Luis Gonzaga de Sousa
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Este trabalho tem como objetivo mostrar alguns ensaios estruturados sob observações e levantamentos feitos sobre o Brasil econômico e social no pós-regime militar, assim como outros estudos acadêmicos a respeito da política nacional. A discussão sobre esta realidade levou a que esses artigos fossem publicados primeiro nos jornais da cidade numa primeira versão e agora, bem melhor estruturado em formato de livro para um público maior. Os trabalhadores da economia brasileira têm obrigação de conhecer os meandros da conjuntura nacional e procurar tornar público os pensamentos que a população não conhece e isto é tarefa do cientista preocupado com a situação do país e a posição dos outros colegas sobre o assunto. É neste sentido que os princípios da economia devem ser levados ao povo em geral como meta de uma orientação quanto aos rumos de um sistema que depende muito mais da dinâmica das pessoas e grupos do que de programas de governo no sentido de que a economia caminhe bem.
Ao tentar conhecer a economia brasileira, é salutar que se busque levantar um pouco a história para uma compreensão mais convincente dos parâmetros que norteiam os programas governamentais que são encetados pelos governos que querem uma economia caminhando dentro dos princípios do equilíbrio, nem que seja de longo prazo. Os reajustes da economia brasileira, ou de toda nação terceiro-mundista, advém da Revolução Industrial do século XVIII, cujo processo de industrialização fez com que alguns industriais acumulassem mais rápido do que outros e daí, as concentrações e os desajustes que a sociedade acompanha. A partir deste momento, as economias do mundo ocidental têm lutado bastante para conseguir, dentro dos delineamentos políticos, minorar as desigualdades existentes inter e entre os países, cujo resultado está claro para todos, que é a proliferação da miséria e convulsões sociais que existem nos grandes centros.