dado pronto na realidade externa, nem um dado “a priori” no sujeito, mas resultado de um processo permanente de interação no qual os dois pólos se imbricam e se modificam, qualificando-se mutuamente” (2006, p. 84).
O OVA escolhido e analisado nesta experiência, Mueve La mano 3, veio em auxílio desta carência e como forma de tornar essas aulas interessantes e diferenciadas aos alunos ao ponto de instigá-los a querer saber mais do que há por traz das páginas da internet.
Recentemente, foi realizado em São Paulo com parceria do Ministério da Educação, uma Feira voltada a Tecnologias educacionais, onde se reuniram vários países para discutir o que atualmente vem sendo usado enquanto tecnologia em seu pais. No Brasil, se estima um uso de internet de no máximo 1MB, enquanto que nos Estados Unidos já se estuda uma disponibilização para população de internet de 100MB e a disseminação do Uso dos Objetos Virtuais de Aprendizagem como “piloto Free” (Federal Registry for Educational Excellencec) conforme destaca o Palestrante Cullata (2013).
Observando uma citação de Flôres (2008, p. 10): “...se preocupar com a interação que o aluno terá com um determinado objeto para que o fim maior seja uma aprendizagem significativa, e que esse recurso venha contribuir para facilitar o processo de aprendizagem do estudante.”
Com isso, o OVA passou a ser uma ferramenta facilitadora para o professor e para o aluno, pois a partir da aplicação realizadas em ambientes onde organiza-se juntos o conhecimento verbal e o não verbal o conhecimento se torna mais eficaz.
Apontamos perspectivas de que os alunos conseguiriam trabalhar com o Mueve La Mano, desenvolvimento a coordenação motora e a cima de tudo incluindo-o no processo de Alfabetização, reconhecendo as cores, números, formas, animais e muitos outros jogos disponíveis numa só ferramenta.
O Ambiente do objeto tem como foco Mover as mãos, e uma das maiores atrações são os números e seus efeitos sonoros. Sendo assim, este estudo nos proporcionou questionar sobre o que mais despertou interesse...o que menos despertou interesse. Na proposta de trabalho, com o uso do OVA no cotidiano da Escola de Educação Infantil, propiciou uma maior interação das crianças com as tecnologias.
   Diante desta perspectiva, incluiu se no presente os Objetos Virtuais de Aprendizagens (OVA), fazendo com que as expectativas com relação à Inclusão se tornem ainda maiores, conforme Romero, Andrade e Pietrocola:
“O computador é uma ferramenta adequada para auxiliar nas dificuldades quanto à inserção de novos conteúdos e no interesse e motivação de aprendizagem do “aluno tecnológico”. Porém seu potencial pedagógico só poderá ser explorado plenamente quando aliado a propostas educativas de qualidade, com uma boa articulação entre o currículo escolar e a prática real da sala de aula” (2013, p. 9).
Contudo, a escola de acordo com Xavier,  “[...] deve ser um espaço de todos e  todos, deve priorizar alternativas de acesso e permanência, proporcionando às crianças possibilidades de aprendizagem [...]” (2006, p. 07). Entendemos que o OVA escolhido de fato proporcionaram ao discente uma interação que acima de tudo facilitou seu processo de aprendizagem. Acredito que a idéia foi plantada, pois o trabalho foi bastante gratificante superando minhas perspectivas com relação ao aprender a aprender. Mas ainda é preciso enfrentar esse descompasso entre a escola e a contemporaneidade, os alunos interagindo com o Universo digital e a escola ainda analógica.

        CONSIDERAÇÕES FINAIS
         Considerando que a presente pesquisa realizada esteve em constante acompanhamento dos orientadores, é possível verificar que durante a aplicação do PAE, o uso das Tecnologias na Educação teve um papel significativo nas práticas, fazendo com que tanto o educando quanto o docente conseguisse estar à frente com o uso das tecnologias. E mesmo estando inseridos em uma escola do campo sem muitos recursos, foi possível inserir na alfabetização das crianças o uso de tecnologias, usando as potencialidades pedagógicas dos Objetos Virtuais de Aprendizagem.
       As perspectivas para a educação no meio rural poderão ser promissoras quando se repensa constantemente em novas propostas pedagógicas para que a inclusão das TIC não seja só uma ferramenta de apoio e sim uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento dos alunos. Como experiência de formação destaca-se aqui as aprendizagens desenvolvidas na EAD, onde muitos elementos agregaram na minha prática como educadora, especialmente na construção PAE, aplicação e escrita do artigo, bem como em todo o processo viabilizado nos diálogos com os orientadores através do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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* Pós-graduanda do curso de Especialização em Tecnologias da Educação e Comunicação na Educação (TIC-Edu). Advogada e Professora na Rede Municipal de Santo Antonio da Patrulha/RS. Tutora Presencial no Curso de Especialização em Educação em Direitos Humanos pela FURG; Pós-Graduanda Gestão Pública Municipal – UFRGS; e-mail: danilaprates@gmail.com.
** Mestra em educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande- RS. Professora e Coordenadora de Tutoria no Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC-EDU). E-mail: maurell5@yahoo.com.br
*** Doutorando em Educação Ambiental/FURG, Tutor à distância no Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC-EDU). E-mail: csc193@hotmail.com
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3 Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/11243/muevelamano.swf?sequence=1


Recibido: 11/06/2015 Aceptado: 14/07/2015 Publicado: Julio de 2017

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