Observatorio Economía Latinoamericana. ISSN: 1696-8352
Brasil


EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL: UM ESTUDO SOBRE A MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO MUNICIPIO DE PARINTINS-AM

Autores e infomación del artículo

Rafaela Gonçalves Freitas*

Pedro Marinho Amoedo**

Universidade Federal do Amazonas

rafaela.gfreitas@outlook.com

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RESUMO
O presente trabalho trata sobre o empreendedorismo na cidade de Parintins, assim, apresenta como objetivo estimar o tempo de vida das micro e pequenas empresas via ajuste de modelos lineares generalizados. Como objetivos específicos visa evidenciar os principais segmentos de atividades em desenvolvimento no comércio e por fim identificar as principais variáveis que contribuem para o sucesso e insucesso das empresas na cidade. A pesquisa caracterizou-se quanto aos objetivos como pesquisa descritiva e quanto aos meios como pesquisa documental e de campo. A abordagem do estudo é descritivo-quantitativa, visto a fonte de consultas secundárias de órgãos públicos sobre as unidades ativas e inativas no município. A metodologia estatística dos modelos lineares generalizados foi utilizada para estimar a taxa de mortalidade e sobrevida dada à natureza da variável resposta. Como resultados, o estudo identificou que 30,56% das micros e pequenas empresas do município de Parintins  encerram suas atividades antes de completarem dois anos aceitando um período de seis anos para levantamento. Os principais ramos de atividades da cidade são: indústria de transformação; comercio, reparação de veículos automotores e motocicletas; alojamento e alimentação e outras atividades de serviços. Em aspectos de desenvolvimento local da atividade empreendedora notou-se um crescimento moderado ao longo do período de observação.
 
Palavras chaves: Empreendedorismo, Desenvolvimento local, Mortalidade, Micro e pequenas empresas.

ENTREPRENEURSHIP AND LOCAL DEVELOPMENT: A STUDY ON THE MORTALITY OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES IN THE MUNICIPALITY OF PARINTINS-AM

Abstract
The present work deals with the entrepreneurship in the city of Parintins, thus, it aims to estimate the life time of micro and small companies through adjustment of generalized linear models. As specific objectives it aims to highlight the main segments of activities in development in commerce and finally identify the main variables that contribute to the success and failure of companies in the city. The research was characterized as regards the objectives as a descriptive research and as for the means as documental and field research. The approach of the study is descriptive-quantitative, considering the source of secondary consultations of public agencies on active and inactive units in the municipality. The statistical methodology of generalized linear models was used to estimate the mortality and survival rate given the nature of the response variable. As a result, the study identified that 30.56% of the micro and small enterprises of the municipality of Parintins end their activities before completing two years accepting a period of six years for surveying. The main activities of the city are: manufacturing industry; Trade, repair of motor vehicles and motorcycles; Accommodation and food and other service activities. In aspects of local development of the entrepreneurial activity a moderate growth was observed throughout the period of observation.
Keywords: Entrepreneurship - Local development - Mortality - Micro and small companies.



Para citar este artículo puede uitlizar el siguiente formato:

Rafaela Gonçalves Freitasy Pedro Marinho Amoedo (2017): “Empreendedorismo e desenvolvimento local: um estudo sobre a mortalidade das micro e pequenas empresas no municipio de Parintins-AM”, Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, Brasil, (febrero 2017). En línea:
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/17/parintis.html

http://hdl.handle.net/20.500.11763/br17parintis


1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo definido através da ótica da ciência econômica, segundo Joseph Schumpeter (1949 apud Dornelas 2012) como uma nova forma de agregar valor, ao introduzir um novo produto ou serviço, destruindo a ordem econômica existente, explorando novos recursos e matérias.
A partir deste contexto, o empreendedorismo é entendido como “qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou novo empreendimento, como, por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa, ou a expansão de empreendimento existente, por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por empresas já estabelecidas” (GEM, 2003, p. 5).
Dessa forma, essa nova atividade alia-se ao crescimento econômico, uma vez, que o aumento da capacidade produtiva da economia, pela produção de bens e serviços de determinado local ou área econômica proporciona melhoria das condições de vida da população, contribuindo na geração de empregos, no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e acúmulo de riquezas (VIEIRA, 2009).
Assim, a partir das constatações dos estudos realizados no Brasil, o projeto GEM (2014) evidencia a região Norte com a maior taxa de crescimento em relação ao país com 3,7 pontos percentuais, contudo, segundo o ultimo estudo realizado pelo SEBRAE (2011), a maior taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas, um fator negativo para o crescimento da atividade e consequentemente para o desempenho econômico.
Deste modo, devido as dificuldades que implicam na sobrevivência desses novos empreendimentos e a importância do desenvolvimento da atividade para o crescimento econômico e o presente trabalho concentra-se no município de Parintins e possui como objeto de estudo o cenário empresarial, buscando analisar através de dados dispostos no Cadastro Central de Empresas o desenvolvimento da atividade empreendedora. O objetivo principal é estimar o tempo de vida das micro e pequenas empresas lotadas da cidade, diagnosticando taxa de mortalidade e sobrevivência. Além disso, propõe investigar os principais ramos de atividades em desenvolvimento e os fatores que implicam no sucesso e insucesso dos empreendimentos.
O estudo em aspectos metodológicos classifica-se quanto aos objetivos como pesquisa descritiva, onde visa à descrição da relação entre o desenvolvimento empreendedor e o tempo de vida dos negócios. Quanto aos meios como pesquisa de campo, buscando a relação direta no ambiente do empreendimento. Além de adotar de fontes documentais, de campo para caracterizar os dados da pesquisa. E como instrumento de coleta o questionário aplicado diretamente ao empreendedor. Ao fim, a análise utilizou da metodologia dos modelos lineares generalizados para o alcance das propostas do estudo.
A pesquisa possui o mérito de produzir informações pioneiras para o segmento das atividades, possibilitando o conhecimento acerca do ciclo de vida das empresas, e as principais dificuldades para fixação manutenção no mercado, proporcionando deste modo melhor desempenho e investimento nos novos negócios.

  1. 2 EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO

As transformações ao longo dos séculos contribuíram para o surgimento de varias atividades e pensamento na sociedade, envolvendo desde religiões a fatores políticos, econômicos e sociais, consequente a corrente empreendedora obtém características peculiares a cada geração e a introdução de novas ciências.
Na Idade Média, o empreendedor era aquele que utilizava de recursos disponíveis pelo governo. No século XVII e XVIII possuía a caraterística de assumir riscos. Posteriormente no século XIX e XX o empreendedor e administrador obtém uma semelhança, sendo analisadas somente pela ótica econômica, as distinções são expressas por vários estudiosos, buscando esclarecer as variáveis independentes destes (DORNELAS, 2012).
O marco do desenvolvimento do empreendedor possui maior destaque na Europa, onde nos Estados Unidos foi criado o projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM) parceria entre as universidades dos Estados Unidos e Inglaterra, tendo como objetivo medir a atividade empreendedora dos países e observar seu relacionamento com o crescimento econômico.
As atividades desenvolvidas na Europa contribuíram e incentivaram outros países a investir no empreendedorismo, devido sua contribuição a economia, como exemplo: a criação da Agencia de Serviços para Pequenas Empresas no Reino Unido; programas de incentivo e apoio financeiro a criação de novas empresas na Alemanha e em Israel e na França a criação de programas de incubadora, o ensino do empreendedorismo e inovação nas universidades (DORNELAS, 2012).
A ação ganhou importância no Brasil no final da década de 90, após as mudanças no cenário econômico e politico do país, o que proporcionou o aumento da atividade. Como destaque, a criação de entidade como o Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Sociedade Brasileira para Exportação de Software (SOFTEX), o primeiro consolida as atividades empreendedoras, dando-lhe orientações e incentivo ao crescimento, principalmente ao empreendedor que não possui conhecimento necessário para gerir os risco e oportunidades no cenário de mercado. A SOFTEX surge no país com o objetivo de expandir para o mercado externo as empresas de software.
Deste modo, as politicas de apoio ao desenvolvimento no Brasil proporcionaram o crescimento atividade, sendo atualmente segundo o SEBRAE as micro e pequenas empresas representam 98% das empresas existentes no país, ainda assumem 52% do total de empregos com carteira assinada (Relatório Agenda Estratégica das Micro e Pequenas Empresas 2011-2020).
Assim, através das percepções ao longo dos séculos e as mudanças na economia e o cenário do empreendedorismo, Timmons (1994 apud Dolabela 2008, p. 24) pronuncia que a atividade empreendedora “é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20".
De fato, a corrente empreendedora surgiu e avança no cenário de vários países, proporcionando benéficos satisfatórios a todas as classes, o empreendedor não restringe-se apenas ao processo de automação ou mecanização dos processos na produção, mas a criação e utilização de novas formas de agregar valor a um serviço ou produto.

3 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O empreendedorismo no país assume atualmente o marco para o cenário econômico e politico, mesmo em frente à instabilidade financeira e fatores críticos da economia. Contudo, o papel do empreendedor ainda é o que cresce frente a esses desafios, o que contribui para o sustento de muitas famílias, e, através dos incentivos a essa classe por meio de politicas públicas e empresas privadas fornecem a base para o sucesso do empreendimento.
O Brasil no programa de atividades do Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2008 que visa medir a atividade empreendedora nos países ocupa em 2008 a décima terceira posição no ranking de empreendedorismo inicial, o que evidencia no ano que a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial foi de 12,02, sendo que a cada cem brasileiros 12, realizavam alguma atividade empreendedora.
Contudo, segundo o programa há dois tipos de empreendedorismo ou razão da atividade, o primeiro é o empreendedorismo de oportunidade e posteriormente há o empreendedorismo por necessidade.
Assim sendo, Dornelas (2005) descreve o empreendedorismo de oportunidade, como aquele onde o empreendedor é visionário, tem o planejamento prévio do negócio, estabelecendo o crescimento da empresa e a geração de lucros, empregos e riquezas.
Portanto, “o empreendedorismo por necessidade ocorre quando o candidato se aventura na jornada empreendedora, mas por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativa de trabalho” (DORNELAS, 2012, p.18).
Desse modo, a atividade empreendedora por necessidade é mais representativa no Brasil, tendo a proporção de 50% no total de empreendedores brasileiros no período de 2001 a 2004. Contudo, no ano de 2010 segundo GEM a atividade empreendedora inicial representa 17,5% no ranking, o percentual representa 21,1% milhões de brasileiros a frente de atividades empreendedoras (DORNELAS, 2012).
Contudo, o aumento de cidadãos a frente do negócio próprio não configura o sucesso do empreendimento no mercado, pois a necessidade aliado a outras dificuldades ocasionam um ciclo de vida menor relacionando aos empreendedores por oportunidade.
Assim, a mortalidade precoce e a sobrevivência das empresas, segundo estudo realizado pelo SEBRAE (2013), no ano de 2007 das empresas constituídas no Brasil a taxa de sobrevivência das empresas com até 2 anos de atividade foi de 75,6%, essa taxa foi superior à taxa calculada para as empresas nascidas em 2006 (75,1%) e nascidas em 2005 (73,6%).
A taxa de mortalidade é complementar à da sobrevivência, a taxa dessa representação com até 2 anos caiu de 26,4% (nascidas em 2005) para 24,9% (nascidas em 2006) e para 24,4% (nascidas em 2007) alcançando resultados positivos para o crescimento da atividade.
Desse modo, o apoio ao empreendedorismo e o aumento da dinâmica empreendedora de um país devem ser prioridades em qualquer politica ou ação governamental que tenha por objetivo promover o desenvolvimento econômico (DOLABELA, 2008).

4. FATORES CONDICIONANTES AO DESENVOLVIMENTO DAS MPE’S        
O processo de criação de um negócio exige o planejamento minucioso do ambiente e de todas as variáveis que implicam no seu desenvolvimento. A busca por conhecimento e orientação são as principais premissas que o empreendedor deve obter para o desenvolvimento de seu negócio.
O conhecimento implica essencialmente na capacitação a priori da criação do plano de negócio, “sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócio” (DORNELAS, 2012).
Na visão de Chiavenato (2007) o plano de negócio representa um levantamento exaustivo de todos os aspectos do novo empreendimento, sendo eles internos (o que deverá ser produzido, como, onde, quanto) ou externos (para quem produzir, qual é o mercado, quais são os concorrentes).
Além disso, discorre que o empreendedor para ser bem sucedido não deve apenas saber criar seu próprio empreendimento. Deve também saber gerir seu negócio, para mantê-lo e sustentá-lo em um ciclo de vida prolongado e obter retornos significativos de seus investimentos. Isso significa administrar, planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades relacionadas direta ou indiretamente com o negócio (CHIAVENATO, 2007).
Contudo, na iniciativa de buscar o sucesso do empreendimento há a necessidade da harmonia entre os recursos externos, ou seja, a utilização das politicas de incentivo a classe promovidos pelo governo, uma vez, que o incentivo é promovido desde orientações por órgãos públicos a incentivos fiscais.
Assim, no Brasil órgãos como o SEBRAE oferecem uma série de iniciativas de apoio ao desenvolvimento tecnológico, como o Empretec, onde há cursos de capacitação gerencial em parceria com o PNUD e o Ministério das Relações Exteriores, além de bolsas de estudos de formação e treinamento em parceria com o SENAI e o IEL. (IEDI, 2000)
Portanto, órgãos públicos e privados, universidades, parques tecnológicos e entidades financeiras proporcionam auxilio e incentivo ao pequeno empreendedor, visando o crescimento das empresas e a diminuição da mortalidade precoce, ocasionando desenvolvimentos e benefícios em diversas áreas sociais, politicas e econômicas.
5 DESENVOLVIMENTO DO EMPREENDEDORISMO NA REGIÃO NORTE
A região Norte possui uma área de 3.869.637,9 km2, que corresponde a 45,27% do território brasileiro, é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará Rondônia, Roraima e Tocantins. Conforme o ultimo Censo Demográfico de 2010 do IBGE, a população absoluta da Região Norte corresponde a 8% da população brasileira, com 15 milhões de habitantes, com uma população relativa de 4,1 hab/km2.
Os estudos desenvolvidos na região Norte sobre o desenvolvimento do empreendedorismo ressaltam o crescimento da atividade, pois no ano de 2014 a taxa total de empreendedores TTE (iniciais e estabelecidos) foi de 32, 6%, desse total os empreendedores inicias (TEA) apresentaram uma taxa 18,7% maior entre as demais regiões, enquanto os estabelecimentos estabelecidos (TEA) a taxa foi de 14,1% abaixo da média brasileira (17,5%). (GEM, 2014).
Ainda, segundo o GEM (2014) entre os estabelecimentos estabelecidos o uso de novas tecnologias ou processos alcança 4,9%. Além disso, a região Norte no ano de 2009 a 2012 apresentou maior crescimento do número de empresas com 129%, e o estado do Amazonas concentrou 77 mil empresas (ME), a capital Manaus apresenta um total de 30.915 (ME). (SEBRAE, 2014)
No ano de 2014 segundo o Cadastro Central de Empresas o número de empresas alcançou 9.784 unidades. Quanto o tempo de vida dos empreendimentos na região Norte, a taxa de sobrevivência das empresas com até 2 anos, nascidas em 2007 foi de 68,9%, consequentemente a mortalidade apresentou taxa de 31,1% (SEBRAE, 2013).
No estado do Amazonas apresentou a taxa de sobrevivência inferior à média nacional com 60%, e a capital Manaus apresentou 52,3%, ressaltando o estudo realizado pelo SEBRAE (2013) com empresas constituídas no ano de 2007 verificadas nos anos posteriores.
Desse modo, através dos dados descritos, atividade empreendedora mostrou-se crescimento maior em comparação as demais regiões do país. Contudo, a sobrevivência no mercado apresenta níveis elevados em relação ao ambiente nacional.
6 DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DE PARINTINS
O município de Parintins é reconhecido mundialmente pelo festival folclórico de Boi-bumbá que ocorre no mês de junho, possui grande potencial econômico para o estado e é a segunda cidade mais populosa, depois da capital Manaus. Conforme o ultimo censo demográfico (2009) possui a população total          de 102.033 habitantes, sendo 32.143 habitantes na zona rural e 69.890 na zona urbana.
Segundo IBGE, no ano de 2009, Parintins obteve um PIB de R$ 460,522 milhões, o que equivale a 0,93% de todo estado, ocupando a 4ª posição no ranking dos municípios do Amazonas, em relação ao PIB Per Capita, no mesmo ano foi de R$ 4.293,91 mil. Comparando o PIB Per capita de 2004 com o de 2009, comprova-se que num intervalo de quatro anos a renda da população parintinense cresceu 62,16%.
A atividade de maior importância para o setor econômico é o setor primário composto pela atividade de pecuária, agricultura e pesca. Posteriormente, o setor secundário composto basicamente por micro e pequenas empresas, como indústria madeireira, alimentícia, gráfica, naval, entre outras. O setor terciário conta com vários estabelecimentos comerciais varejistas e atacadistas com uma grande variedade de produtos.
No setor primário, a produção de bovinos, suínos é destinada ao consumo local e os excedentes são exportados para outros municípios. A agricultura é a base desse setor com produções de culturas temporais e permanentes. Seguida pela atividade de pesca e avicultura, o primeiro supri o consumo local e exportação para outras localidades, o segundo lida com a criação doméstica. E por fim, o extrativismo apresenta nesse setor uma parcela menor.
As micro e pequenas empresas representam o setor secundário do município, segundo dados do IBGE disponíveis no Cadastro Central de Empresas (2013), o número de empresas atuante é de 830 e o número de unidades locais é de 861 unidades, alocadas em toda a cidade.
No setor terciário é representado pelos estabelecimentos comerciais varejistas e atacadistas com uma grande variedade de produtos. Na área de serviços, destacam-se oficinas mecânicas, eletrônicas, hotéis, pousadas, restaurantes, clínicas médicas e outros.
As sete principais atividades econômicas do município Parintins, consideradas suas principais frequências, estão discriminadas com as respectivas participações percentuais, no contexto municipal: Comércio Varejista (16,08%), Construção (0,25%), Administração Pública (70,71%) Indústria de Transformação (3,03%), Serviços (7,93), Serviços de Utilidade Pública (1,79%) e Agropecuária (0,22%).
Desse modo, o município de Parintins possui diversas áreas de exploração de atividades, ressalta o turismo pelo reconhecido principalmente pelo período festivo e pelas comunidades rurais, com belas paisagens. Na educação há cinco unidades de Ensino Superior o que promove a migração de habitantes de municípios próximos, e o aumento das necessidades da sociedade instiga a promoção de novos mercados, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da cidade.
7 METODOLOGIA
O estudo realizado na cidade de Parintins envolveu as micro e pequenas empresas na área de comercio, indústria e serviços. E, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do empreendedorismo local, o estudo visa estimar o tempo de vida das pequenas empresas Para tal, a pesquisa utilizou de fontes do comércio e órgãos públicos onde existem registros de atividades de empresas do município, além de ir a campo em virtude explorar as contribuições e desenvolvimento local das empresas.
Dessa forma, o estudo classifica-se quanto à finalidade de seus objetivos como uma pesquisa descritiva, pois “tem como objetivo primordial a descrição, das características de determinada população ou fenômenos ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 2009, p. 42). Assim, os resultados possibilitam descrever a mortalidade e sobrevivência dos pequenos empreendimentos, além das causas do sucesso e insucesso dos empreendimentos na cidade de Parintins.
Quanto aos meios o estudo científico utilizou da técnica de pesquisa documental, de campo. A pesquisa documental é caracterizada por utilizar de fonte de coleta de dados restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias (MARCONI E LAKATOS, 2010). Logo, o estudo abordou fontes documentais restritas a órgãos públicos do município, como a Prefeitura Municipal de Parintins, a Secretária da Fazenda Nacional (SEFAZ), SEBRAE e IBGE, onde há restritos sobre as empresas ativas e inativas no período de 2006 á 2013.
A pesquisa de campo, definida por Marconi e Lakatos (2010, p. 69) é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Logo, como utilizado neste estudo, os fatos resultantes do desenvolvimento do comercio serão apresentados sem alteração, seguindo os atos que os promovem.
Desse modo, o procedimento de coletas de informações, utilizou de amostragem sistemática para selecionar o grupo de empresas que participaram do estudo mediante listagem de empresas com registro na SEFAZ cedidas pela Prefeitura de Parintins.
Em posse da listagem com 1870 registros de empresas ativas e inativas, estimou-se o tamanho da amostra de 50 empresas com uma margem de erro de 7 pontos percentuais para mais ou para menos a um nível de confiança de 90%. Usando a razão de 1870/50 determinou-se a constante K e aleatoriamente dentro da listagem realizou-se sorteio de 1 até K para selecionar a primeira empresa a fazer parte da amostra. Em seguida, para determinação das demais a compor a amostra soma-se a posição da primeira empresa mais K e determina assim segunda empresa a compor a amostra e repetindo o processo K + i (i - posição da empresa na listagem) até a determinação das 50 empresas que constituíram a amostra. Após, foi aplicado um questionário com perguntas fechadas com o intuito de levantar informações acerca do propósito do estudo.
Este procedimento com perguntas fechadas foi aplicado diretamente ao empreendedor no estudo de campo, possibilitou assim, identificar as principais fragilidades que estes enfrentam como: dificuldades de gestão, carga tributária, erros, entre outras.
Para identificar os principais segmentos de mercado da cidade de Parintins foi levantado dados juntos ao IBGE, disponível no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) no período de 2006 a 2013. Informações sobre quantitativo de unidades por ano e sua classificação como: administração pública, defesa e seguridade social; atividades profissionais; cientificas e técnicas entre outras.
Para estimar o tempo de vida das empresas e a determinar uma taxa de mortalidade e sobrevivência, utilizou-se a metodologia dos modelos lineares generalizados (MLG). Um modelo linear generalizado apresenta um leque maior de modelagem, assumi que a variável resposta pode ser do tipo continua, discreta, dicotômica entre outras, o que possibilita dentro da sua estrutura diferentes modelos; Poisson, binomial, normal, normal inversa, entre outros (FOX, 2002).
Segundo Agresti (2002), um MLG é especificado por três componentes: a componente aleatória, a componente sistemática e uma função que relaciona a componente aleatória a componente sistemática denominada de função de ligação.
A componente aleatória específica à função de probabilidade seja no caso discreto ou a função densidade de probabilidade para o caso contínuo para a variável resposta, sendo que esta deve ser membro da família exponencial de distribuição, com E(Y) =µ. Y representa a variável resposta.
A componente sistemática específica à estrutura linear das variáveis explicativas (quantitativas e/ou qualitativas), as quais entram no modelo na forma de uma soma linear de seus efeitos, dando origem ao preditor linear (McCULLAGH; NELDER, 1989).
Para ajustar os modelos lineares generalizados, usou-se a função glm do programa estatístico R (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2013), que tem por rotina de estimação o processo iterativo mínimos quadrados reponderado (CRAWLEY, 2007). Segundo Cordeiro e Demétrio (2011) o processo iterativo mínimos quadrados reponderado é valido para estimar qualquer modelo linear generalizado.
A adequação do modelo foi testada via função deviance, que tem o qui-quadrado e teste F como estatísticas de teste, Nelder e Wedderburn (1972) e gráfico normal de probabilidade com envelope de simulação construído sobre os resíduos  (PAULA, 2013).  Ainda, foi utilizada a Análise de Deviance (ANODEV) para selecionar as variáveis que contribuam significativamente para o estudo.
Dado a certas suposições sobre um particular MLG, no estudo usou-se funções log e identidade sendo o GLM com função identidade apresentou-se melhor ajuste. Também, a seguinte expressão foi utilizada para estimar o tempo de vida por período de dois anos,

Estabelecimentos constituídos em 2007
(Utilizando para análise as informações das bases de dados de IBGE 2007, 2008,2009, 2010, 2011, 2012,2013).

Os dados para o ajuste do modelo bem como para estimar a taxa de mortalidade e a sobrevida das empresas foi retirada do IBGE, no Cadastro Central de Empresas disponível no sistema do órgão.

8 RESULTADOS E DISCUSSÕES

8.1 TAXA DE MORTALIDADE E SOBREVIVENCIA DOS PEQUENOS EMPREENDIMENTOS

O tempo de vida dos pequenos empreendimentos na cidade de Parintins foram analisados no período de seis anos, compreendendo o ano inicial 2007 ao ano de 2013, como referencia as empresas locais atuantes no ano inicial, a taxa de mortalidade das empresas com até 2 anos de atividade foi de 22,4%. Esse nível de mortalidade foi superior à taxa das empresas com até 2 anos, no grupo das atuantes no ano anterior (4,4%), qual seja, de empresas atuantes em 2006. Como a taxa de mortalidade é complementar à da sobrevivência, pode-se dizer que a taxa de sobrevivência de empresas com até 2 anos caiu de 95,6% para 77,6%, quando comparadas as empresas atuantes em 2006 e 2007. A taxa de mortalidade e sobrevida no intervalo de estudo é apresentada na tabela 1.

Tabela 1- Mortalidade e sobrevivência das empresas do município de Parintins


PERÍODO

MORTALIDADE

SOBREVIVENCIA

2007/2008

4,4%

95,6%

2008/2009

22,4%

77,6%

2009/2010

31,3%

68,7%

2010/2011

19,2%

80,8%

2011/2012

32,6%

67,4%

2012/2013

25,3%

74,7%

Fonte: IBGE (Sistema IBGE de Recuperação Automática) - Adaptação da autora.
A partir da determinação da taxa de mortalidade e sobrevida das pequenas empresas no intervalo de dois anos, a taxa média de mortalidade do período de 2007 a 2013 com empresas até dois anos foi de 30,56% e a taxa de sobrevivência de 69,42% para a cidade de Parintins. Esse resultado é semelhante a estudos do SEBRAE (2013) para a região Norte que apresentou taxa de mortalidade de 34%. Assim, na cidade de Parintins 30,56% das pequenas empresas encerram suas atividades em até dois anos.

8.2 PRINCIPAIS RAMOS DE ATIVIDADES DO COMERCIO LOCAL

A atividade verificada com número mais significativo é o comercio no ramo de reparação de veículos automotores e motocicletas obtendo um total máximo de 521 empresas locais no ano de 2012 e o mínimo de 377 no ano de 2006. Em seguida, classificadas pelo IBGE como outras atividades de serviço, totalizam em 2010, 224 empresas e no ano de 2012 apenas 16 empresas. O setor de indústria de transformação apresentou no ano de 2009 o quantitativo de 65 unidades e em 2006 o menor com 35 unidades. E por fim, a atividade de alojamento e alimentação, no ano de 2007 verificou-se um total de 46 unidades e o mínimo de 32 unidades no ano de 2012.
A evolução dos principais ramos de atividade do comercio local no período de 2006 à 2013 são apresentados na Tabela 1.
Tabela 2- Distribuição das atividades de mercado do município de Parintins

PERÍODO

ATIVIDADES

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Alojamento e alimentação.

38

46

41

35

34

30

32

39

Indústria de transformação.

35

50

55

65

48

39

39

47

Outras atividades de serviços.

96

104

198

23

224

208

16

43

Comercio, reparação de veículos automotores e motocicletas.

377

389

422

520

496

481

521

543

Fonte: IBGE (Cadastro Central de Empresas) Adaptação da autora.

8.3 CARACTERIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES LOCAIS
A caracterização da gestão dos pequenos empreendimentos da cidade de Parintins do segmento comercial e industrial ocorreu a partir de pesquisa de campo, na qual dos entrevistados 56% do sexo masculino e 44% do sexo feminino. Deste modo, predomina na gestão dos comércios a escolaridade de nível médio (56%), a administração do negócio ou o cargo de gestor das pequenas empresas é de responsabilidade do próprio proprietário (48%), sendo a segunda opção para ocupar o cargo, um membro familiar com 24%.
Desse modo, aliado a esta característica, constatou-se a origem ou motivo da abertura do próprio negócio, segundo os gestores com um total de 52% a necessidade de obter recursos financeiros e 36% pela visão de mercado. E, segundo o SEBRAE (2013), no cenário nacional de empreendedorismo, a atividade por necessidade é mais representativa, correspondendo ao cenário local do município.
Aos procedimentos de contratação de funcionários e o processo de divulgação do produto realizado pelos pequenos empreendimentos na cidade, 70% dos gestores contratam funcionários a partir de recomendação profissional, e 30% a partir de experiência. O principal meio de divulgação é a verbal (direta ao cliente) correspondendo a 64%, seguida pela propaganda publicitária com 20%.
8.4 FATORES CONDICIONANSTES AO INSUCESSO DAS MPE´s
Os vários fatores condicionantes ao insucesso identificados na pesquisa de campo na cidade de Parintins evidenciam um cenário propício a erros comuns, onde a cultura, a falta de informação e profissionalização necessária influencia diretamente na forma de conduzir seu próprio negócio, correspondendo a pesquisas realizadas em cenário nacional de empreendedorismo onde o fracasso prematuro implica em fatores identificados no ambiente local.
Os fatores que influenciam no insucesso dos pequenos empreendimentos foram obtidos de acordo com a frequência das respostas de 50 proprietários mediante a aplicação de questionário. Os resultados foram agrupados em quatro grupos específicos ao insucesso. O primeiro, a inexperiência do proprietário com um total de 36%; classificados em: i) falta de conhecimentos, habilidades gerenciais administrativas; ii) desconhecimento das competências para gerir o empreendimento; iii) falta de planejamento ao abrir o empreendimento; iv) pouco conhecimento ou nenhum do seguimento, mercado de atuação.
O segundo fator denominado desequilíbrio financeiro representa um total de 29%. i) o descontrole do fluxo de caixa; ii) a falta de capital de giro; iii) maus pagadores, inadimplência como causas que identificadas que contribuem para o fracasso. O terceiro fator motivador do insucesso encontra-se nos fatores econômicos com 14% das respostas. Estes envolvem: i) a carga tributária elevada; ii) as dificuldades de acesso a linhas de créditos; iii) a concorrência muito forte e iv) a recessão econômica do país são resultados de influencias diretos e indiretos dos agentes no cenário de mercado, provocando resultados negativos aos novos empreendedores.
A quarta que segundo os entrevistados contribuem para o insucesso está voltada para os fatores estruturais com um total de 39%. Abordando: i) o ponto, local inadequado para o negocio; ii) a falta de divulgação do produto, marca e local; iii) dificuldades e despreparo com funcionários;  iv) dificuldades problemas com fornecedores e falta de clientes.
8.5 FATORES CONDICIONANSTES AO SUCESSO DAS MPE´s
Os fatores condicionantes ao sucesso indicados pelos proprietários dos empreendimentos na cidade de Parintins, foram alocados em quatro categorias. O primeiro, a experiência com um total de 29%, classificadas em: i) o bom conhecimento, experiência do mercado onde atua e ii) a capacidade de liderança, preparo técnico e boa gestão do negocio. O segundo, os fatores financeiros apresentam um total de 12%, classificadas em: i) capital de giro próprio e as ii) facilidades a linhas de créditos, empréstimos bancários.
O terceiro fator, visão estratégica com 36%, envolvendo critérios como: ii) a boa estratégia de vendas e criatividade do empresário; ii) o aproveitamento das oportunidades de negócio; iii) o uso de propaganda para divulgação do produto e o iv) aproveitamento de datas festivas do município. O quarto, fatores estruturais com 25%, envolvendo a qualidade do produto/serviço e a capacitação e profissionalização dos funcionários.
 Desta forma, identificou-se fatores que influenciam no insucesso e sucesso dos pequenos empreendimentos na cidade de Parintins, como também peculiaridades da forma de gerir o negócio local, como descrito na gestão e processos dos empreendimentos. Por fim, o alcance da estimação da mortalidade e sobrevivência dos pequenos negócios locais, possibilitando o conhecimento da realidade do cenário local.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo propôs uma abordagem sobre o desenvolvimento do empreendedorismo no município de Parintins: mensurou o tempo de vida das micro e pequenas empresas, os fatores que contribuem para o sucesso e insucesso das empresas locais.  Utilizou-se a metodológica dos MLG   para ajuste dos modelos e consequentemente estimação do tempo de vida.
O estudo constatou um baixo desenvolvimento das micro e pequenas empresas no período observado de seis anos, evidenciado pela taxa de sobrevivência de 69,42% inferior à média do país e pela taxa de mortalidade 30, 56% superior a nacional.
Como aspectos resultantes do baixo índice de vida das empresas constatou-se como fator principal a inexperiência do empreendedor: falta de conhecimentos, habilidades gerenciais administrativas; desconhecimento das competências para gerir o empreendimento; falta de planejamento ao abrir o empreendimento; pouco conhecimento ou nenhum do segmento de mercado de atuação.
Por outro lado, apesar do índice de tempo de vida inferior a média nacional, a cidade de Parintins apresenta crescimento moderado nos ramos de atividades concentrados na área de comercio, reparação de veículos automotores e motocicletas e outras atividades de serviços. 
A contribuição deste trabalho pioneiro, deu-se pelos resultados concretos que evidenciaram as principais fragilidades e acertos do empreendedor local, proporcionando base para futuras melhorias e adequação das atividades existentes, bem como, de novos investimentos que possam surgir no mercado.

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* Graduanda do curso Bacharel em Administração pela Universidade Federal do Amazonas, discente pesquisadora de projetos de iniciação científica, projetos de ensino e pesquisa, trabalho voluntariado em monitoria, colaboradora do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. Nos trabalhos desenvolvidos sempre houve a competência e dinamismo na execução apresentando sempre a eficiência e eficácia nos resultados. Apresenta como referencia a responsabilidade nas funções desempenhadas estando apta para desenvolver outras atividades e desafios com humildade e dedicação. Atua principalmente nos seguintes temas de pesquisa: administração organizacional; modelo de gestão da qualidade; qualidades nos serviços; instrumento SERVPERF; gestão publica, empreendedorismo, principio da eficiência. Participantes de Congressos Nacionais em Administração e Feiras Internacional da Amazônia, além de participações em eventos locais de Administração.

** Estatístico e Professor da Universidade Federal do Amazonas, Mestre em Estatística pela Universidade de São Paulo e Especialista em Estatística Industrial pela Universidade Federal do Amazonas.


Recibido: 25/11/2016 Aceptado: 22/02/2017 Publicado: Febrero de 2017

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