Paulo Carvalho
Universidade de Coimbra
Na União Europeia, desde meados dos anos 80 (século XX), é evidente uma progressiva afirmação de novas perspetivas para o conjunto da população que reside ou tem influência nas dinâmicas de desenvolvimento dos espaços rurais, através de uma visão alicerçada em princípios como a multifuncionalidade, a organização em rede, a partilha de responsabilidade, a territorialização de instrumentos de ação, que está na génese de intervenções inovadoras e resultados incontornáveis para a consolidação de uma política integrada e integradora de desenvolvimento rural.
Com base em comunicações e publicações em eventos científicos nacionais e internacionais, com destaque para o período que coincide com a implementação do Quadro Comunitário de Apoio III (2000 a 2006), pretendemos explicitar orientações e opções normativas, identificar e analisar resultados de instrumentos de intervenção, e definir (traços gerais de) cenários prospetivos.
As preocupações empíricas aparecem centradas em alguns contextos geográficos rurais de Portugal.